A Ufologia, quando vista além do sensacionalismo e estudada com a seriedade que o assunto demanda, acaba se tornando, para muitos pesquisadores, um estudo sobre o ser humano e sobre quem, afinal, somos nós e o que somos capazes de fazer. Esse é um viés escorregadio do assunto e nem todos têm o equilíbrio e também o conhecimento técnico-científico para o abordar a questão com propriedade.
Ainda assim, todos os grandes nomes da Ufologia passearam por esse tipo de análise e muitos se fixaram nela, olhando para o fenômeno não mais de forma restrita, mas adotando uma visão holística e séria, sempre baseada na ciência, mas aberta a possibilidades maiores em relação aos A Ufologia, quando vista além do sensacionalismo e estudada com a seriedade que o assunto demanda, acaba se tornando, para muitos pesquisadores, um estudo sobre o ser humano e sobre quem, afinal, somos nós e o que somos capazes de fazer. Esse é um viés escorregadio do assunto e nem todos têm o equilíbrio e também o conhecimento técnico-científico para o abordar a questão com propriedade.
Ainda assim, todos os grandes nomes da Ufologia passearam por esse tipo de análise e muitos se fixaram nela, olhando para o fenômeno não mais de forma restrita, mas adotando uma visão holística e séria, sempre baseada na ciência, mas aberta a possibilidades maiores em relação aos UFOs e seus ocupantes. Sem se tornarem místicos e de forma discreta, os pesquisadores que abraçam essa vertente do fenômeno tendem a ver as abduções de forma muito mais aprofundada do que outros.
Nosso entrevistado nesta edição, o professor italiano Corrado Malanga, pesquisador do Departamento de Química Industrial da Universidade de Pisa, é ainda pouco conhecido do público brasileiro, mas famoso na Ufologia Mundial sobretudo devido à sua abordagem polêmica sobre as abduções que, em muitos aspectos, contrasta com aquela da chamada Ufologia dita “oficial”. Membro do Centro Ufologico Nazionale (CUN) por cerca de 35 anos, no qual chegou a ocupar a posição de diretor do comitê técnico-científico, Malanga acabou por deixar voluntariamente a entidade no ano 2000, devido a divergências teóricas com os membros do grupo.
Em busca de almas
Tais divergências foram motivadas pela publicação de seu primeiro livro, Gli UFO Nella Mente [Os UFOs na Mente, Bompiani Editoriali, 1998], no qual nosso entrevistado analisa o caso de sequestro por ETs de Valério Lonzi, cidadão italiano que, submetido à hipnose regressiva, revelou ter sido vítima de sucessivas abduções — os relatos de Lonzi mudaram definitivamente o entendimento que Malanga tinha sobre o fenômeno. Esse foi o começo de uma série de sessões de hipnose, cerca de 3.500 no total, nas quais o professor coletou dados inéditos, inquietantes e, por vezes, chocantes, que nos trazem revelações assustadoras sobre nossos visitantes e, principalmente, sobre a natureza da consciência humana. Como dissemos no início, muitas vezes começa-se estudando os aliens para se terminar estudando o ser humano.
Talvez o dado mais polêmico da trajetória de Malanga seja sua teoria, baseada em décadas de relatos de hipnose, sobre as verdadeiras intenções dos extraterrestres para com a raça humana. Segundo o cientista, nossos visitantes estão muito além do simples estudo de nossa espécie por meio de experiências ou de programas de hibridação. O que eles almejam é algo muito mais sombrio e difícil de alcançar, que seria a posse de nossa alma ou “parte anímica”, como prefere o pesquisador. “Obter aquela energia interior que nós seres humanos temos, e principalmente os abduzidos têm, na forma de parte anímica, e que os alienígenas não possuem”, diz ele.
A polêmica não para por aí. Os relatos nos informam também que a parte anímica, tão desejada pelos visitantes, estaria presente em somente 20% da população humana e que “veio a este universo e se introduziu nestes invólucros, os corpos humanos, para adquirir a experiência da vida e da morte, para viver a experiência do início e do fim, a experiência da dualidade, que existe somente nesta realidade virtual”, como afirma.
Colaboração militar
Para ter acesso a essa parte de nossa consciência, os alienígenas teriam desenvolvido impressionantes tecnologias que lhes possibilitariam capturar nossa energia vital e, ainda, inserir suas memórias no cérebro das vítimas, com o objetivo de obter a imortalidade para sua espécie. Essas perturbadoras revelações levaram Malanga a defender a tese de que o estudo da presença alienígena na Terra nos levará, inevitavelmente, à descoberta sobre a verdadeira natureza de nossa própria consciência.
De fato, tais relatos o levaram à afirmação de que não podemos conhecer os extraterrestres se antes não conhecermos a nós mesmos. Esse autoconhecimento permitiu que o professor desenvolvesse uma técnica que, empregada pelos abduzidos, os teria livrado definitivamente das abduções, demonstrando que o controle do fenômeno está em nossas mãos. Sobre esse particular, o professor Malanga, após muitos anos de pesquisa, criou um teste psicológico específico, que se pode facilmente acessar na internet, chamado Flash Dynamic Triad Color.
Os extraterrestres vêm aqui obter aquela energia interior que nós seres humanos temos, e principalmente os abduzidos têm, na forma de parte anímica, e que os alienígenas não possuem. Esta energia humana é um verdadeiro tesouro para eles.
Outras descobertas feitas pelo pesquisador referem-se ao número de abduzidos na Terra, que seria muito maior do que o comumente imaginado. Porém, a maioria desses indivíduos não seria capaz de se lembrar do ocorrido — suas experiências podem ser trazidas à tona pelo uso de hipnose conjugada a outros métodos, como a Programação Neurolinguística (PNL), ou por uma metodologia especialmente desenvolvida por Malanga para detectar falsos abduzidos e por testes psicológicos que, segundo ele, são capazes de revelar se alguém já foi vítima do fenômeno.
Além dessa particularidade, outras temáticas atuais da Ufologia perpassam o rico acervo de experiências coletadas pelo pesquisador, como a presença de diversas raças em nosso planeta [Ver box]. Malanga diz que “as raças alienígenas são várias e todas, apesar de serem inimigas entre si, colaboram mutuamente mesmo contra a própria vontade, porque querem a mesma coisa, algo tão importante e tão complicado de ser obtido que essa colaboração se fez necessária”. Além disso, ele também pesquisou a suposta participação de militares com abdutores extraterrestres, em um macabro programa que estaria relacionado com a captura de uma parte de nossas consciências, incluindo implante de microchips e a fabricação de cópias humanas para fins militares.
Desinteresse pela Terra
É importante notar que, diferentemente do que é defendido por muitos ufólogos, na opinião de Malanga, dentre as várias raças extraterrestres interessadas no ser humano, não existe nenhuma benevolente ou que esteja preocupada com o bem-estar do planeta. Pode-se imaginar o impacto que tais afirmações provocaram no meio ufológico após a publicação daquele primeiro livro, transformando o professor em alvo de muitas críticas.
Veementemente rechaçado por uns e profundamente estimado por outros, que o veem como um genial pesquisador que auxiliou muitos abduzidos a se livrarem definitivamente das repetidas abduções, a verdade é que há muito mais a se descobrir no mundo desse fascinante autor, cujas ideias estão em constante evolução. A entrevista a seguir é um passeio pelo trabalho desse tão polêmico estudioso, que, em 2011, abandonou o trabalho com as sessões de hipnose regressiva em prol de uma visão do fenômeno com enfoque nas teorias da física quântica, ampliando decisivamente a visão que se tem sobre os raptos, os alienígenas e o próprio ser humano.
Quando o senhor começou a se interessar pelo Fenômeno UFO?
Eu comecei a estudar o fenômeno em 1966, por volta dos meus 15 anos, porque queria encontrar alienígenas e perguntar a eles sobre as questões-chave do ser humano, como, por exemplo, a existência de Deus. Na época eu imaginava que um extraterrestre certamente saberia responder melhor do que nós a esta pergunta. Logo em seguida, ainda adolescente, entrei para o grupo Centro Ufologico Nazionale (CUN), onde fiquei por cerca de 35 anos, quase sempre no conselho diretor do órgão. Nesse meio tempo, me formei em química orgânica, em 1978, e desde então publiquei cerca de 60 trabalhos em revistas internacionais e participei ativamente dos congressos nacionais e internacionais do CUN, interessando-me especialmente pela parte científica do estudo do Fenômeno UFO. Agora estou perto de me aposentar, mas por enquanto sou pesquisador no Departamento de Química Orgânica e Industrial da Universidade de Pisa, minha cidade natal.
Como nasceu o seu primeiro livro, Gli UFO Nella Mente?
Escrevi o livro no período final de minha experiência no CUN. Após 35 anos de colaboração, decidi me desligar por causa de minha incompatibilidade com o conselho diretor, que, na minha opinião, estava contaminado por poderes ocultos, como a Maçonaria, a Igreja Católica — muito poderosa na Itália devido à influência do Vaticano — e serviços secretos de alguns países, inclusive da Itália e dos Estados Unidos. O livro nasceu de um relatório que eu preparara para o CUN sobre o caso de um rapaz chamado Valério Lonzi, que, aos 15 anos, durante uma noite em um acampamento, sofreu uma abdução. O então presidente do centro, Mario Cingolani, me mandou investigar o episódio e eu, depois de dois anos e meio, apresentei o relatório ao órgão. Na ocasião, o secretário-geral do CUN, doutor Roberto Pinotti [Correspondente internacional da Revista UFO na Itália], me falou que fazer um livro seria muito interessante e que a história de Valério merecia ser divulgada — algo estava acontecendo no país e no mundo, e os alienígenas estavam levando seres humanos a bordo de suas naves com algum propósito definido.
O senhor pode nos dizer por que seu livro o distanciou da chamada Ufologia dita “oficial”?
Quando a obra foi publicada, vendendo 35 mil cópias, percebi que havia grandes interferências dentro do conselho diretor do CUN e me afastei dele. A partir daquele momento, o conselho do órgão passou a negar ter sido informado sobre o livro, negou ter recebido uma cópia do relatório, e o doutor Pinotti, que tinha até escrito o prefácio da obra, afirmou publicamente, durante um congresso em San Marino, não tê-la lido e ter notado, apenas depois de ter escrito o prefácio, que continha dados incorretos, absurdos, inventados. A ruptura foi irremediável. Naquele período, estranhamente, sofri um atentado, quando alguém sabotou o volante de meu carro. Mas, felizmente, o volante se destacou quando eu já estava estacionando. Cerca de 15 dias depois, publiquei um texto intitulado Alien Cicatrix [Cicatriz Alienígena], que, em seguida, se tornaria um livro chamado Alieni o Demoni [Alienígenas ou Demônios, Terre Sommerse Edizioni, 2007], como uma espécie de aviso para aqueles que tinham atentado contra minha vida, pois, caso continuassem, eu viria a publicar coisas ainda mais comprometedoras. Desde então, nunca mais tive problemas.
Depois de tudo isso ocorrido, que decisão o senhor tomou finalmente?
Bem, a partir daquele momento eu comecei a estudar a questão das abduções sozinho. Eu já pesquisava hipnose desde meus 15 anos, quando comprei meu primeiro livro sobre o tema e sobre a auto-hipnose, escrito por um psiquiatra californiano chamado Lawrence Sparks, que utilizava o método para curar as pessoas de suas psicopatologias. Eu também havia adquirido uma rica experiência de investigação de campo, após dois anos estudando com o doutor Mauro Moretti, famoso hipnólogo italiano, na tentativa de compreender justamente o caso de Valério Lonzi. Também passei um ano com o doutor Giuseppe Sferrazza, de Roma, acompanhando outro caso muito importante. E eu já havia estudado Programação Neurolinguística (PNL) e análise grafológica na Universidade de Urbino — conhecimentos que utilizei para compreender a natureza psicológica dos contatados e abduzidos, a quem chamo de “experienciadores”.
E o que pode nos contar sobre suas pesquisas e descobertas?
Uma das coisas que descobri foi que as abduções podem acontecer a qualquer momento do dia ou da noite, embora a maioria dos casos ocorra à noite, quando a pessoa, em um estado entre o sono e a vigília, é levada por meio da criação de uma bolha no espaço-tempo, que a isola no espaço e no tempo. Em seguida, um UFO a transporta para uma base subterrânea, submarina ou para um local situado no Sistema Solar. Lá a pessoa é submetida a uma série de operações, inclusive algumas com o intuito de implantar um microchip em seu corpo, cuja função provavelmente seja e de modificar o estado de vigília e consciência do sujeito. Conforme relatos obtidos durante sessões de hipnose com mulheres abduzidas, muitas passaram por operações na região genital, enquanto que os jovens do sexo masculino têm colhida uma amostra de esperma. Em seguida, a pessoa é rapidamente reconduzida ao local do qual fora levada. Para o abduzido, esse processo dura cerca de 45 minutos, mas para outros observadores que porventura estiverem com ele no momento da abdução, tudo dura apenas um microssegundo.
As raças alienígenas são várias e todas, apesar de serem inimigas entre si, colaboram mutuamente mesmo contra a própria vontade, porque querem a mesma coisa, algo tão importante e tão complicado de ser obtido que essa colaboração se fez necessária.
Como se dão as sessões de hipnose que o senhor aplica?
As sessões têm uma técnica elaborada por mim, mas que se inspira na obra de Milton Erickson, que previa a criação de um ambiente hipnótico por meio do uso de determinadas condições, de modo a estimular o inconsciente do sujeito a seguir mentalmente alguns caminhos que teriam favorecido a hipnose — é preciso visualizar a entrada em uma grande caverna, que representa o mistério e a entrada no inconsciente. À esquerda, que simbolicamente representa o passado, há uma espécie de elevador, no qual o sujeito imagina entrar e se sentar. As portas se fecham e o elevador começa a descer. A cada andar, uma luzinha mostra um número iluminado. Enquanto a pessoa conta os andares, vai relaxando.
E então, o que acaba acontecendo?
Em um determinado momento, os cabos se soltam e, enquanto ele está em queda livre, o ritmo e a frequência da respiração do hipnotizado abre e fecha um paraquedas que sustenta o elevador. Logo em seguida o paraquedas se separa do elevador, que, já sem freio algum, cai rapidamente, de forma que a pessoa flutua lá dentro. Conforme a pessoa vai ficando cada vez mais relaxada, o elevador vai diminuindo a velocidade, até parar suavemente. As portas se abrem em um quarto onde há uma grande cama. E pessoa se deita de costas, olhando para o teto. Ali há um televisor desligado, mas com apenas um ponto iluminado. Olhando para aquele pontinho, o relaxamento da pessoa aumenta e aparecem, congeladas, as imagens de sua abdução mais recente. Nesse momento, eu dou um comando hipnótico e as imagens começam a rodar, a tela da TV se torna gigantesca e o sujeito se vê dentro dela. Essa é uma das técnicas de hipnose mais utilizadas, que nunca falhou.
Outros profissionais colaboram com o senhor em suas pesquisas e sessões de hipnose regressiva?
Comigo trabalharam três grupos diferentes de hipnólogos, que não estavam cientes uns dos outros, de seus dados e dos sujeitos analisados. As análises eram relatadas todos os meses e eu pude perceber que aquilo que era contado para mim durante as hipnoses era idêntico àquilo que era contado para os outros. Isso deixou evidente que o fenômeno, pelo menos em seu aspecto estético, era absolutamente repetível e reprodutível. Mas, algum tempo depois, comecei a evitar a colaboração dos outros colegas.
Houve algum incidente?
Não. Na verdade, o que acontecia é que os pesquisadores ficavam alguns meses e logo depois começavam a mostrar sinais de desequilíbrio mental grave — isso se dava porque eles também eram parte do fenômeno, ou seja, inconsciente ou conscientemente, estavam dentro do problema, pois eles mesmos haviam sido abduzidos. Quando entravam em contato com outro abduzido, o conteúdo inconsciente do hipnólogo e do hipnotizado interferiam um no outro. Os hipnólogos estavam perdendo a razão e alguns deles foram parar em hospitais psiquiátricos, de onde nunca mais saíram.
Havia, portanto, o risco de que ocorresse uma transferência e contratransferência entre o abduzido e o hipnotizador?
Certamente. O mais interessante foi entender porque não aconteceu comigo, mas isso só agora eu pude responder, porque então eu não tinha ideia. Agora eu sei, por exemplo, que um paciente sempre se espelha no terapeuta. Portanto, assim como um psiquiatra tem pacientes que são o reflexo de sua incapacidade de reconhecer a própria doença, os hipnólogos estavam inconscientemente interessados em resolver seus problemas, usando os outros como intermediários. Por isso cheguei à conclusão de que, naquela época, na Itália, eu só poderia trabalhar sozinho. Mas, em seguida, descobri que nem eu mesmo podia fazer esse trabalho, porque é preciso desenvolver uma técnica que permita a cada um trabalhar a si mesmo, sem a ajuda de um curador, hipnólogo, médico ou padre. O ser humano se cura somente quando se torna autoconsciente de forma autônoma.
Isso é muito interessante. Em seus estudos o senhor descobriu por que os aliens estão interessados em nós?
Sim, porque o estudo da fenomenologia ufológica produziu, por sua vez, o estudo e a compreensão sobre o ser humano. Nós somos compostos por três partes, com três consciências distintas — uma parte anímica, uma mental e outra espiritual. Não podíamos, de fato, estudar os alienígenas sem compreender como é feito o ser humano. Na realidade, esses nomes são convencionais e representam grupos de vetores e tensores que se manifestam ao longo do eixo de espaço, tempo e energia. A parte anímica tem espaço e energia, mas não tem o eixo do tempo. A espiritual tem eixo de tempo e de energia, mas não é localizada no espaço e a mental tem espaço e tempo, mas não é localizada no eixo da energia. Cada uma, portanto, carece de um eixo.
E a alma?
Ela não tem o eixo do tempo, ou seja, é imortal, vê o tempo como um único evento que acontece em um único instante, assim como a física moderna prevê um universo que é não local, mas virtual, fractal, e esse é o aspecto que interessa aos extraterrestres, porque eles desejam a imortalidade.
O senhor alega que apenas 20% dos seres humanos possuem uma parte anímica. Como se chegou a esse número?
Durante as hipnoses regressivas, a própria parte anímica dos indivíduos afirma que ela não está em todos os “recipientes” do universo, mas em uma determinada quantidade, digamos, cerca de 20%. Esse número também é confirmado pelas memórias alienígenas ativas (MAA), que podem interagir com o próprio hipnólogo. Então, perguntando a um alienígena porque não interfere com todos, ele dá sempre as mesmas respostas: “Não é possível interferir com todos, porque alguns não querem”. Ou “porque nem todos têm aquilo que nos interessa”. Dos 20% de anímicos, apenas 1% é realmente abduzido, porque os restantes 19% têm consciência suficiente para evitar a abdução — provavelmente já tiveram esse tipo de experiência e não têm necessidade de repeti-la. Tanto aqueles que são anímicos quanto aqueles que não o são estão cientes de que a consciência é composta por mente, espírito e alma.
O senhor pode nos explicar o que é a memória alienígena ativa ou MAA?
Sim, claro. A MAA é uma parte do cérebro do abduzido na qual foi inserida a memória, ou seja, a parte espiritual e mental de um alienígena que, originalmente, tinha corpo, mas que o perdeu após a morte. A memória desse ser em questão não pode se perder devido aos seus conhecimentos técnico-científicos, e então, enquanto está sendo preparado um corpo para ele, sua memória é introduzida no cérebro de um abduzido para que sobreviva às custas da energia humana, sugando a parte anímica e espiritual e influenciando muito a parte mental — o abduzido, portanto, fica confuso e tem uma forte crise de identidade. Nesse contexto, estes indivíduos mudam frequentemente de personalidade porque seu cérebro se torna alienígena de alguma forma. Claro que não da forma que afirma David Icke, ou seja, a pessoa tira uma máscara e se torna uma serpente ou reptiliano. Isso e loucura e só acontece em Hollywood! Na realidade, a pessoa tem dentro de si o ser alienígena, e ele determina todas as suas escolhas.
Uma das coisas que descobri foi que as abduções podem acontecer a qualquer momento do dia ou da noite, embora a maioria dos casos ocorra à noite, quando a pessoa, entre o sono e a vigília, é levada por meio da criação de uma bolha no espaço-tempo.
O senhor disse que a parte anímica precisaria passar por essa experiência. Por quê?
Um ser espiritual e mental tem uma consciência relativamente reduzida em relação àquele que tem alma, mente e espírito. Enquanto a alma é imortal, a consciência é eterna. Nesse universo não há morte. Todos necessitam passar pela experiência de integrar as partes anímica, mental e espiritual, a fim de obter a consciência plena. Enquanto não chegar a esse ponto, o sujeito é akashicamente forçado a reviver, a terminar o seu caminho e se reciclar, pois o conhecimento de que você precisa para chegar à consciência é um caminho obrigatório e único para todos. E neste grupo de seres incluo também os aliens. É claro que eles são tecnologicamente avançados, mas em relação aos aspectos da consciência, estão definitivamente muito atrás dos seres humanos.
O senhor está dizendo que os aliens têm medo de morrer?
Sim. Nós, uma vez integrados, compreendemos que não há vida e morte, não há bom e mau, não há o cheio e o vazio. Não há, portanto, a dualidade que serve só para entender que somos o oposto, isso é, a unidade. Nesse contexto, os alienígenas temem a última experiência que lhe falta, ou seja, a experiência da vida e da morte. Eles têm terror da morte porque não são anímicos e não têm dentro de si aquela informação técnica que lhes diz que ninguém morre nesse universo. Portanto, separam a nossa parte anímica por meio de um poderoso campo eletromagnético e tentam introduzi-la, à força, no corpo de um de seus companheiros que está prestes a morrer. Em seguida, ela é devolvida ao recipiente original, o abduzido, porque não pode ser armazenada em qualquer outro lugar, e apenas recolocando-a nele que os seres poderão, posteriormente, levá-la novamente. Durante o experimento, as partes espirituais e mentais do sujeito assistem ao processo, impotentes.
Tudo isso evoca mitos muito antigos, incluindo os gnósticos.
Exato. A divisão de nossa consciência em três partes foi feita por aqueles que hoje chamamos de “deuses”. O ser humano chega dividido a esse planeta e a esse nível energético do universo porque, se não ocorresse a divisão, ele se lembraria de que é o próprio criador do universo e que escolheu se submeter à experiência da compreensão. No mito, os falsos deuses criam os corpos e colocam dentro deles a parte anímica que se rebela até que o ser humano entenda que o verdadeiro criador do universo é ele mesmo. Então, o indivíduo compreende que ele próprio concordou em ser dividido por sua criatura — no caso, os deuses — somente para chegar à conclusão de que é indiviso. Mas, ao criar a dualidade, criamos dois deuses, o Vishnu e Shiva da mitologia indiana, o deus bom e o deus mau. Em seguida fomos até eles e dissemos: “Eu te criei e te dividi em dois, mas agora quero que tu me dividas de modo que eu, por meio dessa divisão, possa compreender aquilo que fiz a ti”. É como se a parte anímica criasse uma faca e em seguida precisasse se cortar, a fim de entender o que criou.
O senhor está dizendo que os próprios abduzidos criam a experiência de abdução? Isso é chocante.
Sim, mas por mais chocante que possa parecer, é verdadeiro. Somos nós os criadores da vontade de sermos abduzidos. Inconscientemente, vivenciamos a experiência e entendemos que o alienígena é um espelho que projeta um reflexo de nossa própria vontade. Assim, entendemos que ele tem uma tarefa fundamental — nos lembrar de que somos três partes que precisam ser integradas. No momento em que compreendemos isso, a abdução desaparece e nós voltamos a ser a consciência pura original.
Mas, e os alienígenas?
Eles têm medo disso e nós somos, em contrapartida, a lembrança viva de seu caminho errado para a aquisição da consciência. Dizendo de outro modo, eles devem passar pessoalmente pela experiência da vida e da morte. No momento em que nós entendemos que somos os criadores do universo, o alienígena compreende que cometeu um erro. A compreensão disso nos salva e salva a outra parte que se espelha em nós, ou seja, o próprio alien. Veja, ele existe, é real e somos nós que permitimos que ele nos prejudique.
Muito interessante. Mudando de assunto, o que o senhor pode nos dizer sobre a presença de militares durante as abduções?
Bem, as hipnoses nos mostraram um quadro perfeito, claro, constante — cada força alienígena fez um acordo com uma força militar terrestre. Por exemplo, ao lado das espécies anfíbias ou reptilianas, como são chamados por alguns norte-americanos pouco atentos à terminologia, encontramos militares falando inglês em cenários de abduções. Ao lado de um alien loiro com cinco dedos, sempre encontramos militares que falam francês. Já ao lado do alienígena insectoide sempre encontramos um militar israelense. E ainda, ao lado do alienígena Hórus-Ra e também do loiro com seis dedos, há sempre um militar árabe. Nos 3.500 casos analisados, nunca houve uma discrepância.
E qual é a tecnologia empregada nestes casos pelos militares?
Eles utilizam, em parte, tecnologia extraterrestre, mas ela não veio diretamente dos aliens. É provável que tenha sido inspirada nos estudos feitos em UFOs que caíram em nosso planeta, em especial aquele de Roswell. Os militares, portanto, têm a capacidade de viajar no espaço-tempo. A física moderna prevê isso muito claramente, pois o universo é, de fato, não local. Por isso não há nem espaço, nem tempo, nem energia, mas tudo está ligado àquelas que são as dimensões de um universo de Planck, onde a maior distância no universo é 10-33 cm e o tempo mais longo de todos é 10-44 segundos. Tudo acontece naquele instante, naquele único ponto que é o universo. Mas nós, dentro desse ponto, pensamos que vivemos em um universo holográfico, como em um grande filme tridimensional.
Quais seriam os objetivos dessa colaboração entre militares e aliens?
Bem, os alienígenas precisam que a população ignore sua existência para poderem continuar a fazer o que fazem e, para isso, necessitam da colaboração de nossos líderes, cuja parte neste processo é negar a existência da presença extraterrestre. O acordo prevê que, ao final do grande projeto, nossos governantes também recebam sua parte anímica.
Nossos governantes são não anímicos? Nenhum deles tem alma?
Sim. Todos os nossos líderes, de fato, são não anímicos. O humano anímico não tem interesse em dinheiro, poder e guerra. Ele é anárquico por excelência e nunca vai fazer uma carreira política para se tornar um governante, para ser chefe de um banco ou de uma grande indústria. Nossos líderes têm essa estrutura mental, são todos não anímicos e, portanto, têm medo de morrer, assim como os aliens. Falta-lhes, junguianamente falando, a parte feminina — eles não têm a informação de que nesse universo ninguém morre.
O senhor poderia nos falar mais sobre este importante assunto?
Sim. O que está havendo é que nossos líderes estabeleceram uma série de forças especiais militares que utilizam, assim como fazem os alienígenas, os abduzidos para fins militares. O alien leva o abduzido para utilizá-lo tanto para fins reprodutivos como para sua própria sobrevivência. Ele utiliza o humano para o que será o projeto final, quando se terá construído uma raça biologicamente compatível com a nossa. Isso é necessário porque a alma se fixa de acordo com o DNA, e se o DNA não é o apropriado, a alma não se fixa.
Os pesquisadores ficavam alguns meses e logo depois começavam a mostrar sinais de desequilíbrio mental grave — isso se dava porque eles também eram parte do fenômeno, inconsciente ou conscientemente, pois eles mesmos haviam sido abduzidos.
E essa seria a razão das abduções alienígenas?
Bem, um dos muitos projetos dos alienígenas é mudar o DNA de sua raça, a fim de torná-lo compatível com o DNA humano. A parte anímica retirada será fixada de forma irreversível ao DNA e ensejará a imortalidade daqueles seres. Os militares querem a mesma coisa, mas querem também o governo do planeta. E o líder dos militares não é o poder político, mas os grandes industriais, os grandes banqueiros e a Maçonaria — para quem o verdadeiro significado da transformação do chumbo em ouro é a transformação de um ser humano mortal em imortal. O que a Maçonaria não diz é que, para fazerem isso, há que se roubar a parte anímica imortal de alguém e usá-la contra a vontade de seu dono.
Tudo isso é muito perturbador…
Há muito mais. Os militares fazem cópias do ser humano como em uma espécie copiadora tridimensional. Essas cópias são gradualmente ativadas configurando a parte anímica original, e em seguida usadas em missões militares não convencionais, como, por exemplo, os “supersoldados”. Você realmente acredita que há pessoas tão loucas a ponto de se explodirem com bombas? E por que, até agora, nem um homem-bomba foi deixado vivo para, em seguida, ser interrogado? Não é estranho? Os supersoldados são geralmente canhotos, porque a cópia é uma imagem espelhada do abduzido original. Depois da ação bélica, que termina com a destruição da cópia, a parte anímica, voltando ao recipiente original, leva consigo as informações da cópia. Portanto, todos os abduzidos são ambidestros.
Como e onde são produzidas as cópias?
Os abduzidos são levados para quartos de aspecto diferente. Nos UFOs, por exemplo, as salas têm sempre contornos redondos. As naves são, obviamente, diferentes, mas há em todas elas um local especial no qual existe apenas uma luz que ilumina o leito onde está deitado o experienciador. Fora daquela área, há escuridão total, com fundos luminosos azulados. Quando há esses fundos azulados luminosos, isso significa que o ambiente está em um UFO com a presença de alienígenas reptilianos e de seres pequeninos, que são erroneamente chamados de grays [Cinzas], já que na realidade são mais pretos do que cinzas. E são eles que, por meio dessas fortes lâmpadas, realizam algo parecido com uma síntese clorofiliana. É bom lembrar que esses seres parecem ser fotossensíveis.
E como são as outras salas na nave?
As outras salas têm uma luminosidade difusa em todo o ambiente, inclusive no piso e nas paredes. Os ambientes das naves alienígenas não têm paredes em ângulo reto — tudo é arredondado e não existem arestas nem qualquer tipo de mobiliário. Também aqui, no entanto, o chão parece metálico, o leito onde é posicionado o abduzido tem a característica de possuir um único pé, que parece ser um tipo de coluna central em forma de vaso em baixo e no alto. Outras salas têm determinados tipos de móveis que as caracterizam. Em algumas há apenas um computador e uma espécie de mesa, onde se pode ver, quase atrás de uma parede que parece ser de cimento, um grande cilindro preto, redondo como um barril, no qual é colocado o abduzido para a extração da parte anímica.
E o que acontece uma vez que o abduzido esteja dentro desse cilindro?
Ele é conectado por meio de tubos a outros cilindros transparentes, nos quais são armazenadas, em ambiente aquoso, as cópias dos abduzidos, enquanto os alienígenas esperam a parte anímica para voltarem à vida. Em seguida, um estranho campo de força devolve a parte anímica ao recipiente original, que experimenta uma forte sensação de frio e uma forte vibração — antes acreditava-se que a sensação de frio se devia ao fato de o grande cilindro ser um supercondutor, portanto, congelado a menos 200 °C, mas agora se acredita que o frio esteja ligado à separação da parte anímica. Então, quando a alma retorna ao seu dono, a pessoa se aquece porque devolve para o ambiente toda a energia de coesão, assim como acontece quando a parte anímica e a espiritual se conectam, agindo como um elétron e um antielétron que, ao se unirem, geram calor.
O que o senhor pode nos falar sobre os microchips que são inseridos nos abduzidos?
Bem, a verdade é que ninguém entendeu efetivamente o que são e para que servem estes objetos que chamamos de chips ou microchips, mas ainda assim o nome é bastante válido. Encontramos alguma variedade nesses pequenos chips. Aqueles do tipo sólido, por exemplo, são normalmente visíveis em ressonâncias nucleares magnéticas (RNM), em tomografias axiais computadorizadas (TAC), em exames de raios X e em alguns tipos de ecografia. Entre eles, temos o microchip encontrado no centro do crânio, em frente à glândula pineal, introduzido no abduzido através da narina e por meio de um estranho equipamento, perfurando o osso esfenoidal. Esse microchip, que se parece com uma bolinha, mede cerca de dois e meio milímetros.
E que efeitos esses implantes causam no organismo dos abduzidos?
Depende do implante, pois cada um tem uma função específica. A bolinha à qual me referi emite um débil campo magnético que afeta, de acordo com pesquisadores norte-americanos, a glândula pineal e altera o conteúdo de serotonina e melatonina da pessoa. Isso promove os estados alterados de consciência, de forma que o abduzido não seja mais capaz de se orientar no espaço e nem no tempo. Provavelmente, o microchip é ativado por meio de um controle remoto na hora da abdução, para provocar o estado de inconsciência na pessoa. É importante acrescentar que o furo no esfenoide parece ser feito na narina direita para os destros e na narina esquerda para os canhotos. Isso deve-se ao fato de que o ser humano não é perfeitamente simétrico e uma das duas narinas fornece um caminho mais fácil para posicionar o implante em frente à glândula pineal.
Há notícias de implantes em outras áreas do corpo. O senhor confirma isso?
Sim, microchips também são colocados atrás da orelha ou nos olhos, normalmente no lado direito do corpo. Isso porque os órgãos do lado direito do organismo estão em contado com o hemisfério esquerdo do cérebro, no caso dos destros. Já para os canhotos é o contrário. E é no hemisfério esquerdo que está o que eu chamo de memória alienígena ativa (MAA), ou seja, a parte espiritual e a parte mental de um alienígena que não tem corpo porque nunca o teve ou porque o perdeu, e que, portanto, vive em simbiose mútua com o inconsciente do abduzido. Acontece que todas as informações destinadas ao hemisfério esquerdo têm que passar pelo lado oposto, ou seja, pelo ouvido e olho direito. Abduzidos nos quais foram encontradas microcicatrizes no fundo dos olhos no dia seguinte ao da abdução, apresentam uma das pupilas dilatadas e diferentes tipos de flash visuais. No ouvido, contudo, o microchip emite sons, assobios ou zumbidos que, no começo da abdução, ajudariam o alienígena a colocar o abduzido em um estado de inconsciência total.
Voltando a falar sobre os microchips, também temos notícias de que são inseridos na cavidade oral. Isso procede?
Sim, são inseridos na boca, especialmente na parte direita. No palato há uma área vazia onde os alienígenas — principalmente os loiros de cinco dedos — fazem um pequeno furo de aproximadamente três milímetros na altura dos molares superiores, onde deixam pequenas cicatrizes que os abduzidos podem perceber com a ponta da língua. A ressonância nuclear magnética mostrou uma engenhoca oblonga de cerca de dois e meio milímetros e que emite um campo magnético muito ativo. Ela transforma as cores em densidade de material e por elas é possível compreender a densidade do material do microchip. Descobriu-se que se trata de algo metálico e nossas análises estão disponíveis na internet para os interessados.
Há chips implantados por todo o corpo dos abduzidos?
Sim, encontramos até mesmo no estômago. Aliás, muito semelhante ao microchip que é colocado em vacas para depois poder encontrá-las, especialmente se fazem parte de grandes rebanhos. Também há microchips inseridos na genitália masculina e feminina — segundo uma das teorias, eles têm a tarefa de emitir substâncias hormonais que regulariam a fertilidade dos abduzidos. Também encontramos implantes na mão direita, entre o indicador e o dedo médio. Na superfície há um pequeno corte que se parece com um finíssimo capilar mais claro do que a pele, mas as radiografias mostram claramente que há algo entre os dois dedos. Também encontramos alguns objetos metálicos não identificados em polegares e em dedões de pé esquerdos, além de encontrar microchips dentro da espinha dorsal, porém de natureza orgânica.
Enquanto não chegar a esse ponto, o sujeito é akashicamente forçado a reviver, a terminar o seu caminho e se reciclar, pois o conhecimento de que você precisa para chegar à consciência é um caminho obrigatório e único para todos. Não há exceção.
Os militares também fazem uso de microchips?
Sim, normalmente evidenciados por raios X no lobo frontal direito ou esquerdo, colocados na testa sobre os olhos, sob a pele do crânio e entre o crânio e a pele. Eles são de material plástico, portanto, dificilmente visíveis em ressonância nuclear, porém, detectáveis por meio de alguns truques usados para destacar pequenas imperfeições em imagens. Há um caso muito interessante, que até publicamos, de um microchip em cuja superfície aparecem impressas quatro letras hebraicas. Esse tipo de implante é chamado de posicional pelos militares, ou seja, parecem sinalizar a posição da pessoa abduzida. Já um microchip na frente da glândula pineal é chamado de emocional. Esses parecem ser os dois mais importantes utilizados para encontrar e controlar o abduzido em qualquer lugar do planeta, tornando-o mais calmo durante a abdução.
Eu gostaria agora de tocar em uma questão muito delicada, que é a utilização de abduzidos como reprodutores, como afirmado por Budd Hopkins e John Mack. O que o senhor pensa sobre isso?
Os abduzidos são, sim, usados como reprodutores. Durante as sessões de hipnose regressiva, os experienciadores masculinos falam sobre uma máquina que colhe o seu esperma, enquanto as mulheres se lembram do momento em que lhes é implantado, via aparelho genital, um óvulo. Em uma sequência de abduções, após cerca de 24 a 25 dias, o óvulo é retirado e guardado em um pequeno tubo de ensaio transparente, que é então armazenado em um local que os abduzidos chamam de “sala das garrafas”. Lá, recipientes de vários tamanhos funcionam como “placentas artificiais”, contêm os embriões, as blástulas e, enfim, os fetos híbridos.
Tudo isso mais parece um filme de terror. Como o senhor explica esses procedimentos todos?
O problema está relacionado ao fato de que os alienígenas, por causa do medo de morrer, utilizaram a tecnologia incrível da qual dispõem para tentar prolongar seu tempo de vida tanto quanto possível — mas acabaram se tornando estéreis no processo. Isso é explicado pela segunda Lei da Termodinâmica, ou seja, no instante em que sua vida se torna eterna, você não terá mais filhos, porque ter um filho significa tirar energia de outra parte e, considerando que a energia vital é toda armazenada nos corpos vivos, não é mais possível dar origem a outros corpos vivos.
Vários pesquisadores dizem que muitas abduções ocorrem no mesmo núcleo familiar. O senhor confirma?
O problema geracional dos abduzidos está relacionado com o DNA mitocondrial. Uma vez que a parte anímica se fixa ao DNA, isso significa que aquele DNA deve ser bom, isso é, deve ter uma sequência de bases purínicas e pirimidínicas corretas. No núcleo familiar, a mãe tem o mesmo DNA mitocondrial da avó, da filha e da neta, e, portanto, se a avó for abduzida, a neta também o será, porque ambas têm o código genético apropriado. Já os homens da família podem ou não ser abduzidos, o que depende de uma série de fatores não diretamente relacionados ao DNA. Basicamente, o que os aliens fazem é promover o ato sexual entre os abduzidos que têm o DNA que eles consideram bom para que tenham filhos ainda melhores, porque quanto melhor o DNA, mais energia será desenvolvida pela parte anímica fixada naquele código genético.
Essas informações foram dadas aos abduzidos pelos alienígenas e o senhor as recuperou nas sessões de hipnose?
Mais ou menos. Todas essas informações chegam até nós durante as hipnoses regressivas, é claro, transmitidas pela parte de memória alienígena ativa que está dentro da mente do abduzido. É certo que, no núcleo familiar, mater semper certa est [Sempre se sabe quem é a mãe]. Isso é algo que veio também no livro O Código Da Vinci [Sextante, 2003], de Dan Brown e que irritou muito a Igreja Católica porque a verdadeira história não é que Jesus teve relações sexuais com Maria Madalena. A verdadeira história é que a linhagem merovíngia — dos primeiros reis da França, que derivaria do sangue de Jesus — contém o conceito da imortalidade, porém somente transmitido pelas mulheres. E o feminino é, no texto de Dan Brown, a representação ideal e simbólica da parte anímica. Não se pode negar que os poderes nesse planeta são poderes masculinos: o da Igreja, o político, o militar, enfim, qualquer tipo de poder é exclusivamente masculino, um reflexo do que os aliens fazem em nossos governantes e os nossos governantes, em nós.
O que o senhor poderia nos falar sobre os poderes paranormais, supostamente desenvolvidos pelos abduzidos?
Todos nós temos faculdades paranormais porque todos somos os criadores do universo. Nos experienciadores, as faculdades paranormais aparecem mais porque os aliens colhem sua parte anímica, levam-na, usam-na e a colocam de volta dentro deles. A parte anímica se conscientiza, então, de que pode entrar e sair do recipiente e fará coisas especiais que, efetivamente, todas as partes anímicas de todos os seres humanos podem fazer. Mas no contexto do fenômeno das abduções, a parte anímica frequentemente se opõe quando é tomada e manipulada, e dá origem a uma série de fenômenos paranormais que tentam ensinar à pessoa abduzida que a parte anímica existe e é capaz de interagir com a realidade virtual. Os abduzidos podem trocar o canal de televisão com o poder do pensamento, travar as portas de um carro, curar-se do câncer com relativa facilidade. Essas habilidades paranormais, porém, não foram doadas por um alienígena bom, como alguns pensam. Não, nós já as temos! Um alien é incapaz de fazer essas coisas, porque ele não é anímico e para fazer isso é necessário possuir alma.
O senhor já se perguntou se há risco de os alienígenas interferirem na hipnose, falsificando as informações recebidas?
Sim, o risco existe. Seja como MAA, seja como parasita, seja no controle remoto, eles podem produzir graves alterações no que diz respeito ao bom desempenho da hipnose, ou seja, podem interferir bastante nas informações. O risco é bem evidente. Basta olhar na internet as sessões de hipnose regressiva feita por outros pesquisadores. É possível ver claramente que os sujeitos hipnotizados não estão no estado hipnótico adequado e que o hipnólogo é, por sua vez, um abduzido. Portanto, esse conjunto de dados e notícias é totalmente inutilizável.
Há técnicas, portanto, para impedir que a MAA possa interferir?
Há alguns procedimentos que devem ser realizados. Em primeiro lugar, medir a frequência no movimento das cordas vocais do sujeito. A frequência deve ser muito baixa durante uma verdadeira hipnose, porque no instante em que o sujeito sai da hipnose ou é controlado por um alienígena, as vibrações das cordas vocais aumentam e a pessoa adquire uma voz forte, autoconfiante, enquanto durante a verdadeira hipnose, quando a parte anímica fala, ele tem pouco controle do corpo e consegue mover as cordas vocais somente com grande esforço. Um bom profissional conhece os fenômenos de física quântica que regulam a hipnose e nunca se engana. Honestamente, posso dizer com segurança que sou capaz de entender se um sujeito sofre uma interferência ou não, mas há muitos que não o são.
É possível nos defendermos contra os extraterrestres? E se sim, quais seriam são as estratégias?
Obviamente, após termos entendido a temática alienígena, o que eles estão fazendo aqui e como o estão fazendo, o próximo passo será decidirmos se queremos nos defender. Nesse contexto, há o Flash Dynamic Triad Color Test, que preparamos após 25 anos de trabalho. O teste é um sistema chamado de “simulação mental” com a função de reunificar conscientemente as três partes da nossa consciência — alma, mente e espírito — em uma única consciência integrada original. A consciência integrada é uma expressão da criação e, portanto, não pode ser manipulada por ninguém. Nós somos os criadores do universo e, quando voltarmos a ser conscientes disso, unificaremos as esferas e ninguém mais criará um estado de desarmonia no nosso universo. Se fizemos corretamente o caminho da consciência, não teremos mais nenhum problema, porque vamos viver o que eu chamo de “mundo feliz”.
A sua teoria teve recentemente alguns novos desenvolvimentos. O senhor pode nos falar um pouco sobre seus novos trabalhos?
Ela começou a partir do estudo de abduzidos e alienígenas para tentar entender como era feito o homem, mas também me levou a compreender como é feito o universo. Segundo meus estudos, o universo — assim como afirmam também a moderna física quântica, a moderna astronomia e a moderna astrofísica — é uma estrutura virtual, fractal e holográfica. Isso está muito bem descrito em minha Teoria do Evideon, na qual o cosmos é, basicamente, dividido em oito oitavas ligadas a números precisos, indo de um até 9, que podem ser facilmente conectados. Esses números estão vinculados às principais constantes universais determinadas pela física, as quais postulam que o universo está ligado a dois números importantes, que são o Pi grego e a proporção áurea.
O trabalho que resta para ser feito é a criação de uma sociedade em que não haja divisão, nem ricos nem pobres, nem bons nem maus, nem o cheio nem o vazio, mas simplesmente uma alma, uma mente e um espírito integrados em uma única consciência.
Poderia nos falar mais sobre isso?
Claro. Os meus recentes trabalhos e estudos enfatizam que o universo fractal tem um índice de complexidade chamado D, que é de 4,32. Isso significa que o universo inteiro vibra a 432 Hz, a 4,32 Hz e a 0,432 Hz. Contudo, ele é um imenso toroide [Forma geométrica que lembra uma rosquinha com um eixo central] que está mudando de forma e que voltará a ser, como era no início dos tempos, uma cavidade esférica em ressonância, cuja frequência está ligada a um múltiplo e submúltiplo de 432 Hz. Assim, entrar em ressonância com a verdadeira frequência do universo permite ao cérebro trabalhar em harmonia com tudo o que o rodeia. Basta pensar que as três frequências, que nós calculamos para o vetor anímico, mental e espiritual são todas as três relacionadas matemática e perfeitamente tanto ao Pi grego, à seção áurea e à constante de estrutura fina do universo.
Tudo está conectado, então?
Sim. Quer sejam 432 Hz, 432 maçãs, 432 kg ou 432 unidades de qualquer medida, tudo está conectado com aquela frequência, incluindo os valores da Frequência de Schumann e a rotação da Terra em torno de seu eixo e e