Os mundos intraterrenos.
Verdade ou ficção?
A teoria da Terra oca.
Como sigo a opinião que devemos ter a mente aberta, não acho demais ouvirmos e estudarmos outros pontos de vista. Opiniões diferentes e talvez fantásticas. A ciência de hoje, é o fantástico de há cem anos atrás.
Muito se fala sobre civilizações intraterrenas. Povos que vivem por baixo de nós. Entradas para mundos misteriosos, onde podemos encontrar estranhas simbologias e/ou construções aparentemente inexplicáveis.
As teorias são abundantes mas quanto aos factos… apesar de serem vários e remontarem à antiguidade, deparamos sempre com dificuldades quando passamos à investigação “in loco”.
Foi falado que Philippe Cousteau, filho do Comandante Jacques-Yves Cousteau, falecido num misterioso acidente com o seu hidroavião em Lisboa, no rio Tejo, a 28 de Junho de 1979, ia falar no dia seguinte com a imprensa acerca do resultado de expedições recentes e fazer revelações sobre o seu contacto com civilizações intraterrenas.
Não devemos esquecer que em novembro de 1975, Custeau pediu permissão ao governo grego para mergulhar no Mar Egeu. Queria buscar evidências arqueológicas da existência da Atlântida, uma supostamente lendária civilização destruída ainda na antiguidade. O comandante Jacques Cousteau e sua equipe foram atrás do continente perdido. Cousteau \”localizou\” definitivamente a Atlântida no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta.
O que terão descoberto mais que não chegou a ser revelado?
É muita coincidência que todos os que se dizem detentores de segredos dos mundos internos e que os pretendem revelar, não chegam a faze-lo, pois são vitimas de acidentes ou mortes súbitas.
Ao consultar várias obras de escritores e investigadores que marcaram a história e a ciências em vertentes tão diferentes, que vão desde exploradores, ciêntistas, romancistas, filósofos esotéricos, escritores de ficção, etc., alguns abaixo mencionados, encontramos alusões tais como:
Francis Bacon que na “Nova Atlântida” fala-nos da Ilha Branca, morada dos Bem-Aventurados, que não se alcança senão pelo mar ou pelo ar, simbolizando a existência dum Centro Espiritual Primordial.
Thomas Moore que na “Utopia” faz menção a uma região desconhecida que denomina Utopia altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos onde as instituições e as leis eram sábias e justas, diferentes das existentes na face da Terra.
Tommaso Campanella que na “Cidade do Sol” aborda temas muito semelhantes aos referidos na “Utopia”, falando de uma cidade desconhecida existente no alto dum cume onde existe uma sociedade altamente desenvolvida alicerçada na harmonia e na ordem.
Júlio Verne que em “Viagem ao centro da Terra” fala-nos duma aventura em que proliferam animais pré-históricos, criaturas desconhecidas, natureza exuberante e uma rede de túneis no centro da Terra com entrada através de um vulcão.
Bulwer Lytton que em “A Raça futura” fala-nos dum romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sociedade em que vive e a sua extrema evolução a nível tecnológico e espiritual.
James Hilton que em “Horizonte Perdido” fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que denomina Shangri-La onde impera a harmonia e evolução interior e exterior, e em que seus habitantes descobriram o “elixir da longa vida”, podendo ler-se no seu livro que «perder Shangri-La uma vez é procurá-la toda a vida»…
Helena P. Blavatsky que nas suas inúmeras obras mas mais concretamente em “Ísis Sem Véu” e “A Doutrina Secreta”, fala-nos dum Colégio de Sábios que denomina como Fraternidade Branca responsável pelo Governo Oculto do Mundo, assim como de vários túneis que proliferam no interior da Terra ligando locais tão díspares como os Andes, na América do Sul, aos Himalaias, onde na vizinha Mongólia, no Deserto de Gobi identifica a existência de Shamballah.
Saint-Yves d´Alveydre onde essencialmente na sua obra “Missão da Índia” (na Europa) fala-nos minuciosamente de Agharta em todos os seus aspectos tanto hierárquicos, filosóficos e sociológicos, como políticos e tecnológicos.
Ferdinand Ossendowski que em Animais, Homens e Deuses fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos que referem lendas de tempos ancestrais relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias.
Alice Bailey através da qual Djwal Khul Mavalankar, o Mestre Tibetano, fala-nos de Shamballah como Lugar Sagrado e Sol Central do Planeta donde irradia a Luz que ilumina as consciências e encaminha a evolução dos habitantes da Terra, além de outras inúmeras referências.
René Guénon que em “O Rei do Mundo” fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra.
Mário Roso de Luna que em “O Livro que Mata a Morte ou O Livro dos Jinas” e em o “De Gentes do Outro Mundo”, desenvolve de maneira riquíssima a tradição dos Mundos Subterrâneos a que chama Mundo dos Jinas.
Henrique José de Souza escreveu de forma sublime sobre os Mundos Internos. No seu livro “O Verdadeiro Caminho da Iniciação”, fala-nos que o País para onde Noé se dirigiu, segundo a Tradição, era um local subterrâneo, cujo nome até mesmo se parecia com o de “Barca” ou seja, Agharta (“arca” ou “barca” pode ter um sentido muito mais profundo)..
Este País de Agharta é por muitos denominado Shamballah e as escrituras descrevem-no como uma Ilha que nenhum cataclismo pode destruir. Será que os habitantes da superficie podem pôr em risco Agharta?
Agharta, Arca ou Barca é o lugar para onde o Manu Noé conduziu seu Povo
Será Agharta o Celeiro das Civilizações passadas?
Também nomes como Raymond Bernard, Nicholas Roerich e Alexandra David-Neel, falaram dos Mundos Subterrâneos.
Terão todos uma imaginação tão fértil, ou realmente há algo mais que nos tem sido escondido para a defesa de quem lá vive?
Sendo realidade (onde há fumo, há fogo), não estarão esses povos à espera da nossa evolução?
Em 1926, Richard E. Byrd sobrevoou o Pólo Norte e, em 1929, o Pólo Sul, provando que não haviam entradas nos pólos. Mas os defensores da teoria da Terra oca afirmam que Byrd, na realidade voou para dentro do mundo interior através das entradas nos pólos. Tudo isso baseado em passagens do seu diário de bordo onde ele descreveu a Antártica como \”a terra do mistério eterno\” e uma vez escreveu \”gostaria de ver a terra além do Pólo (Norte). Aquela área além do Pólo é o Centro do Grande Desconhecido\”.
Em 1926, precisamente, em Maio desse ano, o almirante Richard E. Byrd tornou-se o primeiro homem a sobrevoar o Pólo Norte. Numa entrevista que concedeu em 1947, Byrd afirmou que em 2.300 milhas através do Pólo Norte encontrou uma área de clima muito quente, com vegetação e montanhas, lagos e rios. Byrd, um famoso explorador, acima de qualquer suspeita, anotou precisamente sobre o que viu nessa área no seu diário.
-\”As pessoas que aqui vivem, comunicam através de telepatia. Na verdade, eles não vivem na superfície. Debaixo da terra, a alguns quilómetros de profundidade existe uma grande cidade com milhões de habitantes, uma cidade que é chamada Agartha. Existem muitas cidades subterrâneas em várias partes do mundo, mas Agartha é a mais importante delas”. Byrd escreveu em seu diário secreto.
Um antigo agente da CIA confirma.
Estes arquivos de registro do diário de Byrd, foram publicadas por Virgil Armstrong, ex-agente da CIA. Armstrong afirma que Byrd viveu em Agartha quase um mês e que ele descreve a civilização subterrânea como \”sendo superior a nossa\”.
Caça americano Stealth (avião invisível) ultrapassa a barreira do som
O ex-agente da CIA, acrescentou que, imediatamente após a descoberta do diário de Byrd, as rotas sobre Agartha foram declaradas secretas pelos serviços secretos americanos (CIA), e ordenaram que a área ou rota que levaria à cidade era para ser guardada por bases militares dos E.U.A. a fim de não deixar quaisquer invasores descobrirem como chegar lá. Armstrong revelou também que o Governo E.U.A. estabeleceu relações com o Grande Conselho de Agartha.
E mais: que aeronaves em vôo que aparecem no céu, são meios de transporte para as pessoas de Agartha e outras cidades intraterrenas, e que uma parte da tecnologia tem sido dada ao Pentágono, assim como a dos aviões “invisíveis” com tecnologia furtiva (Stealth), sendo esta um resultado desse conhecimento.
Byrd recebeu o reconhecimento do Governo dos EUA. O Almirante Richard E. Byrd nasceu em 25 de outubro de 1888 em Winchester, na Virgínia. Ele aprendeu a pilotar aviões entre 1916-1917, em Pensacola. Em maio de 1926 ele tornou-se o primeiro homem a sobrevoar o Pólo Norte, e em novembro de 1929, o primeiro homem a sobrevoar o pólo Sul.
Entre 1928-1955 fez 11 expedições aos pólos geográficos. Em 19 de fevereiro de 1947 ele foi para o Pólo Norte para fotografar a aurora boreal. Vendo que ele não retornava à base, foi dado como desaparecido. Byrd voltou em 11 de março de 1947, vinte dias após sua partida, e descreveu a \”terra além do Pólo Norte-Agartha\”. Como uma coincidência, o Almirante Richard E. Byrd morreu exatamente 10 anos depois, a 11 de Março de 1957. Foi elevado ao posto de Almirante em 1950 e em 1952 recebeu a Medalha de Honra do Governo E.U.A. Além disso, um dos couraçados da marinha dos E.U.A. foi batizado com seu nome. Portanto, não era possível que Byrd fosse apenas um louco que tinha alucinações no Pólo Norte.
O segredo da imortalidade
Voltando ao ex-agente da CIA, Virgil Amstrong, ele também revelou alguns elementos do diário secreto de Byrd: \”O almirante descreve em detalhes que, nas cidades subterrâneas vivem pessoas com traços delicados, que têm milhares de anos de vida, mas a idade não marca as suas características. Os habitantes de Agartha sabiam o segredo da imortalidade. Depois de considerar que elas tinham vivido o suficiente, eles são também aqueles que escolhem quando “partir” da vida.
As mulheres dão à luz apenas uma ou duas vezes durante sua vida, e a gestação dura apenas três meses. Nascem em templos, nas bacias de água particulares. Os Partos ocorrem sem dor \”.
Em 1970, Ray Palmer conseguiu uma foto do Pólo Norte fornecida pelo Enviromental Science Service Administration do Departamento de Comércio americano. Esta foto mostra o Pólo Norte com uma área escura no meio. Para Palmer esta era a prova final da existência de uma entrada para a terra interior no Pólo. No entanto, esta foto era uma composição feita por computador de 40.000 fotos tiradas por satélite num período de 24h. A intenção era mostrar a Terra vista de um ponto diretamente acima do Pólo, porém na época do ano que foram tiradas as fotos a região do Pólo Norte estava permanentemente no escuro por causa do inverno ártico.
Há fatos em que as respostas da nossa ciência não satisfazem. Vejamos:
Tendo a superfície da Terra cerca de 508 milhões de quilómetros quadrados, e se esta correspondesse ao que é unânimemente aceite, como poderá pesar apenas seis sextiliões de toneladas? Segundo cálculos perfeitamente comprováveis, o seu peso teria que ser muito maior!
À luz da ciência, o que origina as auroras boreais? Como se formam os icebergues uma vez que são constituídos por água doce? O que produz as marés do Ártico, assim como a existência de rochas e areias?
Para onde vão as raposas, lebres e ursos durante o Inverno glaciar que são observados ao Norte da Gronelândia? Porque é que o vento norte no Ártico fica mais quente quando se navega para o Norte, para além dos 70 graus de latitude?
Porque se encontram sementes tropicais, plantas e árvores congeladas dentro das águas doces dos icebergues?
Porque é que os pássaros tropicais e outros animais emigram mais para o Norte no Inverno, onde a sobrevivência é práticamente impossível por não existir alimento?
Poderão ser respondidas, admitindo a tese da Terra Oca.
Tendo a Terra orifícios nos Pólos, esta tese que faz parte dum conhecimento adquirido no silêncio meditativo em Santuários secretos. Sendo assim, facilmente se conclui que a Terra era originalmente uma bola de matéria incandescente, sendo que uma parte dessa matéria ficou em suspensão no centro, mais tarde dando origem a um Sol interior, enquanto a força centrífuga, criada pela rotação sobre o seu eixo, empurrou os materiais sólidos para a periferia formando a crosta compacta.
A concavidade interior comunica-se com o exterior através das aberturas polares, sendo aquecida e iluminada pelo Sol central do planeta, justificando assim as auroras boreais geradas pelo “choque” entre o Sol interior e os Pólos magnéticos exteriores.
Segundo pessoas e grupos de pessoas que dizem ter contacto mental ou físico com esses mundos, fazem relatos que vão de encontro a várias filosofias.
Na concavidade interior, situam-se três mundos: o Mundo de Badagas, o Mundo de Duat e, finalmente, o Mundo de Agharta.
Cada um com sete Cidades principais (3 Mundos x 7 Cidades cada = 21), sendo a 22.ª Shamballah (o Sol Central).
Curioso no Tarot existirem 22 Arcanos Maiores!… Até hoje não se sabe qual a verdadeira origem do Tarot.
Não custa então admitir que no interior do planeta resida uma civilização extremamente avançada, assim como a existência duma flora e fauna muito próprias que justificam as migrações de animais e aves referidas anteriormente.
Há quem diga que a existência de OVNI’s são a prova da tecnologia avançadíssima dos povos intraterrenos. Os mesmos OVNI’s e OSNI’s (Objecto Submarino Não Identificado) que na tradição oriental são designados por Vimanas.
Muitos investigadores acham que provêm de outros planetas, mas à luz desta teoria, poderiamos até ser levados a pensar, se não haverá uma ligação directa entre os visitantes do exterior e os povos interiores. Poderiam até ter a mesma proveniência vinda do espaço exterior.
Afinal, nada melhor que “monitorizar” de perto a raça deixada à superficie.
Continuando com os relatos:
“Mansão dos Deuses”, Morada do Rei do Mundo que controla e dirige toda a evolução da vida quer no interior como no exterior da Terra, sendo também aí que se encontram as Hierarquias Criadoras, os Arquétipos da Humanidade.
Sendo que nesses Mundos a evolução está muito mais avançada que no nosso, estão os seus habitantes organizados socialmente de um modo sinárquico e sendo o Rei do Mundo o cume da pirâmide hierárquica. A Sinarquia impede a existência de votações, ou partidos políticos ou religiosos, porque tal não é necessário, visto haver uma regulação pela lei trina das funções da Natureza e pelo primado orgânico da hierarquização natural.
Tudo e todos em justiça e honestidade ocupam os seus lugares em ordem do equilíbrio espiritual, individual e colectivo, ou seja social e planetário, logo numa abrangência universal, por isso AGHARTA é o mundo dos Justos e Perfeitos. O Reino das Almas superadas.
Essa “Mansão dos Deuses”, governada pelo Rei do Mundo, o Soberano Supremo, o Eterno Jovem das Dezasseis Primaveras. Esse é o Mundo do silêncio móvel, onde só aquele que tem assento no conselho do Rei dos Reis, pode morar. Daí dizer-se que é a Morada dos Deuses, a Cidade dos Imortais.
Quinta da Regaleira. Uma das mansões descritas por Fulcanelli?
É interessante que uma das chaves dos alquimistas na elaboração da Grande Obra, era a obtenção do elemento V.I.T.R.I.O.L., Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem – “Visita o Interior da Terra , rectificando encontrarás a Pedra Oculta”.
Tal como possuímos sete “centros energéticos” ou chakras principais e um oitavo gerador oculto de todos, assim também pela Lei da Analogia existem 7 centros planetários principais e mais um.
Cada cidade de Agharta corresponde a cada um dos chakras da Terra que constituem o bojo ou essência última dos Sistemas Geográficos em evolução sobre a Terra, sendo 7 deles localizados no Peru, México, América do Norte, Austrália, Portugal, Egipto e Índia, mais 1 no Brasil que corresponde a Shamballah, sendo os lugares onde estão consideradas as verdadeiras “Terras Santas” e “Cidades Santas”.
Segundo várias Escolas Iniciáticas, a “Verdadeira Iniciação”, é quando o Iniciado se liga ao seu Verdadeiro Ser em todos os seus Planos de Evolução, tornando-se consciente de si mesmo, tanto interior como exteriormente, possibilitando assim que as “portas” dos Mundos Subterrâneos se abram de forma a poder retornar ao “Paraíso” outrora perdido…
Conseguir o estado de “Corpo de Luz” pode ter vários caminhos mas um é essêncial: o Caminho Interior.
Paulo Cosmelli
(Consultor da Revista UFO)