Como discernir o que é confiável, de invenções, pseudo-informações manipuladas, lixo e pulhas?
As pesquisas na Internet não são tão fáceis quanto parecem. Quando o assunto ou tema é Ufologia então, multiplique por três – no mínimo – a atenção e cuidados. Exige paciência, flexibilidade e prudência.
Paciência porque é quase impossível dispor de tempo para explorar ou ler todos os resultados listados e sempre é obrigatório checar as fontes, se são confiáveis ou não. Flexibilidade porque é preciso conjugar, articular e interpretar conteúdos (uma das grandes incapacidades humanas neste início de século XXI – a interpretação de textos). Prudência porque, quando se encontra a informação pertinente, é necessário tomar medidas que garantam seu acesso posteriormente, para confirmá-la como fonte ou mesmo armazenar as informações no computador para consultas particulares e atualizações do assunto cotidianamente.
Fontes – o caos e terror dos incautos
Temos que ter uma coisa em mente: absolutamente nada surge do acaso, nenhuma informação, nenhum material, nenhuma idéia ou palavra acontece num estalar de dedos – \”dedilhar de teclas\” -, pura e simplesmente. Tudo que você leu, lê e ainda vai ler, origina-se de terceiros. Mesmo uma \”nova\” idéia, teoria, hipótese, tese e projeto, foi ou é possível graças às anteriores, já existentes.
Um texto sem sua fonte (de onde tirei esta idéia ou inspiração?), é como um produto sem rótulo, além de sinal claro de imaturidade e desinformação, como também, falta de consideração e de reconhecimento alheio.
Consultando uma fonte externa ao escrever um texto, citá-la [no caso da Internet, fazer a linkagem – hiperlink] é honestidade intelectual básica. Mais que isso, deve-se procurar ativamente por referências de fontes respeitadas para citar. Se está escrevendo a partir de seu próprio conhecimento, então deve saber o suficiente para identificar boas referências que o leitor possa consultar sobre o assunto.
E mais, isso força você a confirmar seus fatos e pode descobrir que não sabe tudo. O ponto principal é ajudar o leitor, então cite tudo que pense ser mais útil. Acrescentar referências, especialmente para informação ainda não apoiada por citações, é também uma boa forma de ampliar até mesmo artigos que você não escreveu. Citar fontes fornece referências para ajudar o leitor a verificar a veracidade do artigo e encontrar mais informação.
Qualquer pessoa pode criar uma página de Internet e inserir ali o que bem entender, livremente, da forma que achar melhor ou decidir como conveniente. Manipular contéudos fidedignos e sérios é uma prática comum no meio virtual [lamentavelmente], iscas perfeitas para fisgar incautos. Pode-se copiar um artigo seríssimo e idôneo, retirar ou inserir palavras daqui e dali e postar no site como uma pseudo-verdade. Por essa razão, sites pessoais e blogs são largamente vistos como impróprios em termos de servirem como fontes, a não ser que contenham as devidas citações (linkagens para fontes confiáveis de consulta), aí beleza!
Datas – outra armadilha
Quando as fontes estão todas corretas, assim como o conteúdo, mas os dados estão desatualizados, pois tratam-se de notícias antigas, muitas vezes já ultrapassadas e completamente obsoletas. O risco de escrever ou postar algo assim, sem verificação dupla, é passar um mico tremendo. Portanto, é altamente recomendável, além do descrito acima, verificar as \”fontes das fontes\”. Sim, é uma tarefa demorada, mas essencial, já que está \”pesquisando\”. Pesquisa é exatamente isto e, se não der trabalho, certamente não é pesquisa alguma, está redondamente equivocado!
Quando caímos nestas arapucas, mas, no entanto, reconhecemos a constante necessidade de esforço, seriedade, modéstia e humildade em modificar nossas formas de estudos ufológicos na Internet, a recompensa é a confiança do seu público, que volta todos os dias para ler o conteúdo, sabendo do seu cuidado e perdoando quando ocorre algum eventual deslize. Deixo um arquivo para ser baixado, com dicas sobre \”como pesquisar na Internet\”, basta clicar aqui.