Em novembro de 2007, 14 cientistas, pilotos aviadores, ex-militares de alta patente e funcionários governamentais de sete países solicitaram à administração do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reabrir a investigação oficial sobre os objetos voadores não identificados que foi encerrada em 17 de dezembro de 1969. O testemunho mais impressionante desta conferência, ocorrida no Clube de Prensa, em Washington, foi o do comandante e piloto aposentado da Força Aérea do Peru, Oscar Alfonso Santa Maria, que relatou o encontro que teve a bordo de seu avião Sukoi US-22 com um UFO e que por décadas ficou resguardado como alto segredo militar e somente há uns anos lhe foi permitido falar do fato.
Em 11 de abril de 1980, às 07h15, o comandante Santa Maria foi escalado para derrubar um objeto imóvel no ar, parecido com um balão, muito luminoso e prateado, que sobrevoava a base aérea de La Joya, em Arequipa, no Peru. O objeto estava perante o olhar atônito de mais de 1.800 soldados formados. O piloto foi escolhido devido a sua pontaria para atirar e derrubar objetivos em movimento. “Meu comandante me deu ordens para decolar num jato Sukoi e atirar no esférico, porque ele estava num espaço proibido e temíamos que fosse espionagem de algum país vizinho”, disse o ex-militar. Este jato de guerra de tecnologia russa era o mais avançado na década de 80 e pelo tanto, não era permitido nenhum erro.
“Aproximei-me e atirei 64 obuses de 30 milímetros, alguns impactaram em cheio, mas sem nenhum efeito, a nave identificada iniciou uma ascensão súbita e comecei a segui-la”, declarou Santa Maria comentando que o fogo teria destruído qualquer outro artefato em questão de segundos. “Mas o UFO alcançou uma velocidade de 950 Km/h, chegando a 84 km de distância e a 11 mil metros de altura, deteve-se repentinamente o que me obrigou a realizar uma manobra evasiva para não bater com ele”. O oficial aposentado disse que uma vez que o viu estático, elevou-se para atirar e “quando já estava fixo na mira começava a elevar-se e quebrava minha manobra”.
Ao ser questionado sobre a aparência de aquilo que perseguia, o piloto informou que quando se encontrava a uma distância de 100 m viu que tinha uma superfície redonda, prateada de uns 10 m de diâmetro na média, com uma cúpula de vidro cor de creme na parte superior e uma base de metal que fazia que tudo fosse refletido. Santa Maria observou também que não tinha escapamentos, nem janelas e nenhum sistema visível de propulsão. A perseguição acabou depois 22 minutos devido à falta de combustível do jato. “Quando retornei à base pedi permissão aos superiores para decolar com outro avião e continuar a perseguição. Eles perguntaram o que aconteceu com o balão? Eu disse que não era um balão, nem nada parecido. Lamentavelmente não autorizaram”. O piloto aposentado Oscar Alfonso Santa Maria afirma em seu depoimento que “esse caso reafirma que existe tecnologia extraterrestre e que, por enquanto, é incompreensível para os seres humanos, mas que está entre nós”.