O estranho fenômeno das mutilações animais não está mais perto de ser entendido hoje do que estava há 50 anos, quando os primeiros casos foram relatados. O mistério se aprofunda conforme as mortes continuam a acontecer ao redor do mundo. E mesmo estudando os casos desde seu início, no final da década de 60, quando os corpos dos animais mutilados começaram a assombrar os Estados Unidos, não conseguimos ainda encontrar uma explicação satisfatória para eles.
Em nossa caminhada em busca de explicações, livros foram escritos, documentários foram feitos e prêmios foram concedidos, mas ainda assim, embora a pesquisa tenha avançado, e muito, o fato precisa ser mais bem estudado para que possamos ter algum tipo de direcionamento em relação à razão e aos reais autores das mutilações. Esse é um assunto sério, embora não seja um assunto fácil. Há muito preconceito e uma incrível resistência a se aceitar a realidade de que, talvez, extraterrestres estejam por trás do fenômeno.
Algo fora deste mundo
Em todos esses anos em que esta autora vem se dedicando ao assunto, há mais perguntas do que respostas. Ainda assim, animais continuam morrendo em ondas de ataques que crescem e depois param, apenas para ressurgir algum tempo depois. Se estamos lidando com predadores terrestres, extraterrestres, cientistas ou qualquer outro fenômeno, não podemos afirmar categoricamente, e este artigo visa lançar alguma luz sobre o assunto.
Foi em 1979, quando esta autora era diretora de projetos especiais no Canal 7 na rede norte-americana CBS, que as notícias sobre estranhas e anormais mortes de animais voltaram. Na época, referia-se a isso como mutilações animais. Como muitas mortes estavam acontecendo no estado norte-americano do Colorado e em estados vizinhos, queríamos descobrir o que realmente estava acontecendo e qual era a verdade por trás dos relatos.
Quando começamos a pesquisar, pensávamos estar diante de uma história de contaminação ambiental. Era um choque diário saber dos casos, porque ao falar com delegados, fazendeiros e alguns jornalistas que estavam cobrindo a matéria, eles sempre relatavam, de forma reservada, sobre seus encontros com estranhas luzes alaranjadas e brilhantes do tamanho de um campo de futebol ou com feixes de luz que pareciam vir de algo no céu, que eles não podiam identificar, em pastos onde encontraram esses animais mutilados.
Dois delegados da cidade de Elizabeth, no Colorado, onde houve literalmente quase 200 mutilações no período de dois anos, estavam patrulhando algumas estradas na área dos ataques. Um desses delegados, Bill Waugh, que aparece no documentário A Strange Harvest [Uma Colheita Estranha, 1993] e também no livro An Alien Harvest [Uma Colheita Alienígena, Linda Moulton Howe Productions, 1989], contou-nos sobre a noite em que ele e o outro delegado viram uma luz brilhante e alaranjada vindo direto para o carro de polícia — eles estavam tão convictos de que aquela luz era o aviso de uma colisão frontal que Waugh freou o carro.
Os dois se jogaram nas portas do veículo, como os policiais são treinados para fazer, e rolaram em direção ao chão. Waugh disse que não podia acreditar quando a luz brilhante ficou a poucos centímetros da janela do carro e então desviou em um ângulo de 90º e foi embora. Segundo ele, “enquanto as bolas de luz alaranjadas estavam por lá ocorreram mutilações frequentes em Elizabeth”. Quando as pessoas pararam de relatar o aparecimento das tais luzes, as mutilações cessaram. A conexão entre esta luz não identificada e os ataques a animais foi algo que ouvimos em todos os lugares aos quais fomos.
Helicópteros
Outro fator que as pessoas ligavam às mutilações era o surgimento de estranhos helicópteros negros e silenciosos que apareciam sobre os pastos tanto antes quanto depois que as mutilações ocorriam. Policiais, fazendeiros e jornalistas estavam curiosos sobre aqueles helicópteros que eram relatados em todos os lugares desde o final da década de 60 e por todos os anos 70 e 80. De fato, as mutilações de animais começaram na década de 60.
A terceira conexão veio quando falamos com o investigador do escritório do procurador de Trinidad, no Colorado, Lou Jirodo. Ele agora é delegado de Las Animas, no sul do estado. Jirodo vem investigando o mistério das mutilações de animais desde o começo dos anos 70. No outono de 1979, quando o entrevistamos e lhe perguntamos quem ou o que ele achava que estava envolvido com as mutilações, disse que ele e os outros investigadores tinham chegado à conclusão, confidencialmente, de que não estavam lidando com algo terrestre.
Eles lidavam com algo que Jirodo chamou de “criaturas de fora do planeta, que vinham aos pastos do Estados Unidos e de outras partes do mundo para coletar tecidos e fluidos de animais, por razões incompreensíveis”. Como oficial da lei, Jirodo chegara à conclusão de que os silenciosos e escuros helicópteros, que ele e outros investigadores também tentaram investigar e seguir, estavam se comportando com um tipo de camuflagem — havia muitos relatos nos escritórios oficiais, nos anos 70, sobre pessoas dizendo que um helicóptero silencioso pairava sobre seu pasto e desaparecera misteriosamente. Como Jirodo disse que “helicópteros reais não se dissolvem em nuvens” e que tinha que haver uma explicação. O delegado foi o primeiro oficial que sugeriu a conexão entre as mutilações animais e algo não humano — como também a conexão entre as mutilações animais e os helicópteros negros estarem sendo usados como uma camuflagem para algo não humano.
O ponto da virada
Na época em que foi entrevistado, Jirodo já havia ouvido provavelmente umas 150 pessoas que tiveram seus rebanhos atacados. Todos os ufólogos norte-americanos já tínham ouvido sobre as luzes e tinham lido os relatórios que o Canadá havia enviado aos Estados Unidos, os que vieram do México e também de outras partes do mundo. A maioria deles tratava de fazendeiros que haviam relatado terem visto algum tipo de criatura pequena nos pastos e currais onde as mutilações aconteceram. Eles não sabiam o que estavam vendo.
Na primavera de 1980 minha equipe e eu recebemos uma ligação sobre um caso médico que encaminhamos ao doutor Leo Sprinkle, que na época era o diretor de Aconselhamento e Testes da Universidade de Wyoming, na cidade de Cheyenne. O doutor Sprinkle foi um dos primeiros e corajosos profissionais a dar um pouco de crédito para o que agora é conhecido como “síndrome da abdução humana”. E estava tentando ajudar as pessoas que iam a seu escritório relatar estranhos episódios de “tempo perdido”, geralmente associados à visão de uma luz no céu — se elas estavam dirigindo, só chegavam em casa várias horas depois do horário que deveriam chegar. Casos de abdução também ocorrem paralelamente a m
utilações.
Sprinkle havia sido contatado também por um grupo do Arizona sobre o caso de uma mulher chamada Judy Doraty. Judy havia feito uma sessão de hipnose regressiva tentando recuperar as memórias que havia perdido na primavera de 1973, quando foi abduzida. O caso envolvia cinco pessoas de sua família, todas vendo uma estranha luz que passou sobre o carro delas em maio daquele ano, perto de Houston, no Texas. Todos se lembram de levarem o automóvel para o canto da estrada para terem uma visão melhor da luz. E todos se lembram que Judy, que saíra do automóvel para ver a tal luz, voltara para o veículo reclamando de sentir náuseas e de estar com sede. Nas imediações também ocorreram mutilações de animais.
Quando eles chegaram à casa de um parente que cuidava das crianças, descobriram que estavam duas horas atrasados em relação ao horário que deveriam ter chegado — e nenhuma das cinco pessoas que estava no carro sabia que estavam atrasados. Depois disso, Judy sofreu severas dores de cabeça e pesadelos que a deixaram incapacitada. Então, em 1980, recebemos a transcrição da sessão de hipnose de Judy. Ali ela descrevia sua experiência. Segundo seu relato, após sair do carro, pôde ver um feixe de luz que vinha de algo no céu e incidia sobre o pasto, ao lado do qual eles haviam parado o carro. A senhora disse que viu uma vaca marrom e branca subindo por aquele feixe de luz para uma nave. Após ouvir esse relato, decidimos nos aprofundar o máximo possível naquela história. Passamos dois meses conversando com Judy e seu marido, garantindo a eles completo anonimato, antes de conseguirmos levar até lá o doutor Sprinkle, para uma sessão de hipnose que durou quatro horas.
Subindo em um feixe de luz
Foi a primeira vez que a amnésia daquela noite de 1973 foi desbloqueada, e as lembranças de Judy foram muito além de ver uma vaca subindo em um feixe de luz que partia de uma nave alienígena. Ela narrou ver uma criatura de pele cinza, de 1,4 m de altura, com olhos — que ela desenhou na sessão de hipnose — que tinham fendas verticais, parecidas com os das cobras ou jacarés. O ser tinha quatro dedos longos com algum tipo de garras ou pontos nas extremidades. Na sequência da narrativa da sua abdução sob hipnose, ela assistiu seres dentro da nave extraírem tecido e partes da vaca.
Aquela sessão de hipnose mudou tudo. Ouvir aquela pobre mulher, que estava literalmente sendo dilacerada física, mental e espiritualmente por algo que tomou conta dela e de sua família em 1973, e ouvir os detalhes descobertos pelas mãos habilidosas do doutor Sprinkle, foi provavelmente o ponto de virada no tema das mutilações de animais. Percebi que deveria tratar com muita seriedade os relatórios sobre luzes, criaturas não humanas e a conexão com algo que poderia ser de fora do planeta. Suponho que foi essa a real transição do fenômeno, quando percebemos que tínhamos que seguir os fatos, onde quer que eles nos levassem — não podíamos nos prender a conclusões preconcebidas do tipo culto satânico, predadores naturais ou ação de pessoas.
Apenas para ilustrar, uma das primeiras pessoas entrevistadas a respeito da conexão entre abduções alienígenas e mutilações de animais, já então evidente, foi um padre católico com quem conversamos sobre cultos satânicos que faziam rituais com animais e com humanos. Ao ver as fotos coletadas nos escritórios dos delegados, ele imediatamente disse: “Não, nada do que você me mostrou parece com o que eu sei sobre rituais satânicos”. A mesma coisa foi dita por muitos oficiais que dividiram os arquivos de suas próprias investigações sobre mutilação animal e rituais satânicos
Um fenômeno em ondas
Um dado importante sobre as mutilações é que ela não se resume ao gado. Todos os animais domésticos, além de cervos, alces, marmotas, coelhos e pássaros selvagens já foram mutilados. De fato, os primeiros casos nos anos 60, reportados no Canadá, eram em cavalos, não em gado. A primeira história de mutilação que ganhou divulgação mundial foi também a de um cavalo no sudeste do Colorado. A associação com o gado começou em 1973, com grande número de animais atacados. Não que elas não existissem antes, mas não apareciam na imprensa. Até onde sabemos, tudo começou com cavalos e o Canadá foi o primeiro país afetado. Depois veio a região dos Grandes Lagos e o estado da Pensilvânia, ambos nos Estados Unidos.
A identificação entre mutilação animal e rebanhos de gado se deve ao fato de que as grandes manchetes sobre o assunto só chegaram à imprensa no meio da década de 70, quando o fenômeno estava se espalhando dos Grandes Lagos para o Meio Oeste norte-americano. Em 1975 ou 1976, foram relatadas centenas de casos que ocorriam nos estados das Montanhas Rochosas, no México, nas Américas Central e do Sul, na Austrália, nas Ilhas Canárias, na costa da África e em grande parte da Europa. Foi um fenômeno mundial.
Já no final dos anos 90, soubemos pela Sky Television e pela rede BBC, ambas da Inglaterra, de relatos de mutilações de gado na Irlanda do Norte. Na mesma época, Porto Rico apresentou centenas de animais que foram encontrados com marcas de punção nas laterais do pescoço — eram gado, cavalos, bodes, ovelhas, galinhas, gatos. Os buracos nas laterais do pescoço estavam sempre secos, sem sangue. De acordo com um profissional que tirou fotos desses animais para um jornal local, ele não chegou a ver nenhum fluído ou sangue nas penas, pelos ou no chão.
Luz intensa e brilhante
É interessante que Porto Rico tenha esses episódios de perfurações, porque do começo ao meio dos anos 70, quando as mutilações começaram a ser relatados no mundo todo, Porto Rico tinha o que eles chamaram de “O vampiro da Moca”. Moca é uma cidade da ilha. Naquela época, as pessoas de tal localidade encontravam os animais mortos com dois buracos nas laterais do pescoço e sem sangue ou fluídos no corpo. Por isso eles chamaram assim. Bem, o mesmo fenômeno continua ocorrendo atualmente, embora em números menos expressivos.
Os habitantes da ilha, nos dois períodos, relataram ver uma luz intensa e brilhante na região onde os animais eram encontrados no dia seguinte. É importante observar, entretanto, que nem todas as carcaças apresentam as perfurações. Muitas tinham as incisões clássicas na orelha, nos olhos, na língua e na regi&ati
lde;o da mandíbula, além de ter os genitais e o reto retirados — essas são as características clássicas das mutilações.
Nos Estados Unidos tivemos relatos também em Susanville, na Califórnia, e houve mais de 12 casos de mutilação relatados em Pitosi, no Missouri. Em Comanche e Tillman, no Oklahoma, houve mais de 12 episódios relatados. E outros 12 foram relatados em uma fazenda da Colúmbia Britânica, no Canadá. Tudo isso no meio dos anos 90. Não houve um único ano, desde que começamos a investigar, em 1979, no qual não tivéssemos dúzias de relatos de estranhas mortes de animais em todo o mundo.
De qualquer forma, como não sabemos por quem exatamente ou por que os animais são atacados, tudo o que podemos fazer é acompanhar e investigar as mortes — e elas vêm em ondas de incidência maiores ou menores e nunca param totalmente. Diminuem e depois, sem qualquer razão aparente que possamos entender, sobem vertiginosamente. Sobre as causas e motivações por trás desse bizarro e preocupante fenômeno, podemos apenas especular.
Afinal, por quê?
No meu citado livro An Alien Harvest, nos arriscamos a formular uma possibilidade baseando-nos naquilo que os abduzidos ou pessoas com a síndrome de abdução humana, disseram. Usando o caso de Judy Doraty e também outro evento famoso, conhecido como Caso Cimarron, ocorrido em 1980 no Novo México, tiramos importantes conclusões. Nos dois eventos as mulheres que estavam envolvidas em abduções tiveram a impressão de que o fenômeno das mutilações ocorria porque uma inteligência extraterrestre por trás do fenômeno tinha algum tipo de problema relacionado à sobrevivência de sua espécie e os tecidos e fluídos retirados dos animais eram usados como uma forma de alimento. Isso foi o mais longe que pudemos ir.
Já Budd Hopkins, em seu livro Intrusos [Record, 1993], foi mais longe. Ele sugeriu que estamos lidando com uma inteligência extraterrestre que além disso colhe esperma, óvulos e materiais genéticos humanos — e adicionaria de animais também — para criar algum tipo de ser híbrido. É possível que as mutilações animais e a abdução humana estejam servindo para o mesmo propósito, ou seja, criar uma linhagem de híbridos. E quando se vai tão longe, formulando essas hipóteses, ainda se é deixado com a enorme questão do porquê. Não há nenhum investigador que possa responder esta indagação, mesmo passadas tantas décadas de pesquisa.
O que podemos dizer é que há uma relação substancial entre naves alienígenas e mutilações. Mas também há uma relação com os agroglifos. Provavelmente, a mais forte conexão de todas sejam as estranhas mortes de animais, porque, voltando ao início do fenômeno, muitas fotografias mostram bichos mutilados bem no meio de agroglifos, em pastagens com traços e efeitos físicos no chão e no solo. Os corpos, por si, já constituem uma gigante fonte de evidência física de que algo muito grave está acontecendo há décadas.
Agroglifos e mutilações
Quando vamos a formações de agroglifos, que começaram a ser tornar complexas no período de 1989 a 1991, vemos que existem centenas de relatos de luzes que se movem no céu por sobre as áreas. Mas em termos de uma conexão direta entre as luzes móveis e a ocorrência dos círculos, não existe muita informação. Enfim, não existe uma testemunha real que ateste a conexão direta entre as luzes e as formações. É circunstancial.
No livro Grimpes of Other Realities: Facts and Eyewitnesses [Vislumbres de Outras Realidades: Fatos e Testemunhas, Gamble Editors, 1997], há um relato substancialmente detalhado, com nomes e desenhos feitos por quatro pessoas que estavam nos campos em que surgiram agroglifos, em 1993. Todos os quatro reportaram um objeto redondo no céu que parecia, quando visto por meio de binóculos, ter luzes ou janelas iluminadas em sua estrutura e uma luz que se movia ao redor do artefato. Ele estava próximo aos campos onde formações tinham acontecido ou aconteceram logo depois.
O doutor John Altshuler, um hematologista e patologista de Denver, no Colorado, começou a trabalhar na área de forma discreta e privada em 1989, investindo seu tempo, dinheiro e esforço para analisar os tecidos dos animais mutilados. Sempre que conseguíamos uma amostra de tecido, ele a estudava, usando um microscópio. O que Altshuler passou a encontrar foram indícios de que tais amostras de alguns animais mutilados pareciam ter sido submetidas a temperaturas acima dos 150º C. Ele ficou intrigado, pois não havia resíduos de carbono, como se encontraria em uma cirurgia a laser normal. “A falta desses resíduos significava que algo havia aquecido as células, mas não era como o laser tradicional. Então não sabemos que tecnologia era aquela, mas ficou claro que existia uma tecnologia cortante que produzia calor”, disse.
Há alguns anos começamos a coordenar uma pesquisa científica com o doutor W. C. Levengood, um biofísico aposentado hoje já falecido. Ele estava muito interessado no que acontecia com as culturas de cereais onde surgiam os agroglifos. Então, devagar, mas com clareza, alguns de nós começamos a colher cevada, trigo e outros cereais em campos onde tivessem havido tais manifestações para ele estudar. Em muitas formações Levengood encontrou mudanças biofísicas e bioquímicas dentro das células das plantas, como também outras alterações que ele relacionou com “uma energia intensa e focada, por um período breve de tempo”, segundo disse. Ele pensava que micro-ondas são parte do sistema de energia empregado na produção dos agroglifos, mas não era tudo. Novamente, isso nos leva a uma energia que não entendemos, mas sugere que há uma tecnologia envolvida.
Desfazendo enganos
Os agroglifos nas plantações e as mutilações animais são evidências sólidas de algo extraordinário. Isso não quer dizer que algumas pessoas não fizeram essas formações com tábuas e cordas, porque, sim, há fraudes neste campo. Mas, quando o doutor Levengood analisou as plantas das formações feitas por humanos, elas não apresentaram nem de longe as mudanças biofísicas e bioquímicas fundamentais nas células que ele havia encontrado nas fi
guras autênticas — ninguém pode mudar a taxa de respiração de uma planta apenas a amaçando com pés ou tábuas.
Há uma questão fundamental e muito importante neste contexto — a conexão que existe entre o contato alienígena e as mutilações de animais. Para as pessoas que dizem que as mutilações de animais são muito assustadoras e que ligá-las à síndrome da abdução humana aterrorizaria as pessoas, temos como mostrar evidências e provas. As centenas de fazendeiros que entrevistei, que viram luzes e discos aterrissarem em seus pastos e até encontraram o que descreveram como criaturas não humanas, nada sofreram. As famílias deles também estão ilesas.
A senhora disse que viu uma vaca marrom e branca subindo por aquele feixe de luz para uma nave. Após ouvir esse relato, decidimos nos aprofundar o máximo possível naquela história. Estava, enfim, estabelecida a ligação entre as mutilações e UFOs
Mas existe algo na fenomenologia ufológica que diferencia a forma de os ETs tratarem as populações animais da forma de tratarem a população humana. Quando analisamos as percepções que homens, mulheres e crianças tiveram em relação às mutilações, vemos a impressão distinta de que o ataque aos animais tinha algo a ver com a sobrevivência dessa uma outra forma de vida inteligente — é a história da grande necessidade que move a todos, e essa necessidade pode ser de alguma forma de alimentação.
Por outro lado, os fazendeiros e sitiantes têm todo o direito de dizer, “mas não quero isso acontecendo na minha propriedade!”, pois existe uma perda econômica que atinge tais proprietários. A atitude humana, normal e conhecida, é a de entender a necessidade do outro e se propor a ajudá-lo, desde que isso seja feito às claras e que ninguém perca com isso. Ou seja, nós não importaríamos de vender ou trocar os animais por algo que os alienígenas tivessem a oferecer, mas não parece honesto que eles ataquem os rebanhos na calada da noite. E gostaríamos de entender os motivos que os fazem agir assim.
Pode ser que estejamos lidando com uma inteligência tão avançada, tão complexa e tão sofisticada que, mesmo que ela tenha um problema de sobrevivência, a comunicação direta com o ser humano não seria possível — essa é uma consideração que se deve levar em conta. Nós vemos as mutilações como grotescas e assustadoras, mas também matamos e retiramos partes de animais para nos alimentarmos. A diferença é que fazemos isso às claras e por consenso.