\”A mente que se abre a uma idéia, jamais voltará ao seu tamanho original\” (Albert Einstein)
Ainda é relativamente comum ouvirmos, nos meios acadêmicos, que a presença alienígena na Terra não é verdadeira, que não estamos sendo visitados por outras espécies cósmicas e que qualquer evidência que se apresente para sustentar tais afirmações não tem validade. Isso a despeito da avalanche de registros de avistamentos de UFOs, pousos com vestígios físicos, detecções por radar etc, além das dezenas de milhares de documentos oficiais disponíveis, publicamente, para serem verificados e investigados de forma absolutamente científica e precisa — isso tudo para não mencionarmos o número de testemunhas confiáveis do fenômeno em todo o mundo. Para cientistas mais conservadores, nada disso é válido.
Muitos argumentam que a Ufologia não utiliza meios científicos para comprovar suas teses, no entanto nada poderia estar mais equivocado. Ultimamente, cientistas, estudiosos e simpatizantes da pesquisa idônea do Fenômeno UFO têm se perguntado cada vez mais quando chegará a hora do reconhecimento oficial da Ufologia como ciência. Esta não é uma questão banal e deve ser esmiuçada com muita serenidade, e tal análise deve levar em consideração alguns fatores cruciais.
Primeiro, quais disciplinas científicas podem auxiliar a pesquisa ufológica em suas atividades, levando-a a ter mais qualidade em seus resultados e, com isso, permitindo à comunidade acadêmica constatar a legitimidade do fenômeno. Segundo, como conseqüência, dissipar a rejeição que ainda impera nos meios científicos quanto à possibilidade de estarmos de fato recebendo visitas de outras espécies cósmicas. Para tanto, uma análise do comportamento e das tendências destes meios, assim como da imprensa, da Igreja e dos segmentos militares, entre outros, deve ser levada a efeito, para que se entenda o porquê da rejeição global ao tema por parte do meio acadêmico – e, claro, do estabelecimento, há décadas, da política de acobertamento ufológico.
Vamos iniciar tratando das potencialidades científicas da Ufologia e como ela pode ser auxiliada por inúmeras disciplinas. Para começar, explico que tomei a liberdade de grafar a palavra Ciência com inicial maiúscula, como substantivo próprio. Assim, seu significado passará a ser o de um conjunto de ciências, diferenciando-se de ciência em si. Pretende-se, com isso, ampliar a discussão para além de uma única e determinada área científica.
Mas, afinal, o que é a Ciência? Simplificadamente, é um conjunto de conhecimentos e métodos sistematizados que permitem a observação de fenômenos, a fim de compreendê-los e fazer a aplicação de tal compreensão na vida cotidiana. Geralmente, explicações científicas são dadas para fenômenos naturais em detrimento dos sobrenaturais, embora não se exija a aceitação ou rejeição do que é sobrenatural. Hoje sabemos da existência de fenômenos ditos extrafísicos, que ocorrem fora do âmbito da tridimensionalidade cartesiana, para os quais ainda não há compreensão e aplicação adequada, muito menos metodologias compatíveis para reproduzi-los, como requerem os preceitos científicos. Assim, naturalmente…
Continue lendo o artigo, originalmente publicado na edição UFO 163, de março de 2010, disponibilizado exclusivamente aqui, no Portal da Ufologia Brasileira, no endereço http://ufo.com.br/artigos/ciencia-e-ufologia
\”Quando uma documentação mostra que há vários de nós que trabalham para a abertura de um tema, devemos debatê-lo, questioná-lo e intercambiar informações a seu respeito. E, assim, mais pessoas compartilharão suas experiências conosco, permitindo que o assunto venha finalmente à tona, e toda a sua extensão\” (Ruth Hover, psicóloga e pensadora norte-americana)