O caso foi recentemente relatado a Robert Hastings, maior especialista da Ufologia Mundial em ocorrências envolvendo a presença de UFOs sobre bases militares e depósitos de armas nucleares, pelo ex-millitar Michael D. Jenkins. No início dos anos 70 este era membro do 96º Esquadrão de Polícia de Segurança (SPS) na Base da Força Aérea de Dysess, no Texas. Esta era o lar do 96º Grupo de Bombardeio, equipado com aeronaves Boeing B-52. As armas nucleares da base eram armazenadas na Área de Armazenamento de Armas (WSA) a cargo do 96º Esquadrão de Manutenção de Munições (MMS). Por volta de outubro de 1973 Jenkins era sargento, designado como E-4, trabalhando na Central Secundária de Controle de Segurança, na área de manutenção de munições. O ex-militar relata que estava acompanhado de um amigo quando percebeu a aproximação de um veículo vindo da área do quartel-general.
O veículo tinha duas luzes amarelas acionadas, identificando-o como sendo o do comandante da base. Em seguida surgiu um veículo da Equipe de Alerta de Segurança, designado como SAT-2, se aproximando do local onde estava Jenkins. Uma sirene de alarma soou nesse momento, e todos receberam ordens da Central de Controle de Segurança (CSC) para se preparar. Os militares foram levados ao CSC, situado próximo à pista de decolagem, que para Jenkins parecia mais iluminada que o normal, fato que ele atribuiu à Lua surgindo no horizonte. Os militares então receberam ordens de se armas, e Jenkins foi designado para o veículo SAT-3, que patrulhava o perímetro oeste da base. O militar ouviu pelo rádio que 12 outros policiais foram enviados portando fuzis M-16 para a área do MMS. As equipes que atuavam com cães (K-9) já estavam no perímetro dessa área, porém informaram que os cachorros demonstravam medo e receberam ordens de se afastar.
Michael Jenkins ouviu ainda que um avião de transporte Lockheed C-130 Hercules que estava em aproximação para pouso na base recebeu ordens de sobrevoar e observar a área MMS. O militar recebia essas informações pelo rádio do veículo que ocupava com seus colegas, e depois chegou a instrução de que deveriam atirar em um objeto que estava pairando sobre os depósitos de armas. A ordem de afugentar o intruso da área veio diretamente do quartel-general do Comando Aéreo Estratégico na Base da Força Aérea de Offutt. Momentos depois o militar conta que puderam ouvir disparos de armas de fogo pela base, e em seguida observaram uma luz branco-azulada se afastando em alta velocidade no rumo sudoeste. Jenkins comenta que o UFO passou diretamente sobre a cabeceira final da pista, e depois de três horas receberam ordens de regressar para o CSC, devendo aguardar na sala de inspeção para posteriores instruções. Enquanto aguardavam Jenkins conversou com os colegas que haviam atirado no UFO, constatando que estavam todos assustados. Um sargento chegou a afirmar que nunca acreditara em discos voadores, mas havia mudado de opinião.
ORDENS PARA NÃO COMENTAR COM NINGUÉM A OCORRÊNCIA
Outro militar descreveu o UFO como uma grande bola de luz que pairava a 45 ou 60 metros de altura sobre os depósitos de armas nucleares. Depois de 20 minutos um oficial entrou e disse que qualquer um que perguntasse a respeito do incidente deveria ser denunciado no Escritório de Informações da Base. E eles receberam ordens de não comentar a ocorrência com ninguém, sob pena de corte marcial. Um dos militares descreveu como o UFO deixou vazar alguma coisa enquanto voava sobre a base, um material branco que é conhecido nos anais da Ufologia como “cabelo de anjo”. No dia seguinte Jenkins foi designado para a área do CSC Primário, e foi encarregado de levar uma mensagem ao oficial comandante. O envelope estava marcado como “classificado” mas não selado. Como Jenkins possuía classificação de segurança “ultra-secreto” ele rapidamente leu a mensagem, que dizia que o material fora enviado para o Departamento de Saúde Pública do Texas. O “cabelo de anjo” permaneceu em vários lugares por três dias, quando choveu e ele se dissolveu.
No dia seguinte Jenkins estava novamente no CSC quando chegou outra mensagem, desta vez “ultra-secreta”, e novamente ele deu uma rápida olhada no conteúdo. Dizia que após uma análise química completa no material, a opinião do laboratório era que a substância não era deste mundo. Michael Jenkins foi dispensado pela Força Aérea norte-americana (USAF) em 1974, e nada comentou sobre o incidente até 1977. Nesse ano ele descreveu sua experiência para o Centro para Estudo de UFOs (Cufos), sem obter resposta. A mesma coisa aconteceu quando ele contatou a Rede Mútua de UFOs (Mufon) em 2015, quando tomou a decisão de escrever para Robert Hastings. A um pedido do pesquisador o ex-militar lhe enviou seu histórico de serviço militar DD214, além de fornecer nomes de outras pessoas envolvidas com a ocorrência. Robert Hastings afirma que tentará o contato com esses outros ex-militares, a fim de confirmar a impressionante história.
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