Revista UFORevista UFORevista UFO
  • Loja da UFO
  • Notícias
  • Contato
  • Mais
    • Anuncie
    • Diretor
    • Fundador
    • Sobre a Revista UFO
    • Ufoplay
  • Expediente
  • Editor
Lendo: Lixo espacial em alta velocidade pode se tornar mortal
Envie!
Entrar
Notificação Mostre Mais
Font ResizerAa
Revista UFORevista UFO
Font ResizerAa
Buscar
  • Loja da UFO
  • Notícias
  • Contato
  • Mais
    • Anuncie
    • Diretor
    • Fundador
    • Sobre a Revista UFO
    • Ufoplay
  • Expediente
  • Editor
Já tem uma conta? Entrar
Siga-nos
Revista UFO > Notícias > Lixo espacial em alta velocidade pode se tornar mortal
notícias

Lixo espacial em alta velocidade pode se tornar mortal

Ultima atualização: 6 de junho de 2010 00:00
Por
Equipe UFO
Envie!
Envie!

2aa00c9d60cffb8b56014f929344f9121527823575

Créditos: Divulgação

Em junho de 1983, durante a sétima missão do ônibus espacial Challenger, na qual se tornaria a primeira mulher astronauta dos Estados Unidos, Sally Ride detectou uma rachadura na janela de proa da espaçonave. Foram realizados testes imediatamente para determinar se a espessa peça poderia ceder, mas a missão prosseguiu ainda assim.

Link enviado instantaneamente!
Ad image
Assista esse e muitos outros vídeos exclusivos
Ad image

Mais tarde, cientistas descobriram que a rachadura havia sido causada por um minúsculo floco de tinta que flutuava pelo espaço. O incidente ocorrido 24 anos atrás nos ajuda a compreender outro episódio, ocorrido na China este ano. Em 11 de janeiro, os chineses lançaram um míssil convencional ao espaço, com o qual destruíram um de seus satélites meteorológicos obsoletos. Os motivos oficiais do lançamento são desconhecidos.

O governo chinês disse apenas três coisas: que “a China se opõe a qualquer forma de militarização do espaço e a qualquer corrida armamentista”; que o país “não participará de uma corrida militar espacial”; e que o lançamento “não tinha nenhum país como alvo e não ameaçava ninguém”. A imprensa mundial deu destaque considerável ao episódio, reforçando a lenda da China como ameaça militar. Moscou alegou que o assunto estava sendo “exagerado”. Washington reagiu com inusitada discrição.

“Passados três meses do lançamento, os motivos do governo chinês continuam desconhecidos”, afirmava em abril um relatório do Conselho de Relações Exteriores sobre o relacionamento entre China e Estados Unidos. Os 45 anos de história da exploração espacial deixaram as zonas mais percorridas em órbita terrestre maculadas por milhares de fragmentos de satélites, foguetes e espaçonaves, que podem ser letais para a navegação. Satélites em desuso, pedaços de foguetes, objetos metálicos, ferramentas e até excrementos congelados de astronautas percorrem o espaço, circulando em velocidade de sete quilômetros por segundo (cerca de 25 mil quilômetros por hora).

O lixo espacial, dessa forma, se converte em “arma de energia cinética não guiada, de altíssima velocidade”, de acordo com a definição oferecida por uma agência oficial norte-americana. O Departamento da Defesa dos Estados Unidos estima que um fragmento de 10 centímetros possa causar tantos danos a uma espaçonave quanto uma explosão de 25 cartuchos de dinamite.

Em sua magnífica trilogia sobre o imperialismo norte-americano, o veterano orientalista Chalmers Johnson explicou que os radares militares do país têm 13 mil objetos localizados em caráter permanente, mas as estimativas indicam que haja mais de 100 mil fragmentos com pelo menos um centímetro de diâmetro em órbita da Terra, e milhões de fragmentos ainda menores. O lixo espacial é estimado em um total de duas mil toneladas em órbita baixa da Terra, e a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) norte-americana publica uma revista trimestral sobre o assunto.

Em determinadas bandas de altitude, entre os 900 e os mil quilômetros e entre os 1,5 mil e 1,7 mil, a densidade de destroços é tão elevada que Donald Kessler, cientista da Nasa, estabeleceu matematicamente uma situação de completo caos nessas zonas, derivada de colisões em cadeia de fragmentos de lixo espacial, o chamado Efeito Kessler. O lixo especial é um tema sério porque pode afetar toda navegação especial, militar ou civil, não importa de que nação.

Desde o dia 11 de janeiro, os chineses contribuíram para esse fenômeno, fragmentando seu velho satélite meteorológico em 1,6 mil pedaços. A capacidade anti-satélite demonstrada pela China em janeiro significa que é muito fácil arruinar o quimérico propósito de monopólio espacial militar, basta encher o espaço de destroços letais. Foi essa a mensagem dos chineses, e os destinatários a compreenderam plenamente.

Os especialistas chineses não gostam de discorrer sobre o tema, o que os diferencia dos russos, mas alguns falaram a respeito. O físico Dingli Shen, da Universidade Fudan, em Xangai, disse que “a China quis enviar uma mensagem a um país específico”. Ele acrescentou que “nosso lançamento pode criar alguns resíduos indesejáveis em era de paz, o que lamento, mas esses resíduos talvez tenham prevenido um confronto mais sério nos próximos anos, e até que haja uma proibição internacional às armas contra satélites a soberania de todas as nações deve ser adequadamente respeitada”, afirmou.

O problema não é a fantasmagórica ameaça militar chinesa, mas a militarização do espaço promovida pelos Estados Unidos, que se opõem a qualquer tratado de limitação e até a negociações internacionais sobre o assunto. A doutrina espacial em vigor no país afirma muito mais que um direito exclusivo, porque ameaça quem o desafie.

“Os Estados Unidos preservarão seus direitos, capacidades e liberdade de ação no espaço; dissuadirão e impedirão outros países de assumir direitos semelhantes ou desenvolver capacidades para esse fim; tomarão as medidas necessárias para proteger sua capacidade espacial; responderão às interferências; e, se necessário, impedirão aos adversários o uso de capacidades espaciais hostis a seus interesses nacionais”, afirma o documento.

Até mesmo a União Européia está sujeita a essa política. Em outubro de 204, em conferência realizada em Londres, os norte-americanos ameaçaram interferir e até destruir os satélites europeus da rede Galileo se estes ameaçassem interesses norte-americanos. A expressão utilizada foi “empreender ações reversíveis e irreversíveis”. O tema em debate era a participação chinesa no programa de posicionamento global europeu, que compete com o monopólio do sistema norte-americano GPS nessa área.

China, Rússia e ONU apóiam a negociação de um acordo internacional que proíba a militarização do espaço. A combinação da recusa a qualquer tratado ou negociação e de uma postura que nega o acesso de adversários ao espaço tem um ponto fraco. Foi essa a sensata mensagem que os chineses enviaram em janeiro.

Compartilhe
Facebook Whatsapp Whatsapp Telegram Threads Copiar Link Imprimir
O que você acha?
Joy0
Sad0
Surprise0

Redes Sociais

FacebookCurtir
InstagramSeguir
YoutubeSe inscrever
TiktokSeguir
TelegramSeguir
LinkedInSeguir
MediumSeguir
ThreadsSeguir

As últimas

ChatGPT Image 15 de out. de 2025 13 54 59
Rússia anuncia projeto ambicioso para buscar vida extraterrestre
Notícias notícias
IMG 20251015 WA0001
Congressista Tim Burchett relata objeto subaquático do tamanho de um campo de futebol se movendo a 320 km/h
Notícias
DALLE 2025 01 16 18.35.09 A wide cinematic illustration inspired by the Silurian Hypothesis depicting an ancient advanced civilization on Earth that existed millions of yea
A Hipótese Siluriana: E se não formos a primeira civilização da Terra?
Notícias notícias

Categories

Leia também

ChatGPT Image 11 de out. de 2025 18 00 40
Notíciasnotícias

Mistérios dos céus: 8 avistamentos em massa de UFOs que desafiam os céticos

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
19 minutos de leitura
3IATLAS NASA 2048x1179 1
Notíciasnotícias

As últimas imagens da NASA do 3I/ATLAS em um sobrevoo recente em Marte surpreenderam as mídias sociais: veja por que ele parece tão estranho

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
11 minutos de leitura
ChatGPT Image 7 de out. de 2025 09 18 24
Notíciasnotícias

Obrigado Paiva Netto

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
3 minutos de leitura
ChatGPT Image 1 de out. de 2025 09 57 55
Notíciasnotícias

Shutdown trava governo dos EUA: UFOs também ficam sem investigação!

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
6 minutos de leitura
012f072ec7ac36d0b10ce54070840c7a
Notíciasnotícias

Estranhas luzes são filmadas nos céus da Austrália! Assista ao vídeo

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
8 minutos de leitura
WhatsApp Image 2025 09 19 at 16.33.14 1
Notíciasnotícias

Filho das Estrelas – Um filme baseado em fatos reais!

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
3 minutos de leitura
audiencia 1
Notíciasnotícias

Audiência pública reúne Ufólogos em Brasília

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
8 minutos de leitura
3iatlas navecometa
Notíciasnotícias

E se o 3I/ATLAS fosse um cometa e uma nave espacial interestelar? Um novo estudo sugere que é possível

Thiago Ticchetti
Por Thiago Ticchetti
4 minutos de leitura
Mostre Mais
Revista UFORevista UFO
Siga-nos
Fundador: A. J. Gevaerd | Direção Geral: Daniel Gevaerd | Editor: Thiago Ticchetti 2000 - 2025 © Gevaerd Ufologia ME - Todos os direitos reservados. CNPJ: 22.328.431/0001-14 - E-mail: contato@ufo.com.br Rua Antonio Maria Coelho, 423 - Centro de Campo Grande/MS
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Perdeu sua senha?

Not a member? Sign Up