O preparo e a informação de pilotos, tripulações e controlados sobre os UFOs e sobre como reagir a eles em situações que podem ameaçar aeronaves em voo é fundamental para a segurança da aviação.
No amplo espectro de relatos de UFOs recolhidos durante décadas, os que são mais bem considerados pela comunidade ufológica mundial são justamente aqueles que vêm de tripulantes de linhas aéreas comerciais e de pilotos militares.
O doutor Richard Haines, da National Aviation Reporting Center on Anomalous Phenomena (Narcap), tem provavelmente o maior arquivo de testemunhos deste tipo de caso ufológico, envolvendo pelo menos 3.500 pilotos de todo o mundo.
E este número é apenas uma fração da quantidade de profissionais de aviação que já avistaram UFOs, pois muitos nunca relataram suas experiências. Em inúmeros casos nem mesmo ao controlador de tráfego aéreo que cobria a aerovia na qual trafegavam no momento dos incidentes
Formando e informando pilotos
Piloto em treinamento Crédito Força Aérea Brasileira (FAB)
Pilotos não relatavam seus avistamentos de UFOs, particularmente antes dos anos 90, quando os pilotos civis eram ameaçados pelas empresas com punições e até demissão, e os militares com multas de USD 10.000 ou 10 anos de prisão, ou ambos, caso falassem com a mídia sobre os UFOs.
De certa forma, a pressão ainda continua hoje, porém menor. O testemunho do capitão Ray Bowyer, que voava na companhia Serviços Aéreos Aurigny e viu dois UFOs a 2 km de distância da ilha britânica de Guernsey, no Canal da Mancha, em 23 de abril de 2007, foi um caso raro e amplamente relatado pela imprensa.
Ao conversar com o capitão Bowyer, ficou claro que se tratou de um evento de alta relevância. E ao conversar com outros pilotos da Aurigny, todos disseram que não só acreditam no testemunho de Bowyer como também creem que o relato viera à tona porque a mídia de Guernsey era mais aberta e não tão controlada pelo governo.
Os discos voadores existem
Discos voadores são muitas vezes avistados por pilotos que não os relatam por medo Crédito: Revista UFO
Um artigo escrito pela jornalista norte-americana do New York Times Leslie Kean para a revista inglesa UFO Truth Magazine traz muitos relatos de encontros com UFOs sendo pesquisados pelo quartel-general do Departamento de Aviação Civil do Chile, onde os funcionários levam a sério o assunto.
Naquele país, uma das recomendações dadas foi a de que os pilotos civis e militares deveriam receber mais informações e ser mais bem treinados quanto ao Fenômeno UFO — incluindo receber instruções sobre como elaborar relatos de ocorrências ufológicas em cursos de treinamento de aviação.
Segundo relatos de uma pessoa que trabalhou para a Força Aérea Real Britânica (RAF) em um departamento de testes de aeronaves de combate, ela e sua equipe, em uma ocasião em que estavam testando um avião de transporte, foram chamados pelo piloto até a cabine de comando.
Surpreendentemente, ele mostrou a todos vários UFOs discoides se aproximando pela frente da aeronave, e calmamente, como se ele já os tivesse visto antes, disse: “Vejam isso. São discos voadores. Eles existem mesmo”.
Quando os objetos, de cerca de oito metros de diâmetro cada, se aproximaram pela frente da aeronave e depois mergulharam e voaram por debaixo da fuselagem, não causaram deslocamento de ar ou turbulência.
A testemunha que relatou a história ficou muito surpresa com a calma do piloto durante o evento, e imaginou que ele já estivesse informado sobre o assunto.
Desde a Segunda Guerra
Os relatos sobre UFOs vêm se acumulando desde a Segunda Guerra Crédito: Revista UFO
Um funcionário do Aeroporto Internacional de Heathrow, em Londres, relatou que seu pai era sargento e voou como comandante de um avião bombardeiro modelo Wellington com o 70º Esquadrão de Guerra durante a Segunda Guerra Mundial em uma missão sobre a Itália.
Sua aeronave era a líder de um grupo de três quando o artilheiro de cauda relatou o surgimento de um artefato que se parecia com uma luz e se aproximava velozmente — ele se preparou para atirar, se fosse necessário. Mas a luz passou por debaixo do avião, como se desse um mergulho, parou instantaneamente ao lado da asa a estibordo e ali ficou.
Era uma esfera de luz turva, frequentemente relatada durante a guerra como um Foo Fighter, de cerca de dois metros de diâmetro e com a textura interna parecida com uma bola de golfe sem o revestimento, parecida também com muitas tiras de elástico entrelaçadas.
O capitão tentou se livrar dela procedendo a uma manobra de parafuso por várias vezes, mas o objeto permaneceu na mesma posição durante as evoluções. Depois foi embora velozmente. De volta à base, toda a tripulação foi interrogada sobre o incidente e demandaram seu silêncio sobre o fato.
Durante a Segunda Guerra, casos assim eram impressionantemente recorrentes e aconteciam com pilotos de todos os lados do conflito.
Este artigo se baseia em matéria anterior publicada em nosso site. Para conhecer o original, por favor, clique aqui
Assista, abaixo, um video sobre o assunto: