A cidade de Ponta Grossa, na chamada região dos Campos Gerais do Paraná, além de seus municípios vizinhos, é constante palco de avistamentos ufológicos, o que tem atraído inúmeros grupos e pesquisadores para o local, como a Sociedade para Estudos de OVNIs (SEO). Já foram registradas na área diversas ocorrências de pessoas que tiveram contatos com ETs e foram até mesmo vítimas de abdução. Um caso recentemente divulgado é o de Sebastiana Roncador, que mora no Bairro Santa Luzia daquela cidade, e teve uma experiência traumatizante com seres de outros planetas. O que mais chama a atenção para o evento é que o relato dessa senhora conta com uma riqueza de detalhes impressionante — conforme descreveu, a ocorrência se deu quando tinha nove anos e morava em uma propriedade rural da cidade de Faxinal de São Brás, atual Ipiranga (PR).
Em determinada data, Sebastiana saiu cedo de casa para tirar leite das cabras, quando, de repente, notou um estranho barracão prata, todo iluminado, que imaginou se tratar de um circo. Curiosa, aproximou-se do local e viu sair do objeto uma escada que “parecia ter vida”, segundo relatou. Dela, desceram estranhas criaturas de aproximadamente um metro de altura. “Elas eram carecas, baixinhas, marrons e tinham olhos de sapo, cara redonda, cabeças grandes, orelhas pontudas e pescoços compridos”, lembra. Disse ainda que suas roupas eram prateadas e coladas ao corpo. Os seres vieram em sua direção e, assustada, Sebastiana correu gritando por socorro — seu pai estava em casa e saiu imediatamente com uma espingarda na mão. Ele atirou para o alto e as criaturas voltaram correndo para o objeto, que decolou.
Morte de animais na fazenda
A nave levantou uma enorme cortina de poeira e queimou o chão. No local ficou apenas uma marca escura, onde não cresce mais nenhum tipo de vegetação. Ainda conforme o depoimento de Sebastiana, logo após isso uma de suas cabras apareceu sangrando, como se tivesse sido perfurada. Algumas horas depois, o sangue estancou, mas o animal morreu. Naquela mesma época, uma colega sua desapareceu da região e os moradores acreditavam que ela havia morrido, mas seu corpo nunca foi encontrado. “A menina parecia uma indiazinha, com cabelos compridos. Tenho certeza de que a levaram naquele mesmo dia”, disse.
Sebastiana ainda lembra de que teve terríveis pesadelos com as criaturas que avistou.
“Meu pai me dava água com açúcar para eu ficar calma. Mandaram até me benzer, mas era só eu dormir que sonhava com eles. Uns me levavam pelo braço, outros pela perna e cabelo. Fiquei com aquilo gravado na minha cabeça”, recordou. Durante todos esses anos, a testemunha nunca se esqueceu daquela experiência — apesar de não ter mais sonhado e nem presenciado fenômeno semelhante. Entretanto, há pouco tempo, no bairro onde mora atualmente, disse ter visto um disco voador bem próximo de sua casa, por volta da meia-noite. Ele iluminou toda a propriedade e a arrastou até uma das portas, que estava fechada. “Fiquei paralisada e creio que, se a porta se abrisse, teriam me levado”, deduz. Sebastiana então voltou para cama, ainda atordoada e sem saber onde estava — somente horas depois se lembrou do que havia lhe ocorrido.
No dia seguinte apareceram estranhas marcas roxas em várias partes do seu corpo. Seus filhos lhe recomendaram que não saísse de casa caso o objeto voltasse a aparecer. Ela conta ainda que, desde a possível tentativa de rapto, voltou a ter o mesmo pesadelo que a incomodava há décadas, quando se via sendo abduzida. No sonho, os seres a levavam até a nave e a colocavam deitada sobre uma mesa — seu esforço em tentar se soltar era em vão, pois, apesar de magros e pequenos, os seres possuem força excepcional. A partir daí, por mais que tentasse, ela não se recorda do que aconteceu, mas, sempre que acorda, está com o coração acelerado e sentindo calafrios, como se tivesse passado por uma experiência terrível.
Marcas profundas em sua vida
Gradualmente, Sebastiana Roncador tem se lembrado de detalhes, como o fato de haver uma luz amarela muito intensa iluminando o interior da casa na noite em que foi arrastada. Ela ainda sente arrepios e, sempre que isso ocorre, aparecem no céu pequenas luzes brancas, vermelhas, azuis ou verdes. Elas ficam lá, do lado de fora, piscando como se quisessem alertá-la de que estarão sempre por perto. A dona de casa acredita que um dia será levada por aquelas criaturas, mas não sabe precisar quando — os seres deixaram marcas profundas em sua vida, e ela passou muitos anos com medo de ser raptada.
Seria interessante que Sebastiana fosse submetida à hipnose regressiva. Dessa forma poderíamos descobrir se em algum desses contatos houve diálogo com os extraterrestres. Contudo, tememos por sua saúde quando as lembranças vierem à tona durante a regressão. Seja como for, esse é apenas um dos muitos casos registrados em Ponta Grossa. E, assim como Sebastiana, existem várias pessoas que se sentem atormentadas por fenômenos inexplicáveis — muitas vezes elas precisam apenas de alguém que as ouça e as oriente.