Peruíbe é uma cidade litorânea, entre as montanhas e o mar, cheia de lendas pitorescas e curiosas, que se forem analisadas mais profundamente, revelam intrigantes ocorrências ufológicas ocultas por trás do folclore. Localizada na encosta da Serra dos Itatina (palavra indígena que significa morada dos deuses) e próxima à Reserva Ecológica da Juréia – com 80 mil hectares da Mata Atlântica – é considerada uma cidade encantada, que recebe todos os dias a neblina ozonizada da serra, reconstituinte e orgânica. Peruíbe, que antigamente era um lugarejo conhecido pelo nome de São Joio Batista, hoje tem 40 mil habitantes e destaca-se principalmente por sua beleza. Suas ocorrências ufológicas chamam a atenção principalmente dos pesquisadores das cidades mais próximas, como São Paulo, que fica a 150 km de distância.
Porta de pedra – A Porta de Pedra ou Portal da Serpente fica num local próximo ao centro de Peruíbe, na estrada que a liga ao Guaraú. Sua parede é rochosa e firme, no entanto, parece ser oca. A respeito deste misterioso local os moradores contam muitas histórias antigas, que já são consideradas verdadeiras lendas. A maioria destes casos está, de alguma forma, relacionada à observação de UFOs em situações que os mais velhos não cansam de contar aos visitantes. A porta tem pouco mais de 2 m de altura e é coberta de ideogramas, provavelmente de alguma linguagem ET, gravada há milhares de anos naquele lugar. Para os indígenas que lá viveram durante muito tempo, os sinais são sagrados e simbolizam o seu Grande Chefe Jura-Para e a Serpente Negra.
De tempos em tempos é comum ver estranhas bolas de fogo saindo pelo portal. Alguns atribuem poderes energéticos àquela antiga construção e dizem que gera bem-estar para quem tocar os seus sinais – antigamente, vinham pessoas de muito longe somente para tocar a pedra na intenção de atrair felicidade. Outra versão interessante da lenda diz que, certas vezes, após a meia-noite, é possível ver um vulto branco gigante saindo pelo portal e atravessando a pedra. Algumas pessoas que testemunharam tal fato relatam que o vulto é de um homem alto, louro, com feições belas e roupas brancas. Segundo esses depoimentos, este “homem” tem o hábito de ficar parado no meio da estrada, olhando para o céu e o mar. Estas aparições não são tão comuns, mas já são consideradas sagradas, sendo que este misterioso ser é conhecido como um protetor espiritual da cidade de Peruíbe.
No entanto, parece existir mais de uma dessas criaturas pelas redondezas: muitas pessoas contam ter visto vários gigantes loiros andando silenciosamente nas matas da montanha. A intenção destes seres em relação aos humanos é um verdadeiro mistério, que torna-se ainda maior por uma estranha coincidência: o Portal da Serpente situa-se bem em frente a uma sombria ilha, a Queimada Grande, que é considerada pelos biólogos como o maior serpentário natural do mundo. Será isso mero acaso ou haverá alguma ligação com as inscrições e cobras desenhadas que existem na construção de pedra?
É interessante notar que o Portal está direcionado para Ilha das Serpentes. É nesta ilha (de Queimada Grande) que vive a cobra jararaca-ilhoa, cujo nome científico é Bothrepa insularte, temível serpente de veneno fulminante e fatal. A ilha é de tamanho relativamente pequeno, mas nela vivem nada menos que 5 mil serpentes sem que ninguém saiba o porquê. Há quem diga que as cobras guardam algum mistério, talvez alguma passagem subterrânea ou algo que os humanos ainda não conhecem. Se for alguma passagem, sem dúvida, sua relação com a Terra está no Portal da Serpente. Aliás, quando se indaga sobre o passado da Humanidade, em busca de vestígios extraterrestres, freqüentemente aparece a mística figura de uma serpente.
Lendas da Juréia – Exemplos não faltam: o deus Quetzalcoatl, dos Astecas, por exemplo, era chamado de pássaro serpente. Já os povos maias, por sua vez, adoraram o deus Kukulcan, a serpente emplumada. Até mesmo a Bíblia tem passagens que aludem à simbologia das cobras, como no capítulo em que afirma que o povo hebreu foi atacado por Sarafina, uma espécie de serpente voadora, no deserto do Sinai. Enfim, existe uma infinidade de exemplificações que demonstram a ligação entre a figura da serpente e acontecimentos supostamente ufológicos. Uma antiga moradora de Peruíbe, Maya Alice Ekman, afirma com veemência que o símbolo da serpente está de fato relacionado a seres extraterrestres e UFOs. Para ela, todos esses fenômenos observados e constatados em Peruíbe confirmam que os humanos têm compartilhado o seu espaço com seres que os visitam.
“Uma bola de fogo vermelha e brilhante, de sete em sete anos, sai do Pico dos Itatina e voa pelo céu até cair no Pico Pogaça, entrando na montanha e formando um clarão que ilumina a mata e queima as árvores”. Este é o relato de Sátiro da Silva Tavares, um homem de 71 anos que, por ser um dos primeiros moradores da Juréia, tem muitas histórias para contar. Este senhor também é conhecido no local como Santo Sátiro, devido a sua forte religiosidade e facilidade de presenciar fenômenos que costumam ser interpretados pelos moradores como aparições de ordem divina. Para ele, todos esses sinais que vêm do céu têm como finalidade mostrar o caminho de um tesouro: “Embaixo dessa terra deve haver muito ouro”.
É comum ver estranhas bolas de fogo saindo pelo portal. Alguns atribuem poderes energéticos àquela antiga construção e dizem que gera bem-estar para quem tocar os seus sinais. Outra versão interessante da lenda diz que, certas vezes, após a meia-noite, é possível ver um vulto branco gigante saindo pelo portal e atravessando a pedra
Há ainda outras interessantes lendas na região, como a do Iguapé-Una-Guaraú. Para os pesquisadores, Iguapé é um impressionante local que se assemelha a um baú cheio de surpresas, cujos mistérios se tornam mais instigantes a cada dia. As lendas e contos que circulam entre os moradores da região são de deixar qualquer um pasmo, sendo que a mais estranha destas histórias fala de um caçador de metais raros e seu auxiliar, que se embrenharam pelas matas do Iguapé-Una a procura de jazidas minerais. Certa vez, ao andarem pelo local, acharam diversas roças de milho, de mandioca e de batata-doce, todas muito bem cuidadas. Procuraram vestígios dos agricultores, qualquer evidência que pudesse explicar a razão daquela roça tão bem tratada, porém nada encontraram. Os dois homens resolveram dormir naquele lugar e acenderam uma fogueira, preparando o seu jantar com alimentos que colheram da plantação. Já era bem tarde e perceberam estranhos sons vindos da horta e resolveram investigá-los.
O que encontraram não poderia ser mais inusitado: vários homens e mulheres estavam trabalhando aleg
remente no plantio e todos receberam os visitantes de forma amigável, explicando-lhes que eram “gente da noite”, que moravam dentro das montanhas próximas e não gostavam da luz do Sol. De madrugada, tais seres ainda se despediram dos mineradores, sumindo depois, calmamente! Pela manhã, o caçador de metais e ajudante procuraram vestígios junto ao paredão, mas nada encontraram. Os seres haviam sido simplesmente “tragados” pela montanha.