Percorríamos de carro o Eixo Monumental Norte, em Brasília, e nas imediações do Banco Central avistei no céu, às 21:30 h, em 30 de março de 1991, um objeto alaranjado, não muito brilhante, deslocando-se devagar. Mostrei o UFO a meu filho Afonso, comentando que não poderia ser nem avião nem estrela, mas que talvez fosse um balão. Entretanto, não era época de festejos juninos.
Acelerei o veículo, continuei a ver o objeto e parei junto ao meio-fio da pista, perto de um retorno. Liguei o pisca-alerta, deixando os faróis acesos, e rapidamente peguei uma filmadora. Para nossa surpresa, o objeto estava estacionado. Tentei filmá-lo, mas em vão. Diminuí a intensidade luminosa do visor da câmera, e nada. Acionei o botão de filmagem mesmo sem ver o aparelho, que reiniciou sua trajetória, sempre em linha reta e em direção à rodoviária, sem qualquer ruído, como se estivesse observando a cidade.
Carros iam e vinham nos dois sentidos, e eu, com o outro braço, sinalizava para que parassem e olhassem para cima. Tentativa inútil. Ou não entendiam ou não se interessavam. Mais alguns metros, novamente o UFO parou, permanecendo assim por poucos instantes. Era do tamanho do planeta Júpiter, talvez um pouco maior, não devendo estar a mais do que 1.000 m de altitude. Novamente retomou sua trajetória, vindo estacionar acima de nossas cabeças num ângulo de 90º. Quando se encontrava sobre a estação rodoviária, subiu em linha vertical e, em alta velocidade, desapareceu no espaço.
A filmagem não deu certo. Não há como explicar tal fato, constituindo-se numa excelente chance perdida. Tive a impressão de que estávamos sendo observados, principalmente quando aquela nave estacionou acima de nós. Ela sumiu às 21:38 h. Fomos embora para casa. Permanecemos até às 02:00 h em vigília – indo para uma chácara de um amigo próxima de Brasília, porém nada mais foi avistado. O reaparecimento do objeto se deu no dia 11 de abril de 1991, às 19:00 h, sobre o presídio e Lago Sul, quando dezenas de pessoas puderam observá-lo, sendo também detectado pelo radar do Cindacta – fato noticiado por toda a Imprensa.
Já em abril de 1991, fiquei conhecendo o doutor Paulo Pires e sua esposa Eloísta. Este casal realizou uma filmagem sensacional. No mês de fevereiro daquele ano, ambos estavam em férias na Praia Linda, em São Pedro da Aldeia (RJ), quando resolveram filmar sua residência, à noite, às 23:00 h.
Explosão de flashes – Da varanda, a mais de 3 m de altura, Paulo filmava o jardim, quando notou pelo visor da máquina, nas áreas mais escuras, pequenas luminescências deslocando-se pelos arredores. Procurou visualizá-las a olho nu, mas nada pôde ver. Chamou sua esposa, que também nada observou. As pequenas bolas luminosas subiam e desciam, iam e vinham em sua direção. Uma delas até “explodiu” um flash à frente da câmera. Em seguida, uma esfera maior, balançando para os lados, estacionou acima de onde Paulo se encontrava.
Esta era menor e após vários movimentos, depois de passar por trás de um poste, desceu um pouco e “desovou” três minúsculas bolas de luz branca em pleno vôo, as quais também ziguezaguearam no ambiente. Depois de algum tempo, uma delas aproximou-se mais, cruzando várias vezes à frente da máquina, parou e ficou girando em torno de seu eixo, pendendo um pouco para os lados. Quando então puderam-se ver alguns detalhes de sua forma esférica e as cores amarela e azul, co-mo uma prova inequívoca e definitiva de sua presença no local. Na verdade, não foi possível calcular com exatidão seu diâmetro, mas devia ser de aproximadamente 3 a 5 centímetros.
A esposa de Paulo, já um tanto temerosa, depois de concluir que não se tratava de vaga-lume como imaginara, foi dormir, mas seu marido continuou até cerca de 02:00 h. Grande parte da filmagem se perdeu devido a uma nova gravação que um de seus filhos fez inadvertidamente. Desapareceu, então, a prova do que talvez se constituísse num dos melhores documentos… Mas o material restante é, sem dúvida, algo ainda deveras significativo. Paulo ficou muito agitado e abalado psicologicamente, tendo como conseqüência eclodido pelo seu corpo erupções de origem nervosa.