Tanto as asas de retorno quanto o protetor frontal da nave estão seguros para entrar em contato com a atmosfera terrestre, diz a Agência Espacial Americana. A Missão de Controle deu neste domingo, 16 de julho, o sinal verde para que a Discovery pousar no dia 17 de julho, concluindo que inspeções mostraram que a camada protetora da nave não mostrou sinais de danos.
A decisão foi tomada depois que engenheiros da Nasa revisaram imagens de uma inspeção das asas de retorno e do protetor frontal, conduzida pela equipe da Discovery. Para conseguirem averiguar o estado da nave, eles usaram um sensor laser preso à extremidade de uma extensão de 15 metros, presa ao braço robótico do mesmo tamanho.
A inspeção foi realizada como precaução para que não haja a repetição do desastre de Columbia, ocorrido em fevereiro de 2003. No acidente, sete astronautas morreram durante o retorno à atmosfera terrestre, após a nave se desintegrar ao entrar em contato com a atmosfera, por conta de um dano na asa de retorno. TempoSupervisores da Nasa ainda estão alertas quanto ao tempo, por conta de chuvas que ameaçavam cair no raio de 50 km do Centro Espacial Kennedy.
A Nasa se esforçava para uma aterrissagem somente no Centro Espacial de Flórida, mas disse considerar como segurança a Base da Força Aérea Edwards, na Califórnia, caso seja forçada a adiar o retorno por causa do tempo. Técnicos da missão afirmaram que as nuvens deverão ser um problema, porém, ainda há a possibilidade de chuva durante a aterrissagem.
A Discovery tentará pousar às 9h14 (12h14 de Brasília) no dia 17 de julho, completando uma missão de sucesso que durou 13 dias. O ônibus espacial Discovery se desligou da Estação Espacial Internacional (ISS) na manhã deste sábado, 15 de julho, já como parte das preparações da espaçonave para retornar à Terra. Durante a missão, a tripulação realizou reparos na parte externa da nave e testou um novo equipamento que permitirá que novos reparos sejam feitos em órbita.