Um fascinante campo de estudos surgido há pouco mais de uma década e em franco crescimento em todo o mundo, promete facilitar a pesquisa ufológica. Ainda que com muita polêmica. Trata se da visão remota ou RV, do inglês remote viewing. A disciplina, como todas as novidades que desafiam o conhecimento ortodoxo, aglutina curiosos e cientistas de vanguarda, que buscam descobrir mistérios à distância apenas com o uso da mente. Um expert no assunto é o professor Courtney Brown, catedrático de ciências políticas da prestigiada Emory University, em Atlanta, Estados Unidos. Autor de dois livros pioneiros na área, que são best sellers incontestáveis, Brown não apenas investiga e divulga o assunto com muita energia, como garante que a faculdade de visão remota pode ser exercida pela maioria das pessoas. Ele mesmo um praticante, já conseguiu façanhas absolutamente extraordinárias, segundo garante.
“Em geral, não há necessidade da pessoa ter alguma capacidade paranormal, mas ela ajuda e é essencial que o interessado em praticar RV tenha muito tratamento e disciplina”, diz Brown. Seu primeiro livro, Cosmic Voyage [Viagem Cósmica], foi recebido com espanto pela comunidade científica dos EUA. Mas a obra foi considerada por eminentes ufólogos como uma “viagem extraordinária a um dos mais profundos mistérios sobre contatos extraterrestres e o futuro da humanidade”, como definiu Budd Hopkins. Cosmic Voyage descreve o que Brown e um grupo de pessoas descobriram sobre os UFOs e seres extraterrestres através da visão remota – entre outras coisas, que há possibilidade de contatos efetivos com ETs através do método. Mas o autor não parou por aí e em seu segundo livro, Cosmic Explorers [Exploradores Cósmicos], aprofundou-se ainda mais na questão, discutindo com os leitores técnicas que desenvolveu para a prática da visão remota. O professor Courtney Brown deverá vir ao Brasil em 2004, para a fase 2 das Conferências Internacionais da Revista Ufo, nos concedeu essa entrevista.
Professor Brown, em 1996 houve um grande alarde sobre visão remota. Pela primeira vez, a CIA e o Pentágono liberaram documentos em que declararam ter feito serviços de espionagem por intermédio de médiuns para descobrir alvos inimigos. O senhor especializou-se nessa área e lançou dois livros. Como desenvolveu seus estudos e quais foram os resultados? Esta capacidade extra-sensorial foi inicialmente estudada por Ingo Swann, um médium e gênio que a possuía RV abundantemente, e passou a investigar o tema. Swann alega ter descoberto o que seu espírito fazia quando recebia impressões das mais remotas regiões do planeta, usando a técnica. Viessem as impressões do quarto ao lado ao seu ou de regiões longínquas do globo, a pergunta continuava sendo: como se consegue receber estas informações? Mentalmente? Após desenvolver essa capacidade, a questão se tornou bastante clara e ele, então, passou a defender que qualquer um podia fazer o mesmo. E colocou-se a ensinar a técnica aos outros. Em seguida, Swann ofereceu seus serviços aos militares e estes se interessaram, pois podiam obter informações sobre bases militares inimigas sem expor a vida de agentes e espiões, evitando assim riscos como prisões e torturas dos mesmos. Swann foi solicitado a formar 19 militares norte-americanos de uma unidade especial, que usaram suas faculdades para adquirir informações específicas à distância – e muitos obtiveram sucesso. Os generais estavam preocupados se poderia haver nos campos de batalha inimigos novos modelos de tanques, novas armas que ainda não conheciam e sobre as quais não estariam preparados. E todas estas informações foram obtidas por Swann e seus homens. Estes “espiões PSI” chegaram a ter uma cota de acerto de 80% a 85% das tentativas.
Através da prática disciplinada da visão remota, pode-se vencer as barreiras do espaço e do tempo, e viajar a qualquer lugar. Podemos ir onde os ETs estão, e não esperar que venham a nós
Como o senhor soube desta unidade militar e de que forma chegou até ela? Foi acidentalmente que entrei em contato com alguns ex-associados desta unidade, e fiquei espantado. Não sabia que ela existia… Hoje em dia todo mundo tem conhecimento deste projeto do governo, pois muitos documentos foram liberados pela CIA durante a administração Carter. Até o ex-diretor da Agência, o almirante Stanfield Turner, deu uma entrevista pela tevê em que falou sobre programas antes secretos, como Grillflame, Hourglass, Stargate etc. Esse assunto também foi veiculado em várias revistas. Na época, isto tudo era novidade para mim, e acabei descobrindo que a pesquisa da RV era coordenada pela CIA e por um órgão ainda mais potente, a Agência de Inteligência de Defesa, a DIA [Defense Intelligence Agency]. Queria saber mais sobre o assunto e um dos integrantes me convidou para fazer o curso, baseado em princípios militares. Porém, não quis usar os conhecimentos que vim a adquirir para fins bélicos e sim científicos – principalmente voltados para o Fenômeno UFO. E tudo que consegui através desta técnica está em meu livro Cosmic Voyage.
O livro é um sucesso até hoje, mas o que o senhor fez após ele? Meu projeto seguinte foi adaptar a metodologia militar da RV a uma metodologia científica e, assim, desenvolvi o que passou a se chamar de visão remota científica, SRV [Scientific remote viewing]. Por isso, fundei o Farsight Institute [www.far-sight.org], que tem sede em Atlanta, na Geórgia, no qual esta metodologia está sendo usada para formar novos sensitivos. Este é o único instituto científico do mundo que se ocupa da percepção extra-sensorial. Até agora, formamos mais de 200 sensitivos, dos quais uns 30 nos autorizaram a divulgar seus trabalhos, desenhos etc, obtidos com a técnica.
Qual é a diferença entre o seu método e o de Ed Dames, outro famoso visualizador remoto? Existem dois grupos principais de pessoas que trabalharam para os militares e oferecem sua versão do método original da percepção extra-sensorial, que o Exército dos EUA chamava de PSI Tech. Um é liderado por Lynn Buchannan e, outro, por Ed Dames. Os dois são rivais, mas ambos são gênios e deram grande contribuição ao assunto. Já no meu instituto nós usamos a versão original do estudo da percepção extra-sensorial, mas com sensíveis aprimoramentos. Meus alunos já são melhores do que eu sou e os alunos deles serão mais ainda. Isso é algo em constante evolução. Nós pegamos os protocolos originais de pesquisa militar da percepção extra-sensorial e “limpamos” sua linguagem, simplificamos seu conteúdo. Acabamos então por ter que dar outro nome ao que estávamos fazendo, e foi então atribuído o termo SRV para nosso programa de investigação.
Como é feito esse procedimento de pesquisa? Trabalhamos com grupos de oito pessoas, enquanto que Buchannan e Dames usavam duas. Concluímos que com grupos maiores os resultados são bem melhores. Nós escolhemos quem serão essas pessoas e que tarefa terão, que quase sempre é tentar fazer captações de “impressões” via SRV em locais determinados. Todos ficam sob condições controladas, cada um em uma cabine, separados uns dos outros, sem se ver ou ouvir. São observados por monitores e câmaras, e recebem a mesma tarefa. Após a sessão, todos deixam seus resultados sobre a mesa e nós os comparamos. Os praticantes da SRV descrevem quase sempre a mesma coisa, às vezes de diferentes perspectivas, com detalhes que variam um pouco. Porém, o resultado é o mes-mo. E isto é espetacular. Quando um deles comete um erro, todos aprendem.
Mas os resultados são impressionantes… No nosso instituto, todas as sessões são feitas de forma aleatória. Os “alvos” são escolhidos ao acaso. Por exemplo, se o objetivo do treinamento de um determinado dia será avaliar o que se passa na Casa Branca, isso é escolhido na hora e todos recebem a mesma instrução, antes de se isolarem nas cabines. Eles se concentram por um determinado período e depois descrevem o resultado num papel, que é analisado. Poderíamos escolher épocas específicas da história, pois para a SRV não há limites. Assim, poderíamos pegar o escritório de Hitler antes da guerra, o quartel da CIA nos anos 60, em Moscou, antes da Perestroika etc. Já usamos como alvo o planeta Marte e tivemos excelentes resultados, especialmente quando focalizamos a tal esfinge na Planície Cydonia.
E quais foram os resultados obtidos pelo instituto com os procedimentos de SRV sobre Marte? O assombroso é que algo que eu chamo de “espírito do espaço” ou de “alma do es-paço”, seja lá o que for, aparece em nossas investigações. Por exemplo, solicito aos praticantes que captem um número específico que esteja associado e esse espíri-to, para efei-tos de comparação. E todos captam o mesmo número. Então, todos os resultados são analisados seguindo normas idênticas: um técnico do instituto faz uma série de perguntas selecionadas do manual, a cada sensitivo. Assim é que era feito pelos militares, uma técnica que nós revisamos, adaptamos e sistematizamos para nosso trabalho. O sensitivo deve seguir todos os protocolos do manual, para que suas respostas constituam uma seqüência lógica de fatos, com começo, meio e fim. A SRV é um tanto complicada de se analisar. Por isso, é necessária muita cautela.
A pesquisa científica e militar da visão remota era coordenada pela CIA e por um órgão ainda mais potente, a todo-poderosa Agência de Inteligência de Defesa (DIA)
O senhor vê possibilidade de contatos com ETs através da SRV? Sim, desde que feito cientificamente, para que seja aceitável. A linguagem da SRV serve como uma forma de comunicação entre nós e este espírito do espaço, de onde quer que seja. Cada vez mais nos assombramos com a exatidão dos resultados obtidos por diversos sensitivos, quando fazemos nosso trabalho tendo como alvo Marte. Mantemos um arquivo destas sessões e comparamos os resultados.
Com seu método, o senhor prova que existe uma consciência independente do cérebro humano, que existe realmente um espírito independente de matéria? Exatamente. O Pentágono, por exemplo, gastou 20 milhões de dólares para provar, através do Stanford Research Institute, que a alma humana existe mesmo quando naquela época o fato não era aceito. Ao ter concluído que a RV daquela época, a atual SRV que praticamos hoje, envolve o deslocamento de nossa “essência” para outros pontos do globo, para captação de impressões do que se passa neles, o governo acabou provando que há uma consciência independente do cérebro ou corpo humano. Chame isso de espírito, alma, essência, não importa. Sem conotações religiosas, você pode chamar isso como quiser. Veja, o sensitivo não vai fisicamente ao local que está analisando e, mesmo assim, a precisão do que observa é impressionante.
Mas a ciência em geral não aceita a existência do espírito. Muito menos de um que possa sair do corpo da pessoa e vagar por aí. Lamento a posição de certos grupos científicos. Mas já foi comprovado cientificamente que somos um ser composto. Nós temos um corpo físico e outro que habita nele, sem massa ou peso, que carrega a consciência que possuímos. O corpo físico é somente um veículo com o qual trabalhamos e vivemos por um tempo que, ao se findar, morre. Quando isso acontece, o corpo espiritual abandona o veículo e continua a existir, integral. Temos provas científicas irrefutáveis de que possuímos uma alma, que é nossa essência e o único mecanismo capaz de realizar a SRV. Nossos estudos já indicaram, inclusive, que as impressões captadas remotamente por nossa alma levam três exatos segundos até que sejam reconhecidas pelo corpo físico e possam ser externadas.
Falando de Ufologia, o senhor analisou diversos aspectos da fenomenologia ufológica. Quais são suas conclusões quanto ao Caso Roswell? Analisamos o Caso Roswell cuidadosamente, com prospecção do exato local e data em que tudo aconteceu, empregando SRV. Para termos certeza dos resultados, primeiro empregamos praticantes iniciantes da técnica e guardamos seus resultados. E depois usamos os mais experientes, comparando em seguida o que descobriram. É impressionante como as informações batem e os mais treinados captam exatamente o mesmo que os novatos, que descrevem os fatos com precisão, apesar de não saberem do que se tratava. Durante meu treinamento, junto dos militares, levei 15 minutos para descobrir o que era aquilo que eu captei e me assombrei. Era Roswell, algo que só conhecia vagamente. Descrevi a nave que caíra no deserto, vi as pessoas andando de cá para lá, catando pedacinhos de metal no chão, e os sobreviventes extraterrestres sendo levados. Só podia ser o Caso Roswell. Depois descobri até para onde foram transportados os destroços da nave e em que laboratórios foram analisados.
Onde ficam esses laboratórios e como o senhor pode ter certeza de que captou coisas reais? Tenho certeza porque confrontei tudo o que captei e o que outros captaram com a literatura sobre o tema. As informações são incrivelmente coincidentes. Quanto aos laboratórios, eles estão localizados nos locais mais secretos dos Estados Unidos. Eu poderia dizer em que estados, cidade etc, porém estaria violando segredos militares do governo, o que não posso fazer. No Farsight Institute, queremos que o governo nos aceite, que confie em nós, para que possamos oferecer-lhe nossos serviços. Principalmente no que se refere ao contato com extraterrestres. Queremos ajudar a preparar o povo para este contato. E, revelando segredos governamentais, estaríamos perdendo a confiança de quem precisamos conquistar. Alguns dos antigos praticantes da RV deixaram vazar informações e isto deu muito trabalho a Washington. Para mim, esses vazamentos foram bons, porque assim que soube dessa área de pesquisas e comecei a investigar a técnica.
Seus críticos o atacam dizendo que é cômodo alegar ter informação precisa disso ou daquilo, sem ter que revelar como elas podem ser checadas. Tal como no Caso Roswell, que o senhor alega ter prospectado através da SRV. O que tem a dizer? Críticos sempre teremos, não importa o que façamos. Mesmo que eu revele os locais onde estão os laboratórios, expondo minha instituição e a mim mesmo, haverá pessoas que dirão que eu soube deles através de outros meios. Portanto, não estou muito preocupado com as críticas e as pessoas podem conhecer meu trabalho e avaliar por si mesmo o que fazemos no Farsight Institute.
Ok. O que o senhor descobriu, através da SRV, sobre os seqüestros feitos por alienígenas? Em 1994, antes de sair o livro de John Mack, Abduction, Human Encounters with Aliens [Abduções, Encontros de Humanos com Aliens], ocorria um fato. Sempre que os militares ou um de nós queria pesquisar através da SRV algum caso de abdução, simplesmente não conseguíamos acessá-lo. Parecia que os ETs bloqueavam nossa capacidade de captação, nosso sinal. Sim, descobrimos que eles têm este poder. E às vezes nos davam uma informação diversa da que queríamos, com certeza para que a pesquisássemos e percebêssemos que alguém estava interferindo. Porém, isto tudo começou a mudar a partir do momento em que foi lançado o livro de Mack, quando percebemos que o “embargo alienígena” havia cessado. Acredito que foi porque o livro apresentou uma faceta mais positiva dos grays [Cinzas], mostrando-os mais compreensivos, misericordiosos e simpáticos de como eram vistos antes. Mack ajudou a evitar que muitos leitores entrassem em pânico. Então, a partir daí, não tivemos mais dificuldade em acessar e prospectar casos de abduções.
O senhor tem algum caso específico para nos descrever? Sim, um que aconteceu um mês após o aparecimento do livro nas prateleiras de todo o país. Ao me concentrar numa experiência de SRV, recebi a impressão de uma mulher deitada numa mesa de operações, tendo em volta vários grays. Porém, rapidamente percebi que eles poderiam interagir comigo, que minha presença extra-sensorial era claramente percebida por eles. Nossas prospecções não são exatamente como uma viagem astral e, sim, mas como o deslocamento de uma face de nosso subconsciente, que pode observar o que se passa naquele momento. Quando vi esta abdução, pareceu que alguém me pegava pelo pescoço e me guiava até o interior do útero daquela mulher deitada na mesa. Isto era exatamente o contrário daquilo que os ETs faziam antes, o bloqueio. Agora eles queriam que eu assistisse o que faziam. Observei, então, como o feto da moça era extraído por eles. E quando estava novamente fora do corpo da mulher, mostraram-me com todos os detalhes o que faziam com estes fetos. Eles os colocavam em recipientes com um líquido e, à medida que cresciam, os passavam para outros recipientes maiores.
O senhor passou então a trabalhar com os casos de abdução? Sim, a partir desse momento começamos a trabalhar cada vez mais com casos de contato direto com seres extraterrestres. E uma coisa que percebemos logo de cara era que, quando entrávamos no consciente dos abduzidos, eles pareciam entrar em pânico. Mas em seu íntimo, observávamos que sabiam que estavam servindo para um objetivo muito grande, uma missão. E isto faz sentido, pois se o praticante disciplinado da SRV volta no tempo – e pode fazer isto –, ele observa que aquela pessoa já tinha relacionamento com grays desde sua infância. Estas pessoas sabiam que em sua fase adulta eles interagiriam novamente com elas
Quais outros grupos de extraterrestres nos visitam, além dos grays? Só detectamos dois grupos até agora: os grays e uma outra raça, que viveu um Marte, no passado. Eu sei que essa informação é assombrosa. Onde já se viu, falar em ETs marcianos? Mas o fato é que Marte já teve uma forma avançada de vida e temos percepções muito nítidas dela através da SRV, de sua existência e atuação. Há muito tempo, quando os dinossauros ainda viviam na Terra, havia em Marte uma civilização que tinha a mesma evolução cultural dos egípcios, há 5 mil anos, quando foram construídas as pirâmides. Esta civilização foi destruída por um holocausto planetário natural e inevitável, produzido por um corpo errante. Essa informação é cientificamente válida e o resultado da explosão extinguiu quase toda a vida que havia em Marte, gerando o cinturão de asteróides entre a órbita do planeta e Júpiter. Mas nem todos os membros da civilização marciana morreram, muitos migraram para outros orbes. Segundo nossas informações, eles estariam hoje, tecnologicamente, uns 150 anos à nossa frente.
Essas são revelações bombásticas, de imenso significado. Caso comprovadas… É verdade, elas são aterradoras. Mas há mais coisa que captamos através da SRV. Descobrirmos que os marcianos remanescentes do holocausto, que ainda constituem uma raça, formarão o primeiro grupo de aliens que iremos contatar no futuro.
Como o senhor concilia esses achados extraordinários e quase inacreditáveis com a pesquisa ufológica clássica, aquela da casuística bem examinada e testada? Bem, acho que uma coisa pode complementar a outra. As informações colhidas através da visão remota podem contribuir no esclarecimento de alguns fatos da Ufologia e vice-versa. Onde uma não chega, a outra penetra. A SRV, desde que praticada com seriedade e metodologia, pode confirmar fatos ufológicos importantes e até obter peças de casos que ainda sejam desconhecidas. E através dos registros casuísticos, podemos aferir os resultados que atingimos com a SRV. Sem nos esquecermos de uma coisa: de uma forma ou de outra, estamos trabalhando com uma realidade fascinante, a de que somos visitados por seres de outros mundos.
Corrado Balducci faz novas revelações sobre aliens
Quem acompanha a Ufologia internacional deve estar vendo, talvez com perplexidade, a atuação de um religioso de grande expressão no Vaticano e amigo pessoal do papa João Paulo. Trata-se do monsenhor Corrado Balducci, uma espécie de porta-voz da igreja católica para assuntos ufológicos, que está sempre fazendo afirmações bombásticas. Veja as últimas: “Quando falamos de extraterrestres, devemos pensar em seres como nós, que têm uma parte espiritual associada a uma material. Seu corpo físico, no entanto, encontra-se em melhor estado que o do ser humano. A existência de outros planetas habitados é inquestionável, embora na Bíblia não haja alusões específicas a outras formas de vida. Mas ela também não exclui a hipótese, que toma força se pensarmos que a onipotência e a sabedoria de Deus não possuem limites, sendo infinitas. De fato, há uma grande diversidade de anjos, que são seres totalmente espirituais, e outros como nós, compostos por espírito e matéria. A enorme distância que há entre nós e eles poderia ser reduzida pela presença de seres intermediários. No Futuro, mesmo muito remoto, estes seres intermediários, superiores a nós, poderiam ser de grande auxílio para a humanidade, especialmente em nossa evolução espiritual. Poderiam até estar nos protegendo e ajudando desde muito tempo atrás”.