Avistamentos de UFOs não são novidade no Estado da Paraíba. Há décadas se tem conhecimento de pessoas que viram objetos estranhos, luzes coloridas e criaturas desconhecidas nas cidades e campos do Estado. A Paraíba pode estar no triângulo de eventos formado pelas redes ortotênicas de aparições de UFOs, que formam figuras estelares como raios de uma roda de bicicleta. Nelas registram-se fenômenos ufológicos que podem ser observados em diversos municípios, tais como Itauba, Campina Grande, Souza, Jacaraú e Pilõezinhos, que apresentam intensa casuística e acabam atraindo ufólogos e curiosos. Casos graves, como pousos de UFOs e tentativas de seqüestros, também são registrados com abundância na Paraíba e estão sendo investigados pelo Centro Paraibano de Ufologia (CPB).
Um exemplo dessa intensa casuística é o que acontece na zona rural de Pilõezinhos, cidade a 100 km da capital, João Pessoa. Na localidade, os agricultores estão apavorados com a visão de máquinas voadoras que se assemelham a helicópteros ou lâmpadas fluorescentes e fazem vôos sobre as serras da região. Segundo as testemunhas, tais objetos tentam capturar humanos com uma espécie de dispositivo sugador. Desde janeiro de 1997, surgiram sobre Guarabira e Pilõezinhos, cidades distantes 3 km entre si, cerca de 12 objetos voadores não identificados, que estão sendo investigados por uma equipe do CPB.
Em Pilõezinhos ocorreu um fato interessante registrado no Sítio Novo. Lá, o agricultor Antônio Alfredo Januário, 24 anos, relatou um contato surpreendente que teve. “Eu ia para a reza do terço, por volta das 19h00, quando avistei sobre minha cabeça um foco de luz diferente e senti que ia ser sugado. Abri o guarda-chuva e me agachei por baixo de um pé de manga. Meu corpo ficou dormente, mas eu escapei”, afirmou aos estudiosos. De acordo com as testemunhas, o objeto que agrediu Antônio aparecia às vezes na forma de um disco e, noutras, de uma lâmpada fluorescente em vôo vertical. Emitia uma intensa luz de cor branca. Em cima do objeto havia um tipo de sugador, que funcionava como uma hélice e tinha um ruído bem sutil.
A Equipe CPB fez uma vigília no local onde apareceu o objeto, uma região de difícil acesso que fica no topo de uma serra e de onde é possível observar as cidades de Guarabira e Pilõezinhos. Estava equipada com binóculos de grande alcance e câmera de vídeo, observando o céu que se encontrava limpo e estrelado. Por volta das 00h30, um UFO surgiu de repente no horizonte. Tinha coloração alaranjada e se deslocava em trajetória irregular, no sentido sul-oeste, desaparecendo em cerca de 20 segundos. Pouco mais de meia hora depois do primeiro avistamento, à 01h05, outro objeto, igual ao primeiro, apareceu se deslocando no sentido sul-norte, rapidamente e em trajetória oblíqua ascendente, desaparecendo pouco tempo depois. Nas duas aparições não foi possível o registro em vídeo, já que os UFOs se moviam a grande velocidade e em trajetórias irregulares.
No dia seguinte, a equipe percorreu vários sítios da região a fim de entrevistar agricultores que relatavam ter tido contatos comextraterrestres. Constatou-se que muitos dos casos coincidem em alguns aspectos, como na forma dos objetos e horário dos avistamentos, que ocorrem geralmente às 19h00. Impressionante foram as informações colhidas sobre os ataques que as pessoas sofrem na zona rural da localidade – a maioria proveniente de luzes não identificadas em vôo rasante. O formato de alguns UFOs descritos pelas testemunhas são muito similares a alguns dos desenhos observados nas plantações do sul da Inglaterra.
Entre os casos mais significativos investigados pela Equipe CPB está um que ocorreu no dia 16 de maio de 1998, por volta das 19h00, também na região do Sítio Novo – que parece ser o epicentro dos fenômenos de Pilõezinhos. Nesta noite, o agricultor José Gonçalves da Silva, 25 anos, que trabalha numa propriedade da vizinhança, contou que estava indo para o Sítio Novo, quando avistou uma luz muito forte, que parecia estar a 200 m de altura, se aproximando. Quando se acercava de um entroncamento na estrada, percebeu que a luz lhe atingiu com um raio de cor avermelhada. Nesse instante, José disse que sentiu um calor muito forte vindo de cima e tentando puxá-lo para o alto. Ele percebeu que suas pernas tremeram e já estava quase sem forças quando lembrou que carregava um guarda-chuva. Abriu-o e correu para debaixo de um pé de manga alguns metrosà sua frente.
Luzes atacam agricultor – Segundo José, quando correu para debaixo da árvore, o objeto direcionou o feixe de luz para ele, iluminando-o completamente por cerca de um minuto. Depois, o UFO partiu numa velocidade impressionante em direção à Serra da Borborema. O agricultor sentiu muito medo enquanto observava a nave se distanciar, e ainda a avistou já muito longe e próxima às montanhas. José disse que o objeto tinha a forma redonda como uma bola, era de cor branca muito forte e possuía quatro luzes menores nas laterais, sendo uma delas vermelha – justamente a que o atingiu. “O objeto não era muito grande, tinha pouco mais de dois metros de diâmetro e não emitia nenhum ruído”, disse o agricultor, que garante conhecer aviões e helicópteros e que aquilo não era nada parecido.
Outro fato surpreendente aconteceu a Abel Pires da Silva, de 21 anos, também agricultor num sítio da região. Abel disse à Equipe CPB que, no dia 16 de setembro de 1998, por volta da 19h00, avistou à sua frente, entre as nuvens, uma bola de fogo muito clara se aproximando. Ele estava indo montado em seu burro para a escola, a cerca de três quilômetros de onde mora, quando a luz lhe cegou os olhos e os do animal por alguns instantes. Correu para procurar abrigo debaixo de uma tosseira de bambu, pois nunca tinha visto algo semelhante. Um minuto depois, a luz foi embora e Abel seguiu para a escola. Ele disse ainda que já haviam lhe contado sobre tais avistamentos, mas que não acreditava. Abel não viu a forma do UFO por causa de sua forte luz, que tinha cor de fogo.
Luzes fortes vindas do céu parecem ser comuns na região. O agricultor Antônio Alfredo Januário, 54 anos, relatou que no dia 17 de setembro de 1998, por volta das 19h00, estava descendo uma estrada junto de cinco companheiros que iam para a escola, a alguns quilômetros de onde mora, quando foram abordados por uma luz muito forte que veio do céu. O objeto focou um canhão de luz avermelhada sobre eles e todos correram para procurar um abrigo dentro do mato. Antônio informou que o UFO tinha o formato de uma bola com mais de dois metros de diâmetro e possuía quatro luzes menores
nas laterais, sendo uma amarela e outra vermelha. Sobre ele havia uma espécie de hélice que girava muito rápido, mas não fazia ruído algum. A luz ficou no local por pouco mais de um minuto, quando se deslocou muito rápido para cima e desapareceu com uma velocidade surpreendente.
Fato semelhante ocorreu ao agricultor Antonio Krispim de Freitas, 32 anos, que mora no Sítio Amarelinho. Krispim contou que no dia 19 de setembro de 1998, também por volta das 19h00, estava voltando de um riacho quando foi atingido por um raio de cor vermelha vindo de uma luz branca muito forte. Ele tinha ido tomar banho no rio e, ao chegar em frente à sua casa, viu várias luzes que apareceram de repente a cerca de 15 m de altura. Ele contou que olhou para a luz que o atingira e ela desapareceu. Quando tentava correr para dentro de casa, foi atingido novamente pela mesma luz, que parecia puxá-lo para cima. Sentiu um calor muito forte e viu que, quanto mais tentava correr, mais era atraído para o alto. “Se não tivesse aparecido um vizinho para me ajudar, acho que teria sido levado”, disse o agricultor à Equipe CPB. Ainda segundo a testemunha, o UFO desapareceu no instante em que desistiu de levá-lo. Krispim afirmou que o objeto parecia um helicóptero, mas não possuía a cauda, e que tinha uma espécie de hélice que não fazia barulho em sua parte superior. Tinha aproximadamente dois metros e formato de uma ferradura fechada com um símbolo no centro, parecido com um número nove aberto, e duas luzes menores nas laterais. Estava a cerca de 15m de distância da testemunha.
Farol fantasma que assusta – Como se vê, em alguns aspectos há semelhança entre os avistamentos, como a forma dos objetos observados, suas dimensões, comportamento perante as testemunhas, horário do aparecimento e – como sempre ocorre – a projeção de um feixe de luz, geralmente avermelhado, sobre as vítimas. Segundo o suboficial Aluísio Duarte, da Seção de Controle de Tráfego do Cindacta 3, de Recife (PE), “estes fenômenos poderão ser investigados pelo Ministério da Aeronáutica, caso os peritos considerem a atitude necessária”.
Misteriosas luzes também foram registradas na pequena cidade de Jacaraú, 80 km ao norte de João Pessoa. Há mais de 20 anos, uma espécie de farol costuma aparecer numa vasta baixada ao longo da estrada que vai até a localidade de Duas Estradas. Poucas pessoas deram alguma importância ao fato – também conhecido como Farol Fantasma. Porém, como os avistamentos se tornaram mais freqüentes, o fenômeno despertou o interesse de um número cada vez maior de estudiosos, fazendo com que a Equipe CPB investigasse os episódios. Os fatos tiveram repercussão, aparentemente, a partir de 1979, quando um grupo de pessoas teve experiências no local.
Em janeiro daquele ano, foi organizada uma vigília por amigos que tinham propriedades na região ou viajavam regularmente a negócios. Eram ao todo 20 observadores, entre eles o professor Jairo Lisboa, Marcos e Marcelo Ribeiro e o norueguês Olaf Bakke Júnior. O ponto de observação que utilizaram ficava logo na saída da cidade, em uma elevação. Naquela época ainda não havia luz elétrica, somente lamparinas de querosene. No entanto, paraleloà estrada corria uma linha de fios elétricos e, ao redor, havia algumas plantações de mandioca, pasto para gado e arbustos. Era uma noite em que, vez ou outra, caía uma estrela cadente.
O grupo observava todo o terreno através de binóculos quando, por volta da 18h30, começou a brilhar uma fraca luz no meio do mato, a uma distância de dois a três quilômetros de onde estavam. Aquilo aumentou de tamanho e intensidade até se parecer com o farol de um carro, mas ninguém viu sua chegada ao local. Depois de um minuto ou um pouco mais, a luz apagou-se e apareceu novamente a uma distância maior. Emitia um facho parecido com o de um holofote clareando a vegetação. O objeto girava lentamente, iluminando tudo ao redor durante alguns momentos. Em certas ocasiões, o feixe de luz apontava para cima e apagava-se novamente. Este jogo de acende-apaga e mudança de lugar durou horas, tanto que o grupo acabou voltando para João Pessoa nas primeiras horas da madrugada.
Ainda intrigados com os fatos, os estudiosos voltaram ao local várias outras vezes para tentar apurar o que eram aquelas luzes. Em 4 de fevereiro do mesmo ano, um grupo de interessados liderados por Carlos Freitas foi a Jacaraú fazer um minucioso reconhecimento da região. Passaram horas andando em toda a baixada, procurando vestígios ou algum indício de embuste, mas não acharam nada. Descobriram, no entanto, que o terreno era muito acidentado e alternava arbustos com pastos e clareiras arenosas, caminhos e trilhas, um riacho e pequenos açudes na parte baixa – mas nenhuma estrada para um carro passar. Todos puderam conferir, no mesmo ponto de observação, as diversas luzes que apareceram antes.
O mistério aumentava quando se tentava alcançar o local exato onde os objetos se manifestavam. O farol flutuava a poucos metros do chão, sem tocar nele, num movimento ondulante. Acendia de repente no meio da escuridão para apagar depois de um ou dois minutos e se deslocar imediatamente para outra posição. As luzes não ultrapassavam a altura das árvores existentes no lugar, num comportamento realmente estranho e diferente de luzes observadas em outros lugares – como, por exemplo, em Guarabira, a 100 km de João Pessoa, onde cruzam o céu, piscam, se aproximam e se afastam, variando muito de tamanho.
Numa terceira vigília realizada em Jacaraú, no dia 8 do mesmo mês, compareceram mais de 100 pessoas, entre elas médicos e professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ao conversar com os moradores do local, estes disseram que durante as semanas anteriores o Farol Fantasma sempre aparecia e percorria a baixada. Desta vez, uma equipe de estudiosos pôde observar não somente uma luz, mas cinco ao mesmo tempo – e várias outras menores vermelhas, ascendendo e apagando, deslocando-se instantaneamente de uma posição para outra. Os faróis grandes eram brancos, ficaram acesos durante um ou dois minutos, enquanto os menores, vermelhos, permaneceram visíveis por mais de cinco minutos.
As luzes pareciam duplas a olho nu. Através de binóculos, no entanto, se percebia perfeitamente que a fonte de luz mais forte flutuava a pouca altura do solo e que a segunda era, na realidade, o reflexo da primeira no chão. Depois de algumas horas de observação, o norueguê
s Olaf Bakke Júnior fez uma experiência ligando os faróis do carro e piscando três vezes em direção às luzes na baixada. Como resultado, todas se apagaram imediatamente e recomeçaram a acender aos poucos, somente uma hora depois.
Ainda nesta data de 8 de fevereiro, já passada a meia-noite, todos começaram a se preparar para a viagem de volta quando um fato inesperado aconteceu. Num grupo de árvores a 300 m de distância, dois flashes azuis muito fortes iluminaram tudo durante uma fração de segundos, sem qualquer ruído, centelhas ou fumaça. Poucos minutos depois, apareceram mais três flashes a poucos metros do chão, seguidos por mais dois – desta vez vermelhos e bem mais perto. Então todos os faróis se apagaram completamente, tanto os brancos como os azuis e vermelhos. Alguns dias depois foi organizada mais uma vigília no local, mas desta vez não apareceu absolutamente nada. Os moradores dos arredores confirmaram que aquela explosão de flashes tinha sido o último fato registrado. Hoje, quase nenhum dos moradores atuais se lembra daquelas luzes, e o mistério continua sem solução. Outra localidade paraibana rica em ocorrências ufológicas é a cidade de Souza, a 450 km de João Pessoa e onde a Equipe CPB tem colhido muitos relatos interessantes. E lá também que se situa o Vale dos Dinossauros, um sítio arqueológico de grandes proporções cujas bonitas paisagens nos transportam para os tempos pré-históricos.
Luzes que sobrevoam serras – É nesse cenário em que se tem pesquisado várias ocorrências ufológicas que necessitam ser divulgadas. Um desses casos envolveu Marlene, uma moradora da Serra da Miúda que relatou ter visto, no ano de 1997, juntamente com alguns vizinhos, grandes bolas luminosas do tamanho de um pneu de carro que apareceram na região por diversas noites. “Elas vinham do lado do Rio Grande do Norte, ora cruzando para o sul, ora em direção a Souza. Às vezes mudavam de cor, passando do amarelo-queimado para o esverdeado, e pulsavam constantemente. Uma delas, maior que as outras, apresentava na parte de baixo um foco para o chão com uma janelinha ao redor”, declarou a testemunha. Marlene não está sozinha: o caminhoneiro Silva, morador do Bairro Angelim, também teve experiências semelhantes. Ele relatou que, ao sair à noite com seu amigo Benedito para caçar tatu na Serra de Velha Ana, ambos ouviram um barulho de motor trabalhando. Como já eram duas horas da manhã, e por ser a serra muito íngreme e cheia de abismos, estranharam o ruído. Pensaram ser um avião que às vezes passava por ali. Silva contou que viu um objeto cheio de luz por todos os lados. “Aquilo pousou atrás de uma pequena mata e se apagou logo em seguida. Aproximamo-nos do local, mas não vimos mais nada, a não ser marcas no solo, como se fossem pressionadas por objeto pesado”, relatou. Fatos como esses podem ser ouvidos de muitos moradores da região, tamanha é a incidência de UFOs.
Já Derzi Honório, proprietário de uma fazenda na citada Serra de Velha Ana, disse que desde que seu pai era vivo via bolas de fogo por cima dos morros, fazendo círculos e em seguida desaparecendo. Um velho funcionário que cuida da propriedade também falou de casos inexplicados. Assim como Derzi, dona Francisca, residente no Sítio Curralinho, também viu as misteriosas luzes na localidade. Ela conta que, em dezembro de 1996, estava na cozinha lavando as louças do jantar quando uma luz muito forte veio de um objeto em forma discóide com janelas ao seu redor. “Vi que a luz passou por trás do meu quintal, batendo em uns galhos da pereira”, declarou.
Corajosa, Francisca saiu para o terreiro para ver do que se tratava, quando o objeto levantou um vôo cambaleante com destino à Serra Branca. “Logo em seguida ouvi uma forte explosão e tudo escureceu para aqueles lados, clareando em seguida”, finalizou a testemunha, confirmando ainda que a claridade observada era suficiente para iluminar o chão como se fosse dia. O curioso a respeito deste relato é que a região em que Francisca mora é bastante rica em minério de urânio – que pode ser um atrativo para os seres extraterrestres que visitam e vasculham nosso meio ambiente.
Outro caso significativo na região ocorreu com o padre Queiroga, pároco da igreja matriz da cidade de São João do Rio do Peixe, já no vizinho Estado de Pernambuco, que está apenas a alguns quilômetros de Souza. O padre, muito conceituado em toda a região, relatou o seguinte: “Assim que terminei de celebrar a missa e a procissão das festividades do dia de São Francisco, segui para casa, quando apareceu um objeto luminoso no formato de uma antena parabólica e com um feixe de luz cintilante atrás. Aquilo ficou alguns segundos ao lado da igreja, sobrevoou a zona urbana e partiu em altíssima velocidade”. O padre é um elemento acima de qualquer suspeita e é, no mínimo, uma exceção na Igreja Católica, pois apenas pequena parte do clero aceita estes tipos de ocorrências publicamente.
Casco de tartaruga – Maria do Carmo, 52 anos, residente na cidade de Bananeiras, também foi vítima da ação dos UFOs que assolam a Paraíba. Ela contou que às 22h00 do dia 24 de junho de 1997 – dia em que se comemora o aniversário da Ufologia, e também dia de São João -, estava indo para sua casa quando, ao passar por um local escuro, viu à beira da estrada algo estranho com o formato de casco de tartaruga. O objeto tinha cor escura e emitia uma luz muito forte que se assemelhava a galhos pegando fogo. Ao ver aquilo, a senhora sentiu tontura e um forte calor. Logo em seguida, o objeto tentou puxá-la, como se fosse um imã, mas ela conseguiu correr do lugar.
Ao chegar em casa, contou o ocorrido para os familiares, que não acreditaram. Durante o banho, Maria do Carmo percebeu que suas coxas e genitália estavam assadas – como se ela tivesse sido queimada por algum tipo de raio. Com o passar dos dias, a assadura piorou e ela teve que ir ao médico, que lhe receitou uma pomada que a curou cerca de 20 dias depois. A testemunha relatou à Equipe CPB que era a segunda vez que tinha um avistamento deste tipo. No primeiro, o objeto possuía o formato de uma geladeira, de dentro do qual saía uma fumaça branca. Maria do Carmo declarou ter visto um animal parecido com um cachorro surgir do interior do objeto, correndo em direção ao mato.
Monstro alado – Até mesmo o temido Chupacabras, um fenômeno difundido mundialmente pela Imprensa a partir do ano de 1995, foi registrado no Estado da Paraíba. O primeiro avistamento da criatura de qu
e se tem notícia deu-se na capital, João Pessoa, no dia 20 de junho de 1979. Nesta data, os estudantes Ramilson Siqueira e Arthur Vasconcelos, moradores do Bairro Jaguaribe, foram encurralados à 00h30 por um animal parecido com o Chupacabras – o mesmo que, anos mais tarde, viria a ser descrito no México, Caribe e até no Brasil [Principalmente no interior de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul]. De acordo com as testemunhas, a criatura tinha um aspecto verdadeiramente assustador, com a cabeça ovalada, olhos grandes vermelhos e esbugalhados, e aparentando ter 1,40 m de altura. Sua pele lembrava pedaços de panos e trapos de limpeza, do tipo usado para polir carros.
Sua estrutura física era humanóide. Os braços do estranho ser eram curtos e ele tinha as mãos semelhantes a pés de galinha, mas como garras. Seus pés pareciam de cabras. “Por cima da cabeça até o final das costas havia uma espécie de barbatana que subia e desciaà medida que ele andava”, declararam as espantadas testemunhas. Até hoje o caso ainda não encontrou explicação plausível e foi ressuscitado com o surgimento mundial do fenômeno há alguns anos. Em meio a esta onda, outra ocorrência do enigmático ser deu-se em 6 de maio de 1995, ainda na Paraíba. Desta vez as vítimas foram Marcelo e Valdeline Barbosa, que, juntamente com seus vizinhos, presenciaram a descida de um UFO por volta das 21h00, a poucos metros da Reserva Florestal da Mata do Buraquinho. Segundo apurou a Equipe CPB, a floresta é um lugar propício para se avistar UFOs, pois muitas pessoas que residem nas proximidades têm visto o aparecimento de estranhas bolas de fogo ou luzes no interior da reserva. E este caso é um dos poucos, em todo o mundo, em que um UFO esteve presente na cena de observação do Chupacabras.
Ufologia na Paraíba
JOÃO PESSOA A capital do Estado registra um grande número de ocorrências ufológicas, especialmente nos arredores da Matado Buraquinho
CAMPINA GRANDE A 130 km da capital, abriga anualmente o Encontro para a Nova Consciência, que reúne pensadores dos mais diversos segmentos
GUARABIRA A cerca de 120 km de João Pessoa ficou famosa por registrar um elevadíssimo número de casos de observações noturnas e diurnas
PILÕEZINHOS A 100 km da capital, é o epicentro de casos de agressão de UFOs e ETs a seres humanos, em geral moradores humildes das áreas rurais
SOUZA No oeste do Estado é onde está localizado o famoso Vale dos Dinossauros, um sítio arqueológico reconhecido mundialmente
ITAUBA Na pequena localidade estão situadas a Pedra do Ingá e a Pedra da Janela, que mostram a céu aberto uma miríade de pinturas rupestres
Um centro de pesquisas jovem e atuante
O Centro Paraibano de Ufologia (CPB), criado em abril de 1997 em João Pessoa (PB), é uma das mais ativas organizações de pesquisas ufológicas do Brasil. Como entidade civil sem fins lucrativos, tem o propósito de desenvolver estudos e pesquisas científicas sobre fenômenos ufológicos, especialmente em seu Estado, mas também no restante do país.
Presidido pelo engenheiro mecânico Gilberto Santos de Melo, 40 anos, o CPB tem hoje suas atividades de investigação cobrindo praticamente toda a Paraíba, com dezenas de membros e pesquisadores ativos – muitos dos quais com nível superior, entre engenheiros, físicos, biólogos e advogados.
O Centro é aberto a interessados de todo o Brasil que queiram trocar informações. Em seu Estado, realiza eventos periodicamente, com grande afluência do público. “Queremos mostrara todo o país, com um trabalho sério e persistente, que a casuística ufológica nordestina – em especial a paraibana – é bastante intensa e diversificada”, declarou Gilberto à Revista UFO. Além de Gilberto, na diretoria do CPB estão o militar Eloir Variei Fuchs, o estudante de Medicina Emerson Magno F. de Andrade [Também membro da Organização Paraibana de Estudos Ufológicos, Carlos Alessandro M. Félix e André Luiz Siqueira. A entidade pode ser contatada através do endereço: Rua Maria Rita M. Peixoto 67, 58057-532 João Pessoa (PB).