Com mais de 10 mil horas de vôo na carreira, o piloto aposentado Norberto Quintian, 54 anos, se dedica nos últimos anos a “capturar” imagens de UFos no interior de São Paulo. Morador da cidade de Itu (92km de São Paulo), Quintian garante que a região é privilegiada para a visualização de tais objetos. Natural da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, ele conta que a sua paixão pelos céus vem desde antes de ele se alistar na aeronáutica e seguir a carreira de piloto. Com a aposentadoria, ele passou a se dedicar aos registros das imagens. Munido de uma câmera de filmagem doméstica, Quintian diz que o melhor horário para a captura das imagens é entre meio-dia e 16h00, e não na madrugada. “Faço esse tipo de pesquisa há mais de 30 anos, mas agora tenho procurado me aprofundar mais. O tráfego de objetos voadores aqui no interior, onde as condições de visibilidade costumam ser magníficas, é extremamente intenso”, conta. Quintian sabe que o assunto gera polêmica, mas diz acreditar que naquilo que vê.
“É claro que muita gente tira a gente de \’lunático\’, mas por outro lado, há muitas pessoas realizando esse trabalho. A troca de informações é grande”. Mesmo que esta não seja uma ocupação científica, o piloto diz que os interessados no assunto costumam interagir e mostrar o material documentado. Grandes eventosO piloto conta que nas grandes aglomerações de pessoas, como shows e eventos públicos, a aparição de objetos estranhos no ar é maior. Uma das imagens que mais chamou a atenção do piloto foi um “avião”, com cerca de 2 m de envergadura, cuja imagem foi captada pouco acima de uma residência. “Era um avião com aspecto preto em volta, um pouco acinzentado, com forte radiação ao seu redor. A questão é: que existe existe, mas de onde vem?”, pergunta. Quintian acredita que somos monitorados 24 horas por dia, mas os seres desconhecidos não interferem na vida da Terra. “Eu levo tudo isso numa boa. Trabalho sempre sozinho e faço isso por paixão”, completa.