Cientistas estão desenvolvendo um método que elimina da memória aquelas lembranças que ainda doem, aquelas que nem o tempo apaga. Imagine que pessoas são nossos neurônios, as células que formam o cérebro. Quando experimentamos algo inédito, visitamos um lugar novo, por exemplo, os neurônios ativados pela novidade se comunicam por raios elétricos, formando conexões. Essas sinapses entre eles são a nossa memória. E o que se descobriu agora é que elas podem ser desfeitas, pode ser apagada. Na universidade estadual de Nova York, a equipe liderada pelo neurocientista Andre Fenton fez duas descobertas importantes. Uma proteína chamada PKMzeta é a principal responsável pelo armazenamento das nossas lembranças. “Quando você decide recuperar uma certa lembrança, de alguma maneira, essa proteína faz com que os neurônios se tornem eletricamente ativos outra vez. Então você pode reviver aquela experiência”, explica Fenton. E ainda mais intrigante: eles descobriram que é possível apagar a memória. O experimento foi feito com ratos e camundongos, mas os cientistas apostam que o resultado em seres humanos seria muito parecido. Os animais foram colocados numa espécie de carrossel, e a cada vez que passavam por uma área determinada tomavam um pequeno choque. Com a repetição do treinamento, eles guardavam aquela informação e raramente voltavam à zona perigosa. Depois de alguns dias longe do local, os ratos que não foram tratados lembraram da área de choque. Mas e aqueles que receberam injeções na parte do cérebro responsável pela memória? “Depois de injetar a substância, nós cruzamos os dedos, colocamos o animal na arena e ele se comportou como se estivesse pisando ali pela primeira vez”, lembra Andre Fenton.
A substância, batizada de ZIP, destruiu, entre os neurônios, as conexões responsáveis por uma parte da memória. E na famosa área de choques do girador, os ratos passearam ingenuamente – sem qualquer lembrança do passado. “Então faltava responder a mais uma pergunta. Será que eles podiam voltar a aprender?”, conta o doutor. Se os ratos fossem capazes de aprender outra vez, seria a confirmação de que apagar algumas lembranças não traz problemas à memória. E o pesquisador não esconde o orgulho: “Foi exatamente o que aconteceu”. Agora, pesquisadores do mundo inteiro começam a pensar no que seria um gigantesco passo da neurociência: será que podemos, então, apagar algumas partes indesejáveis escondidas nas profundezas da nossa memória? Poderíamos eliminar a parte responsável, por exemplo, por um vício? Ou apagar um trauma, qual seria? Talvez uma despedida que deixasse marcas profundas, um adeus de quem nunca mais veremos na estação de trem? Quantas horas, problemas, momentos da nossa vida poderíamos apagar?
Relacionando com as abduções – Normalmente, os contatos começam nos lares ou em automóveis. Em alguns casos, o abduzido pode estar caminhando pela rua. O primeiro indicativo de que está para ocorrer uma abdução pode ser uma inexplicável luz azul ou branca que inunda o quarto, um estranho zunido, apreensão, sensação de uma presença estranha ou até mesmo o avistamento direto de um ou mais humanóides e, é claro, da própria nave. Quando uma abdução ocorre durante a noite ou, como é comum, durante as primeiras horas da manhã, o abduzido pode a princípio achar que se trata de um sonho. Mas um cuidadoso interrogatório revelará que o protagonista não estava dormindo e que a experiência teve início num estado consciente, após ter acordado. Ao começar o processo, a vítima pode sentir uma sutil mudança de consciência, mas esse estado é real, ou, melhor ainda, maior do que o normal. Há um momento de choque e tristeza quando o seqüestrado descobre, na entrevista ou durante uma sessão de hipnose, que aquilo que pensava ser um sonho e o fazia sentir-se mais confortável foi, na verdade, uma experiência bizarra e apavorante, que lembra ter acontecido, mas para a qual não tem explicação. Após o contato inicial, o abduzido normalmente flutua pelo corredor, através de paredes, janelas ou teto de carro. Em geral se espanta ao descobrir que atravessou um objeto sólido, sentindo apenas uma leve sensação vibratória. Na maioria dos casos, o raio de luz parece servir como uma fonte de energia para transportar o abduzido do local onde ele estava até um estranho veículo que se encontra à espera dele. Geralmente a vítima é acompanhada por um, dois ou mais humanóides que a guiam até a nave. Nesse ponto, descobre que foi dominada ou paralisada por um toque de mão ou por um instrumento manejado por um dos seres.
O abduzido consegue mover a cabeça e geralmente pode ver o que está se passando, apesar de freqüentemente fechar os olhos, numa tentativa de negar ou evitar a realidade. O terror associado à impotência mescla-se com a natureza apavorante dessas experiências. Quando a abdução se dá no quarto, a vítima pode inicialmente não ver a nave, que é a fonte de luminosidade e se encontra do lado de fora da casa. De tamanhos variados, os UFOs emanam fortes luzes de cores branca, azul, alaranjada ou vermelha, de sua parte inferior e das aberturas laterais, com a forma de escotilhas, que contornam sua borda exterior. Após serem levados de casa, os abduzidos quase sempre avistam um pequeno veículo que pode estar apoiado sobre longas pernas. Inicialmente, são levados para esse objeto, que então segue para a nave-mãe. Em outras ocasiões, experimentam ser transportados para o alto, diretamente para a nave maior – também conhecida como nave-mãe –, e vêem a casa ou o chão lá embaixo diminuindo velozmente. Normalmente, o abduzido reage nessa e em ocasiões posteriores para deter a experiência, mas isso de nada adianta, a não ser para dar ao paciente uma sensação vital de que ele não é apenas uma vítima passiva.
Missing time – Pode haver pequenas variações sobre o que é experimentado durante essa fase da abdução e anteriores, mas o ponto a que queremos chegar neste texto é a relação direta com a pesquisa descrita, sobre partes da memória apagadas, inicialmente realizada em ratos e camundongos. Como sabemos, um dos mecanismos inteligentemente utilizados por alienígenas no processo de render, raptar, manusear e devolver suas vítimas é o famoso Missing Time, ou tempo perdido, termo utilizado para indicar que uma parte dos acontecimentos – justamente os momentos em que as pessoas passaram por toda etapa de sequestro e retorno -, foram esquecidas. São minutos, horas ou até dias que ficam apagados de suas mentes, como que um vazio, sem conteúdo mensurável. Geralmente, algumas lembranças, que acabam por complicar e confundir ainda mais os indivíduos, surgem em sonhos ou em instantes de flashes de memória. O ser humano e suas metodologias científicas estão comprovando, aos poucos, através de investigações e pesquisas dentro de seus moldes, como e de forma poderiam estar agindo os ex
traterrestres para conosco. Exatamente: se dentro de nossas limitações científico-tecnológicas nos aproximamos de feitos e realizações consideradas impossíveis há pouco tempo, imaginemos o que uma civilização mais avançada, ao menos tecnologicamente falando, é capaz. Uma simples falha na mente de uma pessoa, soaria como uma brincadeira, um “carinho” inocente e com a intenção de nos privar da incompreensão, escancarada, que temos com relação às intenções de nosso visitantes?
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