Ad image

Moradores de Corumbá e Ladário filmam ‘luzes estranhas’ no céu na noite desta sexta

Brilhos, até então não identificados, foram vistos no céu das cidades de Corumbá e Ladário, no estado do Mato Grosso do Sul, em mais um episódio protagonizado pelos satélites Starlink.

Laura Maria Elias

44034c796df09f92c3569735a3a875ef1604223005

Luzes no céu sempre chamam a atenção das pessoas, e muitas vezes são confundidas com sinais do fim do mundo.
Créditos: ZDNel

Brilhos, até então não identificados, foram vistos no céu das cidades de Corumbá e Ladário, no estado do Mato Grosso do Sul, em mais um episódio protagonizado pelos satélites Starlink.

 Mais uma vez o “trem” de satélites Starlink da SpaceX, do bilionário Elon Musk, causou confusão e surpresa em nosso país.

VISITA A NOVA LOJA DA UFO
Ad image

Os satélites da Starlink foram vistos ontem à noite em Corumbá e Ladário, duas cidades próximas, e causaram alvoroço entre quem acompanhou as “luzes no céu”, sem saber o que eram. Houve até quem dissesse que seriam asteroides que estavam chegando para “destruir a Terra”.

Várias postagens no Facebook mostravam o assombro e também a dúvida das testemunhas com as luzes no céu. Em um dos vídeos, homem afirma que há uma “carreira de estrelas no céu”. E é exatamente assim que os satélites se apresentam: como um trem, um colar ou uma carreira de estrelas.

Em comentários de fotos, houve de tudo, até quem dissesse que era o “fim dos tempos, cometas, asteroides para destruir a Terra. Em breve. Isso só e um aviso”. Os menos pessimistas, aproveitaram o momento das eleições para dizer que eram “os vereadores rastreando pobres para pedir votos”.

 

Projeto ambicioso

004397bd06b18a29c4f1620995c27467
Trem de luzes do Starlink Crédito: Olhar Digital

Para o professor Carlos de Melo Vasque Junior, físico e coordenador do Clube de Astronomia Duilia de Mello, “o bacana” dos equipamentos é exatamente o fato de formarem uma trilha.

O professor Vasque explica que Elon Musk, que visa criar uma constelação de satélites com para criar um sistema de comunicação, via internet, global.

“Isso ainda é uma introdução ao projeto, porque será uma quantidade muito maior de satélites para fornecer internet para todo globo. É um projeto ambicioso, e o que as pessoas veem no céu é ainda a introdução ao projeto”, detalha o físico.

Vasques também afirmou que os equipamentos estão orbitando o planeta e por isso, são vistos em diferentes regiões a cada noite. “O diferente, o bacana, o que chama atenção nesse caso é que formam esse trenzinho de satélites”, explica.

 

Com informações dos portais Campo Grande News e Midiamax

TÓPICO(S):
Compartilhe