É notório o envolvimento da Força Aérea Brasileira com o Fenômeno UFO: dezenas de casos de perseguição de discos voadores por caças da FAB já foram registrados e alguns até publicados em UF0. No entanto, ainda existem fantásticas ocorrências descobertas e excelentemente pesquisadas por ufólogos brasileiros, mas que ainda estão mantidas sob sigilo por nossas autoridades. Nesse artigo, Ernesto Bono resgata tal assunto do ostracismo e apresenta alguns casos extraordinários, que jamais foram publicados antes. Os leitores mais interessados na questão também são convidados a consultar nossas edições UFO 2,6, 10 e 14. UFO Documento 2 e UFO Especial 3 e 4, nas quais também publicamos matérias a respeito.
Caso 1
UFO pousa em base aérea gaúcha, o radar não o detecta e as autoridades o negam terminantemente
O caso que narraremos a seguir ocorreu em janeiro de 1986 na Base Aérea de Canoas, na Grande Porto Alegre, e foi mantido afastado da imprensa desde então. Como política, a Força Aérea Brasileira tem o regulamento de não divulgar ocorrências envolvendo observação, captação por radar ou interceptação aérea de objetos não identificados por caças. Mesmo assim, casos como esses têm ocorrido com imensa regularidade, confirmando o interesse que os tripulantes dos UFOs têm por instalações militares e, principalmente, aeronáuticas. O caso é de determinado funcionário da base – que aqui será denominado de simplesmente de Carlos – que viu chegar um UFO bem rente à pista de pouso e decolagem da instalação. Mas, estranhamente, nem o radar ou a torre de controle da base detectaram o intruso, que deveria ser observado e registrado nas telas. Simplesmente não houve nenhum registro, talvez porque – segundo Carlos – o UFO tenha descido no ponto mais extremo da pista, desligando suas luzes e ficando parado, estático.
Diz a testemunha que se aproximou do objeto e ficou observando-o; o aparelho desligou suas luzes, que piscavam e eram verdes, permitindo que seu formato e fuselagem fossem analisados, embora à distância. Depois de certo tempo, o objeto voltou a acender as luzes, que ainda eram da mesma cor, e passou a se mover, balançando um pouco e depois subindo rapidamente, desaparecendo no horizonte. O formato do objeto era oval e estava sobre a pista horizontalmente – não assentado nela, mas sim planando sobre ela, sem qualquer apoio, tripé ou rodas. Felizmente, para Carlos, o sua fantástica experiência não foi levada ao conhecimento de seus superiores, que com certeza deveriam saber de assunto de tal envergadura. Pelo contrário, apenas um pouco de rumor sobre tal incidente circulou nas instalações, inclusive dando conta de que Carlos teria inventado a história. Mas o rapaz garante que sua observação foi legítima e que tem certeza que aquele objeto que viu na cabeceira da pista da Base Aérea de Canoas não é nada deste mundo. Pesquisamos a ocorrência pessoalmente e também garantimos sua integridade.
Caso 2
Caças a jato perseguem UFOs no litoral do Rio Grande do Sul e a FAB silencia o fato
Também ocorrido em 1986, mas em agosto e numa Sexta-feira 13, este caso se deu dentro da mesma Base Aérea de Canoas foi mantido escondido do conhecimento público por todos esses anos e também corrobora a tese de que a FAB sabe muito mais sobre o Fenômeno UFO do que admite. Nessa fantástica ocorrência, os operadores da torre de controle da base foram informados por seus colegas da Base Aérea de São Paulo que, às 23h30, 3 pequenos pontos materiais haviam sido detectados e estavam se deslocando velozmente rumo ao sul. O radar de Canoas imediatamente localizou os 3 UFOs no litoral do Estado (RS) e, às 23h45, 4 caças Phanton F-5 decolaram da base e seguiram em direção ao litoral, com ordens de se aproximar e interceptar os intrusos. Chegando na orla marítima, os caças formaram uma posição de rastreio, isto é: colocaram-se um ao lado do outro, mas numa distância que variava de 850 a 1000 metros entre si, todos com seus radares ligados. Mesmo assim, não localizaram de imediato qualquer alvo estranho, talvez devido ao fato de que os objetos voavam muito rápido e com velocidade e movimentos completamente irregulares. No entanto, em pouco tempo passaram a captar os intrusos, quando os pilotos perceberam que não poderiam ser qualquer tipo de avião conhecido ou não (esperava-se que fossem aviões clandestinos de outros países, violando o espaço aéreo brasileiro): eram objetos de formato circular, com base achatada e uma sobrebase em forma de cúpula ou de um prato virado. Na posição de rastreio, o alcance dos radares dos aviões melhorou muito, abrangendo uma área de praticamente 50 km de diâmetro, permitindo-os acompanhar os UFOs em seus passos.
Os três objetos desconhecidos se deslocavam muito rapidamente e os pilotos informaram à torre que se enquadravam perfeitamente bem na descrição de UFOs: tinham formato característico e irradiavam muita luz, quase cegando os pilotos de um dos F-5 quando um dos tais discos se aproximou. Tiveram até que usar os óculos solares em plena noite para poder enfocá-los melhor – óculos usados exclusivamente quando viajam de frente para o sol. Houve um momento em que os aviões se aproximaram bem dos UFOs, mas suas luzes eram tão intensas que constituíam um forte empecilho à uma tentativa de aproximação maior ou mais prolongada. Mesmo assim, quando os aviões tentavam se aproximar, os UFOs se afastavam velozmente, fazendo também vôos em círculos e em zig-zag ao redor dos F-5 – todas as manobras executadas em ângulos incríveis, sem que os UFOs diminuíssem sua velocidade!
Após o “balé aéreo”, voltavam a voar em linha reta. alternando-a com vôos circulares, semi-circulares, em zigzag etc mas, para espanto dos pilotos gaúchos, nunca desaceleravam suas máquinas. Enquanto isso. os caças ainda não haviam ultrapassado a velocidade de Mach-1 (cerca de 1 200 km/h), quando o capitão do grupo mandou que rompessem a barreira do som Assim, superando Mach-1, os caças logo alcançaram Mach-1,5 e quase chegaram a Mach-2. mas mesmo assim o capitão, vendo que os aviões simplesmente não conseguiam igualar ou chegar próximos da velocidade dos UFOs, deu ordem de retorno a todos e instruiu-os para que diminuíssem suas velocidade. Mas um jovem tenente, muito interessado no assunto UFO, desobedeceu a ordem do capitão e avançou para Mach-2, quase alcançando também Mach-3. Este caça, sozinho, foi acompanhado passo-a-passo pelo radar da Base Aérea de Canoas, e todos viram quando ele alcançou Mach-2.
Pelo que o radar de terra registrou, o avião chegou bem próximo de um dos objetos voadores e se colocou até mesmo ao seu lado. Mas, no exato momento em que o UFO e o avião ficaram \’emparelhados\’, os dois corpos ou pontos de radar simplesmente desapareceram da tela do instrumento, como se o tivessem apagado. E não somente o avião e o UFO que estava ao seu lado desapareceram, mas também e simultaneamente os dois outros objetos não id
entificados restantes. Assim, ao todo, 4 artefatos sumiram, um de fabricação humana e três alienígenas. Tal fato se deu no litoral gaúcho, nas aproximidades da Lagoa dos Patos, ao sul do Estado. Mas as autoridades, da base e superiores (de Brasília), temerosas da ação popular, inventaram uma estória para justificar a perda da aeronave. Em sua desculpa, disseram simplesmente que o caça, alcançando velocidade de Mach-2 e indo a Mach-3, desgovernou-se e se desintegrou caindo no mar.
Este fato não foi veiculado pelos meios de comunicação, mas curiosamente ocorreu alguns meses depois que apareceram dezenas de UFOs em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul etc – em maio daquele ano e provocando uma declaração do então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Octávio Moreira Lima, favorável aos UFOs. Mas a verdade é que o F-5 poderia ter facilmente alcançado velocidade de Mach-3, que è o seu limite e uma taxa de aceleração para qual foi desenhado e construído. Só não se sabe porque o jovem piloto desobedeceu as ordens e não voltou à condição de velocidade subsônica. Apenas se sabe que era um apaixonado pela Ufologia, mesmo assim, parece que não houve qualquer diálogo entre ele e a base, ou entre ele e os 3 caças restantes. Tal caso, agora publicado pela primeira vez, não foi o único em seu gênero, nem rio Brasil e nem no resto do mundo: existem dezenas de aviões e pilotos desaparecidos da mesma maneira.
Caso 3
Caça a jato desaparece perseguindo UFOs no RS e aparece em Manaus. Piloto nunca foi encontrado
Em 1983, no dia 1° de fevereiro, tivemos uma outra interessantíssima ocorrência envolvendo caças da Força Aérea Brasileira e dando-nos mais uma inequívoca mostra de que nossos militares não só têm grande conhecimento da questão ufológica, mas também acumulam experiências marcantes e fatais com UFOs. O caso ocorreu durante o dia, claro e ensolarado, quando houve um alerta geral dado também pela Base Aérea de São Paulo a todas as demais bases, informando a existência de UFOs sobre o Território Nacional. Tal alerta – uma espécie de alarme – foi recebido também pela Base Aérea de Canoas. Vejamos o que ocorreu nesse dia. Pelo que sabemos, em 1983 ainda não existia radar na Base de Canoas, e foi justamente por causa da grande incidência de UFOs na costa sul-brasileira que foram instalados aparelhos desses naquela base. Aliás, temos constatado uma grande incidência ufológica nas praias de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, principalmente na zona da Lagoa dos Patos e adjacências, locais não muito habitado. Igualmente, na Lagoa dos Patos a incidência maior é na área das três ilhas pluviais – aquelas ilhas que aparecem e desaparecem conforme a maré. A perseguição deste caso se deu exatamente sobre uma dessas ilhas.
Ao soar o alarme na Base de Canoas, 3 aviões foram mobilizados, mas dois caças simplesmente não conseguiram levantar vôo; assim, um único caça – também um Phanton F-5 – foi atrás dos UFOs, e exatamente o do capitão! Tal avião tinha combustível para no máximo 1.500 km, mas não mais do que isso. O capitão levantou vôo sozinho da base, dirigindo-se a Lagoa dos Patos; no caminho, por terem os UFOs também rumado em direções diferentes, este capitão foi atrás de apenas um deles, logo ultrapassando a barreira do som. O caça havia decolado às 14h00 e seu combustível não duraria mais que 1 hora. Mesmo assim, espetacular e impressionantemente, foi encontrado somente no dia seguinte, às 10h00, e em Manaus! O avião estava sem combustível e sem o tripulante dentro – o capitão havia desaparecido por completo, nunca mais sendo encontrado, até hoje. Segundo o pessoal da Base Aérea de Manaus, o avião aterrissou naturalmente em uma de suas pistas, como se estivesse sendo dirigido por alguém. Até hoje nunca houve uma divulgação do caso. Casos de UFOs seguindo viaturas militares e policiais são muito comuns em todo o Brasil, mas nunca foram oficialmente admitidos pelas autoridades, tendo sua família recebido urna indenização cabível e instruções para não comentar o incidente: aliás, a família do capitão nunca foi devidamente informada sobre o que havia acontecido, o que deve ser parte da política da FAB em acobertar a todo o custo a questão ufológica.
Caso 4
Piloto desaparecido por 3 dias, após seguir um UFO, é encontrado inconsciente há mais de 5.000 km do local
Esta próxima ocorrência nos foi relatada pelos próprios colegas do capitão desaparecido no caso anterior, que julgaram que um novo acontecimento do gênero não poderia passar em silêncio. Sabe-se bem, no circuito ufológico, que na década de 1970 também foi dado um alarme pela Base Aérea de São Paulo por causa de UFOs que invadiram nosso Território. E soube-se que um Mirage então baseado na Base Aérea de Canoas também levantou vôo atrás de tais intrusos. O caso, portanto, nos remete ao fato de que, além de terem conhecimento e experiência profunda com a questão, as autoridades aeronáuticas brasileiras a escondem do público há décadas, e não apenas há poucos anos, num atitude de omissão gravíssima. O primeiro sinal do citado alarme havia sido dado pela Base Aérea de Anápolis, em Goiás, e teria sido retransmitido por São Paulo, que tem maior alcance. Tal Mirage, minutos após decolar da Base de Canoas e iniciar sua perseguição a um ou mais UFOs sobre o Rio Grande do Sul, simplesmente desapareceu completo.
Por três dias, como é comum nesses casos, foram vasculhados vastíssima extensão de terra, milhas e mais milhas quadradas de água e praticamente todo o ar sobre o Estado. E da mesma forma como são comuns tais buscas, geralmente nunca resultam em sucesso – e foi o que ocorreu: não se conseguiu localizar o aparelho misteriosamente desaparecido na interceptação do UFO! Somente 3 dias depois, o tal Mirage pousou em terra, mas também em Manaus, só que desta vez com o piloto dentro. Tal avião, como no caso anterior, também não possuía combustível para fazer uma viagem tão longa e muito menos para ficar três dias no ar. No entanto, o avião simplesmente reapareceu funcionando normalmente, mas com seu piloto num gravíssimo estado de saúde e mental, quase “mais morto do que vivo”.
Médicos da Base Aérea de Manaus examinaram o piloto e constataram que não tinha qualquer condição para pilotar um avião, quanto mais um caça Mirage! Como conseqüência, foi internado numa clínica psiquiátrica para receber tratamento adequado. Em seus braços, os médicos encontraram várias marcas de picadas, como de injeção; além disso, o capitão voltou de sua prolongada viagem anêmico e quase sem sangue. Nada do que dizia tinha se
ntido, nada era conciso e o piloto não reconhecia ninguém e nem se lembrava do que tinha ocorrido, durante o vôo e antes. Este caso foi tão impressionante para nossas autoridades, naturalmente tratado em sigilo, que estas pediram auxílio ás autoridades aeronáuticas dos EUA, e o caso foi então estudado pela Força Aérea Norte-Americana (USAF). O piloto, depois que se recuperou, foi ordenado a manter-se em absoluto sigilo, e foi imediata e evidentemente aposentado. Seus colegas até contam que converteu-se em suas crenças e tornou-se sobremaneira místico: ouvia vozes, vias aparições e fundou inclusive um centro de Umbanda na cidade de Canoas. Mas nada foi desvendado – ou divulgado – do que aconteceu com o piloto durante os três dias em que esteve desaparecido.
Caso 5
Pânico, terror e passageiros traumatizados num vôo doméstico da VASP que jamais foi divulgado
No dia 8 de fevereiro de 1982, o comandante Gerson Maciel de Britto, pilotando um Boeing 727 da VASP, teve sua interessante e inofensiva experiência com um UFO, da qual participou inclusive uma ilustre figura de nossa sociedade e da igreja, que por conveniências diversas simplesmente se absteve de prestar qualquer declaração ou de participar mais eficazmente no acontecido. Depois de tal contato, como é do conhecimento geral, houve um grande desentendimento com autoridades, com a imprensa e com a própria companhia, além dos desentendimentos com certos homens de ciência – tudo para se checar a veracidade (inegável) ou não do ocorrido. Mas, alguns dias depois do fato, um pouco antes do carnaval, um outro Boeing 727 da mesma companhia passaria por momentos de extrema gravidade num vôo doméstico entre São Paulo e Porto Alegre (vôo o 167, das 22h55). Entretanto, ao contrário do que ocorreu com o caso do comandante Gerson Maciel de Britto, este incidente não foi nem um pouco inofensivo, e nem recebeu divulgação pública.
A ocorrência nos foi relatada por uma das passageiras do avião, a Sra. Iara Freitas, que regressava de São Paulo. Contou-nos que, pouco antes de pousar em Porto Alegre, o Boeing passou por uma experiência gravíssima, quase fatal. D. Iara, junto da tripulação e mais de cem passageiros, passou pela terrível experiência quase não acreditando que o jato chegou inteiro ao seu destino, tal a gravidade do acontecido. 0 avião chegou um pouco atrasado em Porto Alegre, após outros que fazem o mesmo trajeto – da Varig e da Cruzeiro -, que já estavam estacionados no pátio quando chegamos. Após o desembarque, tomando um cafézinho e refazendo o fôlego, tentou conversar com os comandantes e tripulantes dos demais vôos, que tinham mais ou menos o mesmo horário que o da VASP, mas estes disseram-lhe que em tal trajeto seus aparelhos de bordo haviam se comportado normalmente e que não passaram por absolutamente nada de anormal. Também disseram que desconheciam se ocorreu algo de anormal com o avião da VASP, nesse mesmo trajeto, minutos antes.
Sua curiosidade tinha fundamento. Depois de descer do avião, ela comentou o acontecido com o comissário de bordo, Sr. Mozart, perguntando-lhe se naquele incrível acontecimento não estavam envolvidos um ou mais UFOs. O comissário apenas sorriu amareladamente, deforma disfarçada e tentando negar algo – já havia sido previamente instruído pelo comandante para negar terminantemente qualquer coisa que reforçasse a tese de um contato com UFOs durante o vôo. D. Iara nos disse até que, quando o avião conseguiu pousar são e salvo em Porto Alegre, o comandante pediu desculpas aos passageiros por todos os acidentes que haviam ocorrido durante o vôo, inclusive alertando os que estavam viajando peta primeira vez de avião ou pela VASP que aquilo nunca havia acontecido antes e que era completamente incomum e sem explicação. O comandante recomendou aos passageiros, ainda, que se mantivessem discretos e tranqüilos, não obstante o inusitado dos acontecimentos, e convidou todos os passageiros para que fossem jantar no restaurante do aeroporto Salgado Filho, já que durante a viagem não foi possível servir o jantar, devido ao incidente!
Mas que incidente é esse, que provocou tanto pânico e agitação? O fato, narrado por D. Iara e outros passageiros, é seguinte: o avião mal havia saído de São Paulo, e nem sequer havia alcançado a altitude normal de vôo (10.000 metros), quando o aparelho começou a balançar como se fosse um pêndulo. De início, os passageiros pensaram que tal comportamento do avião fosse devido ao mau tempo mas, para contrariar isso, olharam para o céu e viram que estava completamente claro, apresentando-se limpo e até com estrelas visíveis. Depois da agitação persistir durante certo tempo, com o avião sofrendo quedas abruptas de altitude, para espanto e terror de todos a bordo, o aparelho simplesmente sofreu um giro de 180 graus sobre sua própria estrutura, ficando de cabeça para baixo! Os passageiros só não caíram no teto, agora transformado em assoalho, porque não ainda havia sido dada a ordem de soltar os cintos de segurança – e ademais, antes disso o aparelho continuava subindo. Nesta absurda posição, todas as bagagens de mão, itens pessoais dos passageiros, caixas, garrafas, copos, bandejas da cozinha etc caíram das partes superiores dos armários do avião para o teto do mesmo. Nisso, foi notada uma mudança no ruído dos motores, os quais, mesmo assim, continuaram aparentemente funcionando; a luz de bordo também havia mudado e a impressão que se tinha era de que os sistemas do aparelho haviam enfraquecido um pouco. Dª Iara estava sentada em um dos últimos bancos do lado esquerdo do avião, junto ao corredor, e portanto tinha uma boa visão de todo o resto do aparelho.
De sua posição, nossa testemunha relata também que viu uma grande luz vermelha ou avermelhada na ponta da asa esquerda do Boeing, e logo concluiu que um dos motores estava pegando fogo, mesmo sem poder ver qualquer sinal de fumaça. Esta luz não era uma das luzes sinalizadoras e também vermelhas do avião, que ela conhecia muito bem, e persistiu durante toda a viagem. Inclusive, era muito maior, “quase como uma fogueira acesa”, lembra. Não obstante os \’loopings\’ que o avião vinha fazendo, a maioria dos passageiros manteve-se confiante na capacidade do comandante em controlar a situação durante toda a viagem, como se algo estivesse sugerindo-lhes que não se assustassem. Por diversas vezes ao longo do trajeto São Paulo-Porto Alegre, o avião balançava e voltava a ficar de cabeça para baixo, depois voltando ao normal. Dª Iara assegura que essa inversão de vôo ou looping era absolutamente real porque ela, mesmo apavorada em alguns momentos, olhava o solo pela janela do avião e constatava claramente a inversão de posições. Num momento, houve pânico, gritos, desmaios, vômitos etc abordo; um jovem forte e saudável que viajava ao lado desta passageira desmaiou e só se recuperou em Porto Alegre.
Dª viaja pelo mesmo trajeto a cada 3 meses, há doze anos, e nunca tinha passado por uma experiência como essa – aliás, a história da aviação comercial registra muito poucos casos
similares desde seu surgimento. A parte interna do avião, especialmente o teto, ficou completamente suja dos líquidos derramados das garrafas, de comida espalhada por todos os lados, de vômitos, sangue e até de dejetos resultantes dos absurdos que os passageiros passaram. Várias pessoas ficaram feridas com cacos de vidro de garrafas quebradas que rolavam sempre que o avião girava sobre si mesmo; houve até um breve intervalo em que se tentou ajudar uma senhora cardíaca que se encontrava desmaiada e com dificuldades respiratórias, mas durou pouco! Em determinada altura do vôo, o avião passou a cair violentamente de altitude, num ângulo de 70 ou 80 graus, e assim se manteve de forma contínua e quase fatal por vários minutos, como se fosse espatifar-se ao solo a qualquer instante.
Todos já estavam até se preparando para morrer – “entregando suas almas a Deus”, como disse Dª Iara – pois tinham absoluta certeza de que o avião não iria conseguir equilibrar-se novamente, naquela queda e àquela velocidade. No entanto, inexplicavelmente o aparelho voltou a subir, “como que por milagre”, aliviou-se. Mas não durou muito: voltou a balançar e a ficar novamente de cabeça para baixo, e assim durante praticamente toda a viagem, até alguns minutos antes de pousar. Somente pouco antes de chegar ao destino os pilotos conseguiram normalizar o vôo e restabelecer o contato por rádio com Porto Alegre, São Paulo e outras bases. Quando o avião já se preparava para descer no aeroporto Salgado Filho, Dª Iara ainda notou que havia vários carros de bombeiro na pista, como se estivessem esperando um avião acidentado ou em pouso de emergência. Foi aí então que se convenceu de que tinha havido incêndio em alguns dos motores – mas isso não era verdade, como iria descobrir depois!
O pouso do aparelho foi normal, mas teve que ficar um bom tempo estacionado para que o pessoal de bordo, maltratado e ferido, pudesse desimpedir o corredor atulhado de garrafas, copos, cacos de vidro, prateleiras, bagagens, travesseiros, cobertores etc e desembarcar os passageiros – algumas pessoas e aeromoças apresentavam cortes sangrantes nas pernas, nos braços e no rosto. A pista de pouso já estava ocupada por outros três aviões de carreira, já citados, quando todos puderam finalmente descer; mas ninguém obviamente aceitou o gentil convite do comandante, para jantar no restaurante do aeroporto, cada qual fugindo para seu próprio destino, loucos para pegar táxis ou outras conduções. Era uma experiência que ninguém gostaria sequer de lembrar, razão pela qual, junto da pressa das pessoas em chegar em casa, a imprensa não teve informações sobre o ocorrido – e também não havia jornalistas no aeroporto aquela hora. Nem familiares aflitos ou curiosos estavam a espera dos passageiros do vôo 167, talvez orientados pelo pessoal da VASP no aeroporto. O caso, pesquisado por nós, é absolutamente real e não se sabe, até hoje, o que causou aquilo ao Boeing, mas há fortes indicações de que tenha sido um UFO, capaz de dominar um aparelho de dezenas de toneladas como uma criança brinca com um modelo de plástico!
Caso 6
Após um acidente inexplicado, um médico desconhecido cura misteriosamente o ferido
Este caso que agora narraremos não envolveu autoridades ou instalações aeronáuticas brasileiras, mas o incluímos neste artigo por ser um exemplo da bárbara situação de inusitado que pode ser um contato com um UFO. Na maioria das vezes, os contatos são do tipo observação noturna ou diurna, longe ou perto. Mas há um categoria de casos absolutamente fora dos padrões até então verificados no comportamento ufológico. Este caso e alguns dos seguintes são excelentes exemplos, todos ocorrência é absolutamente autênticos; o presente caso, em particular, nos foi narrado e confirmado por um ex-capitão da Força Aérea Brasileira, que chamaremos apenas de capitão Rocco, atualmente um próspero industrial da cidade de Canoas (RS). Numa determinada noite de 1962, um senhor viajava carro, sozinho, da cidade de Camapuã para Porto Alegre quando, no meio da viagem, seu carro sofreu um violento impacto contra algo sólido que a testemunha não viu o que era, mas que provavelmente formara uma espécie barreira no meio estrada.
O carro ficou praticamente demolido e o condutor gravemente ferido. Algum tempo depois do acidente, passou um outro carro pelo mesmo caminho e parou para ver o que havia ocorrido, quando a vítima, embora gravemente maltratada e lesada, pôde contar que seu carro tinha batido contra algo sólido e invisível. O senhor que o socorreu, por um dever moral, pegou-o e o levou para o primeiro hospital que encontrou em Porto Alegre, onde o ferido foi atendido em estado de choque e emergência, com diversas fraturas. Provisoriamente, os médicos que o atenderam fizeram diversas radiografias (raios-X) no enfêrmo, confirmando as várias fraturas ósseas que sofreu, de perna, braço, bacia, costelas etc. Puseram-lhe, então, algumas talas provisórias e enfaixaram-no apenas para imobilizá-lo o suficiente para não piorar sua situação, além de sedá-lo, já que só no dia seguinte seriam feitos todos os trabalhos cirúrgico-ortopédicos corretivos e necessários. O acidentado foi ainda sedado pelos plantonistas, mais a noite, sem que esses tomassem medidas mais drásticas e adequadas, pois havia perigo imediato de vida, além dos politraumatismos.
Mas, de madrugada, apareceu na portaria do hospital onde se encontrava internado nosso acidentando, um senhor bem vestido e de aspecto agradável, lembrando um médico, que carregava uma pasta debaixo do braço. Apresentou-se e declarou ser conhecido e médico da vítima, e que queria apenas vê-lo para informar seu estado á sua família. Como conhecia todos os dados do acidente, embora recente, o nome da pessoa envolvida, idade etc, além do estado em que se encontrava o paciente e inclusive o quarto onde se encontrava, o plantonista deixou-o entrar. Impressionantemente, quando este indivíduo apareceu na porta do quarto onde se encontrava o acidentado, este, ao vê-lo, simplesmente perdeu os sentidos e não se lembrou de mais nada do que ocorreu no quarto a partir deste instante, quando acordou mais tarde.
Já consciente na manhã seguinte, para a completa surpresa dos médicos e dos especialistas que o atenderam, e principalmente para sua própria surpresa e alegria, encontrava-se incompreensível e perfeitamente são, sem qualquer ferimento ou fratura – como se absolutamente nada tivesse acontecido. Os médicos, com as alarmantes radiografias e o histórico do acidente em mãos, tentaram investigar tal repentina transformação, quando o ex-paciente contou-lhes o que havia acontecido até aparecer o tal homem a porta de seu quarto. O acidente e sua gravidade extrema chegou a ser confirmado pelas autoridades rodoviárias, que ainda informaram que o carro ficou praticamente inutilizado e que, pelo que imaginavam, quem o conduzia ou deveria ter morrido ou, pelo menos, ter ficado gravemente ferido – como de fato ocorreu!
Caso 7
Trafegando por uma rodovia est
ranha e luminosa – as fantásticas experiências de um comerciante gaúcho
O caso a seguir – outro exemplo fantástico de como o Fenômeno UFO pode ser ao mesmo tempo tão diversificado e inusitado – é um dos mais impressionantes que pudemos conhecer, e que ate hoje permanece sem qualquer explicação, por mais que tentemos elucidá-lo. Um determinado senhor, que chamaremos simplesmente de João, viaja regularmente e a trabalho pela estrada que liga as cidades de Pinheiro Machado e Pedras Alias, ambas no Rio Grande do Sul e situadas numa distância de 30 km entre si, aproximadamente. Por ter uma filha estudando em Pinheiro Machado, e ele residindo na outra cidade, o trajeto lhe era perfeitamente conhecido, isso além de ter que cruzar a estrada para cumprir seus compromissos de trabalho. Em ocasiões anteriores, quando voltava para sua casa em Pedras Altas, por diversas vezes notou que era seguido por faróis que só ele via e os familiares não Num determinado dia de 1981, já estava escurecendo quando percorria o costumeiro trajeto sozinho quando de repente, o aspecto da estrada mudou: já não eram as mesmas árvores, as mesmas pedras ladeando-a e as mesmas casas e fazendas que via.
Para sua surpresa, “já era uma estrada completamente nova diferente e algo luminosa”, segundo descreveu-nos. “Parecia que o entardecer havia recuado, voltando o dia, mas mesmo assim resolvi seguir em frente pela estrada, ainda que um tanto intrigado”. Mesmo não sabendo onde esta nova estrada o iria conduzir, seguiu por ela e viu, pouco adiante, um homem e uma mulher de belo aspecto e com roupas diferentes, que lembravam macacões de motoristas de Fórmula 1, sendo que as roupas brilhavam mais que o resto na estrada. João parou seu carro no acostamento e perguntou às estranhas figuras se tal estrada era a que levava à cidade Pedras Altas, e ambos responderam que sim “Siga em frente que este é o seu caminho”. João lembrou ter ouvido deles mas depois disso, nada mais de recorda como se tivesse perdido os sentidos.
Só foi acordar já ao amanhecer do dia seguinte, sentindo-se muito sonolento e tonto; estranhamente, quando acordou estava sentado numa pedra que ladeava a estrada, como se tivesse dormido sobre ela. Seu carro não estava visível no local mas, por alguma razão, não se preocupou nem um pouco com isso apenas estava com muito sono e reconheceu o local como sendo próximo à casa onde residia.
Sonolento como estava, instintivamente seguiu em frente, a pé, e chegou em sua casa pela madrugada, nem sequer entrou pela frente, indo logo para um quarto dos fundos, onde deitou-se e dormiu profundamente. De manhã cedo, amigos das redondezas iam para Pinheiro Machado e em seu caminho encontraram o carro de João, mas completamente demolido, “como se tivesse sido amassado por um pé gigantesco”, compararam. O lugar do motorista estava completamente amassado, mas sem qualquer mancha de sangue: o carro estava simplesmente inaproveitável. O mais curioso, porém e que tanto as árvores quanto as pedras altas que ladeavam a estrada apresentavam traços da tinta do carro, como se o veículo tivesse levitado e se chocado – ou se esfregado – fortemente contra elas, mas estas eram posições e altitudes impossíveis de um carro alcançar, pois estavam bem acima da estrada!
Mesmo assim, diante de tal quadro, o proprietário do carro de nada se lembra e ainda não permitiu submeter se á uma hipnose regressiva. Apenas contou-nos que tem recebido avisos telepáticos regulares: “avisando-me que voltarei a encontrar me com o casal da estrada”, declarou-nos. Até agora isso não ocorreu, mas João aguarda pacientemente.
Caso 8
Levado para um lugar estranho, junto de seres calvos que se parecem com manequins de vitrines
Em 1983, um desenhista civil, em pregado da Força Aérea Brasileira e lotado na torre de controle do aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, teve uma experiência fascinante, que nos narrou e permitiu que pesquisássemos. Tal pessoa – vamos chamá-la de José – estava passeando de moto com sua namorada quando, depois das 23h00 e após uma forte chuva, dirigia-se ao bairro Bela Vista para deixá-la em casa. A rua onde a namorada morava ainda não era pavimentada e a chuva provocou a formação de várias poças d\’água. Às 23h30, após deixá-la, rumou para a vila lapi, há uns 2 km de distância, sendo que sua moto tinha gasolina para andar no máximo uns 5 km. Ainda na rua da namorada, dirigindo com máximo cuidado para desviar-se das poças d\’água, foi enfocado por um forte feixe de luz clara e com um diâmetro aproximado de 4 metros, que era exatamente a largura da rua. Sem saber do que se tratava, e preocupado em desviar-se das poças, de repente o motor da moto apagou completamente. Quando preparava-se para colocar os pés no chão e segurar a moto, sentiu um vazio, não se lembrando nem se tocou o chão ou não – José simplesmente apagou, tal qual sua moto, ou desmaiou, nem sabe bem!
Quando voltou a si, algum tempo depois, encontrava-se misteriosamente em cima de sua moto, andando normalmente e como se absolutamente nada tivesse acontecido. Porém, dirigia o veículo num lugar completamente diferente de onde estava quando perdeu os sentidos, mas logo reconheceu que estava na vila Charlau, que já conhecia de anos atrás e que fica na divisa das cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo, ou seja: a 40 km de distância da rua da namorada! Para complicar ainda mais, já eram 05h30 da manhã do dia seguinte. Sem compreender coisa alguma, José parou para pensar no que tinha acontecido, já que nem sequer dispunha de gasolina para fazer tal trajeto, e muito menos para voltar. Teve que esperar que os postos de gasolina abrissem, às 06h00; mas, ao abrir a tampa do tanque, percebeu que não tinha gasto nem um pouco gasolina que já tinha. Como com a gasolina de que dispunha não podia ter percorrido aquela distância, e como nem a tinha gasto, como constatou, ficou estarrecido, não se lembra como chegou na vila Charlau nem tampouco o que aconteceu nas quase 6 horas que ficou no vazio.
No dia seguinte, curiosamente, estava assistindo TV quando viu uma propaganda do remédio Fosfosol, um fortificante de memória, na qual aparecia a figura de uma cabeça estilizada, como de manequim e completamente calva, sem pestanas, cílios, barba ou bigodes. Tal cabeça fez-lhe lembrar de algumas cenas que não conseguia compreender, mas que estavam relacionadas ao que havia-lhe acontecido na noite anterior. Junto da cena em que aparecia a cabeça, outras cenas enigmaticamente mostravam José no espaço, fora da Terra, num ambiente que tinha chão mas no qual
não enxergava paredes ou teto. Era um ambiente extremamente iluminado e José lembra-se de ter visto em tal cenário pessoas completamente iguais entre si, com 2 metros de altura cada; uma estava ao seu lado e a outra mexia em controles e painéis, mas não identificou a cadeira onde estava sentada. Esses seres não tinham expressões faciais definidas e nem rugas, mas eram bem calvos e lembravam manequins; não manifestaram agressividade, mas sim eram bondosos e completamente pacíficos. José sentiu-se completamente à vontade, principalmente porque os seres não lhe perguntaram nada, nem lhe fizeram nada. Ao voltar a si, o contatado não apresentava qualquer sinal de agressão ou de que tivessem lhe cravado algum instrumento, alguma agulha etc. Psicologicamente, José não está perturbado, mas mesmo assim não quis ser submetido à hipnose regressiva.
Caso 9
Um sargento da FAB é levado para bordo de um UFO e ganha um presente misterioso
Neste caso, um tanto parecido com o anterior, um sargento da FAB – que chamaremos de Mário – também esteve dentro de um UFO, mas em 1985. Mário trabalhava no Esquadrão de Comando Aéreo (ECA) de Porto Alegre e pesquisamos seu caso pessoalmente, garantindo sua completa veracidade e legitimidade. Mário dirigia sua moto quando foi abduzido (seqüestrado por alienígenas, no jargão ufológico) e transportado para dentro de um objeto não identificado. Sua experiência foi fascinante e nos relatou-a em detalhes; no interior do UFO, as paredes eram todas luminosas e tudo tinha forma circular ou arredondada Junto dele havia vários tripulantes que lembravam manequins e que se comunicaram com Mário sem agredi-lo nem causar-lhe qualquer mal. “Os seres pareciam feitos de energia luminosa; tudo parecia ser constituído de energia pura”, disse nos o sargento, acrescentando ainda que lhe entregaram um objeto estranho, que ainda está em seu poder seria uma caixinha quadrada que, quando aberta, libera uma luz amarela muito forte. O caso do sargento se espalhou no quartel e seus amigos falaram sobre a situação aos oficiais e superiores, quando Mário foi então intimado a declarar sua experiência. Como conseqüência de sua experiência, já esperada, foi obrigado desligar-se da FAB e abandonar seu emprego, que muito gostava.
Caso 10
Atirar em um UFO, um erro que pode representar um risco de morte certa ou graves ferimentos
Este último caso que apresentamos também envolve pessoa lotada no ECA, já citado acima, e também é de grande importância dentro do contexto da pesquisa ufológica, especialmente por mostrar uma faceta agressiva dos ETs. A testemunha dessa ocorrência – vamos chamá-lo de Paulo – estava em seu turno numa determinada noite, no corpo de guarda na Base Aérea de Canoas, quando, junto de alguns acompanhantes também de guarda, teve um contato com um UFO. Todos estavam numa guarita próxima a um paiol de munições, local até bastante afastado do corpo da guarda mas, como não havia água potável no paiol, tinham que abastecer seus cantis numa fonte que se encontrava a uns 800 a 900 metros de onde estavam. A fonte fica dentro de um mato fechado, num bosque da própria base, e faz fronteira com o município de Gravataí. Numa das idas ao local, para encher novamente o cantil, já cerca de 01h30, um dos guardas enxergou uma luz branca muito forte, que o deixou praticamente cego – e de certo modo até impediu-o de se aproximar mais da fonte.
Vendo aquilo, o tal soldado se assustou tanto que disparou todos os 20 cartuchos do seu fuzil; mas enquanto disparava, sentiu que as balas ricocheteavam na luz, como se batessem em algo sólido, metálico também sentiu as balas passarem perto dele, mas não foi ferido. Quando se deu conta de que a luz não diminuía de tamanho e intensidade, e que nenhuma bala provavelmente havia atingido o alvo, sentiu um medo profundo e fugiu correndo do local, tentando retornar à guarita. Mário acha que tropeçou em sua corrida – embora não se lembre exatamente o que aconteceu – e caiu ao chão e desmaiou, sem sentir calor ou outra sensação. Um dos guardas que ficaram na guarita telefonou ao comando do corpo da guarda para comunicar terem ouvido os disparos. Os oficiais – um tenente e um sargento junto dos colegas, ao receber o telefonema, correram de carro para o local do evento. Já havia transcorrido, cerca de 20 minutos quando encontraram o soldado caído, desmaiado, sem ferimentos nem escoriações – não havia sido agredido ou assaltado, o que foi muito bem checado, já que registrou se alguns assaltos naquele local para roubo armas e roupas militares, anteriormente.
Também já não havia luz alguma quando chegaram lá, apenas restando atender e socorrer a vítima, que foi levada imediatamente ao hospital. O soldado foi acordar praticamente dentro do hospital mas, em novos exames, também não encontraram nele qualquer sinal ou indício de ferimento, agressão física, punção, marca. A seguir, alguns superiores apareceram no hospital e ouviram o relato do soldado, que foi acusado de estar drogado e de estar inventando a estória. Mas, na verdade, tal soldado nem sequer fumava e muito menos bebia, jamais tendo feito uso de qualquer droga; era uma pessoa de boa formação, um jovem íntegro. No dia seguinte, seus superiores e um major da base, convocado exclusivamente para esse fim, fizeram uma revista no local onde supostamente havia sido vista a luz. Numa clareira do bosque, constataram estarrecidos que havia um círculo de capim queimado, mas mais em suas bordas (na periferia) do que em seu centro. O UFO, quando desceu, forçou a abertura de um espaço maior na tal clareira, já que ela não era muito grande, e decepou alguns galhos de árvores próximas, inclusive queimando-os, junto de árvores e folhas – com certeza, para poder adequar o local à largura do aparelho.
Paulo nos informou que, depois da descoberta, os vestígios do pouso do UFO na Base Aérea de Canoas foram retirados imediatamente do local, e por razões óbvias. Os galhos quebrados e queimados, as folhas arrancadas e o capim amassado e queimado simplesmente sumiram, para não permitir que outros soldados, cabos, sargentos e curiosos fossem lá ver o que havia acontecido. Tampouco podiam acompanhar as investigações que os superiores estavam efetuando. Não havia sinais de trem de aterrissagem – um tripé ou coisa parecida – no local; mas o major e os superiores encontraram os cartuchos das 20 balas disparadas exatamente no local onde o soldado havia desmaiado – e quase todos os projéteis foram encontrados cravados nos troncos de árvores adjacentes, apontando sentido contrário ao do disparo. Istoé: como se tivessem ido e retornado (ricocheteado) em ponta, fazendo ângulo de 180 graus – os projéteis estavam cravados no lado oposto das árvores, nas \’costas\’ delas.
Os superiores, contrariados com as evidências irrefutáveis da presença de um UFO, mantiveram a acusação de que o soldado havia se drogado e inventado tudo. Assim, Paulo ficou preso na cadeia da base durante 3 dias, e quando saiu o expulsaram da FAB. Mas, como se não bastasse, não liberaram seus documentos por dois anos seguidos, fazend
o-o ficar \’manchado\’ como se fosse um mau elemento, um drogado e insubordinado. Essa foi a maneira, infâme, que as autoridades encontraram para silenciar o pobre soldado: sujaram sua ficha de serviço e impediram-no que fizesse a carreira que ele tanto sonhava. Impediram-no assim, inclusive, que relatasse para pessoas fora da base qualquer coisa do fato que havia vivenciado, sob pena de piorar ainda mais sua situação. E há um caso bem semelhante a esse, ocorrido com um soldado do 6° Esquadrão de Cavalaria Motorizada de Alegrete, cidade na fronteira com a Argentina, em 1975. Este soldado, também de guarda no quartel, disparou um único tiro com sua arma num UFO que desceu sobre as instalações, mas dois dos estilhados ou fragmentos da bala ricochetearam no objeto e voltaram, atingindo-o acima e abaixo do joelho, suscitando uma gangrena rápida. Imediatamente, o soldado perdeu a perna.
Edição documenta o que a FAB esconde sobre UFOs no Brasil
Recentemente, em setembro último, o Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) lançou o segundo número da revista UFO Documento, uma série paralela à UFO. Esta edição histórica, que circulou apenas em algumas bancas do Brasil e entre assinantes, trazia uma revelação já aguardada há muito tempo: o resultado das atividades oficiais da Força Aérea Brasileira na Amazônia. A edição veiculou, ineditamente, um dos principais relatórios da chamda “Operação Prato”, desenvolvida secretamente por equipes do 1° Comando Aéreo Regional (COMAR) nas regiões litorâneas e ribeirinhas do Estado do Pará. A divulgação do material mereceu elogios de vários setores da Comunidade Ufológica Brasileira – assim como, há alguns meses, a publicação da edição n° 2 da Coleção Biblioteca UFO, sobre o mesmo assunto e chamada Os Documentos Oficiais da Força Aérea Brasileira, também foi excepcionalmente bem recebida por nossos ufólogos. Tanto a edição n° 2 de UFO Documento (já retirada das bancas), assim como o n° 2 da Coleção Biblioteca UFO (que só pode ser obtida via pedido ao CBPDV), podem ser solicitadas usando-se o cupom das páginas centrais desta edição – códigos de referência UD-02 e CB-02.