O livro que escrevi “Quedas de UFOs” conta detalhadamente dezenas de casos de quedas de UFOs. Essas quedas são por vezes devido a problemas no próprio UFO, “tramas” da natureza e alguns foram derrubados por aviões terrestres. Mas o mais assustador é o que acontece quando eles derrubam nossos aviões!
Como todos os vôos, civis ou militares, são coordenados, comandados, autorizados e rastreados por departamentos de avião civil ou pelo governo do país, os acidentes ou problemas que acontecem com eles poucas vezes chegam ao conhecimento do grande público e quando isso acontece as conclusões das causas de tais acidentes são raramente divulgados.
Na maioria das vezes os governos concluem que os acidentes são causados por falhas mecânicas, técnicas ou do piloto da aeronave. Algumas vezes as quedas permanecem um mistério. Alguns misteriosos acidentes ocorrem de forma inacreditável, ou como nós ufólogos dizemos, de forma anômala.
Primeiro de tudo: os nossos aviões podem e já foram derrubados por UFOs! Não vamos colocar aqui em dúvida a sua presença em nossos céus, já que isso está muito bem documentado em fotografias, filmagens e testemunhos.
Provavelmente o primeiro incidente relatado que se tem notícia envolvendo a queda de um avião decorrente de um encontro com um UFO foi registrada no dia 7 de janeiro de 1948 na proximidades da Base Aérea de Godman, no estado norte-americano do Kentucky. Este caso ficou conhecido como o Caso Mantell.
Naquele dia, moradores de Kentucky relataram estar vendo um objeto brilhante cruzando o céu lentamente. O departamento de polícia tentou entrar em contato com a base aérea. O objeto realmente estava lá. O UFO foi detectado no radar poucos minutos depois do contato com a polícia e dez minutos depois ele foi visto a olho nu. Ele estava a 13.00 pés de altitude. O UFO foi descrito como sendo mais tarde como sendo circular e brilhante e medir cerca de 150 metros! Depois de passar um tempo atrás de uma nuvem em cima da base o objeto se revelou e permaneceu visível como uma bola de luz vermelha. Às 14:30h, uma hora depois do radar ter detectado o objeto, o capitão Thomas Mantell, líder de uma esquadrilha de 5 aviões Mustang P-51 aproximava-se da base quando foi contacto pelo rádio e foi-lhe pedido que investigasse o objeto não identificado. Mantell obedeceu e subiu para 14.000 pés de altitude, embora seu avião não estivesse equipado com máscaras de oxigênio, aparelho necessário para grandes altitudes. Mantell alcançou os 23.000 pés enquanto outros dois aviões o seguiam logo abaixo. O 1º tenente Albert Clements e o 2º tenente Hammond. Aos 16.000 pés Clements colocou sua máscara de oxigênio, mas assim como Mantell, Hammond não estava com a sua e apenas observavam a perseguição. Clements e Hammond seguiram seu líder até os 20.000 pés. Eles estavam sobre Bowling Green, em Kentucky. Neste momento Mantell apontou para os dois e mostrou o objeto. Tempos depois Clements disse aos investigadores que observou um objeto metálico brilhante, mas muito pequeno e distante. Clements sugeriu que deixasse de lado a perseguição e voltassem para a base, mas Mantell disse que iria segui-lo até os 25.00 pés por 10 minutos. Mantell informou a torre que estava vendo um enorme objeto metálico sobre ele com um diâmetro entre 150 e 300 metros.
A 22.500 pés o oxigênio estava rarefeito, Clements e Hammond abandonaram a perseguição e voltaram para a base. Mantell não respondeu aos chamados de rádio de Clements e a última coisa que viu foi Mantell indo em direção ao sol.
Um ou dois minutos depois Willian Mayes, um fazendeiro da cidade de Franklin escutou um estranho barulho como se um avião estivesse caindo. Após 3 piruetas o avião foi em direção ao solo chocando-se violentamente na fazenda de Carrie Phillips. Ela correu para a sua varanda e viu apenas destroços.
Quando os bombeiros de Franklin chegaram ao local do acidente, retiraram dos destroços o corpo decapitado do capitão Thomas Mantell e percebeu que o seu relógio de pulso tinha parado as 15:18h. Às 15:50 o objeto voador não identificado desapareceu dos radares da torre de Godman.
O que Mantell perseguiu nunca foi determinado. Já disseram que foi o planeta Vênus e até mesmo um balão meteorológico (Mas como a Força Aérea gosta de balões, não é mesmo?). Um dos fatores que permanecem um mistério é o fato de que os destroços do avião pereciam estar derretidos sob um calor incrível.