As informações a seguir, sobre experiências ufológicas na extinta União Soviética, foram fornecidas ao governo americano por uma fonte confidencial, recebendo tradução do Serviço de Transmissão de Informações Estrangeiras daquele país. Depois de publicadas no Ocidente, foram admitidas também da URSS e então publicadas no jornal Rabochaya Tribuna. Os depoimentos são de oficiais da aviação russa, liberados à imprensa sob a permissão do general Igor Maltev, chefe principal do Estado Maior das Forças Aniladas da Rússia, que justifica sua atitude da seguinte maneira: “Eu não sou especialista em UFOs e a única coisa que posso fazer é somente relatar os fatos, expressando-os conforme minhas suposições”.
“Quando o objeto voava horizontalmente, as linhas das luzes estavam paralelas ao horizonte. Mas quando seu movimento era vertical, as luzes ficavam perpendiculares ao solo”, diz Maltev. “O UFO girava também em torno do seu eixo e fazia curvas de luz em S. Depois flutuava acima do chão e subia com uma velocidade que superava a dos aviões mais avançados da época…”, conclui. Ainda segundo o general, todos os que presenciaram tal fenômeno notaram que a velocidade do objeto estava diretamente relacionada às marcas das luzes laterais, ou seja: quanto mais essas luzes brilhavam, mais alta era a velocidade do disco voador. Quanto à altitude deste e dos outros UFOs vistos por militares da aviação soviética, variava de 1.000 a 7.000 m. Os objetos não emitiam nenhum som e pareciam estar destituídos de qualquer tipo de inércia, sendo que jamais alguma nave terrestre poderia fazer manobras parecidas. No momento da aparição, radares de toda a antiga União Soviética, pertencentes a unidades de supervisão do espaço aéreo, captaram a presença da aeronave alienígena em suas telas.
O jornal Rabochaya Tribuna apontou o testemunho do general Maltev como uma importante confirmação de que os UFOs são aeronaves pilotadas por seres inteligentes vindos de outros mundos, Isso contradiz de uma vez as teses que afirmam que esses objetos são fenômenos atmosféricos anômalos. O jornal também reproduziu algumas das evidências que foram fornecidas pelo general Maltev a respeito de um incidente em março de 1990, quando um radar detectou um objeto voador não identificado perto de Pereslavl-Zalesskly, a 100 km de Moscou. O UFO foi testemunhado pelo aviador militar A. Semenchenkos, que fazia um exercício de aleita quando identificou visualmente um alvo cuja altitude variava entre 1000 e 2000 m.
Semenchenkos tentou fazer com que seu avião ficasse mais próximo do UFO, com o objetivo de examinar suas características, e viu que a nave emitia dois raios de luz branca que iam da região da aurora boreal ao norte da Rússia. Ma mesma época, muitos outros casos foram registrados pelos radares da Força Aérea Soviética. Um posto de observação de radar na região de Pereslavl-Zalesskly registrou um objeto brilhante com luzes vermelhas num azimute de 260-270 graus e a uma distância de 40 km, movendo-se a velocidade muitas vezes maior que a das aeronaves conhecidas até então. Um outro objeto com luzes brancas e os mesmos parâmetros a seguia, aparecendo constantemente e planando sobre os céus daquela localidade. Após alguns minutos de vôo, o UFO desapareceu, ressurgindo atrás de um avião da Força Aérea e se movimentando num arco de 270 graus.
Por fim, uma aeronave de combate apareceu no campo de observação e tentou se aproximar do UFO, não conseguindo, porém, estabelecer contato ou identificação. A principal testemunha do fenômeno foi o capitão V. Birin, que em seu relatório de vôo descreveu o objeto da seguinte forma: “Parecia um disco voador com duas luzes muito brilhantes ao longo das bordas. Seu diâmetro media entre 100 e 200 m, julgando-se pelo alcance das luzes, e sua trajetória parecia depender dos raios das luzes laterais. Quanto maior era sua freqüência e intensidade, maior era a velocidade do UFO e vice-versa”. Birin disse que o UFO seguiu em direção a Moscou, sumindo rapidamente no céu.
Outros oficiais também presenciaram a mesma aparição. Um deles, o capitão V. Ivochenko, deu a seguinte declaração: “Não pude avaliar os contornos do objeto, mas vi claramente duas luzes brilhando com uma periodicidade definida. Tal iluminação podia ser comparada com um flash de fotografia. O UFO estava fazendo uma curva em S e se aproximava gradualmente de nossa cidade. Sua rota seguia de leste para oeste num ângulo de vista de mais ou menos 75 graus em relação à cidade. Pude identificar mais duas aeronaves perto do disco”.
Já o capitão N. Filatov, que viu o mesmo fenômeno, declarou: “Para todas as percepções visuais, o objeto estava girando num plano horizontal, em torno de seu próprio eixo. A magnitude das fontes de radiação — no que diz respeito à força, intensidade e fluxo luminoso — eram muito grandes e a periodicidade da luminescência das luzes do UFO era de 2 a 3 segundos”. Segundo as declarações de I. Lapin, outro capitão da Força Aérea Soviética, os raios do objeto se apagaram por 5 minutos, surgindo logo após uma forte luz. Uma nuvem inteira teria sido iluminada, para depois o UFO reaparecer de dentro dela acompanhado de outras 2 naves.