Tradução em português do discurso de Paul Hellyer [Entrevistado da edição UFO 123], ex-ministro da Defesa do Canadá e ministro do gabinete na gestão de Pierre Trudeau, para o International UFO Congress (IUFOC) realizado no Fort McDowell Resort, Scottsdale, Arizona, em 26 de fevereiro de 2011.
Reproduzimos abaixo apenas um trecho, que é diretamente relacionado com a temática ufológica. Os vídeos originais da conferência de Hellyer em inglês podem ser acessados clicando-se aqui.
A Presença Extraterrestre e Suas Tecnologias
É uma farsa o governo dos Estados Unidos fingir que não estão interessados em UFOs. De fato, tem sido um tema do mais alto e proeminente interesse através das décadas. Um antigo ufólogo canadense, Wilbert Smith, que foi empregado de carreira no Ministério dos Transportes, onde me tornei ministro não muito depois de sua aposentadoria, escreveu um memorando super secreto ao controlador das comunicações (internas) datado de 21 de novembro de 1950 pedindo permissão para organizar um grupo de estudos sobre os aspectos geomagnéticos dos sistemas de propulsão dos UFOs.
Como parte do memorando, Smith disse ter feito discretos questionamentos através do pessoal da embaixada canadense em Washington, onde ele obteve as seguintes informações:
• O assunto é o mais altamente classificado tema para o governo norte-americano, inclusive colocando-se mais secreto que a bomba de hidrogênio
• Discos voadores são reais
• Seu modus operandi é desconhecido, mas esforços concentrados têm sido feitos por um pequeno grupo encabeçado pelo doutor Vannevar Bush
• O tema todo é considerado pelas autoridades dos Estados Unidos como sendo de tremenda significância.
Então, Dr. Vannevar Bush, um dos preeminentes cientistas da América e um time especialistas que ele organizou, já estava trabalhando em engenharia reversa em 1950. Engenharia reversa é a combinação da arte e ciência de analisar um objeto, neste caso, partes de um veículo destruído, a fim de determinar suas características para possível replicação ou adaptação.
Muitas pessoas que estão interessadas no tema usam uma das quedas em Roswell, de julho de 1947, como ponto de partida. Recentes evidências, entretanto, confirmam que o Exército dos EUA estava no ramo de recuperação de naves caídas antes daquilo. Paola Harris, em 05 de julho de 2010 entrevistou dois indivíduos, Jose Padilla e Reme Baca, que tinham, respectivamente, nove e 07 anos na época, e que testemunharam a queda da nave nas terras de Padilla, perto de San Antonio, Novo Mexico.
Em seu novo livro [Exopolitics: Stargate to a New Reality, AuthorHouse, 2011] Paola dá um relato detalhado sobre o que estes sujeitos viram quando criança, a aparência das criaturas, os pedaços da nave que eles pegaram, a limpeza feita pelos militares e uma análise aprofundada da importância do caso.
Eu tive a oportunidade de conversar com Reme Baca por telefone recentemente, e o que ficou gravado em minha mente foi que, quando o sargento Avilla veio pedir ao Sr. Padilla permissão para entrar em sua propriedade para recuperar o “objeto”, ele se referiu a este como “um balão metereológico experimental”. Esta foi exatamente a mesma desculpa utilizada pelo general brigadeiro Roger Ramsey em referência ao incidente de Roswell, dois anos depois. Aparentemente, aí houve uma considerável falta de imaginação por parte do Exército.
Nos anos seguintes, a Força Aérea Norte-Americana (USAF), que sucedeu a então Força Aérea do Exército Norte-Americano, se tornou muito mais sofisticada em suas técnicas de contra-informação e desinformação. Estas incluem a colocação dos visitantes estelares em filmes retratados como seres sinistros que devemos temer – provavelmente sem justificação.
Entidades de aparência nórdica
Outro caso fascinante que Paola trouxe à minha atenção, não muito tempo atrás, foi o de Charles Hall, o físico e profissional da tecnologia da informação, que trabalhou como meteorologista aeronáutico na linha de tiro para bombardeio e artilharia da USAF em Indian Springs, Nevada, nos anos 60. Hall trabalhou em contato próximo com os “conceptart” [seres nórdicos], uma espécie com a qual eu não estava previamente familiarizado. Após o período de alguns meses, ele aprendeu a perder o medo dos alienígenas que moravam, trabalhavam e brincavam na propriedade da Força Aérea.
Numa conversa de duas horas por telefone, ele me deu muitas das características dos “Brancos”, descreveu as naves de exploração nas quais eles viajavam, e disse que a maioria delas foi montada nos Estados Unidos. Ainda mais, ele falou sobre a chegada da nave-mãe nas noites de Lua cheia e desta movendo-se para dentro do seu hangar cortado no lado de uma montanha nas proximidades.
Eram todas coisas fascinantes e que incluíam o fato de os “Brancos Altos” estarem trabalhando próximos da USAF e trocando tecnologia no meio dos anos 60. Então, é muito difícil imaginar o quanto foi conseguido em 60 anos de engenharia reversa de tecnologia alienígena que era muito mais avançada que a nossa. Não há dúvidas de que uma miríade de cientistas, técnicos e muitas das mais avançadas corporações do setor aéreo e armamentista devem ter conseguido o que seria classificado como milagres, apenas alguns anos atrás.
É alegado que engenheiros estadunidenses trabalhando em vastas instalações subterrâneas acabaram por construir veículos virtualmente indistingüíveis daqueles de outros planetas. Se isto é verdade, para qual propósito eles serão usados? Para bons ou para fins militares?
A área do conhecimento que é mais importante para esta apresentação, entretanto, é a questão das fontes exóticas de energia. Anos atrás foi reportado que tanto a energia do ponto zero quanto a fusão a frio
foram desenvolvidas. Estas são fontes energéticas que poderiam facilitar a data alvo de 10 anos e não somente revolucionar o mundo para melhor, mas ajudariam também a preservar um habitat feliz para todos os terráqueos.
No improvável caso de estas fontes se tornarem comercialmente viáveis, tudo o que todos teríamos de fazer é pedir ajuda a alguma das espécies amigáveis e eles o farão, pois estão profundamente preocupadas com nossa interferência. No caso de nós continuarmos a tratá-los como alienígenas inimigos, hostis e fazermos o melhor possível para abatê-los, teremos que frear o desejo de conflito e adotar um nível aceitável de civilidade exopolítica.
Nota da Redação: A tradução do discurso completo, que trata de assuntos como a fraude do sistema financeiro mundial, a profissão de economista, o aquecimento global etc, pode ser acessada clicando aqui.
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