São Tomé das Letras, cidade mineira situada a 35 km de Três Corações e 55 km de Varginha, é um dos mais notórios epicentros da atividade ufológica no Brasil. O local é repleto de histórias contadas por moradores e turistas, que se confundem com lendas e uma boa dose de misticismo. O Grupo de Pesquisas Ufológicas (GPU), de Americana (SP), realizou investigações de campo em vários pontos do município, além de outras atividades relacionadas à Ufologia, e coletou uma vasta quantidade de relatos ufológicos, confirmando a fama da cidade e estimulando o lançamento de teorias que expliquem uma eventual preferência de ETs por aquela bela região mineira.
São Tomé foi edificada em uma elevação situada na borda da Serra da Mantiqueira. O local conhecido como Cruzeiro é o ponto mais alto da cidade, com 1.444 m de altitude. O município tem 368 km2 e faz fronteira com as cidades de Três Corações, Luminária, Cruzília, Baependi e Conceição do Rio Verde. Seu clima é tropical de altitude – com verões amenos, úmidos e invernos secos. A temperatura média durante o ano varia entre 14 e 26 graus. Cercando a elevação onde está a cidade encontra-se um belo vale verde. Estima-se que cerca de 6 mil pessoas vivam no município. Conforme sua história oficial, tudo começou com os bandeirantes paulistas expulsando os índios cataguases, habitantes primitivos da região sul de Minas Gerais.
A origem de São Tomé das Letras está ligada à construção de uma capela em 1770, por iniciativa do padre Francisco Alves. Em torno dessa construção, erigida ao lado da Gruta São Tomé, desenvolveu-se um arraial, e assim foram surgindo seus primeiros habitantes. Em 1785, o português João Francisco Junqueira mandou construir outra igreja no lugar da capela, a atual matriz. João foi sepultado nela em 1819, e mais tarde seu filho, Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas. Em 1837, São Tomé estava subordinada à Vila de São João Del Rei. Mas pouco depois o arraial foi desmembrado de Carrancas, sendo elevado a distrito. Em 1840 foi transferido para Baependi, em 1841 para Lavras, e em 1842 novamente para Baependi.
Cidade das Pedras — O município foi criado tempos depois, no ano de 1962. A mineração é a principal atividade da região, empregando boa parte da população de São Tomé e das cidades vizinhas. A grande quantidade de quartzito existente naquelas terras fez com que o minério ficasse conhecido como Pedra São Tomé e o município como Cidade das Pedras. O quartzito é exportado para a Europa e Japão, e concorre com o mármore e o granito. É usado em tampas, bancadas, muros, fachadas, passeios, decoração interna etc. Além de ser uma pedra de muita beleza, é antitérmica e antiderrapante. Infelizmente, sua extração tem saído cara para a natureza, pois em mais de 40 anos de mineração desordenada e sem fiscalização as elevações da região tiveram sua aparência alterada com enormes manchas brancas.
No ano de 1996, pesquisadores mineiros iniciaram um projeto de conscientização dos mineradores e adequação ambiental da atividade de extração da Pedra São Tomé. Segundo a Cooperativa dos Extratores de Pedra do Patrimônio de São Tomé das Letras (Coopedra), seus 87 cooperados seguem, rigorosamente, o novo modelo de extração do quartzito. Eles perceberam que isso prolonga a vida útil das pedreiras, aumenta a produtividade e diversifica o mercado.
O nome São Tomé das Letras originou-se de um estranho caso, acontecido pelos idos de 1700 naquela localidade. João Antão, escravo da Fazenda Campo Alegre, de propriedade do Capitão João Francisco Junqueira, não suportando mais os maus tratos fugiu, abrigando-se na gruta que hoje leva o nome de São Tomé. Ali viveu um bom tempo da caça, pesca, frutas silvestres e raízes, abundantes na época pela região. Um certo dia chegou a ele um senhor de boa aparência e trajando roupas de cor clara. Então João lhe contou o motivo de estar refugiado. Em seguida, o misterioso senhor escreveu um bilhete e o entregou, afirmando que se levasse essa mensagem ao seu amo ele seria perdoado. Antão seguiu o conselho e, quando o bilhete foi entregue, João Francisco se surpreendeu com a bela caligrafia e boa ortografia.
Ouvindo a história sobre quem e onde a mensagem havia sido escrita, o capitão ficou intrigado e, então, formou uma comitiva ordenando que Antão os guiasse até aquele lugar. Quando chegaram na gruta não viram ninguém, apenas uma pequena imagem em madeira do apóstolo São Tomé num canto. O capitão, por ser de profunda religiosidade, levou a estatueta para sua casa. Mas daí um fenômeno sobrenatural sucedeu: a imagem sumiu, reaparecendo na Gruta São Tomé. E isso se repetiu por várias vezes. João Francisco, crendo estar diante de um milagre, mandou erguer uma igreja ao lado da gruta. Em um paredão dessa grutaencontram-se inscrições em tons avermelhados, semelhantes a letras, feitas possivelmente pelos índios cataguases. Essas letras e o estranho caso de João Antão foram os responsáveis pelo batismo do município como São Tomé das Letras. Muitos acreditam que aquele senhor vestido de branco visto pelo escravo era o próprio apóstolo São Tomé.
Cidade Dimensional — Chico Taquara é um outro personagem lendário da mística cidade. Filho de José Gonçalves de Góes e Maria Junqueira de Jesus, seu nome era Francisco de Góes Gonçalves. Nasceu no ano de 1840, num lugar chamado Cainana, e desapareceu em 1926. Sua história está cheia de mistérios, desde o nascimento. Conta-se que quando Maria estava gestante, ela se refugiou em uma caverna após ter uma discussão muito séria com José. Ali foi acolhida por seres luminosos que a levaram para uma “cidade dimensional”, onde fizeram o seu parto e lhe deram roupas novas. Então, Maria retornou para a fazenda, mas sem o filho. Quando José a viu, estranhou sua boa aparência, as roupas novas, além da fantástica história sobre os seres luminosos e a tal cidade. Ele reclamou do sumiço do filho que, conforme a mãe, havia ficado aos cuidados daqueles seres. 25 anos depois Chico Taquara apareceu de súbito na propriedade de seus pais e, sem falar quem era, ajudou-os na colheita de milho. José morreu sem saber que Chico era seu filho.
Chico Taquara ficou conhecido pelas curas milagrosas que operava e outros eventos sobrenatu
rais que o cercavam. Sua aparência, segundo contam os antigos, era de um homem alto, branco, de barba e cabelos compridos – com argolas de ferro penduradas nas pontas. Chico conversava com os animais e, quando batia as mãos nos ombros, ou palmas, os passarinhos pousavam em seus ombros ou em sua cabeça. Ele andava pelo povoado com cerca de cinco vacas e cinco bezerros mestiços e, antes de entrar em algum estabelecimento, riscava um círculo, de onde os animais não saiam. Era acompanhado por abelhas e outros insetos, pois costumava untar seus cabelos com cera e mel. Sua casa, dizem, era uma gruta situada próxima à cidade. Cheio de virtudes, realizou muitas proezas.
Certa feita um fazendeiro em São Tomé teve uma de suas vacas picada por uma cascavel. Daí, sem recursos, recorreu a Chico. O homem benzeu a vaca e dois dias depois ela estava curada. Outro caso é o de Ana, esposa de um fazendeiro, quando estava para ter seu terceiro filho. Entrando já no quarto dia em trabalho de parto, bateu o desespero na família quando constataram que a criança estaria nascendo pelos pés. Naquele local ermo, longe da cidade, seu esposo não viu outra saída senão rezar. Enquanto orava lembrou de Chico e, então, pegou seu cavalo e correu até a gruta onde ele morava. Ali chegando, Chico estava na entrada da gruta e lhe disse para voltar que já estava indo, dando entender que sabia o que se passava. Meio contrariado com a recepção, o fazendeiro retornou levando cerca de uma hora e meia para chegar em sua propriedade.
Ao avistar sua casa estranhou, pois como saía grande quantidade de fumaça da chaminé do fogão, pensou quem poderia estar utilizando-o, se ali só havia a esposa acamada. Imaginou que talvez fosse o seu filho mais velho, que, apesar de trabalhar numa roça distante e só chegar ao anoitecer, naquele dia poderia ter regressado mais cedo. Quando entrou em casa o homem viu, com espanto, sua esposa em pé à beira do fogão esquentando um tacho com água. No quarto, observou um recém-nascido que choramingando esfregava os pezinhos. “Louvado seja Deus!”, exclamou ele. “Chamei Chico Taquara sem necessidade”, completou. E sua mulher, alegre, lhe disse: “Como? Pois não faz dez minutos que Chico saiu daqui!”
Ser Intraterrestre — A terceira história estranha envolvendo esse incrível personagem ocorreu com um antigo proprietário de uma venda de secos e molhados em São Tomé, mais dois amigos seus. Chico ia sempre a essa venda buscar querosene para a sua lamparina. Numa ocasião, aquele trio resolveu pregar uma peça nele. Quando Chico chegou ao estabelecimento, de tardinha, o comerciante pegou sua garrafinha e, ao invés de querosene, encheu-a de água. Então, combinou com seus dois amigos de seguirem Chico para ver como ele ia sair dessa. Seu gado pastava nas imediações da Gruta do Leão.
Daí, o trio escondeu-se ali perto e observou quando Chico colocava lenha na fogueira, quase debaixo da gruta. Depois, viram o mesmo pôr o conteúdo da garrafinha na lamparina e, com um pedaço de pau retirado da fogueira, atiçar fogo no pavio. Aguardando o resultado, testemunharam, estupefatos, a lamparina acender normalmente. Viram, ainda, que Chico estava de joelhos proferindo umas palavras estranhas, num tom parecido com um lamento.
Existem outros casos enigmáticos sobre Chico Taquara. Contam que ele tinha poderes paranormais, como se transformar numa moita de ramos, árvore ou cupinzeiro, quando percebia que era perseguido por alguém intencionado em lhe perturbar. Alguns acham que ele não era nada de especial, simplesmente um homem de bom coração com problemas mentais, que vivia como um andarilho. Sua misteriosa história e desaparecimento dão margem a muitas teorias sobre a sua origem e o seu paradeiro. Esotéricos afirmam que ele era um ser intraterrestre com uma missão na Terra. Eles garantem ainda que na gruta onde Chico morava existe um portal para um mundo intraterreno. E que Chico não ficava sempre ali, e sim uma imagem holográfica de sua pessoa para que ele pudesse atravessar o portal e se ausentar sem suspeitas. Quando ele sumiu, em 1926, alegam que voltou para o seu verdadeiro mundo, uma vez que sua missão aqui havia terminado.
O GPU realizou muitas entrevistas em São Tomé das Letras, oportunidade que pôde se inteirar da rica e importante casuística local. Não há dúvidas de que seres extraterrestres com suas naves têm realizado operações por ali. Nosso primeiro entrevistado foi o comerciante Ailton Donizete Pereira. Em 1994, de madrugada, ele estava nas proximidades da Igreja do Rosário, quando viu um UFO cruzar os céus do município. “O objeto movia-se retilineamente no sentido de Baependi, em silêncio. Era bem maior que uma estrela e apresentava cor amarelada”, relatou Ailton ao GPU.
No centro da cidade conversamos com Fa-há, que mora em uma comunidade situada no município. Ela descreveu várias experiências físicas e psíquicas com os UFOs e seres dimensionais. “Na semana passada mesmo, eu vi uma nave sobre a comunidade. Foi uma experiência física. Eles procuram as pessoas segundo uma compatibilidade espiritual. Vêm de diversos planetas e dimensões”, relatou Fa-há. No Espaço Cultural São Tomé entrevistamos Júlio César Souza Mendes, de 37 anos, residente há um ano na cidade. Ele morava em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, e já freqüentava São Tomé há 15 anos. Atualmente realiza atividades no Espaço Cultural e também na parte de turismo. Júlio teve diversas experiências ufológicas, algumas inclusive de grau elevado, como a que se segue: “No dia 21 de junho de 1991, às 06h00, eu estava no Cruzeiro. Passei a noite ali, observando o céu. A incidência ufológica estava intensa e até aquela hora eu já tinha avistado algumas sondas cruzando a cidade. Era uma madrugada fria, perto de 3 graus negativos”.
Ele conta
que aguardava o nascer do Sol para bater umas fotos, quando viu no céu, vinda da direção leste, uma grande nuvem que fazia um efeito como aquele do filme Contatos Imediatos do 3º grau. “Era estranho, pois ela parecia estar rolando. De repente surgiu uma luz lá embaixo no vale, sobre uma estradinha de terra que vai de São Tomé para as cachoeiras da Eubiose, do Flávio etc. Pensei que fosse um caminhão, mas a luz saiu da estrada e começou a sobrevoar a mata”. Aquilo foi deslizando sobre a encosta da elevação onde se encontra a cidade, ganhando altura até chegar nas proximidades da Pedra da Bruxa.
Quando o UFO contornava a beira da elevação, a uns 20 m de distância de mim, o rapaz pôde ver que aquilo era um engenho com a forma de dois pratos sobrepostos, separados por um cinturão translúcido. Acima dele havia um domo, também translúcido. “É interessante como o UFO se deslocava, deslizando lentamente no ar, meio inclinado. Quando o objeto chegou mais perto, meu coração bateu acelerado. Observei que dentro do domo havia um ser de aparência humana, moreno, de cabelos pretos curtos e batidos. Estava em pé e apresentava uma feição serena. Vestia um macacão justo ao corpo, de cor prata fosco”. Da posição em que estava, só podia enxergar o ser da cintura para cima. Na parte inferior do UFO havia uma protuberância arredondada, que projetava uma luz intermitente nas cores violeta e alaranjada. Do domo da nave provinha um som baixo, parecido com o de um transformador. O rapaz notou, também, que a superfície do engenho era feita de algo como um papel alumínio liso.
Dedo no Disparador — O UFO se aproximou da ruazinha existente ao lado da Pedra da Bruxa e, em seguida, parou. “Naquele momento, como eu portava uma câmera Kodak 735, de foco fixo, pensei em fazer um flagrante da nave. Mas, quando coloquei o dedo no disparador, subitamente o tripulante do UFO se virou em minha direção e disse-me telepaticamente: ‘Feliz daquele que não viu mas crê’”. Naquele momento Mendes se sentiu mal, muito envergonhado, e não teve coragem de bater a foto. Segundos após, a intensidade e intermitência da luz na parte inferior do UFO aumentou, além do som que provinha do domo e, então, abriu-se um portal no céu. A intermitência foi aumentando, até que o UFO virou uma energia e entrou no portal velozmente. Daí tudo desapareceu, e ele não viu mais nada de estranho naquela data.
Júlio narrou um outro avistamento marcante que fez em São Tomé, no carnaval antecipado de 1992: “Numa certa hora da noite, a energia caiu repentinamente. Um estranho nevoeiro, vindo da direção de Três Corações, começou a tomar a cidade. Então, observei que, camuflado nele, havia um imenso objeto cilíndrico que movia-se lenta e silenciosamente. Apresentava um fundo metálico, de cor acinzentada. Não havia luzes no objeto. Voava à baixa altura, retilineamente, em direção à Pedra da Bruxa. Acho que aquilo era uma nave-mãe”.
A Grande Velocidade — Outra experiência que Júlio relatou diz respeito a uma possível abdução: “Em 1994, estava na Pedra do Leão, lá pelas 05h30, quando fui tomado por um sono pesado. Então adormeci. Durante o sono, tive a visão de uns seres de corpo volumoso, pele rosada fina, altura de 90 cm, com uma bata de cores que variavam entre o marrom claro e o roxo”. Os seres tinham uma grande cabeça redonda, sendo que os olhos, a boca e o nariz eram simples riscos. A testemunha percebeu que eles estavam mexendo com ela. Depois de uns 40 minutos, aproximadamente, acordou vendo que o Sol já havia nascido. Sentiu um incômodo na orelha direita, parecendo que estava surdo, e procurou um otorrinolaringologista para fazer uma lavagem. “Quando o especialista realizava o seu trabalho, escutei algo bater na bandeja. Parecia um objeto cilíndrico com 1 cm de comprimento, dividido em três segmentos iguais. No segmento do centro havia algo como um filamento. Ao ver este objeto, o otorrino saiu correndo com a bandeja”.
O GPU prosseguiu com as investigações, desta vez conversando com o casal Francisca e Moisés, do Rio de Janeiro. Eles sempre visitam São Tomé. No dia 06 de setembro de 1999 os dois estavam na Pedra da Bruxa, acompanhados de cerca de 12 pessoas. Era uma noite de céu limpo, com lua cheia. Por volta das 21h00 viram surgir uma nave com o formato de um charuto, vinda da direção de Cruzília. Esta “desovou” naves esféricas menores, que ficaram bailando no ar. A nave-mãe, por sua vez, projetava luzes de cores branca, laranja e azul, em direção a São Tomé. De repente, as naves menores voltaram à nave-mãe, e ela disparou em grande velocidade, desaparecendo.
O último entrevistado foi o senhor Carlos Alberto Cata Preta, que tem uma pousada em São Tomé. Ele contou que na segunda quinzena de 1998, por volta das 20h00, viu surgir no céu 12 pontos de luz se misturando com as estrelas. As luzes baixaram de altitude formando um risco horizontal. Depois desceram mais um pouco fazendo um triângulo. Então, foram variando nas formações, entre o risco horizontal e o triângulo. Finalmente, formaram um cubo que ficou girando no céu. As luzes eram de cores azul, verde, amarela e vermelha. Não emitiam nenhum som, nem piscavam. De repente, veio um nevoeiro e encobriu o fenômeno. Quando a nuvem passou, as luzes já tinham desaparecido.
Durante a estada em São Tomé o GPU visitou e entrevistou ufólogos locais, em especial Oriental Luis Noronha, o Tatá, que descreveu algumas experiências e pesquisas suas realizadas pela região. Ele é pioneiro no assunto no município e vive em São Tomé há mais de 30 anos, período em que teve a oportunidade de observar muitos fenômenos ufológicos. Esses casos estão expostos em livros de sua autoria, onde ele discorre também sobre seus estudos das inscrições rupestres da região, um contato imediato com um ser extraterrestre, além de uma abdução acontecida em sua infância. Tatá conhece São Tomé em detalhes e sabe de muitos pontos freqüentemente visitados pelos UFOs.
Inscrições Rupestres — Na maioria de nossas caminhadas pelas trilhas de São Tomé fomos acompanhados pelo ufólogo Paulo Aníbal G. Mesquita, do grupo Exo-X, de São Paulo. Na noite de 22 de fevereiro realizamos a vigília de número 500 do Grupo de Pesquisas Ufológicas (GPU) no Cruzeiro, com a presença do amigo Paulo. Apesar de não percebermos nada de estranho, valeu pelo momento histórico do GPU. Nossas conclusões sobre a atividade ufológica em São
Tomé, conforme as pesquisas que realizamos, é de que o município viveu um bom período de incidência na década de 80, havendo então uma queda de 50% nas décadas subseqüentes. A baixa nos casos não representa a ausência dos extraterrestres na região, uma vez que ainda hoje muitos eventos sobrenaturais e avistamentos ufológicos são reportados. Alguns místicos locais acreditam que o principal motivo da presença dos UFOs em São Tomé seja um imenso cristal existente no subsolo da cidade. Ele funcionaria como um capacitor, que recebe, acumula e irradia energia cósmica.
Os seres por trás dos UFOs, na opinião desses pesquisadores, teriam este capacitor como um ponto de referência na Terra, além de se servirem dele para abastecer suas naves e abrir portais dimensionais. Os esotéricos crêem que na região de São Tomé existam vários mundos intraterrenos, e que suas entradas seriam muito bem guardadas e camufladas. Uma das características da região que levariam à tal conclusão são as numerosas inscrições rupestres de São Tomé. Tratam-se de signos abstratos que se assemelham a sinais morfológicos, pintados em vermelho. Embora muitos atribuam os desenhos aos ETs, é possível que os seus autores tenham sido os índios cataguases. Fora as inscrições, há estruturas rochosas por todos os lados, algumas de aparência curiosa que os místicos alegam terem sido esculpidas por seres interplanetários. Mas, segundo os cientistas, nada mais são do que formações de quartzito metamórfico do período pré-cambriano – superior a 600 milhões de anos – desgastadas pelo vento e pela chuva. Enfim, sem dúvida alguma, São Tomé é uma viagem que vale a pena a todo interessado por Ufologia. O clima ufológico está no ar, por todos os lados daquele belo lugar, e são boas as chances de se obter um avistamento. É ver pra crer!