Atualmente o Estado de Rondônia, que em 1995 abrigava aproximadamente um milhão de habitantes, é considerado um local de grande incidência ufológica. Tais ocorrências tiveram destaque a partir de maio e junho daquele ano, durante os quais puderam ser comprovados desde avistamentos de objetos não identificados com luzes multicoloridas até supostos pousos de naves alienígenas em chácaras localizadas nos arredores da capital, Porto Velho. Em setembro de 1999 foram registrados dois episódios envolvendo moradores desta região [Assim como em toda a área da Amazônia, segundo relatos de outros Estados].
O primeiro deles aconteceu com um grupo de pescadores e foi relatado por Aurilene S., na época com 28 anos. Ela conta que saía de sua casa na companhia de outras quatro pessoas, por volta das 14:00 horas do dia 14 do referido mês, para ir pescar no Rio Madeira. Em torno de 01:30 h da madrugada, Aurilene chamou a atenção do grupo para que olhassem uma luz amarela semelhante ao farol de um Fusca, na margem do rio. Ao avistarem aquela luminosidade, os ocupantes do barco chegaram a comentar que poderia se tratar de um avião, mas para a moça o fato da luz estar pairando no ar excluía aquela possibilidade. De repente a luz começou a movimentar-se de uma forma que lembrava a letra J, desaparecendo rapidamente em seguida. Segundo Aurilene, “… naquela ocasião o céu estava sem nuvens, a ponto de se poder observar nitidamente as estrelas”.
Outro fato semelhante ocorreu na mesma noite, desta vez com Beatriz T., que mora nas proximidades do aeroporto da cidade. Aproximadamente às 03:30 h da madrugada do dia 15 de setembro, ela e seu marido, ainda acordados, resolveram ir até os fundos de sua casa para apreciar o céu. Subitamente, avistaram uma intensa luz branca, como a de um avião no momento em que se dirige à pista de pouso. “O objeto não alterou sua cor o tempo todo e o avistamento durou cerca de 30 minutos”, relatou.
Torre de Controle – Por conhecer as rotas aéreas da capital rondoniense, que recebe vôos diários vindos de Manaus e do sul do país, Beatriz descartou a possibilidade do objeto não identificado observado por ela e seu marido ser um avião ou mesmo um helicóptero, já que o casal de testemunhas não ouviu qualquer ruído estranho vindo do mesmo.
Segundo alguns funcionários do aeroporto, que estavam trabalhando naquela madrugada, um dos aviões comerciais que tentava aterrisar na pista comunicou à torre de controle o repentino avistamento de um objeto muito semelhante ao descrito por Beatriz. O intrigante caso foi pesquisado pelo Centro Rondoniense de Observações Ufológicas (CROU), representado por este autor, que conseguiu obter o relato de um dos pilotos da aeronave que trafegava naquela noite. Preferindo não se identificar, o aeronauta contou já haver presenciado várias aparições de estranhas luzes na Região Amazônica, e que a abundância desses casos é realmente fantástica.