A programação do palco Galileu da Campus Party, o mesmo onde palestrou dias antes o astronauta da missão Apollo 11 Edwyn “Buzz” Aldrin, foi encerrada com a apresentação do editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd. Sob o título Agroglifos: Um fenômeno desafiador se manifesta no país e não tem explicações terrenas, o ufólogo e jornalista deu também destaque ao fato de o fenômeno dos agroglifos, desde 2008, tem acontecido também no Brasil.
Gevard expôs: “”Ufologia é ciência pura, do começo ao fim. Há uma metodologia de pesquisa, que emprega conceitos científicos de várias áreas e apresenta resultados através de laudos”. Ele denunciou o tratamento preconceituoso que o tema recebe de parte da comunidade científica, salientando que a presença da Ufologia na Campus Party é importante para que a disciplina seja vista pela área da ciência.
O editor da Revista UFO exibiu a história dos agroglifos, desde a descoberta das primeiras formações nos anos 70: “O fenômeno é um dos mais contundentes sobre a presença de outras inteligências. Os círculos ingleses são sinais provocativos à nossa inteligência”, e temos de tentar entender o que significam, por quem são feitos e por quê essas formas de vida se preocupam em mandar essas mensagens”.
Os agroglifos ingleses surgem costumeiramente no verão, durante a época do cultivo de grãos, e as plantas dos desenhos considerados autênticos nunca são danificadas, somente dobradas de forma característica. Os ângulos de dobraduras também são idênticos, e os vegetais continuam vivos após a confecção dos desenhos. Também são evidências a favor da autenticidade a ausência de marcas de pneus, pegadas ou plantas amassadas aleatoriamente.
Gevaerd destacou que outras evidências do fenômeno real são observações de luzes estranhas no céu na noite anterior ao surgimento dos desenhos, podendo inclusive se estender desde várias noites antes. E lembrou que os círculos aparecem rotineiramente próximo a sítios arqueológicos como o famoso Stonehenge: “Há casos em que se encontrou sítios justamente porque se começou a buscá-los após o aparecimento dos círculos ingleses”.
O ufólogo destacou a manifestação do fenômeno no Brasil, concentrado em Ipuaçu, Santa Catarina, onde o primeiro agroglifo surgiu em 2008. Explicou que se desconhece a presença de um sítio arqueológico na região, mas lembrou que os desenhos têm aumentado de complexidade desde então. Gevaerd visitou as diversas formações surgidas nos últimos anos, e salientou as experiências feitas em 2008 e 2009, quando não havia sinal de celular no oeste catarinente, mas era possível fazer ligações de dentro dos desenhos.
Finalmente, Gevaerd descreveu a experiência de entrar em um agroglifo, em 1997 na Inglaterra: “Eu fui o primeiro e entrar em um agroglifo, e é uma experiência bem interessante, que não sei ainda descrever em termos fáceis. Qualquer pessoa que frequente um desses ambientes não vai sair dali como entrou. E para os que não acreditam, nós não estamos cavocando o solo de Marte, fotografando asteroides? Esses são os nossos discos voadores. Só que os deles são muito mais avançados”.
Veja fotos da palestra de Gevaerd na Campus Party
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