Para todo interessado no assunto UFO, sábado passado, 06 de novembro, foi o que pode ser considerado um grande passo à frente na tentativa de entender o que exatamente tem se infiltrado no espaço aéreo da Terra e intrigado os pilotos de caças altamente treinados.
O anúncio veio sábado, 06 de novembro, de que a senadora de Nova Iorque, Kirsten Gillibrand, propôs que as comunidades militares e de inteligência dos Estados Unidos trabalhem mais juntas para formarem o Escritório de Vigilância e Resolução de Anomalias (Anomaly Surveillance and Resolution Office – ASRO), o primeiro escritório do Pentágono dedicado a analisar fenômenos aéreos não identificados.
Tem sido um bom ano para aqueles que estão pesquisando e trabalhando no campo de “Fenômenos Anômalos Não Identificados” e suas tecnologias associadas. Do ex-presidente Obama ao chefe da NASA, Bill Nelson, o reconhecimento de objetos que não podem ser facilmente explicados dominou os ciclos da mídia tradicional. No início deste ano, em 25 de junho, uma “avaliação preliminar” dos UFOs foi divulgada pelo escritório do Diretor de Inteligência Nacional (DNI), que descobriu que 143 dos 144 avistamentos militares não podiam ser explicados pela tecnologia de vigilância mais avançada do mundo.
Agora vemos as revelações tiradas do registro do Congresso (encontrado pelo pesquisador Dean Johnson) de que um recém-proposto escritório do Departamento de Defesa (DoD) seria estabelecido sob um “componente apropriado do Departamento de Defesa” e em coordenação com o DNI. Este novo escritório, o ASRO, substituirá a força-tarefa anteriormente estabelecida conhecida como Força-Tarefa UAP (UAPTF) – que por si só substituiu o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP).
O Projeto Galileu, chefiado pelo professor Avi Loeb, está entre os membros do Comitê Consultivo do ASRO.
Fonte: Ruiyi Li
Todos eles têm história investigando Fenômenos Aéreos Não Identificados, que representam uma tecnologia radicalmente extrema e considerada por muitos nas agências de inteligência dos Estados Unidos como estando além das tecnologias da próxima geração, sejam de um adversário estrangeiro ou não. Conforme declarado no relatório, “dispositivos ou objetos transmídia” que não são facilmente identificáveis são observados em transição entre o espaço e a atmosfera e/ou corpos d’água.
No verão deste ano (hemisfério norte), o cineasta Jeremy Corbell divulgou imagens que vazaram de um objeto “transmídia”, também conhecido como “esfera de Omaha”, avistado pelo navio USS Omaha. O caso foi confirmado como autêntico pelo Pentágono e foi usado em reuniões confidenciais. O ASRO, ao contrário de seu antecessor UAPTF, aparentemente terá apoio total e financeiro necessário para ser funcional. Todos os elementos do Departamento de Defesa (DoD) são instruídos a compartilhar seus dados ufológicos.
A proposta vem da senadora Kristen Gillibrand, que apresentou uma emenda ao projeto de lei H.R. 4350, e, se aprovada, garantiria o primeiro “escritório UFO” na história dos Estados Unidos. Além disso, a emenda declara que também haverá um “Comitê Consultivo de Fenômenos Aéreos e Transmídia” (ATPAC) de 20 membros, incluindo NASA, FAA, Academia Nacional de Ciências, Academia Nacional de Engenharia, Academia Nacional de Medicina, Instituto Americano de Astronáutica e Aeronáutica, Centro de Tecnologia Óptica, Sociedade Americana de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto, Projeto Galileu e a Coalizão Científica para Estudos dos UFOs. A proposta vem após os comentários do chefe da NASA, Bill Nelson, de que os UFOs representam uma tecnologia avançada significativa que não pode ser compreendida por nós.