A nebulosa de Tarântula, também conhecida como 30 Doradus ou NGC 2070, deve o nome aos trechos mais brilhantes de sua estrutura, que lembram as patas de uma aranha. Imagens feitas pelo Observatório Europeu Sul (ESO) revelam a composição complexa da grande nuvem de material cósmico, com inúmeros arcos brilhantes. No interior da nebulosa existe um aglomerado de estrelas jovens e muito quentes, conhecida como R 136. É a radiação dessa área que faz a nebulosa brilhar e molda sua forma de aranha. O aglomerado tem apenas de 2 a 3 milhões de anos, praticamente “ontem” em relação à idade do Universo, de 13,7 bilhões de anos. Diversas das estrelas mais brilhantes do aglomerado estão entre as mais massivas conhecidas, com massas superiores a 50 vezes a do Sol. A R 136 contém mais de 200 estrelas. Localizada a 170.000 anos-luz da Terra, na constelação do Peixe-Espada, a Tarântula é uma das maiores regiões formadoras de novas estrelas na vizinhança da Via-Láctea.