Estranhamente, a partir de abril de 2005, imagens fotográficas registradas em investigações de campo apresentaram anomalias não observadas anteriormente com tanta freqüência. São pequenos flashes no céu, especialmente durante o dia. Quando ocorridos à noite, poderiam ser confundidos com satélites artificiais. Subitamente, durante uma sessão fotográfica, na esperança de capturar imagens de sondas junto aos moinhos de energia eólica, na zona industrial de Sines, surgiu um desses flashes ao sul. Apontei a câmera e tirei algumas fotografias. No entanto, ao chegar em casa e passar as fotos para o computador, verifiquei que nenhuma anomalia havia sido registrada. Ainda assim, continuei fotografando o céu.
Quantas vezes saímos para a rua, de automóvel ou simplesmente caminhando, e de repente observamos esses flashes? Quase sempre os ignoramos, como se fossem ilusão de ótica ou uma ligeira “impressão” ao vermos um avião passar e refletir os raios solares, o que é perfeitamente normal. Mais fotografias foram feitas, embora com alguma dificuldade, mas finalmente documentei objetos desconhecidos. Se realmente fossem satélites, estes não seriam visíveis na fotografia, devido à grande distância e à capacidade de captação digital da máquina.
Em 10 de abril de 2005 e em 12 e 13 de janeiro de 2006 foram registrados objetos voadores não identificados sobre a cidade de Sines. Sob tremenda escuridão foram observados vários flashes emitidos pelos mesmos. Dessa forma poderíamos julgar serem eles os responsáveis pelas anomalias. Seja o que for aquilo, continua fazendo evoluções no espaço aéreo português livremente. Alguns investigadores informaram que os UFOs emitem uma estranha luz ao entrar na nossa atmosfera. Outras testemunhas relatam comumente já ter observado esses fenômenos, embora não tenham se preocupado muito com a situação, o que não deixa de ser curioso. “Apenas quando ando na rua reparo que surgem alguns flashes, mas quando olho não encontro nada. Fico sempre na dúvida se o que vi era uma simples impressão minha sobre esses fenômenos”, afirmou um morador.
O que seria realmente o fenômeno? Ele não produz qualquer ruído, embora os aviões a grandes altitudes também não o produzam em certas circunstâncias. A hipótese de tratar-se de sondas, que têm sido captadas nas inúmeras fotografias, não é válida, pois estas apresentam uma coloração escura, enquanto que os fenômenos que emitem os estranhos flashes têm cor branca. Também foi colocada a hipótese de tratar-se de aviões militares voando a grande altitude, o que seria a resposta mais plausível. Nunca devemos nos acomodar com as respostas mais fáceis, já que é mesmo complexo lidar com o desconhecido.
Estranhos objetos aéreos — As investigações continuam, mas sem qualquer explicação para as aparições. Somente as fotografias poderão comprovar a autenticidade dos fenômenos. Alguns investigadores alegam ainda que existem formas de vida na estratosfera que desconhecemos. Como exemplo disso, temos as ditas células ofuscantes, capturadas por imagens da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) durante o estudo Evidence for NASA, em que aparecem estranhos objetos desconhecidos com o formato de uma célula branca [Veja o DVD-009 da seção Shopping UFO]. Não sou partidário dessa opinião, entretanto, seja qual for a resposta, precisaremos manter mente e espírito abertos para o desconhecido.
Um caso bastante conhecido nos Estados Unidos foi denominado varetas voadoras ou rods [Veja UFO 118]. De acordo com os pesquisadores do assunto, tratam-se de seres vivos desconhecidos da maioria das pessoas, que podem ser observados a olho nu por uma fração de segundos, geralmente ao entardecer. Deslocam-se a velocidade vertiginosa, dificultando qualquer registro fotográfico. Também foi colocada a hipótese de se tratarem dos orbs, que surgem muito na Argentina, México e Estados Unidos, embora esse fenômeno se manifeste com maior intensidade à noite. Após breve pesquisa, descobriu-se que os orbs não produzem qualquer flash ou reflexo. Mais uma hipótese fora do contexto deste fenômeno. A única alternativa é continuar a recolher imagens dos possíveis flashes para apresentar aos inúmeros leitores e observar a captura de imagens por parte de outros pesquisadores. Será que estamos diante de mais um fenômeno desconhecido?
Essas fotos, em que se pode constatar o tal flash, foram tiradas ao acaso. Foram seis tentativas para registrar o fenômeno. Para alguns ufólogos, são reflexos dos painéis solares de satélites, uma vez que a sessão de fotos foi realizada durante uma experiência com um espelho a longa distância, com o intuito de comprovar a tese. Depois de realizada a experiência, a verdade é que, embora o reflexo a longa distância aumente, ele se dissipa rapidamente. Não dá para afirmar que o reflexo desviado e não captado pela máquina fotográfica seja relativo aos painéis solares. Outra curiosidade que de alguma forma faz descartar a hipótese dos satélites é a de que, à noite, ao observar seu reflexo nos painéis solares, projetados para a Terra, a duração do fenômeno é longa, possibilitando analisar sua trajetória em linha reta.
Os flashes normalmente são disparados próximos ao solo, porém, os que chamam a nossa atenção são, de fato, os observados bem no alto da nossa atmosfera. Após uma busca em revistas antigas, como a Más Allá e UFO, deduzi que esse poderia ser um novo fenômeno. Da mesma forma como foi o fantástico caso das luzes energéticas captadas em 1986, em Tenerife, o Caso Punta del Hidalgo. Inicialmente, acreditavam que as fotografias tiradas por Diosdado Rivera, fotógrafo profissional, seriam apenas erros grosseiros provocados pela máquina fotográfica. A comunidade ufológica somente interessou-se pelo fenômeno já no início de 1990.
Luzes “plasmáticas” — Foi necessário uma revista cientifica e esotérica intervir para que as pessoas se inclinassem a investigar essas luzes, que foram definidas como sendo “plasmáticas”. Podiam ser observadas com grande freqüência, sendo registradas principalmente em um local chamado Barranco de Badajoz. O que me surpreende no caso dos flashes é que poderá ser mais um desses casos de impressão do observador ou algum problema com a câmera fotográfica durante a captura da imagem. Desta forma, deixaríamos de efetuar qualquer tipo de pesquisa, caindo na simples ignorância. O que se pretende aqui esclarecer é que esta questão deverá ser levada a sério com uma investigação mais aprofundada. As imagens fotográficas podem não estar com problemas, muito menos serem pássaros, insetos ou qualquer tipo de avião. Podemos, sim, estar perante um novo fenômeno.