Nos primeiros dias de janeiro de 1998, o senhor N. N. dormia na casa de seu cunhado V. S. [ambos não quiseram se identificar], em Barreiras de Jacuruna (BA), quando sentiu que não conseguia abrir os olhos nem mexer o corpo, embora já estivesse acordado. Ao mesmo tempo, teve a sensação de que havia mais alguém no quarto. Foi então que N. N. notou que algo o tocou em sua cabeça. Daí sentiu como se uma agulha estivesse penetrando a parte posterior do crânio, logo atrás da orelha. Aos poucos, foi notando que aquele instrumento seguiu uma trajetória curva – por dentro de sua cabeça -, descendo até atingir a arcada dentária.
A testemunha conta que não experimentou qualquer sensação de dor enquanto estava com o objeto em seu organismo. Pouco depois, sentiu que a agulha foi sendo retirada, também devagar, até que saiu por completo. Instantes depois, N. N. abriu os olhos e se mexeu na cama. Cabe a nós esclarecer que, embora a vítima tenha certo conhecimento sobre Ufologia – ainda que bem superficialmente nunca se interessou em aprofundar seus estudos sobre o assunto. Na manhã seguinte, ainda um pouco perturbado, comentou o acontecido com seu cunhado, perguntando se saberia explicar alguma coisa para tentar compreender o fato.
Duas noites após esse estranho acontecimento, o sogro de V. S., ao olhar por uma janela de sua casa, pôde ver uma figura cinzenta que o fitava enquanto se afastava pela rua. O ser se encontrava suspenso no ar a quase um metro de altura. Na noite seguinte, também durante a madrugada, aconteceu algo inusitado com a esposa de V. S. [vamos chamá-la de M. S.] enquanto se esticava na cama para ajeitar o seu bebê de apenas dois meses de idade. E embora sentisse nitidamente a presença de alguém por trás dela, continuou seu gesto, imaginando que fosse seu marido. No entanto, a senhora descobriu seu engano quando viu dois braços esbranquiçados e compridos indo em direção à criança. Assustada, M. S. gritou para seu marido ir acudi-la. Mas o casal pôde apenas distinguir uma leve e indistinta mancha clara afastando-se em direção à porta.
Presenças extraterrestres – Não é a primeira vez que a esposa de V. S. vê ou sente presenças estranhas em sua casa, sendo que esses fenômenos lhe acompanham – e ao seu marido e cunhado – há muitos anos. Ficamos sabendo que durante sua primeira gravidez, a senhora observou um raio de luz atravessar a casa por entre as telhas, descer até o seu corpo – sem que ela pudesse se mexer – e lentamente percorrer o mesmo, parando alguns instantes sobre o seu ventre. A esposa de V. S. possui ainda lembranças de “sonhos”, em que se vê como se fosse passageira de um helicóptero que logo mergulha nas águas do mar.
O curioso é que recentemente um sobrinho dessa senhora teve um sonho idêntico. Em outras oportunidades, M. S. teve sonhos semelhantes, nos quais era levada a locais desconhecidos onde havia algo semelhante a uma sala de cirurgia, com dezenas de pessoas sendo observadas. De acordo com a testemunha, algumas delas estavam sofrendo intervenções cirúrgicas de mudança de sexo, “para uma melhor harmonia”, explicaram-lhe. Infelizmente, não pudemos seguir adiante com a pesquisa desses casos, visto que encontramos grandes dificuldades em convencer a senhora M. S. a se submeter à hipnose regressiva. Mas os casos em Jacuruna não param por aqui. Na noite de 18 de fevereiro de 1998, entre 22 e 22h30, foram registradas três observações distintas de luzes sobrevoando a região.
Renato dos Santos afirma ter observado, em meio a um céu coberto de nuvens, num pequeno espaço aberto entre as mesmas, a passagem de cinco objetos em forma de charuto, de conformação alongada e do tamanho de um avião comercial. Segundo seu relato, os UFOs apresentavam uma cor opaca enquanto estavam por trás das nuvens, podendo-se ver uma estranha luminosidade. Com base no horário e localização, não poderia se tratar da Lua. Ao passar o último objeto, uma luz de intensidade regular apareceu entre as nuvens, a uma distância de aproximadamente 2 km, e, após ficar parada por uns instantes, desapareceu.
O outro caso ocorrido naquela noite envolveu a oficial de Justiça Estelita Amorim. Estelila descreveu um objeto silencioso com quatro “faróis” muito intensos, voando à baixa altitude silenciosamente. Dona Estelila já foi testemunha de fatos semelhantes em diversas ocasiões. Já o terceiro evento da noite, teve como testemunha Flaviano, membro da Assembléia de Deus. O rapaz estava a caminho de sua residência, ao regressar do culto, e pôde observar uma luz sobrevoando a estrada em direção às plantações de dendê, próximas à estrada que liga a Ilha de Itaparica à cidade de Nazaré das Farinhas. Isso mostra que os eventos em Barreiras do Jacuruna estão longe de cessar.