
Os estudiosos têm investigado as diferentes facetas do Fenômeno UFO e da presença alienígena na Terra principalmente por meio de evidências e testemunhos, que, cada vez mais, se avolumam e contribuem com novas informações para as pesquisas. Contudo, eles costumam pensar e tratar cada aspecto da manifestação de outras inteligências em nosso meio separadamente, isolando-as do conjunto a fim de realizarem análises mais específicas. Esta atitude pode, no entanto, não ser uma boa ideia, especialmente se considerarmos que o tema é muito mais complexo do que imaginamos — e quando nos especializamos em determinado aspecto da fenomenologia ufológica, perdemos a visão do processo em sua totalidade. Para terem um olhar mais profundo e abrangente do fenômeno, os pesquisadores devem se esforçar para convergir suas descobertas e hipóteses em parceria, aumentando a amplitude desse estudo.
Por exemplo, o presente trabalho não teria sido realizado sem as excepcionais pesquisas conduzidas por vários colegas ufólogos, que dedicaram seu tempo e recursos, tanto materiais como intelectuais, para a investigação in loco de casos de mutilação de animais registrados em toda a Argentina. Houve ainda um trabalho conjunto para se analisar se tais episódios eram de morte natural, por ação de predadores ou se foram mutilações extraordinárias — presumivelmente por ação de seres extraterrestres. Graças aos resultados encontrados neste campo, pudemos ampliar também os conhecimentos que já temos de outro aspecto da fenomenologia ufológica, o das chamadas visitas de dormitório, assim como saber mais sobre os aspectos fisiológicos e biológicos de seus protagonistas. Desta forma, unimos dois tipos de manifestações relacionadas a entidades biológicas extraterrestres, como preferimos chamar nossos visitantes.
Para aqueles que não estão familiarizados com as visitas de dormitório, esclarecemos que são um fenômeno muito recorrente na Ufologia, uma espécie de abdução diferente da habitual. Ou seja, em vez de as vítimas ou experienciadores de tais situações — uma vez que nem todas têm resultados maléficos aos protagonistas — serem levados para exames a bordo de naves alienígenas, seus tripulantes é que vão até o local onde se encontram, especialmente à noite, enquanto dormem, e ali realizam seus procedimentos. O dado interessante das visitas de dormitório é que elas muitas vezes são recorrentes, se dando com a mesma pessoa — majoritariamente mulheres — por anos a fio [Leia mais sobre isso no artigo As Visitas de Dormitório Revelam a Verdadeira Intenção dos Alienígenas, da mesma autora, publicado em UFO 182 e agora disponível na íntegra em ufo.com.br].
Segundo os investigadores descobriram, nos casos de mutilações mais graves os animais aparecem com órgãos faltando, sem sangue e sem apresentarem sinais de colapso vascular, com seus tecidos cortados sempre de forma cirúrgica, limpos e sem sinal de violência
Algumas relações descobertas entre as mutilações de animais por extraterrestres — especialmente gado — e as visitas de dormitório surgiram quando um fato banal, mas muito interessante, despertou a atenção dos pesquisadores. Foi quando se noticiou um caso de ataque a animais em certa região argentina na mesma data em que várias testemunhas afirmaram terem sido visitadas por entidades em suas casas. Tais pessoas receberam acompanhamento durante anos pela equipe de investigadores e também por um médico colaborador deste trabalho. Igualmente, esses fatos, que pareciam isolados, foram ainda corroborados por avistamentos de UFOs nas mesmas datas e em lugares próximos das mutilações e das visitas, bem como em outros lugares do país.
Fenômenos coincidentes
Entre os pesquisadores que participaram das pesquisas desses fenômenos estão reconhecidos nomes da Ufologia Argentina, como Luis Burgos, José Alberto Tunich, Mario Bracamonte, Oscar Mendoza, Luis Brussa e toda a sua equipe. Além deles, ao lado desta autora, estiveram também Andrea Pérez Simondini, correspondente internacional da Revista UFO, sua mãe Silvia Simondini, presidente do grupo Vision OVNI, e Oscar “Quique” Mario — Silvia e Mario são consultores de UFO. É importante dizer que há anos estes e outros estudiosos observam que as mutilações de animais que ocorrem em território argentino são muito semelhantes às que vêm acontecendo também em outros lugares do planeta, registradas desde os anos 70 — e agora as analogias se intensificaram. No país constam casos do gênero desde 2001 até atualmente, tendo havido até intervenção de organismos oficiais no assunto, como o Serviço Nacional de Sanidade Animal (Senasa) da Argentina, que tentou sua elucidação sem, entretanto, dar respostas satisfatórias à Comunidade Ufológica.
Segundo os investigadores descobriram, nos casos de mutilações mais graves os animais aparecem com órgãos faltando, sem sangue e sem apresentarem sinais de colapso vascular, com seus tecidos — cortados sempre de forma cirúrgica — limpos e não ensanguentados, dando a impressão de que foram utilizados instrumentos avançados e de precisão milimétrica nos procedimentos. O colega de pesquisa Carlos Iurchuk [Também consultor da Revista UFO], recolheu testemunhos importantíssimos de veterinários que se depararam com esses casos e que testemunham, por exemplo, nunca terem visto nada semelhante. Este padrão de limpeza e precisão nos casos de mutilações de animais, assim como a remoção de órgãos inteiros, está presente em episódios registrados em todo o mundo.
Seres macrocéfalos
Sua ligação com o Fenômeno UFO está estabelecida principalmente no fato de que, em muitos desses acontecimentos, foram avistadas luzes não identificadas nos campos onde surgiram as carcaças mutiladas desses animais. Não são poucas as testemunhas de credibilidade que relatam tais avistamentos, reforçando a relação de UFOs com os incidentes. Por exemplo, por meio de um depoimento recolhido durante uma investigação em Governador Ugarte, na província de Buenos Aires, descobriu-se que uma luz de cor violeta inexplicável envolveu um boi e o elevou no céu, na direção de um aparelho voador fixo no firmamento. Mas a mesma luz deixou o animal cair uns poucos metros mais à frente, já mutilado.
Naque
la mesma propriedade, a família do dono afirmou ter tido vários contatos imediatos de primeiro e até de terceiro grau com UFOs, incluindo um caso em que alguém sofreu a perda de um intervalo de tempo em sua memória — no meio dessas experiências também ocorreram visitas de dormitório aos familiares. Em um de tais eventos, o pai disse ter sido envolto por um feixe luminoso e, em seguida, ter perdido a consciência. Quando se recuperou, seu peito estava marcado por punções em círculos concêntricos. Sua esposa conta que chegou a ver seres de aproximadamente 80 cm, macrocéfalos e com grandes olhos, que também relacionou a um aborto que sofreu com três meses de gestação, pouco tempo antes. Enfim, a atividade ufológica naquela área era intensa, e não surpreende que mutilações de animais também tenham ocorrido lá. Mas o que espanta, como veremos, é a ligação delas com as visitas de dormitório.
Nos casos de visitas de dormitório, os protagonistas podem desenvolver estresse pós-traumático quando se lembram do ocorrido, e em todos os episódios as testemunhas se recordam dos acontecimentos
Nos ataques a animais, como se sabe, eles são encontrados sem um ou ambos os olhos, como também sem língua e com parte da traqueia removida. Não raramente, o osso maxilar também fica à mostra sem sua musculatura, e às vezes também é removido — sempre de maneira cirúrgica — o aparelho auditivo do bicho. Em casos extremos também foram encontrados animais dos quais foram extraídos o reto, as úberes e os órgãos reprodutores. E sempre, invariavelmente, as carcaças foram achadas sem sangue, ou seja, sem que tenha havido colapso vascular. Nos casos de mutilações de Governador Ugarte, os animais atingidos eram bovinos e equinos jovens, entre seis meses a dois anos de idade.
Sem deixar rastros
O ufólogo Hugo Ruggeri, em um trabalho excepcional, expõe sua hipótese de que animais que passam por esse processo são usados com o propósito de criação de uma vacina de imunização pelos alienígenas interventores. Em seu relatório, Ruggeri identifica a presença de depósitos de magnésio e de potássio na pele das vítimas, odor lembrando a fármacos nas carcaças ou no solo, às vezes com cheiro de incenso ou de enxofre. Seus tecidos são destruídos no nível celular por descoloração e algum tipo de queimadura. O pelo das vítimas também aparece queimado e depilado nas zonas das incisões — especialmente quando há abertura no abdômen para extração do baço e, em alguns casos, do coração e dos pulmões, sempre de maneira incomum. Há também rastros de substâncias químicas, como a clorpromazina, presente nos ambientes. Outro fato curioso é que, ao se tocar os cortes sem proteção, a pessoa sente uma ardência nas mãos. O que tudo isso significa?
No terreno onde ocorrem as mutilações de animais não foram encontradas manchas de sangue e nem rastros de qualquer tipo, como pegadas e marcas de pneu, possibilitando descartar a priori a ação de agentes em veículos terrestres. No corpo dos animais também não se verificam rasgos no couro que indiquem ataque violento por parte de algum predador — os cortes observados são totalmente limpos, dando a impressão de que foram realizados com bisturi e depois cauterizados. A remoção da carne nos maxilares das vítimas não deixa vestígio de raspagem no osso — algo extraordinário corroborado por veterinários que analisaram as mutilações, que constataram que a aparência do osso maxilar indica uma avançada técnica de remoção dos músculos sobre ele.
Mas ainda que se saiba tanto sobre as mutilações, depois de até profissionais veterinários terem se dedicado à questão, ainda resta entender o que, afinal, motiva os mutiladores a proceder a estes ataques? O que buscam nos bichos a ponto de tomá-los e paralisá-los, mutilá-los de forma sistemática e ordeira, para depois deixar seus restos nos campos? Se considerarmos que de fato são extraterrestres que fazem isso, como entender a sua lógica? Para tentar compreender isso, vamos recorrer à história farmacêutica da humanidade, quando laboratórios, tal qual granjas farmacêuticas, faziam experimentos com vacinas já no século 19. Aliás, uma vacina, como se sabe, é a suspensão de microrganismos, ou alguma parte ou produto deles, que gera imunidade ao ser inoculada no hospedeiro — por induzir a formação de anticorpos para o organismo causador da enfermidade.
O microbiólogo francês Louis Pasteur usou o termo vacina em 1880, sendo a palavra derivada do latim vaccaem reconhecimento ao êxito do cientista Edward Jenner — que, em 1796, inoculou um menino de oito anos contra varíola com substâncias das pústulas de uma vaca contaminada. A partir de então, desenvolveram-se inúmeras vacinas que têm contribuído para erradicar enfermidades e reduzir a incidência de muitas outras nos seres humanos. Nos últimos dez anos, a tecnologia de recombinação de DNA também tem permitido a criação de uma nova geração destas substâncias, que ultrapassam os limites das vacinas tradicionais. Hoje é possível isolar e clonar genes que codificam proteínas capazes de iniciar uma resposta imune, bem como eliminar genes virulentos de agentes infecciosos. Mas é importante entender que, para se produzir algumas vacinas, devem-se utilizar fontes de proteínas, como a carne, pois elas não são produzidas com meios sintéticos.
Visitas de dormitório
Assim, a hipótese do trabalho de Ruggeri, de que animais mutilados são utilizados para gerar agentes imunológicos aos seres alienígenas, é bastante válida quando se tem em vista o desenvolvimento da história farmacêutica da própria humanidade. Claro que também devem ser considerados outros possíveis motivos para as mutilações, ainda que mantida a teoria da imunização. Afinal, essa é uma investigação em andamento e ainda faltam muitos elementos para se chegar a uma conclusão final. Ainda assim, curiosamente, ela fornece condições para compreendermos outro aspecto da fenomenologia ufológica, as visitas de dormitório, que eram, a princípio, o foco deste estudo quando suas conclusões iniciais se cruzaram com as das mutilações. Vejamos a seguir.
Como parte das investigações de experiências de tantas pessoas com entidades não terrestres em seus dormitórios, foi com a preciosa colaboração do doutor Cesar Ítalo &md
ash; que se encontrou com os protagonistas desses casos —, que se chegou à determinação de que nos episódios há uma interrupção temporária do Ciclo de Krebs, isso é, da respiração celular dos protagonistas. Como se sabe, o ciclo é composto de uma série de reações químicas relacionadas à liberação de energia no nível celular nos organismos aeróbicos. Em pesquisas anteriores já havia sido apurada a possibilidade de que a inibição da respiração celular fosse realizada pelos visitantes de dormitórios para produzir uma mutação instantânea na vítima do processo — somente depois dessa alteração que é feita a extração de seu sangue e, possivelmente, também de tecidos, operações das quais resultariam as marcas no corpo das pessoas logo após as experiências.
Nos casos de visitas de dormitório, os protagonistas também podem desenvolver uma espécie de estresse pós-traumático quando se lembram do ocorrido — em todos os episódios investigados, as testemunhas se recordam dos acontecimentos. Entretanto, nas últimas pesquisas realizadas, percebeu-se também que existe um estresse celular no corpo das vítimas das visitas devido à falta — ainda que breve — de oxigênio e de energia química vital. Segundo análise do doutor Ítalo, que fez longo acompanhamento dos pacientes, trata-se de um processo oxidativo do qual derivam a falta de ferro, magnésio e fósforo no corpo dos protagonistas, além de anemia e diminuição na porcentagem de hemácias em seu sangue e drástica mudança na frequência cardíaca. Ao analisar um paciente que acompanhava, logo após sofrer uma nova visita, o profissional disse que “ele não é o mesmo que tratei antes”, tamanhas as mudanças produzidas na pessoa.
Na mesma hipótese de trabalho, analisamos a possibilidade de mudanças na rotação peculiar às substâncias no interior das células. Hoje se sabe que as moléculas de nosso corpo têm a mesma rotação que todos os elementos que se encontram na Terra, utilizados para o sustento da vida orgânica — é dessa forma que é possível nos alimentarmos e transformarmos o ar que respiramos em energia.
Fetos removidos
Talvez esse pequeno detalhe possa nos indicar o entendimento tanto das visitas de dormitório quanto das mutilações de animais. Suponhamos que em outro planeta essas substâncias tenham uma rotação celular em sentido contrário, ou seja, ainda que sejam compostas dos mesmos elementos químicos que as nossas, nenhum ser extraterrestre poderia se alimentar ou respirar na Terra porque nosso ambiente não seria compatível com sua fisiologia. Isso quer dizer que, para executarem suas ações em nosso planeta, teriam que adaptar as condições de suas substâncias celulares naturais, um processo que poderia explicar sua intenção ao realizarem abduções alienígenas, fazerem visitas de dormitórios e até mesmo mutilações de animais.
Certos elementos da casuística ufológica podem agregar alguma luz adicional a esta hipótese. Entre eles estão, por exemplo, casos igualmente inusitados de mulheres que sofrem inseminação por ETs durante procedimentos abdutivos, e que depois veem seus fetos desaparecerem tão estranhamente como elas os descobriram, ou seja, veem sua gravidez ser interrompida sem explicação — o que é comum em casos de visitas de dormitório. Em geral, essas mulheres visitadas por seres extraterrestres, os mesmos que as inseminaram — sem que necessariamente tenha havido contato sexual —, tiveram seus fetos retirados quando eles estavam com três meses de gestação. Exames laboratoriais mostraram que simplesmente nada restou que lembrasse uma gravidez em seus ventres. Não apenas os fetos foram removidos, mas também tudo ao seu redor. Essa informação, já conhecida dos ufólogos há vários anos, suscita a teoria de que nossos visitantes assim agem para gerar bebês que continuarão sua gestação in vitro, sendo o que chamamos hoje de seres híbridos.
Em interessante depoimento coletado pelos investigadores, um veterinário consultado contou ter encontrado um corte circular perfeito no peito de um animal, por meio do qual se extraiu o sistema composto pelo coração e pulmões de forma totalmente limpa
Mas a inseminação e a gestação de híbridos em mulheres visitadas só é possível ao longo de contínuas mutações genéticas realizadas nas protagonistas, que se prolongariam por gerações, uma vez que não se imagina possível a miscigenação entre humanos e aliens em um primeiro contato.
Mutações genéticas danosas
A reforçar esta tese está o fato, também já amplamente conhecido, de que a abdução alienígena ocorre com famílias inteiras e por gerações seguidas — uma pessoa que passe por isso por ter tido seu pai ou sua mãe como protagonista do mesmo processo, assim como possivelmente serão seus filhos. Tendo estas informações em mente, vemos se encaixar melhor a hipótese de que as mutilações de animas acompanhem as intervenções nos seres humanos, pois, para alcançarem uma hibridação com êxito, os interventores alienígenas talvez necessitem de alguns complementos que nem eles e nem nós podemos oferecer — que estariam presentes em um corpo híbrido, parte humano, parte extraterrestre.
Segundo essa teoria, fetos híbridos conteriam mutações de DNA que poderiam ocasionar doenças hereditárias humanas que danificariam seus órgãos. E para prevenir isso, os responsáveis pelos experimentos poderiam perfeitamente usar material genético de órgãos removidos em mutilação de animais sadios para desenvolverem algum tipo de cura ou imunização no ser em criação. O que reforça esta possibilidade é o fato de os interventores concentrarem sua atuação em uma mesma área, seja com mutilações, seja com visitas de dormitório, possivelmente para efeitos de praticidade.
Também é sugestivo que, de um grupo de animais existente em qualquer campo, geralmente com muitas cabeças, apenas um deles seja tomado por ETs para seus experimentos. Se mantivermos a mesma linha de pensamento acima, a cobaia eleita também pode ter sido determinada segundo algumas de suas características, ou seja, por ser portadora d
o material biológico específico que se busca para os procedimentos. É possível até mesmo que tal animal seja, assim como os humanos abduzidos, objeto de sucessivas modificações genéticas durante algumas gerações, para que, ao ter seu sangue e órgãos extraídos, estes contenham o que os interventores buscam — tudo, enfim, se daria sob estrito controle deles. Ressalta-se que possivelmente as modificações também se realizem no DNA mitocondrial materno dos animais, já que os de criação são fertilizados artificialmente e, portanto, o DNA paterno é sempre o mesmo.
Fatores químicos e biológicos
Segundo investigações, as carcaças dos animais encontrados mutilados não apresentam rigidez cadavérica típica, ainda que sejam descobertas muito tempo depois de seu falecimento — em alguns casos, vários dias se passam até que as vítimas sejam achadas pelos atônitos proprietários. Também é curioso que parasitas saprófagos — que se nutrem de matéria orgânica em decomposição — não se aproximam das carcaças, o que desperta ainda mais perguntas por parte dos investigadores. Mesmo animais saprófagos, como abutres, cães selvagens etc, evitam se alimentar da carne das vítimas — que, aliás, também apresenta seu processo de putrefação extremamente lento.
Em alguns casos foram encontrados traços de um tipo de tranquilizante nas carcaças, o que poderia, em tese, explicar a não aproximação dos parasitas ou animais. Mas, certamente, existem outros elementos que também os impedem — e talvez estejam ligados à lentidão da putrefação das vítimas. Se houve alguma mutação genética nelas, como postulado acima, isso quer dizer que teriam sido expostas a fatores químicos e biológicos desconhecidos, o que apenas agrega mais peças a este intrincado quebra-cabeça. Como já dissemos, não há respostas finais que expliquem as mutilações e menos ainda a precisão milimétrica com que são realizadas — a não ser que as vítimas tenham muita importância para os algozes alienígenas.
A título de especulação, vamos supor que nossos visitantes necessitem de uma imunização especial para a realização da hibridação que realizam nas mulheres que fertilizam para extrair seus fetos após três meses de gestação. Nesse caso, o sangue dos animais que mutilam nas imediações poderia ser usado como ponto de partida para a fabricação de anticorpos, após a manipulação biológica de ambas as vítimas, a mulher e o bicho. Embora essa seja apenas uma hipótese, ela se sustenta em uma análise comparativa deste processo com nosso próprio desenvolvimento científico — se chegamos a tantas descobertas inovadoras nas últimas décadas, seres com tecnologia mais avançada talvez possam fazer tais experimentos conosco cruzando materiais biológicos de espécies distintas.
Há outras correlações que os ufólogos fazem quanto às mutilações de animais e as visitas de dormitório. No primeiro caso, os órgãos extraídos das vítimas são sempre os mesmos e, no segundo, exames nas mães que tiveram gravidez interrompida indicam que seus fetos foram retirados quando tinham sempre a mesma maturação, em torno de três meses. Por que estas constantes se repetem em tantos eventos? Talvez a explicação esteja ligada ao que se apresenta aqui: o fato de que os procedimentos de mutilações e as visitas estejam relacionados, e ambos tenham a ver com experiências genéticas cruzadas. Neste sentido, as ocorrências se darem nas mesmas épocas e lugares é mais do que corroborador.
Coincidências demais
Em ambos os casos, em se tratando realmente de experiências genéticas, elas se justificariam na necessidade de manipulação do DNA das vítimas a fim de evitar a perda do trabalho por questões ligadas às condições terrestres. Como sabemos, por exemplo, algumas enfermidades resultantes da mutação do DNA podem provocar retinopatia pigmentária, uma doença hereditária e incurável que causa a degeneração da retina e leva à cegueira, tanto em humanos quanto em animais. Curiosamente, um ou os dois globos oculares destes últimos são geralmente extraídos das vítimas mutiladas cujas carcaças encontramos nos campos. Haveria alguma ligação entre os fatos? Estranhamente, no entanto, em toda a bibliografia consultada, não há menção alguma de remoção do nervo ótico das vítimas — apenas dos olhos, e com tamanha precisão que não são extraídos os tecidos adjacentes. Por quê? De maneira paralela, essa hipótese relaciona a surdez à extração dos ouvidos dos animais, igualmente sem remoção de outros tecidos.
Outras doenças relacionadas à mutação do DNA são a epilepsia mioclonal, ligada aos processos metabólicos e degenerativos, e a ataxia, que danifica progressivamente o sistema nervoso central, provocando debilidade muscular, de dicção e problemas cardíacos. Também foram constatadas várias neuropatias, enfermidades do sistema nervoso periférico que comprometem a coordenação motora, causam apoplexia e insensibilidade nos órgãos dos sentidos, bem como convulsões e atrofiamento muscular.
Mas por que estamos descrevendo estas doenças em relação às mutilações de animais? Porque neles são extraídos o músculo que envolve a mandíbula, a língua, a faringe, a laringe e a glândula tireoide — órgãos que estariam afetados em ações de mutação do DNA. O músculo removido, por exemplo, é o esquelético, justamente onde atacam as enfermidades de fosforilação oxidativa. As células da língua dos ruminantes têm grande quantidade de mitocôndrias, pois demandam muita energia, e a glândula tireoide é extremamente importante no metabolismo dos mamíferos — esses órgãos estariam ligados às doenças que se relacionam ao processo metabólico, às cardiopatias e aos problemas hepáticos e renais.
O ser resultante desse processo teria características das duas espécies, humana e alienígena, e teria que se adaptar a outra atmosfera para sobreviver, sendo necessário um conjunto de tecidos de espécimes terrestres
Algumas anomalias nas mutilações são interessantes. Em casos analisados pela equipe de investigadores, constatou-se que apenas moscas e outros insetos são encontrados rondando os restos das carcaças. Como também já houve ocorrências em que animais encontrados mutilados em uma data foram deixados por seus donos nos campos e acabaram novamente atacados e “remutilados” nos dias posteriores, como se tudo não passasse de um experimento em andamento. Segundo casos levantados pelo investigador Raúl O. Chávez, na Argentina, também foram descobertas vítimas bovinas em que a extração de órgãos se deu em etapas, também indicando um processo em andamento.
Órgãos removidos inteiros
As curiosidades continuam. Em depoimento muito interessante coletado pelos investigadores, por exemplo, um veterinário consultado contou ter encontrado um corte circular perfeito no peito de um animal, por meio do qual se extraiu o sistema composto pelo coração e pelos pulmões de forma totalmente limpa. Não se sabe, no entanto, se neste caso a cirurgia se deu de uma única vez ou em várias etapas. Mesmo assim, é no mínimo curioso que os responsáveis pelas mutilações saibam que ambos os órgãos operam juntos, extraindo-os cirurgicamente — assim como o sangue do animal, que é parte ativa do funcionamento daqueles órgãos, também fora inteiramente removido.
Enfim, os casos de ataques em todo o mundo, já bem conhecidos dos pesquisadores e amplamente expostos na literatura ufológica, têm na Argentina alguns exemplos bastante inusitados — aparentemente, há variações na forma como os procedimentos de mutilação ocorrem neste país. Recentemente, por exemplo, o investigador Adolfo Gandin Ocampo analisou uma vaca mutilada em uma trilha de pastagem da província de Entre Rios que apresentava todas as características detalhadas anteriormente: extração de língua, faringe, laringe e do músculo maxilar, este sem raspagem dos ossos. Também faltavam no animal os olhos e as orelhas, além das tetas, do coração e dos pulmões — estes removidos com um corte circular perfeito no peito da vítima. Aparentemente, a vaca atacada estava prenha, porque aparecia a placenta ainda unida à mãe, sem, entretanto, nenhum rastro do feto. Curiosamente, nem mesmo o cachorro bravo e treinado que acompanhava os investigadores quis se aproximar da carcaça.
Hipóteses em teste
Retomando a teoria de hibridação, imagina-se que o ser resultante desse processo teria características das duas espécies, humana e alienígena, e ainda teria que se adaptar a outra atmosfera que não a nossa para sobreviver, sendo necessário para isso um conjunto de tecidos de espécimes terrestres. Seriam eles extraídos ou produzidos a partir de órgãos removidos de animais mutilados? Esta hipótese vem sendo levantada cada vez mais quando se faz a correlação entre o fenômeno das visitas de dormitório e o das mutilações de animais. Ela também faz sentido porque os animais são de criação, bem cuidados e conhecidos pelos donos e veterinários — o que permitiu que as pesquisas destacassem exatamente quais as intervenções realizadas.
Da mesma maneira que utilizamos tecidos animais para produção de substâncias imunes a agentes biológicos nocivos — vide a história da vacina —, extraterrestres também poderiam fazer uso deles para a imunização de seus seres híbridos. Claro que não temos como saber se também utilizariam elementos próprios para complementar ou remediar outras disfunções orgânicas que apresentassem, apenas podemos observar os rastros que deixam aqui e ali para levantarmos hipóteses, ainda que extraordinárias, para tentarmos encontrar algum sentido no que está ocorrendo. Nosso procedimento de pesquisa funciona de modo a atar peças de um quebra-cabeça composto por elementos de diversas áreas da fenomenologia ufológica e da intervenção alienígena na Terra para que possamos sugerir algumas ideias.
Mas se todas estas são suposições que ainda carecem de confirmação, não há o que se discutir quanto às “coincidências” de ambos os fenômenos com avistamentos de objetos e luzes próximas às casas e campos onde ocorrem — apesar de, em geral, não serem vistas naves propriamente ditas, ou seja, veículos de transporte. Isso nos permite usar o termo “entidades não associadas”, cunhado por estudiosos das mutilações para se referirem à invisibilidade dos agentes causadores, que, mesmo não sendo vistos, certamente devem ser entidades de carne e osso para manipularem instrumentos com tamanha precisão.
Rejeição de transplantes
A ciência que estuda a imunologia está freneticamente buscando novas alternativas para evitar que ocorra rejeição de órgãos e tecidos em cirurgias de transplantes. O estudo do fenômeno das visitas de dormitório, ou pelo menos dos casos em que ocorre sumiço dos fetos de mulheres grávidas, apresentaria uma fórmula satisfatória para este problema, possivelmente explicando também como se contornam as falhas do sistema imunológico para a sobrevivência dos embriões. É por esse motivo que os visitantes extrairiam os fetos, a placenta e também o saco embrionário das vítimas humanas — nas vacas, fariam o mesmo com o útero, as glândulas mamárias, o baço e também os fetos.
Em um exercício lícito de imaginação, suponhamos que nossos visitantes não sejam mamíferos — termo que, aliás, só tem sentido no planeta Terra —, que não se reproduzam de forma vivípara [Quando o embrião se desenvolve completamente dentro do organismo da mãe, se alimentando e recebendo oxigênio diretamente de fontes fisiológicas provenientes do sangue materno] ou que sejam inférteis. Para serem compatíveis com os mamíferos terrestres, a fim de criarem seres híbridos, precisariam evitar as rejeições natu
rais que cruzamentos de espécies acarretam. A forma de fazê-lo seria aproveitar o sistema imunológico da mãe durante o período fetal, pois na gravidez dos mamíferos há certos mecanismos no organismo que evitam a recusa do feto. Seriam eles uma chave usada pelos responsáveis pelos processos de gravidez para impedir que os fetos removidos pereçam após sua extração?
Substâncias fotoluminescentes
Já a ligação das visitas de dormitório com as mutilações de animais também se sustenta quando observamos que tanto nas vítimas humanas quanto nas animais deste processo há a extração, além dos fetos, da placenta, que emite hormônios imunossupressores para proteger os embriões. No caso específico das mutilações, a extração do baço dos animais — que ocorre em grande parte dos casos — se dá porque este é o centro das atividades do sistema imunológico daquele organismo, o maior dos órgãos linfáticos. Não podendo fazer o mesmo com as mães, os interventores fazem isso com animais nas redondezas. Já as glândulas mamárias, também em ambas as espécies, são produtoras de proteínas e podem fornecer os tecidos adequados para cultivá-las.
Já se disse que no couro e na pele de animais mutilados foram encontrados depósitos de magnésio e potássio, mesmo apesar da grande quantidade de sangue extraída das vítimas. Curiosamente, esses mesmos minerais estavam em alguma quantidade ausentes nos diagnósticos feitos nos corpos de vítimas de visitas de dormitório, de acordo com o médico da equipe de investigadores, Hugo Ruggeri. Essa pode ser apenas uma coincidência, mas, seguindo o raciocínio do profissional, tais minerais podem ter um papel essencial nos processos. Nas mutilações, por exemplo, podem ser usados para demarcar o animal específico a ser atacado no meio da manada. O depoimento já oferecido, que relata uma luz violeta vinda de um UFO e levitando um animal no meio de vários outros, antes de deixá-lo cair mutilado alguns metros adiante, endossa a teoria de Ruggeri. Magnésio e potássio são fotoluminescentes e, com luz ultravioleta, permitiriam a identificação de um determinado animal.
Já a substância clorpromazina, também encontrada em alguns corpos mutilados, é um antipsicótico antigamente utilizado em psiquiatria para tratar a esquizofrenia — um composto de enxofre e nitrogênio, volátil e tóxico. Desenvolvida em 1883 e introduzida como inseticida em 1935, a clorpromazina é frequentemente utilizada como vermífugo e antiparasitário, e pode ser a causa do odor particular que as testemunhas perceberam. Mas os proprietários que tiveram animais atacados relatam que eles eram sadios e não tinham parasitas, e que neles não era ministrada a clorpromazina — algumas fazendas onde ocorreram mutilações nem sequer tinham a substância. Investigações na região do Pampa Argentino também descobriram restos de formaldeído em carcaças, líquido conservante e antisséptico de forte odor que poderia favorecer a conservação dos cadáveres. Mas quem o usou?
Mutilados ainda vivos
Compostos químicos totalmente desconhecidos também foram encontrados nos animais atacados. Eram substâncias gelatinosas das quais não se podiam extrair amostras porque constantemente apresentavam mudanças — passavam do estado gelatinoso ao líquido e logo se cristalizavam para depois desaparecerem. Além disso, detectou-se a presença, em alguns animais, de agentes patógenos desconhecidos dos profissionais. Esses dados reforçam nossa teoria de imunização por agentes invasores.
Outra substância encontrada nas carcaças foi o oxindol, um composto orgânico alcaloide e aromático derivado do indol e utilizado em tinturas azul ou anil. “Seu uso pode resultar na cor verde-azulada das gotas das substâncias gelatinosas e de certos efeitos azuis encontrados em algumas regiões dos cadáveres atacados”, de acordo com Ruggeri. Para ele, essas descobertas fornecem a informação de que os animais mutilados estavam sedados, mas vivos, quando tiveram seu sangue e órgãos extraídos. O que não sabemos é se esse tipo de alcaloide pode ser parte do processo de implementação de efeitos pontuais no corpo das vítimas para ajudar na extração dos órgãos e do sangue.
Além de todas estas características incomuns associadas às mutilações de animais, outra condição também chama a atenção. Tanto nos casos registrados na província de La Pampa como em outros locais da Argentina verificou-se a existência de radiação eletromagnética nos restos dos animais atacados e em seu entorno. E novamente temos uma correspondente desta característica nos casos de visitas de dormitório, pois de forma coincidente as habitações dessas vítimas também apresentam seu campo eletromagnético alterado, mais especificamente nos espaços onde ocorreu a interação ou nas áreas de entrada e saída das residências. Há, portanto, uma fonte de energia sendo utilizada nesses dois fenômenos — o que aponta para outro ponto de contato entre eles.
O leitor deve se recordar que, nos eventos de visitas de dormitório, a manifestação dos agentes interventores — os seres extraterrestres — produz nos protagonistas uma paralisia total em seu corpo, permitindo-lhe apenas mover os olhos enquanto passam impotentes pelo processo. Sabe-se que um sintoma similar ocorre quando se expõe um indivíduo a ondas eletromagnéticas de frequência muito baixa. As testemunhas das visitas dizem ainda que têm consciência do que os agentes interventores fazem em seus corpos durante a operação — estranhamente, não são usados efeitos de tranquilizantes e, em muitos casos analisados, os protagonistas ainda se levantam de suas camas para perseguir os agentes quando eles se retiram do ambiente.
Cadáveres não se decompõem
Uma análise mais apurada do efeito de campos eletromagnéticos em seres vivos merece espaço aqui. O citado ufólogo Chávez, em sua pesquisa, levou o corpo de um animal mutilado a um forno de barro aquecido a uma temperatura de 200º C durante oito horas, e ele não cozinhou. O que isso pode sugerir? A incidência de um forte campo eletromagnético, que pode causar efeitos em animais, pessoas e lugares, sem, contudo, destruir a matéria orgânica e ainda torná-la resistente à
; cocção, indica que nesse meio ocorreu um processo desconhecido para nós. Mas qual seria ele? Mesmo sem a resposta, especulamos que seja provável que esteja relacionado com a devolução dos restos do gado ao campo, já que os interventores não podem eliminá-lo.
Também não podemos ignorar o fato de que campos eletromagnéticos detectados nas carcaças e nas vítimas de visitas de dormitório permaneceram por até dois meses depois dessas ocorrências — no caso dessas últimas, sua força era tamanha que destruiu eletrodomésticos e instalações elétricas completas nas residências dos protagonistas. Não nos esqueçamos de que a radiação eletromagnética é capaz de destruir o núcleo de uma célula.
Com relação a não decomposição dos restos das carcaças atacadas, as pesquisas chegaram apenas a alguns dados que podem oferecer uma explicação, isso se desconsiderarmos a ação de agentes químicos ou de elementos desconhecidos. Como sabemos, as fases da decomposição cadavérica são várias. Primeiro vem a decomposição inicial, causada por microrganismos já presentes no corpo das vítimas. Depois vem a putrefação e, em seguida, a chamada putrefação negra. Por fim, a fermentação butírica, feita por bactérias anaeróbias, e então a fermentação seca. Uma substância antisséptica, como o formol, algum antibiótico ou mesmo um vermífugo pode ter sido usada pelos interventores para eliminar os microrganismos que iniciam o processo de decomposição, porque ela é retardada e sua ordem normal é subvertida por alguma condição desconhecida.
Investigações de campo registraram que a putrefação dos bichos começa pelo local onde estavam o aparelho digestivo e o sistema circulatório, que foram removidos dos animais. De forma igualmente curiosa, não há inchaço da carcaça causado por gases resultantes do processo de fermentação, já que todo o sangue — que é o que a ocasionaria — fora extraído das vítimas, e talvez toda a linfa também. Normalmente, o processo de putrefação continuaria por outros órgãos, sendo os últimos os músculos, mas também nesta sequência se notam alterações.
Como igualmente já foi dito, animais mutilados também não apresentavam a típica rigidez cadavérica que se encontra quando morrem — tecnicamente explicada porque as mitocôndrias deixam de produzir energia química, e, portanto, não separam os filamentos de actina e miosina, respectivamente proteínas do citoesqueleto e do músculo esquelético. Isso causa uma contração muscular, que, no entanto, termina quando há substâncias que as degradam no começo da putrefação. Todavia, nos casos analisados, isso não ocorreu como se esperava. Seria a razão da anomalia o fato de as proteínas terem sido previamente extraídas das carcaças ou neutralizadas de alguma forma? Por quê?
A busca continua
Enfim, tudo que se expõe aqui é uma tentativa de integrar os dois fenômenos, das mutilações de animais e das visitas de dormitório, que contam com a ação de uma inteligência desconhecida comum a ambos. Eles parecem estar unidos por necessidades e situações que não compreendemos, pois certamente nos escapa uma infinidade de explicações. Por que tais inteligências fazem suas visitas no calar da noite e, nos campos ao redor das residências das vítimas, também atacam animais indefesos? Em princípio, porque têm o poder de fazê-lo. Ao tentarmos formular respostas, é necessário perceber a extraordinária capacidade dessas situações e o que elas podem representar. Não se pode crer que as mutilações sejam incidentais ou apenas signifiquem que os interventores queiram sangue, carne e imunização. Deve haver mais do que isso.
Em resumo, o que podemos concluir de mais significativo sobre toda a situação envolvendo ambos os fenômenos é que a correlação de datas entre casos dos dois tipos não parece ser coincidência, por ser estatisticamente significativo. Igualmente, em ambos os fenômenos há manipulação genética das vítimas — no caso dos animais, para que sua decomposição seja interrompida, e no caso dos humanos, para que os fetos extraídos tenham condições de maturarem em outro ambiente que o ventre materno.
Identicamente, é extremamente significativo que em ambos os cenários tenham sido encontradas anomalias nos campos eletromagnéticos ao redor dos protagonistas e de onde circulavam, sejam os pastos, no caso dos animais mutilados, sejam as residências das pessoas que foram visitadas. Seguramente, se continuarmos ampliando nossas investigações, encontraremos modelos teóricos que expliquem outros distintos aspectos desses mistérios que compõem o Fenômeno UFO, a intrínseca presença alienígena na Terra. Mas, desde agora, o quem sabemos ao certo é que quem tem as respostas sobre esses enigmas são eles, não os humanos.