
Diariamente a mídia estampa em suas publicações e páginas virtuais deslumbrantes imagens enviadas por telescópios e sondas espaciais de planetas e satélites do Sistema Solar, o que nos transmite a sensação de que finalmente estamos conhecendo o espaço e suas maravilhas. Porém, até que ponto somos informados das reais descobertas feitas pelos programas espaciais, isso é algo que desconhecemos.Sabemos que há um acobertamento indiscutível da presença extraterrena em nosso planeta e, portanto, não é despropositado supor que a mesma coisa aconteça sobre aquilo que se sabe sobre nosso sistema estelar, explorado há décadas por várias espaçonaves não tripuladas.
A quantidade de material fotográfico liberado e disponibilizado nos sites da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e da Agência Espacial Europeia (ESA), especificamente referente ao planeta Marte, é espantoso. As imagens, quando examinadas com cuidado, mostram evidências de uma antiga civilização que existiu no Planeta Vermelho e também de atividade alienígena atualmente em sua superfície. Isso coloca em cheque as versões oficiais sobre a presença de vida em nosso vizinho cósmico, ainda negada pelos órgãos espaciais.
Dificuldades de pesquisa
Há anos este autor investiga os sites das citadas agências espaciais, principalmente a norte-americana, não só para verificar e confirmar a validade de fotografias descobertas e divulgadas por outros pesquisadores, como também em busca de novos achados. Essa pesquisa está em andamento desde os anos 80, mas de forma muito mais restrita. Tal investigação, então feita sobre um pequeno número de fotos da missãoMariner9 — aprimeira a entrar na órbita de Marte —e com as imagens produzidas pelas espaçonaves do Projeto Viking, pareceram revelar sinais da existência de ruínas de uma antiga civilização no Planeta Vermelho.Esse assunto foi tratado nos livros Os Discos Voadores e a Origem da Humanidade [Edição Particular, 1990] e Terra: Laboratório Biológico [Biblioteca UFO, 1998] e também em várias conferências por todo o Brasil, sempre utilizando como base as fotos coletadas nos sites das agências espaciais.
A verdade é que, até pouco tempo, a NASA não tinha o compromisso de divulgar ou disponibilizar o resultado de suas missões espaciais.O já citado ProjetoViking, por exemplo, que foi o primeiro a conseguir colocar módulos no solo do planeta para investigar a presença de formas de vida, havia conseguido mais de 50 mil imagens, mas apenas uma ínfima parte delas havia chegado até o público ou a mídia. Essa situação mudou devido às críticas e denúncias feitas por grupos de investigadores e cientistas, alguns ligados à própria NASA no passado, que apontaram um forte processo de acobertamento de informações em relação ao material obtido. Para isso também contribuiu, e muito, a atuação de personalidades do Poder Legislativo norte-americano, cobrando da agência espacial maior transparência — afinal das contas, as missões eram financiadas pelos impostos pagos pelo povo daquele país.
Declarações verdadeiras
Mas se as fotos hoje podem ser acessadas, pelo menos em sua quase totalidade, ainda faltam declarações verdadeiras sobre o que muitas delas documentam.Podemos dividir a questão sobre a verdade da situação marciana em dois aspectos: aquilo que a NASA e a ESA sabem e oficialmente estão dispostas a revelar, e o que pode ser visto em muitas das imagens liberadas, coisa que ainda não é admitida ou comentada por tais agências.
Oficialmente, defende-se que o planeta teve, em um passado remoto, condições ambientais favoráveis à existência de vida, e recentemente a NASA admitiu que Marte foi um mundo habitável. Teve oceanos, rios e uma atmosfera mais densa e rica, inclusive em oxigênio, com temperaturas bem mais elevadas que as atuais. Pesquisas realizadas durante a missão da espaçonave Phoenix, que pousou no planeta em 2008, revelaram que o solo marciano tem constituição compatível com a manutenção e desenvolvimento das formas de vida vegetal que existem em nosso mundo. Hoje, a existência de água em estado líquido em Marte é admitida e defendida como uma realidade — existem várias imagens liberadas que mostram seus sinais. Haver grandes mananciais do precioso líquido nos subterrâneos do planeta é considerado como um fato, isso sem mencionar a grande quantidade de água congelada em suas regiões polares.
O que dizem as evidências
A verdade oficial, entretanto, tem como limite a possibilidade da existência de alguma forma de vida primitiva. Existem centenas de imagens obtidas pelas espaçonaves dos projetos Viking, Phobos 2, Mars Global Surveyor, Mars Odyssey, Mars Express e Mars Reconnaissance Orbiter que revelam inúmeras evidências da existência de ruínas de uma antiga civilização no Planeta Vermelho. Como revelado em meu mais recente livro, Marte: A Verdade Encoberta [Conhecimento, 2013. Veja anúncio nesta edição], há sinais de vários ciclos civilizatórios no vizinho, com monumentos e estruturas artificiais inclusive com formato piramidal, que apresentam diferentes níveis de desgaste ou erosão. Também encontraram-se fotografias revelando evidências da presença de vida vegetal de grande porte lá.
Imagens obtidas pelos rovers Spirit e Opportunity, que se movimentam pelo solo marciano desde 2004, revelam fósseis de várias espécies da vida animal que existiram no planeta no passado. Até mesmo uma estátua de um ET do tipo gray [Cinza], justamente o espécime alienígena mais encontrado nos casos de abdução em nosso planeta, foi fotografada em uma das encostas da cratera Vitória. Em 1989, a espaçonave soviética Phobos 2, antes de ser declarada perdida, fotografou por várias vezes um UFO cilíndrico gigantesco nas proximidades da lua marciana de mesmo nome. O rover Spirit também logrou fotografar outro objeto voador a partir da superfície marciana, no 63º dia de sua missão. O link oficial dessa imagem no site da NASA traz, inclusive, a palavra “UFO” grafada na sua descrição, conforme descobriu-se na época em que era finalizado meu livro sobre o planeta.
Revolucionária e transcendente
Outro grande mistério de Marte refere-se à duração das missões dos rovers Spirit e Opportunity, assim como ao tempo de atividade de ambos. Os robôs foram projetados para funcionarem durante poucos meses, pois se acreditava que, devido ao clima seco do planeta, uma camada de poeira se acumularia progressivamente nos painéis solares, bloqueando a captação de energia. Porém, para a surpresa de todos, os citados painéis parecem ter passado por algum processo de limpeza, o que permitiu que os poucos meses da missão se transformassem em anos — a
sonda Spirit só encerrou suas transmissões em março de 2010, enquanto que a Opportunity continua em atividade. Podemos teorizar que talvez exista alguém em Marte ajudando a NASA a prosseguir com suas missões. Esta é uma hipótese. Mas o fato é que a verdade sobre o Planeta Vermelho é realmente muito mais revolucionária e transcendente do que as agências espaciais estão dispostas a admitir.