A Ufologia Mundial foi sacudida pela revelação, publicada no jornal The New York Times, de que o Pentágono manteve por cinco anos um programa de investigação ufológica que recebeu 22 milhões de dólares por ano. O vídeo da perseguição a um UFO por caças Boeing F-18 Hornet embarcados no porta-aviões USS Nimitz em 2004 também tem sido intensamente divulgado, até mesmo pela imprensa tradicional. Finalmente repercutiram intensamente as declarações do antigo funcionário da Inteligência que comandou o programa, Luis Elizondo, que se demitiu em outubro último por não concordar com o segredo excessivo e as ações contrárias ao programa, vindas de dentro do próprio Departamento de Defesa.
O pesquisador britânico naturalizado norte-americano Nick Redfern alertou para o fato de o programa, chamado de Identificação de Ameaças Aéreas Avançadas, só existiu por iniciativa do senador norte-americano Harry Reid, que tem um longo histórico de interesse no Fenômeno UFO, e pressionou o governo para uma análise renovada sobre a questão. Redfern também alerta que a maior parte do dinheiro foi para a empresa Bigelow Aerospace, de propriedade do bilionário Robert Bigelow e que é amigo de longa data de Reid. Nick Redfern alerta que esse volume de dinheiro chega a ser insignificante diante do orçamento anual para Defesa, e portanto o programa sem dúvida não pode ser uma missão de alto nível como muitos alegam, pois muito mais dinheiro seria investido nele, se esse fosse o caso.
Nick Redfern e outro pesquisador, M. J. Banias, alertam ainda para um caso relativamente semelhante, acontecido 30 anos atrás. Até hoje os documentos Majestic 12 causam polêmica e dividem o meio ufológico, apesar de boa parte dos pesquisadores mais sérios concordarem que se tratam de uma fraude com o objetivo de desinformação. O resultado é que a seriedade da Ufologia Mundial ainda hoje é questionada pelo fato de alguns aceitarem tais papéis como genuínos. Banias alerta que elementos como o MJ12 e outros levam a Ufologia para um caminho incorreto, com os pesquisadores buscando encaixar os fatos nas teorias já estabelecidas, mesmo equivocadas, exatamente o contrário do que postula a busca pelo conhecimento. Ele lembra ainda o livro UFOs and Government: A Historical Inquiry, de Michael Swords, que conta como o Comitê Nacional de Investigações de Fenômenos Aéreos (Nicap) teve como membro o coronel Joseph Bryan III. O militar galgou rapidamente cargos mais elevados e finalmente tornou-se diretor, quando forçou o pioneiro Donald Keyhoe, fundador do grupo, a se retirar em 1969 e desfazer a Nicap.
SUSPEITA QUANTO ÀS REAIS INTENÇÕES DA REVELAÇÃO
Joseph Bryan era, além de um respeitado oficial da Força Aérea, um agente da CIA especializado em guerra psicológica. Vale ainda lembrar de nosso entrevistado das edições 171 e 172 da Revista UFO, o saudoso Jim Marrs, quando ele alertou que após a guerra contra o terrorismo a ameaça seguinte seria uma invasão alienígena, mantendo os investimentos de quem lucra com os conflitos mundiais. Assim existem motivos para suspeitar que a revelação de um programa, evidentemente de tão pouca envergadura, por parte do Pentágono, se destina a criar mais confusão e apontar caminhos errados para a pesquisa ufológica. Os pesquisadores ainda apontam para uma grande contradição, após muitos anos desconfiando das intenções do governo, especialmente nas áreas militares e da Inteligência, a maior parte da Ufologia Mundial aceitou de bom grado e confia integralmente na validade das novas revelações. Nick Redfern alerta que esse tipo de coisa, um programa de poucas proporções que leva o governo a investir em uma empresa privada, acontece o tempo inteiro. As revelações sem dúvida não se encaixam em uma ultrassecreta investigação envolvendo quedas de UFOs e resgate de sua avançadíssima tecnologia. Já M. J. Banias comenta que, quando indivíduos do governo e da inteligência entram em um jogo como esse, é sempre para ganhar.
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ias ufológicas, muitas vezes apenas observando e noutras abordando com energia tanto testemunhas quanto pesquisadores destes fatos. MIB: Os Verdadeiros Homens de Preto disseca o assunto como nenhuma obra antes, e o faz sob o comando de um dos maiores especialistas no tema em todo o mundo, o ufólogo inglês naturalizado norte-americano Nick Redfern.