A protociência (protos = primeiro, inicial) ou paraciência (para = ao lado) que estuda fenômenos extraterrestres adiciona cada vez mais adeptos e os especialistas crescem a cada dia. Segundo o dicionário da Real Academia Espanhola, a Ovniologia ou Ufologia é “a simulação de investigação científica baseada na hipótese de que certos objetos voadores não identificados são naves espaciais com procedência extraterrestre”. Os estudiosos afirmam que é uma ciência, já que se baseia na investigação científica. Os pesquisadores dizem o mesmo, pois são realizadas investigações baseando-se em trabalhos científicos para se poder detalhar cada um dos casos conhecidos com o decorrer do tempo. Também existem aqueles que acreditam tratar-se apenas de um hobby ou de ler casos que aparecem em diferentes meios e prestar seus comentários. Não existe uma data determinada que dê origem às pesquisas, desde o começo do século XIX diferentes profissionais começaram a investigar sobre fenômenos que não tinham uma explicação à época. Na Argentina são conhecidas inúmeras organizações que realizam estas pesquisas, algumas delas são:
Al filo de La Realidad: revista eletrônica editada por Gustavo Fernandez; Antiguos Astronautas: publicação sobre a hipótese das “paleovisitas” extraterrestres, editada por César Reyes; Argentina Misteriosa: deuses, extraterrestres, seres estranhos e heróis lendários, página de Christian Hernán Quintero; Centro de Estúdios UFO: grupo de Santa Rosa, La Pampa; Centro de Informes Óvni: O CIO de Capilla Del Monte, dirigido por Jorge Suarez; Civilizaciones Antiguas: Alejandro Herrera, e uma página sobre nosso passado, El Mistério Del Espacio y El Tiempo, Enigmas: de Paraná, são pesquisados os grandes mistérios da humanidade. Entre outras organizações.
Alberto Frutos, locutor e ufólogo – Os fatos se repetem. Eu comecei a me interessar por esta ciência em 1973 e graças ao interesse que despertou em mim O Livro dos Condenados, de Charles Fort, um pesquisador do século XIX que se interessou em pesquisar tudo aquilo que não tinha uma explicação e foi o motivo para a fundação de uma sociedade que efetua trabalhos de Ufologia, com sede nos Estados Unidos. A princípio comecei de forma independente e depois, ao conhecer colegas que tinham os mesmos interesses, formamos um grupo. Também tive um programa de rádio através do qual pude recolher inúmeros casos e relatos que as pessoas me contavam. Criamos uma federação com a qual participamos de conferências e congressos, nos quais oferecíamos palestras sobre assuntos relacionados a este fenômeno. A Ufologia, como é denominada pelo dicionário, é para nós uma ciência que se vale dos recursos que emprestam de outras disciplinas como psicologia, psiquiatria, história, física, química, sociologia etc. Para algumas pessoas a Ufologia pode parecer um simples passatempo, mas para nós, pesquisadores, lhe temos muito respeito, porque é a base para o descobrimento ou explicação de determinados fenômenos. Nesta ciência há uma verdade, os protagonistas mudam, mas os fatos que acontecem são sempre os mesmos, se repetem. Depois de dedicar bastante tempo ao desenvolvimento das pesquisas cheguei à conclusão de que esses seres são entidades inteligentes que não querem nos oferecer perigo, não é necessário sentir medo.
Carlos Villegas, jornalista e ufólogo – As provas a afirmam. Esta ciência é estudada na Argentina há mais de 50 anos. O primeiro avistamento aconteceu em 1947 e de lá para cá são realizadas pesquisas em inúmeros locais da Argentina. Neste caso eu tive a oportunidade de poder ver o local onde aconteceu o avistamento e pude constatar que, pelas pesquisas realizadas, são cumpridos todos os parâmetros para assegurar que se trata de um objeto ou nave extraterrestre. O relato que fazem as testemunhas do que aconteceu, é algo típico que se refere a estes objetos. Por exemplo, o estrondo que ouviram é o próprio de uma decolagem, porque a nave, neste caso, não tocou a superfície, senão que realizou uma exploração sempre a uns 20 centímetros do solo, é por isso que as marcas se referem à irradiação da nave. Os círculos perfeitos têm um diâmetro total de três metros, o que faz supor que o tamanho médio do objeto é de um total de seis metros. O diâmetro é o próprio de naves extraterrestres de exploração, como são denominadas na maioria das vezes. Além do mais, a situação de impossibilidade que se apresentou no momento de querer sair da cama para observar o que acontecia fora da casa, assim como a impossibilidade do cachorro de se aproximar do local, é típica da radiação que emite a nave. Uma das provas utilizadas para afirmar que o fenômeno é verdadeiro, se faz utilizando um instrumento que mede as radiações presentes na superfície. Ao se fazer a prova, no momento de se colocar o instrumento sobre as marcas, o movimento das agulhas – parecidas as da bússola – era de grande velocidade, enquanto que quando se estava longe da região e fora da marca, a agulha mantinha-se imóvel, produto da radiação terrestre.
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