A região Norte do Brasil apresenta uma variedade de fenômenos envolvendo UFOs e seres alienígenas – o que contribui para a grande curiosidade dos conferencistas internacionais com relação ao temo. A barreira entre o real e o imaginário quase não existe, e esse fato desequilibra toda e qualquer pessoa que estuda as variantes do Fenômeno UFO, tanto abertamente, como os ufólogos, como secretamente, como vários setores militares e do governo, bem como de forma cética ou cuidadosa, como alguns cientistas. Na região amazônica a realidade do fenômeno não é diferente.
PERDA DE SANGUE – Na década de 70, por exemplo, estranhas manifestações se deram tanto no litoral como no interior do Maranhão e Pará. Eram feixes de luz vindos de UFOs que perseguiam homens e, sobretudo, mulheres, os quais, de acordo com os moradores, sugavam o sangue das vítimas. Dai originou-se a expressão Chupa-chupa, nome pelo qual o fenômeno ficou conhecido. Não há provas de que era retirado o sangue das vítimas, no entanto, exames bioquímicos e clínicos atestaram a diminuição no número de hemácias, além de um quadro clínico semelhante ao de pessoas que sofreram perda considerável de sangue e pequenas marcas de “picadas” pelo corpo.
O fenômeno manifestou-se em tão pouco tempo que gerou um clima de pavor entre a população daqueles Estados. Por esse motivo, o Grupo Ufológico da Amazônia (GUA), encabeçado pelo ufólogo Daniel Rebisso Giese, empreendeu uma pesquisa a diversos municípios do Pará, onde pôde colher várias informações a respeito do Chupa-chupa, resultando em seu livro Vampiros Extraterrestres na Amazônia. Foram inúmeros testemunhos de pessoas idôneas que confirmaram a presença de uma manifestação sobre-humana na região. Entre os municípios mais atingidos, está Colares, situado a 70 km a nordeste do capital Belém.
O medo dos ataques foi tão grande durante o período do Chupa-chupa, que grande parte dos moradores daquele município resolveu mudar-se para outras cidades. Quando os rumores sobre o fenômeno começaram a surgir, Imediatamente o 1º Comando Aéreo Regional (1º Comar), com sede em Belém, iniciou uma operação que visava à elucidação do fenômeno. Trata-se da Operação Prato, idealizada e comandada pelo coronel Uyrangê Bolívar Soares de Hollanda [UFO 54]. As manifestações e ataques do Chupa-chupa até hoje são alvo de estudos e discussões, pois, infelizmente, não foram de todo solucionados – apesar de crer-se totalmente que estiveram diretamente relacionados ao Fenômeno UFO.
MANIFESTAÇÕES INUSITADAS – Entretanto, a casuística ufológica da região não se resume apenas ao Chupa- chupa. Inúmeros objetos voadores não identificados e seres extraterrestres são registrados na Amazônia. Tanto que o ufólogo grego Stelio Agathos resolveu residir por algum tempo no Pará para pesquisar de perto as manifestações inusitadas naquele Estado. Este pesquisador foi muito atuante no início desta década e auxiliou outros ufólogos a compreender o Fenômeno UFO ria região amazônica, fazendo relações com outras dimensões – Agathos, assim como Jacques Vallée, defendia a hipótese de que os alienígenas que visitavam a regido seriam multidimensionais.
Hoje em dia, quem está à frente das pesquisas na região amazônica são os ufólogos Manoel Gilson Mitoso, de Manaus (AM), presidente da Associação de Pesquisas Ufológicas de Campo (APUCAM), e José Luís Lanhoso Filho, de Belém do Pará, diretor do Núcleo de Expansão da Consciência (NEC), ambos figuras marcantes no I Fórum Mundial de Ufologia. Este evento serviu para comprovarmos o grande interesse que a casuística da região amazônica vem gerando entre a Comunidade Ufológica Mundial, que não perdeu um só segundo das palestras dos pesquisadores.