Existem centenas de narrativas na literatura ufológica sobre mutilação de animais por seres extraterrestres em atividade em nosso planeta. Eqüinos, bovinos e até aves têm sido regularmente encontrados mortos nos EUA, Europa e mesmo no Brasil, todos com estranhos cortes em seus cadáveres, incisões que parecem ter sido feitas por autênticos cirurgiões. Entretanto, suas carcaças normalmente permanecem intocadas, a carne de seus corpos não apodrece como normalmente ocorre e, com o passar do tempo, torna-se pó. Mas principalmente o tecido hematopoiético (sangue) interessa aos nossos “visitantes” cósmicos. Enquanto isso ocorre, os proprietários dos animais e as autoridades simplesmente não sabem como agir, ora procurando inutilmente por ladrões de gado que possam ser os responsáveis pelas mutilações, ora tentando localizar cirurgiões aparentemente loucos, que agem na calada da noite em busca de algum misterioso prazer que não compreendemos. As crenças populares dos mais diversos estados já até responsabilizaram pelas mutilações sinistras “fraternidades ocultas”, que acreditam ser bem organizadas e até financiadas. A imprensa também não explica o fenômeno, mas explora o assunto como mais uma fonte de lucros, publicando notícias e descrições fantásticas e sanguinolentas. Simplesmente atiçam a alienação popular. Surgiram até versões de que as mutilações seriam sacrifícios de magia, enquanto pretensos especialistas afirmam que se trata de obras satânicas!
Todavia, um importante e clássico caso de mutilação, entre tantas centenas deles, prova justamente o contrário. Esse incidente ocorreu em 7 de setembro de 1967, quando um cavalo appaloosa de sangue indígena chamado Snippy desapareceu nos campos de uma fazenda no Colorado, Estados Unidos. A proprietária do animal, a Sra. Berly, ainda esperou 48 horas na esperança de que o animal retornasse por si só, como sempre fazia. Após isso, os funcionários da fazenda saíram à procura do animal e tiveram um grande choque quando, em 9 de setembro, próximo à propriedade, o cadáver de Snippy encontrava-se estendido de lado, com a cabeça e os flancos completamente dissecados. O animal foi praticamente decapitado com uma linha de corte reta e precisa, pois a carne do pescoço e da cabeça estava faltando.
Forte Radiação – Mas essa estranha necropsia parece não ter sido realizada no local, pois a grama não apresentava traços de sangue ou outros vestígios humanos. Todavia, apresentava vestígios de um tipo desconhecido de óleo e, com auxílio de um contador Geiger, uma autoridade local constatou forte índice de radiação na área onde o animal estava – embora nenhuma radiação tenha sido notada no corpo do bicho. Assim, por conselho do policial, segundo a proprietária declarou, e para evitar eventual contaminação, decidiu-se deixar o cadáver no lugar e esperar que os animais predadores consumissem a carcaça. Mesmo assim, após vários dias o corpo do animal ainda encontra-se intacto, sem sinais de putrefação. Nem mesmo os animais predadores aproximaram-se da carcaça, evitando se alimentar da carne.
Nos casos de mutilação, geralmente o sangue é o elemento mais procurado por nossos sinistros visitantes
O Departamento de Higiene dos EUA, ao ser informado do fato, removeu o cadáver e submeteu-o a uma necropsia, a qual revelou dados surpreendentes: Snippy não apresentava nenhum tipo de incisão (tanto em decúbito ventral quanto em dorsal), mas o interior do corpo estava misteriosamente eviscerado. Faltavam o fígado, coração, pulmão, estômago, rins e intestinos do cavalo. Não tardou muito para que todos os envolvidos com o mistério concluíssem que o que ocorrera se enquadrava na hipótese extraterrena, mas tão logo isso aconteceu os órgãos oficiais determinaram o silencio absoluto sobre o resultado dos exames. Para completar, testemunhas oculares da região lembraram que haviam observado estranhas bolas de luzes e fogo nos céu sobre a fazenda, nas noites precedentes e posteriores ao achado do cavalo morto. Isso instigou o Dr. Charles Bennett, juiz da localidade, a fazer a seguinte declaração: “Na ocasião não dei importância ao fato, mas depois da morte misteriosa de Snippy, e do desaparecimento ainda mais misterioso de suas vísceras, não há mais dúvidas para mim de que foram seres extraterrestres que executaram um trabalho com essa perfeição. Esse animal devia ser desconhecido para eles, que quiseram assim estudar a sua anatomia”. De fato, não há como negar a extrema perfeição do trabalho de evisceração do bicho, evidentemente obra de seres avançadíssimos.
Mas esse caso não e o único que pasma a sociedade. Outros fatos ocorridos em 73 e 74, no oeste americano e em outras regiões dos EUA, reafirmam inequivocamente a atividade extraterrena em casos de mutilação. Em 16 de outubro de 74, por exemplo, o Departamento de Polícia de Dayton, Ohio, atendeu a nada menos do que 18 casos desse gênero: UFOs aterrissando e matando gado. Esses casos foram narrados por jornais de todo o país e o mundo, entre eles o diário Miami Herald, levando a população a temer a ação dos ETs. Nesses animais vitimados, detectou-se incisões através das quais foram removidos diversos órgãos internos. Segundo pesquisadores, foram encontradas carcaças bovinas completamente sem sangue e, num dos casos mais chocantes, os intestinos de um animal foram retirados e empilhados ao lado de sua cabeça. Mesmo com tamanha atividade em torno da carcaça, os vestígios de tal ação nunca foram encontrados: não havia pegadas, sangue ou quaisquer outros traços de tecido sanguíneo. Trabalho limpo e executado com perfeição cirúrgica. Podemos até concluir que o animal foi levitado ao ar por alguma força, levado para bordo do UFO e lá necropsiado, sendo depois jogado de cima contra o solo.
No entanto, para cumprir a regra, os órgãos oficiais novamente atribuíram a esses episódios explicações no mínimo ridículas. Num comunicado emitido pelas autoridades, essas mutilações seriam fruto da ação de ladrões de gado… E há outra explicação ainda mais absurda, que alega que ladrões de gado estariam usando helicópteros de carga para atacar rebanhos bovinos. Se fossem de fato ladrões de gado, a lógica é de que deveriam fazer o menor barulho possível para não espantar os animais. Em segundo lugar, por que os ladrões sacrificariam os animais? Ou será que esses ladrões apenas se especializaram na produção de embutidos? De que outra maneira iriam usar animais mortos e por que teriam tanto cuidado nas incisões, ao ponto de serem extremamente perfeitas? Como vemos, realmente as explicações oficiais não convencem ninguém. Isso é no mínimo o supra-sumo da falta de respeito pelo público.
Anatomia – Mas vejamos como são feitas as incisões nos animais. A ilustração do texto mostra o esquema que representa alguns tipos de incisões anatômicas utilizadas nas atividades de necropsia, tais como os cortes transversais, medianos e frontais. Nas mutilações, os cortes são feitos geralmente para a retirada de órgãos, mas muitas vezes tais cortes são pequenos demais para dar passagem a determinadas partes internas dos animais. Há também casos impressionantes de animais que receberam apenas furos em determinadas partes do corpo. Quando isso ocorre, há extração de sangue e até do cérebro, Num caso exemplar, um cavalo atingido por uma luz fortíssima foi encontrado morto na manhã seguinte. Em sua testa havia apenas um furo de cerca de 3 milímetros de diâmetro. No entanto, quando autopsiado, os veterinários descobriram que o cérebro do bicho tinha sido extraído por algum processo ainda desconhecido por nossa ciência. Toda a massa encefálica do animal foi despregada das paredes da cavidade craniana que a aloja e os nervos ligados a ela foram praticamente “desconectados” sem ferimentos.
Mas mais fantástico do que tudo isso é conceber como o cérebro foi extraído pelo pequeno orifício no osso. Os legistas lançaram a hipótese de que o mesmo fora derretido ou liqüefeito para poder ser posteriormente sugado. Há ainda espetaculares casos de animais encontrados sem os órgãos genitais, o que e mais comum, sendo que a extração de tais partes se deu através de cortes complicadíssimos, feitos por detrás da bacia dos quadrúpedes. Os profissionais que examinaram a situação, como das vezes anteriores, foram complemente incapazes de explicar como seu deu a operação. O mesmo ocorreu com dezenas de cabeças de um único rebanho, que em menos de 60 dias foram mortas por algum agente noturno invisível e que, quando encontradas, estavam sem língua. O fato se deu na década de 80, na cidade de Camapuã, Mato Grosso do Sul, e é um dos que mais aberrações apresenta. Por que tantos animais mortos somente para extração de suas línguas? Duas ou três vacas já não seriam suficientes? Para completar o elo entre as mutilações e os UFOs, como das outras vezes, em todo o mundo, observadores casuais notaram fortes luzes sobre os pastos onde os animais estavam, por várias noites antes, durante e depois de serem encontradas as carcaças. Igualmente, ainda dentro do padrão de regularidade de ocorrência do fenômeno, novamente os corpos não apodreciam em tempo normal, sendo decompostos pela ação do tempo apenas vários dias depois.
A parte mais fascinante – e ao mesmo tempo mais aterrorizante -sobre as mutilações são os resultados das necropsias, o que os legistas puderam descobrir sobre o modus operandi dos extraterrestres. Uma das primeiras conclusões é a de que, analisando o que teria acontecido com Snippy, nossas técnicas cirúrgicas não se comparam as dos extraterrestres. Não existe uma técnica tão apurada, na medicina atual, que permita a retirada de órgãos internos sem que estes sofram algum tipo de lesão em suas estruturas. E óbvio, portanto, que tais inteligências aprofundaram-se no estudo biológico dos seres de nosso planeta. O fato das estruturas manterem-se íntegras foi comprovado quando as vísceras que foram deixadas ao lado de um exemplar bovino mutilado em 1974 e foram encontradas, após vários dias, sem apresentar qualquer tipo de dilaceração ou ruptura em suas estruturas. E isso confirmado através de meticulosas análises. A medicina terrestre ainda não tem recursos para extrair órgãos intactos do interior de seres humanos ou animais, sem danificá-los pelo menos de 10 a 20% (embora tais danos, para fins de transplante de órgãos, não signifiquem a impossibilidade de aproveitamento do mesmos). Enquanto nossas técnicas de incisões baseiam-se em corte medianos, transversais e frontais, nossos visitantes o fazem de uma maneira simplificada, já descrita acima.
Ação de Predadores – Tudo indica que tal técnica deva ser realizada com auxílio de aparelhos sofisticados, que a nossa ciência ainda não possui. O jornal Minneapolis Tribune, do dia 20 de abril de 75, noticiou que “as mutilações em nada relacionavam-se com ocultismo ou Ufologia. Cerca de 400 casos podiam ser explicados por uma sui generis moléstia hematopoiética e pela ação de predadores”. Citamos o jornal apenas como um pequeno exemplo de como se tenta tapar o sol com a peneira. Evidentemente, explicações como esta e as que os governos fornecem não derrubam a crença popular de que há algo de sobrenatural e absolutamente sinistro nas mutilações. Dizemos ainda mais: são explicações como essas que fazem a população aguçar sua desconfiança de que estão querendo esconder algo – e não deve ser algo simples, pois as desculpas são grosseiramente elaboradas. Como biólogo, respondo que a primeira coisa que os animais predadores fazem é se alimentarem da carne de um outro animal morto – essa é a lei da natureza. Mas isso não ocorreu em praticamente nenhum desses casos de mutilações. A precisão das incisões também surpreende, o desaparecimento do sangue dos bichos é ainda hoje inexplicável e a ausência de vestígios da ação de pessoas (pegadas etc) em torno dos cadáveres são apenas pontos que denotam ação de agentes invisíveis.
Por outro lado, uma análise do cadáver de Snippy apresentou traços de um tipo de óleo desconhecido, sobre o qual os legistas jamais comentaram. Até hoje, sua composição química e sua procedência são desconhecidas. Quanto ao índice de radiação no local, o fato se repetiu: as autoridades e os técnicos governamentais envolvidos na autopsia nunca comentaram abertamente o assunto. Nunca ficou devidamente explicado que espécie de elemento radioativo era aquele detectado em Snippy, muito menos sua intensidade. Outro detalhe não comentado foi o de que esse elemento radioativo (um radionuclídeo) teria provocado algum tipo de contaminação mais grave na propriedade, visto que o cadáver ficara exposto durante três semanas no local. Como sempre, ou os detalhes são omitido ou são ignorados, numa nítida tentativa de mostrar à população um quadro de situação pouco confiável, de forma a manter sua incredulidade ante os fatos.
O Bem e o Mau – Mas estamos sabendo distinguir corretamente o bem do mau? As mutilações por interferência extra
terrestre têm gerado uma série de idéias, hipóteses e indagações que acabam, às vezes, até prejudicando a pesquisa ufológica – como várias outras questões polêmicas dentro do Fenômeno UFO ou periféricas a ele. Entretanto, não existem mais dúvidas de que as mutilações têm ocorrido em larga escala e que apenas uma pequena quantidade e relatada ou registrada pelos ufólogos. E por razões evidentes: assim como o número de relatos de simples observações de UFOs não passa de 5% (em média) do total real de casos acontecidos (95% não são relatados), também as mutilações seguem o mesmo esquema – e isso nos países de Primeiro Mundo (no Brasil, estimamos que menos de 1 % das ocorrências sejam relatadas). E os levantamentos estatísticos estão aí para confirmar os fatos, assim como os laudos dos legistas que participam da análise dos cadáveres. Recentemente fizemos um levantamento bibliográfico de ocorrências de mutilações com auxílio do médico veterinário Dr. Francisco Paulo Silva Dias, e chegamos à conclusão de que as técnicas de dissecção em questão estão muito além de nossos conhecimentos. As cirurgias de retirada de órgãos demonstram que essas inteligências têm imenso interesse em conhecer nossa fauna, e a respeitam muito pouco, aliás. É com apreensão, inclusive, que vejo o interesse dos extraterrestres por órgãos e tecido sanguíneo, pois é no sangue que estão nossas “armas imunológicas”, as que nos defendem de agressões causadas por bactérias e vírus. E há ainda outras formas em que os ETs usam sangue, desta vez humano. Um exemplo terrível é o Fenômeno “Chupa-chupa”, ocorrido na Amazônia de 1976 a 1981 e segundo o qual luzes misteriosas perseguiam (até corriam atrás de) pessoas. Dessas luzes, finos feixes de um intenso raio também luminoso era dirigido às testemunhas, normalmente encontradas com sintomas de anemia após algumas horas ou dias. Há casos marcantes de UFOs saindo das águas dos fartos rios da região, especialmente no Pará, e perseguindo mulheres, que eram depois atacadas pelo raio de luz e encontradas com perda de sangue. O Chupa-chupa é um aspecto absolutamente inédito no contexto da Ufologia e, até onde podemos ver, é restrito exclusivamente às regiões selvagens e ribeirinhas da Amazônia. Em nenhum outro lugar do mundo isso ocorreu até hoje, o que desperta a atenção de ufólogos de outros países e autoridades.
Segundo sabemos, existem grupos de civilizações extraterrestres que estão intimamente ligados às nossas origens planetárias, que conhecem profundamente nossos acontecimentos históricos e, é óbvio, que não possuem esse tipo de comportamento que estamos analisando – o de mutilar animais. Mas sabemos também que, dentro da vastíssima e incalculável pluralidade cósmica, há todos os tipos de civilizações possíveis, entre elas algumas que com certeza, ao se aproximarem de uma sociedade como a nossa (ou outra similar no universo), tentarão explorá-la das mais variadas formas – às vezes inescrupulosamente. Como pesquisadores, nossa missão é estarmos acima de qualquer tipo de preconceito ou idéia pré-concebida, isentando-nos de dogmas e conceitos moribundos. Mais ainda, temos que ter a calma e a paciência necessárias para que, aos poucos, possamos conscientizar um maior número possível de pessoas quanto ao tema. Precisamos estar aptos para não confundirmos o bem e o mau e para aceitarmos todas as hipóteses. Pois há até a possibilidade de que essas criaturas mutiladoras sejam apenas pesquisadores de outros orbes em cuja biosfera a vida esteja em processo terminal, seres que não tenham outras finalidades a não ser a de pesquisar a biologia de vida abundante como a da Terra. E possível que até nos invejem por isso!
Talvez precisem de nosso sangue para sobreviver, criar processos regenerativos para suas carências físicas etc. No entanto, ao se apossarem de animais para experiências – benéficas ou não -, mas sem nosso prévio consentimento, isso demonstra que essas inteligências não cultivam amor, respeito e compaixão por nós ou por aquilo que queremos bem. Não possuem um grau de evolução espiritual à altura de sua evolução técnica e científica. Nisso, aliás, nós não somos tão diferentes assim, pois todos os dias são sacrificados centenas de animais para experiências de laboratórios, com a fria justificativa: “pelo progresso da humanidade”. Isso para não falarmos de coisa pior: os milhares de seres humanos – crianças e velhos – que morrem a cada dia em nosso planeta, de fome.