Marcas em um banhado repleto de junco, em uma área residencial do Bairro Areal despertam a curiosidade dos moradores da Rua Alberto Pimentel. O fenômeno ocorreu na madrugada de segunda-feira, dia 18. Ninguém escutou barulhos diferentes, além do costumeiro latido do cão do morador Adão Pedra, 61 anos. A suspeita é de que as marcas levemente arredondadas foram feitas por UFOs. Pedra tem como hábito averiguar o local, próximo de sua casa, uma ou duas vezes por semana por medida de segurança. Foi quando, na segunda-feira pela manhã, foi surpreendido pelo fato inusitado. Fenômenos semelhantes voltaram a ser identificados na cidade em dois banhados de juncos: um na avenida João Goulart, no Distrito Industrial, e outro atrás de um edifício na avenida Ferreira Viana entre a General Argolo e a Bento Gonçalves. Ambos apresentam locais em que a vegetação está deitada, em formatos arredondados e também triangulares.
O gráfico Teodoro Machado Gonçalves, 61 anos, fotografou o mesmo fenômeno descoberto no Areal. Ao abrir a janela do quarto do edifício em que reside, na avenida Ferreira Viana, se deparou com marcas circulares no junco do banhado atrás do imóvel. “Não escutamos nenhum ruído diferente e nem mesmo os vizinhos perceberam alguma coisa. O curioso é que a planta aparenta ter recebido calor em espaços diferentes, formando um triângulo com os círculos”, relata. O local – Bairro ArealDifícil acesso, não tem marcas de pneus e nem mesmo ventos fortes foram registrados. Se isto tivesse acontecido, acredita o morador, todos os juncos estariam deitados e não apenas dois círculos. A conselheira editorial da Revista UFO se deslocou até a rua Alberto Pimentel para ver a área atingida. O objetivo é fazer o levantamento de dados. Novos trabalhos de pesquisa serão desenvolvidos em busca da confirmação se foram ou não UFOs os causadores dos estranhos círculos nos juncos.
A empresária e integrante do Grupo de Pesquisa Científica Ufológico (GPC), Mara Regina Rodrigues Lopes, diz que também fará um levantamento no local. Ela acredita ser o mesmo fenômeno que ocorreu em março de 1997, em uma propriedade rural ao lado da empresa Frangomil, nas proximidades do Aeroporto Regional Sepé Tiaraju, localizado a 11 quilômetros de Santo Ângelo.
Mara lembra que a trabalhadora rural Claudete Purazzi estava sentada na varanda de sua casa, por volta das 21h00, e escutou um barulho estranho. Ao se aproximar do galpão viu luzes vermelhas e um som semelhante ao ronco de um motor. No outro dia identificou o mesmo barulho. O resultado: parte da plantação de milho estava queimada. O mesmo foi constatado pelo gerente da empresa Frangomil, Arno Dresch. O pasto nos fundos do prédio apresentou marcas como se um objeto pesado tivesse sido colocado para deitar o mato. Não foi registrado nenhum fenômeno meteorológico na data.
“Passados vários anos, o mesmo volta a ocorrer, como em Araraquara, no dia 18 de fevereiro, em que, sem causa aparente, surgiram círculos em canaviais”, observa Mara. Fato semelhante também foi registrado em janeiro deste ano na cidade de Riolândia, divisa de São Paulo com Minas Gerais. Marcas arredondadas surgiram em áreas de canaviais. Moradores das proximidades contaram que estranhas luzes apareceram no céu entre 03h00 e 05h00 da madrugada.
O fato inusitado também ocorreu na avenida João Goulart, no Distrito Industrial, em uma área extensa. O junco também estava caído ao chão em partes isoladas. Com isso, no espaço de dois dias, quase dez marcas surgiram em áreas diferentes da cidade e em locais de difícil acesso para veículos e pessoas.Todos esses fenômenos despertam o interesse de pessoas que estudam ufologia. A empresária e integrante do Grupo de Pesquisa Científica Ufológica (GPCU), Mara Regina Rodrigues Lopes, afirma que não existe diferença entre os que foram encontrados na cidade a partir de 1997. “Apenas a freqüência está maior”, diz. Mara também lembra os dois cilindros em posição vertical, com aproximadamente três metros de altura por dez de diâmetro, que visualizou em 1996, na BR-392, próximo à balança de pesagem, quando retornava de um balneário. “As marcas encontradas na área do Areal lembram o formato arredondado dos cilindros, que não faziam nenhuma espécie de barulho”, observa.
Todo o material recolhido e as diversas fotos serão encaminhadas para análise em um Centro de Especialização de Curitiba, no Paraná. Posteriormente o material deve ser publicado na Revista UFO. O biólogo Fabrício Calçada da Silva esteve na rua Alberto Pimentel, onde foram localizadas as primeiras marcas. A finalidade é estudar o que ocorreu com a vegetação. Em um primeiro momento ele descarta a possibilidade de reflexos de geada, ventos ou de algum tipo de doença que tenha atingido as plantas. Uma das hipóteses é que elas receberam vapor muito quente. Isso teria causado a queda da folhagem e a queima das pontas dos juncos.
A menina Natanaele Cavalheiro Soares, de 13 anos, ao fotografar o primeiro eclipse lunar do ano, na noite de quarta-feira, conseguiu registrar nas imagens a presença de um objeto diferente no céu. “Ao ver de perto, não tive dúvidas: deve ser um UFO”, relata a mãe de Natanaele, Lídia Barros. Das diversas fotos batidas, em apenas duas o objeto, que não emitiu nenhum som e tinha uma forma achatada, aparece. No ano passado, o pai de Natanaele, José Carlos Machado, afirma ter visto um UFO.Já um morador da rua Andrade Neves, nas imediações do Porto, garante ter visto no céu duas formas arredondadas de cor prata. Isso ocorreu às 17h20, quando ele estava no jardim de sua casa. Sem emitir som, um dos objetos teria ido em direção ao Laranjal e o outro à Avenida Bento Gonçalves.