No início de dezembro a NASA liberou novas imagens de Plutão, obtidas no encontro histórico da nave New Horizons com o distante mundo em 14 de julho de 2015. As fotos em close-up revelam a complexidade da superfície do planeta anão, com imensas cadeias de montanhas de gelo de água e vastas planícies. Crateras individuais são claramente visíveis nas imagens, que foram utilizadas para compor um vídeo, disponível nos links abaixo.
Alan Stern do Southwest Research Institute de Boulder, Colorado, principal investigador da missão, afirmou: “Essas imagens em alta resolução nos permitem uma observação em alta resolução da geologia de Plutão. Nada dessa qualidade estava disponível para Vênus e Marte, somente décadas após os primeiros sobrevoos conseguimos imagens detalhadas. E com a New Horizons obtivemos essas fotos poucos meses após o reconhecimento”. A nave obteve as novas fotos com a câmera de longo alcance, a uma distância de 16.000 km da superfície de Plutão. A máxima aproximação com o planeta, 12.550 km, ocorreu 15 minutos depois dessas fotos serem obtidas.
A resolução das imagens é de 77 a 85 metros por pixel, permitindo observar características na superfície com metade do tamanho do quarteirão de uma cidade típica. As fotos cobrem uma região de cerca de 80 km de extensão, mostrando algumas das montanhas de gelo e uma parte da imensa planície de gelo de nitrogênio batizada como Sputnik Planum. Conforme explicado por John Spencer, membro da equipe de ciência da missão, os detalhes revelam que o formato das montanhas revela serem elas imensos blocos de gelo que foram transportados e revirados no passado, até sua presente localização. A NASA recebeu uma fração das fotos e informações obtidas pela New Horizons, que seguirá transmitindo os dados até pelo menos agosto de 2016.
IMAGEM INÉDITA DE UM OBJETO DISTANTE
A agência espacial também divulgou outras imagens obtidas pela New Horizons em 02 de novembro, as melhores já conseguidas de um objeto do Cinturão de Kuiper. Esta é uma região além da órbita de Netuno, onde existem pequenos mundos como Plutão e uma infinidade de cometas, asteroides e corpos de rocha e gelo de variados tamanhos. O objeto, com 150 quilômetros de extensão e designado 1994 JR1, estava a 280 milhões de km da nave e a 5,3 bilhões de km do Sol quando flagrado pela câmera de longo alcance da New Horizons. A nave está em curso para realizar um sobrevoo de outro objeto, 2014 MU69, de 48 km de extensão, em janeiro de 2019. Para tanto, a NASA precisa aprovar e financiar essa missão estendida, que pode obter novos dados sobre esses objetos do Cinturão Kuiper. Estes são considerados restos da formação do Sistema Solar, devem ser muito mais primitivos e com superfícies mais antigas que Plutão, e podem contar a história da evolução de nosso lugar no Universo.
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Confira um vídeo mostrando o sobrevoo de Plutão pela New Horizons
Confira um vídeo do objeto 1994 JR1
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Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. Para os membros da entidade, o futuro está definido: um exame da ação de nossos visitantes deixa claro que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas.