Na manhã seguinte o show aéreo começou. Todos haviam esquecido do evento, menos Arnold. No final da manhã um estranho se aproximou dele e disse que havia visto os misteriosos mísseis quando voava sobre Ukiah.
Pronto, Arnold queria saber mais sobre aquilo! Ele foi ao jornal East OregonI, o único de Pendleton e falou com o colunista Nolan Skiff, cujo ceticismocaiu por água abaixo ao ver a sanidade e sinceridade estampada no rosto do piloto veterano. O repórter Bill Bequette juntou-se à conversa e começou a tomar nota da declaração enquanto Arnold dizia que o movimento dos objetos pareciam-se com uma pedra que você joga num lago e ela vai deslizando na superfície, quicando. Na edição vespertina do jornal lá estava a estória de Arnold.
“Pendleton, Oregon, 25 de junho – Nove brilhantes objetos discóides voando a velocidade impressionante foram vistos pelo piloto Kenneth Arnold que não sabe dizer o que seriam.”
Logo Arnold virou uma celebridade e foi bombardeado de ligações telefônicas e pedidos de entrevistas para jornais. Os meios de comunicação começaram a chamar aqueles objetos de “discos voadores”. Rapidamente percebeu-se que Arnold não tinha sido o único ou mesmo o primeiro a ver os misteriosos discos. Haviam pelo menos outros 20 relatos no outro lado do país. Um dos mais interessantes foi o de Fred. M. Johnson que relatou ter visto cinco ou seis objetos redondos e metálicos, cada um com 30 metros de diâmetro. Esses podem ter sido os mesmos objetos vistos por Arnold.
Arnold teria outros avistamentos, um deles em 1952, em Susanville, Califórnia, quando dois objetos transparentes, “parecendo algo vivo” cruzaram a frente de seu avião. Para Kenneth Arnold os OVNIs seriam animais espaciais, “organismos vivos…na atmosfera”.
Tudo tem um início…