A convite do Grupo Merlin, dei o parecer de um filme que mostra, segundo se diz, um exame post mortem de um ser extraterrestre. O filme foi supostamente feito em 1947 em uma base militar dos Estados Unidos. Todo o filme se passa em branco e preto. Não foi possível ver uma filmagem completa da autópsia, pois só havia alguns rolos à disposição. Também não havia som. A sala em que foi realizada a autópsia era pequena e o exame foi feito por pessoas vestidas com proteção.
Ao lado da mesa de cirurgia havia uma caixa com os utensílios usuais. O corpo parecia humano e feminino, mas sem marcas sexuais secundárias como seios ou cabelos púbicos. A cabeça tinha aparência anormal e era muito grande. O abdômen estava inchado, mas não havia sinais de decomposição. Parecia ser uma mulher adulta, branca, de 1,50 m de altura e sem constituição óssea pesada. Tanto as mãos como os pés tinham 6 dedos cada. Os olhos também pareciam bem maiores que o normal e estavam cobertos com um material preto que foi removido.
Havia no corpo um pesado e profundo ferimento que tomava toda a coxa direita. Infelizmente, no filme não aparecem detalhes, mas a perna parecia ter sido carbonizada ou queimada. Nenhum outro ferimento era visível, embora o lado esquerdo do corpo parecesse estar esmagado. O cadáver foi aberto com um corte em Y, mas a pele do pescoço não foi puxada para trás. O corte não foi mostrado em close, mas via-se algo muito incomum: a pele sangrava.
O pescoço parecia ter duas estruturas cilíndricas laterais de cada lado. A caixa torácica foi mostrada na abertura, sendo que o tórax central e o externo foram removidos. Parecia haver um coração e dois pulmões, mas quando a câmera se aproximava dos órgãos a imagem perdia a nitidez.
CÉREBRO HUMANO — Os órgãos da barriga não ficavam visíveis com facilidade – a barriga estava inchada, mas não parecia haver gravidez. A pele da cabeça foi cortada através de um procedimento usual em autópsias humanas e o crânio foi aberto com uma serra manual. O que parecia ser uma membrana que cobre o cérebro foi retirado com um corte simples. Embora a câmera não tenha se aproximado o suficiente para tornar nítida a imagem, provavelmente não se tratava de um cérebro humano.
Genericamente analisando, o corpo parecia ser de uma mulher branca adulta. A estrutura orgânica da entidade aparentemente biológica, mostrada no filme não pôde ser determinada exatamente, pois todas as tomadas de perto tinham o foco distorcido, o que é muito curioso. Os ferimentos eram menores do que podia-se esperar de uma queda de avião, se fosse esse o caso. Não eram ferimentos reconhecidos como mortais. As cenas indicam também que a autópsia não foi executada por um patologista experiente, mas talvez por um cirurgião. O homem que provavelmente fez a autópsia era fisiologista, biofísico e se chamava Detlev Bronk.