A nave Juno da NASA está em órbita de Júpiter desde 2016, investigando detalhadamente o maior planeta do Sistema Solar com o objetivo de obter informações sobre sua formação e evolução. Dessa forma, um conhecimento importante a respeito da formação da própria família planetária do Sol e do surgimento da vida na Terra será também obtido, além de auxiliar nosso entendimento a respeito de outros sistemas planetários. Agora a NASA acaba de confirmar que a Juno prosseguirá seu trabalho em Júpiter pelo menos até 2021, com seu trabalho científico prosseguindo até setembro de 2022.
Os planos iniciais eram de colocar a Juno em uma órbita ao redor de Júpiter com duração de 14 dias, completando 37 órbitas até fevereiro de 2018. Contudo um problema técnico em uma válvula obrigou a inserção da nave em uma trajetória maior de 53 dias, seguindo até julho de 2018. Contudo, a agência espacial já confirmou que a missão será estendida pelo menos até julho de 2021, e o trabalho científico irá durar até setembro de 2022. As órbitas para essa nova fase da missão já estão sendo planejadas, e cientistas que trabalham com a Juno foram avisados sobre a extensão na metade de maio. Um dos objetivos da expedição é mapear toda a superfície de Júpiter, e para isso são necessárias 32 passagens próximas, e somente 14 serão completadas até julho próximo. A missão estendida, portanto, permitirá completar as 32 órbitas necessárias, e já se estuda até mesmo estender ainda mais as investigações da Juno.
Scott Bolton, principal cientista da missão, afirma que há a possibilidade de novas alterações na trajetória da nave, para uma segunda prorrogação da missão além de 2022 e possivelmente mudando o foco para investigar alguns dos satélites, principalmente Europa, lua candidata a abrigar vida alienígena. Um dos fatores a permitir essa extensão da missão é o fato de que, com órbitas mais longas, a Juno permanece mais tempo fora dos cinturões de radiação de Júpiter, que poderiam danificar seus componentes se a exposição fosse maior. Assim, a órbita de maior duração preservou a saúde da nave, permitindo que funcione por muito mais tempo. O encerramento da missão, quando chegar, será idêntico ao das naves Galileo, também em Júpiter, e Cassini em Saturno, um mergulho e destruição na atmosfera do grande planeta, a fim de eliminar qualquer chance de uma queda de possível contaminação das luas candidatas a abrigar vida extraterrestre. A Juno está revolucionando nossos conhecimentos sobre Júpiter, e prosseguirá a coleta de valiosas informações ainda por um bom tempo.
Confira alguma das imagens obtidas pela Juno
Juno obtém nova foto da Grande Mancha Vermelha de Júpiter
Nave Juno auxilia os cientistas a entender a estrutura de Júpiter
Mais um impacto aconteceu em Júpiter
Europa, lua candidata a abrigar vida alienígena, exibe melhor evidência de gêiseres
Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. Para os membros da entidade, o futuro está definido: um exame da ação de nossos visitantes deixa claro que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas.
DVD: Planetas Alienígenas