Amanda Hendrix, cientista planetária da NASA e responsável pelo programa de exploração de locais do Sistema Solar que poderiam albergar oceanos subterrâneos, sugere que alguma estranha forma de vida pode viver em Titã, o segundo maior satélite de Saturno.
“Temos que perceber se estes oceanos são habitáveis e, se assim for, verificar se há vida neles”, afirmou Hendrix ao jornal Express, dando conta dos objetivos do Programa de Exploração de Oceanos que lidera.
Titã, muitas vezes apontada como a lua exótica de Saturno, é o segundo maior satélite do planeta e os especialistas têm evidências claras de que este mundo contém massas líquidas estáveis à superfície. “Titã é um mundo oceânico único, porque tem um oceano no subsolo e tem também lagos de hidrocarbonetos líquidos à superfície”, destacou.
Hendrix acredita que as condições na superfície de Titã são bastante apropriadas para a presença de vida. Apesar das potencialidades, a cientista duvida que “existam alienígenas com cabeças verdes a nadar por aí”, apostando antes que os oceanos da lua possam conter algumas “formas de vida simples”. “Pode haver algum modo de vida louco baseado no metano existente à superfície de Titã”, apontou.
A cientista aponta ainda que, além de Titã, existem dois outros lugares que podiam abrigar vida: em Enceladus (o sexto maior satélite de Saturno), e na Europa (o sexto satélite natural de Júpiter). Segundo revelou a cientista, a agência espacial norte-americana está atualmente a decidir duas missões astronômicas para estudar estes satélites.
Apesar de a água ser uma condição considerada como básica para a vida, os cientistas não chegaram ainda a um consenso, continuando a debater se a água e os mundos oceânicos são propícios a formas de vida ainda desconhecidas ou se são, em sentido inverso, hostis a seres alienígenas – a procura por estas formas de vida vai, certamente, continuar e o debate promete continuar aceso.
Fonte: Express.co.uk
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