A NASA apresentou nesta semana uma versão aprimorada do seu robô Atleta, que está sendo projetado para ser uma espécie de veículo de transporte pessoal para os astronautas que deverão explorar a Lua.
Ao invés de usar a Carruagem Espacial, quando estiverem em missões mais simples ou que requeiram menos equipamentos, os astronautas poderão sentar-se na parte central do Atleta, movimentando-se com maior rapidez e controle e dispondo de uma visão de 360 graus.
Apesar do nome Atleta soar como adequado, Athlete em inglês é um acrônimo para All Terrain Hex-Limbed Extra Terrestrial Explorer, algo como Exploradorr Extraterrestre Todo-Terreno de Seis Pernas.
As seis pequenas rodas não parecem transmitir a segurança necessária a um veículo todo-terreno. Principalmente na Lua, onde o regolito – a poeira lunar – representa um desafio extra. É que o Atleta foi projetado para andar, inicialmente, em locais de terreno duro.
Quando se deparar com qualquer tipo de desafio extra, seja um local mais acidentado ou um terreno fofo demais, suas rodas podem ser travadas e suas pernas passam a funcionar exatamente como pernas, com as rodas fixas funcionando como pés.
Essa foi uma solução brilhante, que permitiu que os engenheiros utilizassem motores muito pequenos em cada roda, muito menores do que seria necessário se eles precisassem projetar o motor necessário para movimentar o robô no pior caso.
As seis pernas são conectadas a um quadro central hexagonal. O interior desse quadro tanto pode ser um cockpit para astronautas quanto um suporte para cargas. Cada lado do hexágono possui duas câmeras compondo uma captura de imagens com visão de profundidade. Isto permite que se tenha uma visão panorâmica tridimensional de todo o ambiente, em tempo integral.
Mesmo já tendo sido aprimorado, este modelo do Atleta é uma miniatura – a versão que deverá ser mandada para a Lua, dentro de mais ou menos uma década, deverá ter duas vezes este tamanho.