Assim como o restante do país, o Estado do Rio Grande do Norte apresenta uma casuística bastante intensa. Mas, ao que parecia, não era documentada. Entretanto, este autor, através de quase 300 vigílias noturnas e mais de mil horas de pesquisas, documentou grande parte dos acontecimentos da região. Alguns deles são estarrecedores e muito curiosos, como é o caso ocorrido no dia 1° de outubro de 1996, com os agricultores Silvino Augusto de Medeiros, de 71 anos, e Bianor Alves dos Santos, de 49, moradores em Acari (RN), que participaram de uma experiência inesquecível.
Por volta das 17h30, os dois voltavam do roçado e pararam no curral que fica próximo à residência de Silvino. O agricultor foi colocar água em uma cocheira do Sítio Pedra Branca, de sua propriedade, quando perguntou a seu ajudante, o senhor Bianor, se ele estava ouvindo um barulho esquisito vindo das serras. Bianor informou-lhe que também escutava aquele inexplicável ruído e comentou: “Que barulho esquisito! Parece avião elétrico. O senhor está vendo alguma coisa?” Mas quando Silvino olhou para cima, não avistou nada.
Entretanto, passados alguns instantes, no momento em que Bianor se aproximou da porteira, surgiu um objeto vindo do leste, de formato hexagonal, que Iançava, como Silvino definiu, “fios pretos descendo sobre mim”. Eram uma espécie de cabos giratórios, da grossura de um dedo. De acordo com as testemunhas, o UFO emitia um estranho chiado, intercalado com vários estalos ensurdecedores. Foi então que aquele objeto gigantesco envolveu Silvino com seus “tentáculos”, que ficaram girando ao seu redor.
Apavorado, tentou proteger-se do UFO embaixo de uma árvore, ao mesmo tempo em que Bianor correu para a casa sede, que fica a uns 50 m de distância. De lá, gritou: “Seu Silvino, cuidado com o disco, pois eu ia ser pego por ele”. Muito assustado, Silvino correu até a porteira, sem se dar conta de que fora naquele local que seu ajudante foi “atacado”. Então o aparelho lançou seus cabos sobre Silvino, deixando a vítima com o corpo todo dormente, sentindo como se começasse a “faltar terra nos meus pés”. Apesar do céu estar estrelado, o agricultor não pôde ver maiores detalhes do UFO. Embora tomado por um medo incalculável, Silvino sentiu que era atraído pelo objeto, ao mesmo tempo em que desejava imensamente sair correndo de lá.
Lembra a testemunha que “quando estava embaixo do objeto senti um frio muito intenso. Foi quando caíram sobre mim aqueles fios pretos. Notei que os cabos não eram redondos, mas sim chapados [hexagonais]. Não vi de onde saíam esses cabos. Sei que eles giravam sobre minha cabeça, tocando meus ombros e braços, fazendo um chiado”. Desesperado, Silvino correu em direção à sua casa, sem olhar para trás. Já dentro de sua residência, tentou ver o UFO, mas não conseguiu. Entretanto, o som emitido pelo objeto continuou por cerca de meia-hora.
Moleza no corpo – Conforme relatado por ele, o UFO não pousou, nem sequer deixou marcas no solo ou nas árvores próximas. Infelizmente, não houve tempo para o contatado registrar seu avistamento. O agricultor lembra ainda que sentiu uma pressão enorme quando o UFO o envolveu e muito medo de ser levado para longe. No dia seguinte, acordou com uma forte dor de cabeça, moleza em todo o corpo, enjôos e os músculos doloridos. Bianor nos contou que não sabia o que estava acontecendo. “O som que ouvi ao longe parecia máquina de moer milho. Mas de perto, parecia um chiado”, declarou o agricultor ainda atônito. Durante seu contato com aquele objeto, Bianor ficou com o corpo todo dormente, com uma sensação de estar mais leve, além de muito frio. Conforme pudemos contatar através de diversas conversas entre os populares, as duas testemunhas são bastante conhecidas na região e todos atestam que são pessoas idôneas e respeitadas.
No dia 7 daquele mês, tomamos conhecimento do ocorrido e resolvemos investigar o caso. Como não possuímos transporte próprio, a única maneira para chegarmos ao local seria com o ônibus escolar, que passa só no final da manhã. Enquanto esperávamos nossa condução, um senhor se aproximou e nos disse: “Rapaz, o compadre Silvino não é homem de mentiras. Eu o conheço há bastante tempo e se ele diz que viu esse negócio é porque viu”. Após horas de espera, ao chegarmos ao Sítio Pedra Branca, Silvino nos contou que naquele mesmo dia, passadas algumas horas do incidente, por volta das 19h30, lembrou-se de que havia deixado a mangueira ligada.
Por esse motivo, resolveu retornar ao local, pois a água já deveria estar transbordando na cocheira. Ainda com muito medo, foi desligá-la. Naquele instante, os ruídos do UFO voltaram e estavam se aproximando cada vez mais dele. Temendo o que iria acontecer, correu para sua casa. Novamente tentou ver o objeto, mas não conseguiu. O agricultor conta que, sentindo-se mais seguro, resolveu apagar as luzes de sua casa para tentar ver detalhes do objeto, mas o UFO não se fez visível. Só pôde perceber aquele estranho som.
Mais tarde, seu filho, que também se chama Silvino, chegou à casa e perguntou a seu pai se ele saberia explicar aquele barulho, pois era possível escutá-lo a uma distância de cerca de 4 km. Apesar de que algumas pessoas pensarem que tudo não passou de um engano, de um equívoco dos agricultores, ou que Silvino e Bianor imaginaram tudo isso, ou que confundiram com avião ou helicóptero, acreditamos que estejam falando a verdade. Além disso, com base nos casos que pesquisamos e nas horas que possuímos de vigílias, temos quase certeza de que esses dois senhores foram vítimas de um ataque alienígena.
Experiências traumáticas – Aqui ficam algumas indagações a respeito deste e dos vários outros casos sem solução que surgem em nosso país e que os órgãos responsáveis não fazem nada para resolver. Gostaríamos de saber onde é que a Aeronáutica Brasileira está quando a procuramos. E por que sempre dizem que seus radares não captam esses objetos? A Força Aérea Brasileira (FAB) deveria se preocupar em evitar que pessoas como Silvino e Bianor passem por experiências traumáticas. Deveria também criar um projeto de informação ao público para orientá-lo sobre o que está acontecendo, para que as pessoas possam se defender melhor, ou aprendam a conviver com o fenômeno.
Entretanto, ao contrário, o que ocorre é um processo de desinformação à população, que fica sem poder agir quando é vítima de experiências ufológicas. Segundo as forças aéreas de várias nações, essa política de desinformação serviria para evitar o pânico entre a população. No entanto, o que nos causa mais pânico é saber que não vai demorar para que esses mesmos governos fabriquem mais mísseis nucleares. Isto sem falar nos problemas sócio-político-econômicos que rondam os países, como a violência das grandes cidades, a fome, destruição do meio ambiente, epidemias de doen&ccedi
l;as, guerras causadas pelas próprias forças armadas que nos prometem segurança e paz, mas que levam os jovens para morrer por motivos que eles próprios desconhecem.
Isso tudo é gerado não por ETs e suas naves, e sim pela própria raça humana. Além disso, os danos físicos e psicológicos que surgem nas pessoas que passam por experiências ufológicas possuem um índice muito baixo se comparado com os problemas que o homem causa a si mesmo. E o que mais assusta as pessoas que vivenciam esse tipo de experiência com os alienígenas não é a experiência em si, mas sim serem tachados de loucos, bêbados, mentirosos, ou coisa pior. Transformando-se assim num enorme sentimento de solidão nas vítimas de seqüestros, ataques ou contatos com seres extraterrestres.
Esse sentimento, aliado ao medo da ridicularização pública, leva outras pessoas que tiveram algum envolvimento com o Fenômeno UFO a omitir sua experiência, dificultando uma pesquisa mais profunda dessa realidade, que está mais evidente. O fato de as forças armadas omitirem a verdade sobre os UFOs, dizendo que geraria pânico na população, não pode ser de todo descartado. Entretanto, cremos que a solução seria revelar a situação aos poucos ao público. Assim, o pavor não seria tanto e poderíamos preparar a Humanidade para o dia em que um contato mais claro, na frente de toda a população, ocorrer.