Bruce Maccabee, veterano pesquisador e um dos mais sérios ufólogos do mundo, acaba de lançar o livro A Conexão do FBI e da CIA com os UFOs (The FBI CIA UFO Connection, Richard Dolan Press, 2014). Tendo por diversas vezes trabalhado ao lado de agentes norte-americanos, ligados principalmente à Agência Central de Inteligência (CIA), Maccabee faz o que muitos tentam no meio ufológico: apresentar fatos e argumentos comprovados, demonstrando cabalmente o envolvimento da agência com os UFOs.
Tudo começou com a investigação que Maccabee realizou a respeito do caso das Luzes de Kaikoura, ocorrido na Nova Zelândia em 30 de dezembro de 1978. Um avião, ocupado por uma equipe de TV, produziu uma das mais extraordinárias filmagens de UFOs de todos os tempos e Maccabee atestou que não havia qualquer evidência de fraude. Ele foi procurado por Gordon MacDonald, que era um contatato da CIA, oferecendo auxílio técnico da agência para o caso. O pesquisador apresentou então o que apurou para sete funcionários da CIA, sendo um Christopher “Kit” Green. Com este último Maccabee se encontrou diversas vezes ao longo dos anos, deixando claro que Green estava muito interessado nos UFOs. Sobre as Luzes de Kaikoura, leia mais no FAQ do site de UFO.
Outro contato que Bruce Maccabee descreve no livro ocorreu em 1984, quando foi procurado por Ronald Pandolfi, cientista e analista de inteligência no setor de Inteligência Científica da CIA. Na época Maccabee participava de um projeto no Centro de Armamentos Navais de Superfície em Maryland, chamado de Laser Gerador de Som Subaquático (LGUS). A CIA tinha muito interesse no projeto e Pandolfi nutria um interesse particular nos UFOs, tendo mantido contato com Maccabee ao longo dos 15 anos seguintes. Um dos casos em que trabalharam foi o do avião da JAL, companhia aérea japonesa, que em 17 de novembro de 1986 encontrou um UFO gigantesco sobre o Alasca. Maccabee assegurou que faria uma investigação mais eficiente do incidente do que a Administração Federal de Aviação (FAA) e Pandolfi conseguiu que esse órgão recebesse Maccabee.
CONFERÊNCIAS COM FUNCIONÁRIOS DA CIA
Em 05 de fevereiro de 1987 Bruce Maccabee comenta no livro que se encontrou com Pandolfi, John Callahan, chefe da divisão de investigações da FAA, e outras pessoas. Quando a reunião terminou, Maccabee conta que Pandolfi lhe entregou uma caixa contendo registros de radar, transcrições e entrevistas, além de outros documentos sobre encontros de pilotos com UFOs. O agente convidou o pesquisador para falar a respeito dos UFOs no próprio quartel-general da CIA, o que aconteceu em 07 de julho de 1987. Maccabee discursou para cerca de trinta pessoas e comenta no livro que o efeito foi que diversos desses agentes passaram a usar suas credenciais de acesso ultrassecreto para vasculhar os arquivos da agência.
Ele afirma que eles buscavam projetos e informações secretas, porém desconhece se encontraram algo. A respeito dos motivos do interesse desses agentes, e da própria CIA, nos UFOs, Maccabee afirma no livro que Pandolfi comentou certa vez os temores da agência quanto à espionagem soviética. Havia evidências nos anos 70, obtidas pelos agentes, de que a KGB, a agência de espionagem russa, elaborou um plano para utilizar cidadãos norte-americanos, incluindo ufólogos, para penetrar no programa de defesa dos Estados Unidos. O livro de Bruce Maccabee é uma fonte valiosa de informações inéditas, onde ele descreve o envolvimento da espionagem norte-americana em diversos outros casos e pode ser adquirido pela Amazon.
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.