Sobre a fotografia tirada por Jamil Vila Nova com uma Nikon FM2, com lente 400 mm, F2,4 da Fuji, “só consegui bater uma foto, pois logo as luzes se apagaram não retornando mais. Na data citada pelo Claudeir. no momento estávamos em Aparecida fazendo uma vigília e durante uma queimada, apareceram estas luzes que ficaram por mais ou menos um a 2 minutos e desapareceram, no momento eu as pude observar por meio de um binóculo 8×30 da Fujinon com características militares, ou como dizem os americanos, milspec, portanto, um binóculo com alta qualidade óptica. Durante o dia, fizemos outras imagens do local, mas nada que indicasse que havia alguma construção”.
Em 1995, a partir do mês de março, a Ufologia Brasileira teve um ano atípico, com uma grande onda ufológica no país. Tivemos ocorrências em vários estados, mas a maior concentração foi no litoral paulista e principalmente no interior do estado de São Paulo. A Equipe INFA fez as mais diversas viagens, investigando “in loco” várias dessas ocorrências.
Os casos abaixo foram considerados os mais importantes. Um caso pesquisado pelos irmãos Eduardo e Osvaldo Mondini, que também foi acompanhado pela Equipe INFA, ocorreu na madrugada de 24 de setembro de 1995, envolvendo o agente funerário Edson Roberto Marcelo, 29 anos, que foi abduzido quando estava dirigindo seu veículo pela estrada que liga as cidades de Santa Bárbara D\’Oeste e Capivari. Marcelo viu uma luz de brilho intenso, logo depois foi atingido por um forte calor, desmaiou e acordou a poucos quilômetros do local onde teria apagado. O psicanalista José Antônio Oliveira fez uma regressão, quando constatou que Marcelo foi levado para o interior de uma estranha nave, mas não chegou a descrever detalhes devido a algum bloqueio ou amnésia, ficando assim sem saber com detalhes o que aconteceu.
Em 01 de outubro de 1995, por volta das 23h30, os pescadores Fernando Bezerra e Wilson da Silva Oliveira, estavam no Rio Piacabussu, às margens da Ilha do Major, em São Vicente, no litoral paulista, quando viram uma nave pousar na ilha. No local, ficou uma marca na vegetação e o decalque de quatro sapatas. A Equipe INFA, depois das mais diversas análises, deu o caso como autêntico.A maior concentração aconteceu em AparecidaO frentista Roberto Augusto da Silva, por diversas vezes, viu estranhas luzes no céu de Aparecida. Em abril de 1995, quando, retornava para casa com seu fusca, avistou um intenso clarão na entrada de sua propriedade. Chegou a pensar que poderiam ser alguns ladrões tentando roubar sua residência. Ele apagou os faróis do carro e se aproximou sem fazer muito barulho, quando ficou muito assustado. Viu uma luz muito forte, do tamanho de um automóvel, que brilhava na cor branca como um lindo diamante e no centro tinha uma luz vermelha.Roberto disse que o objeto se movimentava lentamente e veio descendo, parando uns quatro metros do solo, emitindo uma forte luz vermelha para baixo. Roberto estava a uns 70 metros de distância quando sacou sua arma e disparou diversas vezes contra o objeto. Este diminuiu a luz, a intensidade do brilho, se afastou e desapareceu por detrás de um morro, sem emitir qualquer ruído. Roberto não soube dizer se acertou ou não o objeto, mas nos dias seguintes, sentiu tonturas, fortes dores de cabeça e teve muita insônia. Disse ainda que jamais iria esquecer aquela visão.
Outro caso muito interessante envolveu o caseiro Jorge Divino Pereira, uma pessoa muito humilde e com pouca instrução escolar que morava em uma simples casa sem energia elétrica, sem TV e sem rádio, no bairro dos Motas, em Aparecida. Vivia fazendo cestos de bambu que vendia na cidade. Na madrugada do dia 01 de setembro de 1995, Jorge acordou com uma intensa luz entrando pela sua janela. Percebeu que os cachorros choravam muito. Pegou sua tocha feita de bambu, com querosene e pano, acendeu com fogo e saiu para o quintal para ver o que estava acontecendo. Viu duas esferas luminosas que se encontravam no terreno de sua residência. As luzes “tremiam” e não era possível olhar diretamente para elas. Jorge iniciou a caminhada em direção as luzes, quando ocorreu uma pequena explosão em sua tocha, e o querosene foi sugado para o interior daquelas luzes. Em seguida, ele flutuou, ficando aproximadamente um metro e meio do solo e foi “arrastado” por uns 50 metros de distância.
Teve a impressão que foi levado para o interior daquelas luzes. Ele tentou gritar, mas não conseguiu. Acabou desmaiando. Ele acordou de manhã, já com o dia claro, deitado no meio da mata. Acredita que tinha se passado umas cinco horas. Seus braços e pernas estavam imóveis e com uma sensação de torpor. Então, ele rastejou até sua cama, deitou e não conseguia se levantar. Seus olhos ficaram irritados e inchados. Teve fortes dores de cabeça, insônia e vômito por vários dias. Na semana seguinte, a Equipe INFA, juntamente com a produção do Aqui Agora, do SBT, retornaram no local com um hipnólogo. Na regressão, o Jorge narra com detalhes aquilo que ele já havia narrado, mas não acrescentou novos fatos. Nessa mesma data, o engenheiro e pesquisador Ricardo Varela Corrêa, do INPE e consultor da UFO, juntamente com a reportagem do jornal O Estado de São Paulo, fizeram uma vigília no local das aparições. Por volta das 18h20, surgiram dois focos brilhantes sobre as montanhas. As luzes aumentavam e diminuíam a intensidade, num tom avermelhado. Efetuavam movimentos verticais e horizontais. O momento mais impressionante ocorreu por volta da meia-noite e meia, quando vários fachos luminosos cortaram o céu numa perpendicular aos pontos brilhantes, proporcionando um belo espetáculo. O fotógrafo Nelson Almeida fez várias fotos do objeto. O Varela também fotografou e utilizando-se de um aparelho denominado Posicionador Global por Satélites (GPS) determinou a localização exata dos pontos luminosos.
Em uma das vigílias que fizemos no local, o pesquisador Jamil Vila Nova, também do INFA, acabou fotografando um estranho objeto no céu, que estava muito distante. Jamil usou uma teleobjetiva.Naqueles dias em que estivemos em Aparecida, fizemos visitas em várias fazendas da região. A ocorrência de luzes estranhas no céu é muito comum, e os moradores do campo, na sua grande maioria, já viram essas manifestações do fenômeno ufológico.