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Quem aceita a seita?

Uma reflexão histórica sobre o culto aos alienígenas

Ultima atualização: 1 de maio de 2003 13:07
Por
Carlos Reis
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A pessoa que passa por uma experiência ufológica é distingüida daquela massa amorfa. Ela foi como que ?escolhida? pelos poderes do alto para o contato
Créditos: harry kemseng

Com o intuito de proporcionar aos leitores da Revista Ufo alguns subsídios para uma reflexão mais atenta e profunda ainda sobre o tema culto aos extraterrestres, amplamente abordado em nossa edição 84, em artigo do consultor Vanderlei D’Agostino, e aproveitando que há uma expansão em movimentos cultistas e sectários quanto ao Fenômeno UFO, apresento as idéias que permearam a área há pouco mais de uma década. Vê-se que, desde então, o debate sobre essa questão continua acirrado, com seitas em torno dos discos voadores proliferando-se a todo instante.

Um dos textos mais interessantes que foram publicados na época é A Caminho de Uma Nova Religião, do ex-ufólogo e ex-consultor de Ufo Lúcio Manfredi. O autor teve grande atuação na Ufologia Brasileira na década de 80, quando ficou conhecido por sua fabulosa intelectualidade em contraste com sua pouca idade. Aos 15 anos, Manfredi era considerado uma revelação, um jovem que tinha uma capacidade de assimilação de fatos muito acima do normal e um potencial de síntese ainda mais surpreendente, empregando ambos os valores na análise da questão ufológica. Vejamos como Lúcio abordava a questão, em comparação como a tratamos ?hoje:

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“A morte física, ponto final da existência humana, exerce um inegável temor junto às classes sociais. Esse medo, em compensação, gera um comportamento dissimulado de omissão, sugerindo a tentativa de uma ‘barganha’ com o destino, um pré-estágio até a aceitação final do inevitável. A Ufologia pode, a princípio, apresentar uma idéia mais concreta de vida eterna ou, pelo menos, considerando-se as possibilidades de manipulação dos conceitos de tempo, de ‘esticar’ indefinidamente a vida humana. O contato com ETs, então, aparece como elo de ligação com essas forças superiores, uma espécie de diálogo com Deus, permitindo ao interlocutor terrestre ampliar suas possibilidades de sobrevivência infinita. Quanto mais sublime e transcendente for esse contato, maiores as chances.

Nesse instante, indo ao encontro da possível salvação, o homem abandona literalmente suas idéias enraizadas de antropocentrismo, despojando-se do orgulho interior de criação máxima da natureza. Mesmo porque, impotente e massificado, não lhe resta outra alternativa senão aceitar o princípio da pluralidade da vida. Então, como ser vivente menor dentro da hipotética hierarquia cósmica, o reconhecimento das existências de forças superiores permite a ele que, dentro de uma escala terrestre de valores, se destaque entre seus membros. Foi sobre o Fenômeno UFO que Jung traçou uma profunda análise a respeito de nossa crescente perda da individualidade. Descaracterizado e cada vez mais nivelado por baixo ao homem médio das estatísticas, o ser humano tem uma tendência cada vez maior de pensar em si mesmo como parte de uma imensa massa amorfa e anônima.

Assunto relacionado:  Memórias da Ufologia: Os Contatos de Elizabeth Klarer

Mas a pessoa que passa por uma experiência ufológica é distingüida daquela massa amorfa. Ela foi como que ‘escolhida’ pelos poderes do alto para o contato. Por isso pensa em si mesma como sendo especial, diferente, mesmo que esse pensamento não seja formulado conscientemente. A experiência ufológica tem sido objeto de estudos não só dos militantes da área, mas também – e sobretudo – de sociólogos, psicólogos e antropólogos, interessados em acompanhar o desenvolvimento dos fatos à luz de suas disciplinas. Acreditamos que a pesquisa sociológica revela muitas coisas. Além do aspecto salvador que o Fenômeno UFO traz implícito, existe ainda outro fator não menos importante, que poderíamos chamar de transferência de imagem. Trata-se da transposição que o homem faz de sua força ausente para alguém, como os ídolos de todos os tempos.

É aí que surge a figura do ser extraterrestre, um verdadeiro semideus: proveniente das alturas, superdotado, imediatamente identificado como sendo de um estágio evolutivo superior, um emissário dos deuses, talvez até a personificação de um deles. É interessante confrontar esse aspecto do fenômeno com as teorias de Hermann Usener, historiador das religiões, sobre a evolução das idéias religiosas. Ele divide o desenvolvimento das figuras divinas em três estágios, cada um parecendo encontrar seu eco na Ufologia. O primeiro é o que denomina de “deus momentâneo”, a impressão transcendente criada pela confrontação do homem com um fenômeno singular.

“Em sua imediatez absoluta, o fenômeno individual é endeusado, sem que intervenha um só conceito genérico. Essa única coisa que vês diante de ti, essa mesma, e nenhuma outra, é o deus”, disse Usener. A esse estágio segue-se o dos “deuses especiais”, em que se atribui um predicado às divindades e elas deixam de ser efêmeras para se relacionarem à determinada esfera fenomenológica. E, finalmente, o terceiro estágio é o mais elevado: a configuração dos “deuses pessoais”. Aqui, os deuses são nomeados e, de certa forma, extrapolam seu âmbito específico para ganhar uma personalidade e um caráter individual. Podemos reconhecer os deuses momentâneos nos avistamentos de discos voadores e de toda uma ampla gama de respostas emocionais que eles provocam, desde a fria indiferença às reações acentuadamente histéricas. Já os deuses especiais surgem quando atribuímos um predicado aos tripulantes dos UFOs – o se que vieram para conquistar a Terra ou para nos salvar do Apocalipse, sendo ora salvadores, ora conquistadores cósmicos.

Assunto relacionado:  Fenômeno de adequação para as testemunhas

Emissários dos Deuses — Quanto aos deuses pessoais, estes ocorrem justamente quando os tripulantes dos discos voadores, até então anônimos, se transformam em ufonautas específicos, com identidades próprias. Eles ganham uma personalidade e um nome, seja Karran ou Cabalá, Cramish ou Ahura Rhanes, Ashtar Sheran ou Setun Shenar. Neste momento então o contato interior é restabelecido e o enredo ideológico das grandes religiões, cultos e filosofias assume um papel vivo e muito próximo do homem, que não quer perder essa oportunidade única de se destacar e encontrar a sua identificação faltante”.

Sobre esse mesmo tema, e com enfoque assemelhado, discorreu outro grande ufólogo das décadas de 70 e 80, hoje também afastado da disciplina: o espanhol naturalizado Jaime Lauda, um dos grandes pensadores da Ufologia Brasileira. Lauda foi fundador do Centro de Estudos de Fenômenos Aéreos (CEFAE) e da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB), e investigou casos significativos ocorridos no país. Em sua obra Ufologia – O Despertar de Uma Nova Consciência, de 1986, faz inúmeras referências ao messianismo ufológico, embora de caráter mais filosófico. Vejamos:

“Devemos nos aventurar diante do panorama universal e buscar conhecimento genuíno na nossa própria espécie, e não em pretenso
s e messiânicos ufonautas redentores oriundos de outros planetas. Vamos em busca dos UFOs porque necessitamos de seu incentivo proposital e o final dessa busca desenfreada é a tentativa de erradicar a insegurança que acomete a nossa psiquê desorientada. O ente humano é o único ser na natureza que obedece àquilo que desconhece, o único que teme enfrentar-se com o desconhecido.

Imbuída dos princípios idênticos, a Ufologia atual leva consigo os mesmos caracteres de um messianismo perigoso, pois indubitavelmente nos ata a novos condicionamentos opressivos. Ainda que os caminhos da religiosidade e do Fenômeno UFO se cruzem num determinado nível, devemos saber separá-los, desvinculá-los de todo o charlatanismo que lhes foi incutido. Não se deve estranhar em absoluto que alguns clarividentes aproveitadores gozem de alto prestígio em algumas alas de Ufologia, pois líderes medíocres não poderão desaparecer enquanto seguidores igualmente medíocres também não desaparecerem”.

Sua Santidade Rael em São Paulo

por Luciano Stancka e Silva

O líder da seita dos raelianos, o francês Claude Vorilhon, veio ao Brasil para passar uns dias entre algumas capitais, em 22 de março. Acompanhei sua tarde de autógrafos em São Paulo, no Shopping Higienópolis, onde chegou com grande pompa, descendo de uma limusine branca e com um staff de mais de 10 pessoas. Entre elas estava, inclusive, a doutora Brigitte Boisselier, responsável pelo projeto Clonaid, que anunciou o nascimento das cinco primeiras crianças clonadas em todo o mundo – sem, no entanto, nunca ter apresentado nenhuma prova disso. Segundo os raelianos, tal atividade visa “…estruturar uma nova sociedade encarregada do desenvolvimento de ventres artificiais”.

Assunto relacionado:  Edição 87 - MUNDO UFOLÓGICO

Todos os acompanhantes de Vorilhon – conhecido pelo nome auto atribuído de Rael, após o que ele alega ser um contato com seres extraterrestres – usavam um gigantesco bottom de 10 cm de diâmetro com seu nome em grande evidência. Mas o que chamou mais a atenção de quem observou a comitiva foi a exuberância dos membros de sua seita. Todos aparentavam um excelente nível social, com vários estrangeiros entre eles, e dizendo-se seguidores do movimento raeliano. Orientavam os repórteres e as pessoas presentes para que tratassem Rael da forma como ele gosta de ser tratado, ou seja, “sua santidade”. O líder da seita, por sua vez, se apresentava com um camisolão branco impecável e com o cabelo preso em um pequeno coque, que lhe dava uma aparência singular.

O número de pessoas que pediram autógrafo foi inexpressivo. Apesar disso, o tempo todo acompanhado da doutora Brigitte, mostrou-se muito simpático e cortês. Fui apresentado a ele como consultor da Revista Ufo e seu representante e intérprete disse que a conhecia, o que fez sua santidade tornar-se muito solícito comigo. Vorilhon é hoje o guia espiritual do Movimento Raeliano Internacional, que ele próprio fundou e tem, segundo membros da seita, mais de 70 mil seguidores em todo o mundo. Nascido na França em 1946, foi poeta, cantor, jornalista e até piloto automobilístico. Segundo ele, em 1973 teve seu primeiro encontro com ETs na cidade de Auvergne, região central da França. Vorilhon os chama de Elohin e os descreve como sendo seres de pele cor verde-oliva, com 1,3 m de altura. “Os Elohin me falaram que criaram os seres humanos da Terra em laboratório, há 25 mil anos”, afirma.

Estes seres teriam ainda dito a Vorilhon que em seu planeta criar um ser humano é tão simples quanto copiar um disco, mas que eles não dão conselhos espirituais ou auxílio psíquico. Com a ajuda da doutora Brigitte, ele organizou uma equipe que teria produzido uma máquina de clonar que estaria exposta num museu de Londres. “Pretendemos viabilizar um projeto denominado Surrogaid, destinado a criar o primeiro ventre artificial, o Babytron. Ele permitirá aos pais que desejam ter uma criança por clonagem, fazê-lo sem mãe de aluguel”, informou a médica. Na ocasião de sua passagem por São Paulo, Vorilhon, ou Rael, apresentou ao publico brasileiro seus dois livros, Sim à Clonagem Humana e A Mensagem Transmitida pelos ETs.

TÓPICO(S):Edição 87
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