Pela própria natureza de suas atribuições, militares são frequentemente testemunhas privilegiadas da ação de espécies alienígenas na Terra. Quando se tornam testemunhas, relatando as experiências vividas no cumprimento de suas funções, agregam muito da seriedade e credibilidade de que a Ufologia tanto necessita. Tem sido assim desde a história publicação do artigo Flying Saucers Are Real, de autoria do major Donald E. Keyhoe, no número de janeiro de 1950 da revista True. Na época já estava em franca expansão a política de acobertamento, e o artigo de Keyhoe, depois expandido no livro The Flying Saucers Are Real, demonstrou de forma inequívoca a realidade dessa política oficial. Keyhoe foi um dos mais atuantes pioneiros da Ufologia Mundial, tendo fundado a NICAP [Comitê Nacional de Investigação de Fenômenos Aéreos], que existe até hoje.
Paradoxalmente, quase na mesma época acontecia um evento histórico no Brasil, o Primeiro Colóquio Brasileiro sobre Discos Voadores, quando civis e militares se reuniram em 02 de novembro de 1954 na Escola Superior de Guerra para, entre outros, ouvir as palavras do coronel Adil de Oliveira, reafirmando a realidade do fenômeno, e deixando claro que seu estudo científico deveria ser uma prioridade. Os militares brasileiros concretizariam essa proposta entre 1969 e 1972, quando funcionou no IV Comar [Comando Aéreo Regional], situado no bairro do Cambuci, em São Paulo, o Sioani [Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados]. Durante sua curta mas prolífica existência o Sioani, coordenado pelo major-brigadeiro José Vaz da Silva, por meio de numerosos agentes civis e militares investigou inúmeros casos ufológicos realizando um trabalho científico de coleta de informações.
Ao longo de sua existência, o Sioani produziu boletins e uma farta documentação, que graças à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já realizada pela Revista UFO e a Comissão Brasileira de Ufólogos, já se encontra disponível para consulta. Além de relatórios e fotos obtidas nas investigações de campo, os agentes também produziam croquis e desenhos detalhados e de elevada qualidade para ajudar a compor uma imagem mais fiel dos casos investigados. Chega mesmo a causar espanto a constatação de que a maioria dos oficiais dentro da Força Aérea Brasileira atualmente não conheça essa extraordinária história.
A cooperação entre civis e militares tem crescido no mundo todo, como atesta inclusive a jornalista norte-americana Leslie Kean cujo livro, OVNIs – Militares, Pilotos e o Governo Abrem o Jogo, que foi considerado o mais perto que a Ufologia já chegou de possuir a prova definitiva de visitas alienígenas por ninguém menos que o físico e divulgador Michio Kaku. E nesse espírito a presença de oficias das Forças Armadas de vários países apenas contribui para tornar o IV Fórum Mundial de Ufologia um evento ainda mais especial. Isso motivou o convite para que três militares, todos altamente reconhecidos em suas nações, se apresentassem no I UFOZ.
Coronel Ariel Sánchez (Uruguai)
O coronel Ariel Sánchez é presidente da Comisión Receptadora y Investigadora de Denuncias de Objectos Voladores No Identificados [Cridovni] e seu principal pesquisador. Também é correspondente internacional da Revista UFO e acumula as funções de diretor da organização civil Centro Regional Investigador de Fenómenos Aeroespaciales y Terrestres [CRIFAT]. O aspecto notável é que os militares uruguaios pesquisam o Fenômeno UFO há mais de três décadas e em total transparência, dando um verdadeiro exemplo para os demais paises do continente.
Ainda mais impressionante é o trabalho que a Cridovni realiza em conjunto com a CEFAA [Comitê de Estudos de Fenômenos Aéreos Anômalos], entidade ligada à Direção Geral de Aeronáutica Civil do Uruguai. Além do estudo científico sobre relatos de avistamentos de UFOs em seu território a entidade dirigida por Sánchez também troca informações com grupos e pesquisadores de outros países, incluindo o Brasil.
Tema: É Realmente Extraterrestre a Realidade Ufológica?
Mesmo passadas mais de seis décadas de pesquisa do Fenômeno UFO, a Comunidade Ufológica ainda carece da derradeira evidência de que sua origem é de fato extraterrestre. Isso é um entrave para a afirmação da Ufologia no meio científico. Para complicar o cenário, os movimentos de abertura que se produziram em vários países, quando atendidos pelos governos, não resultaram na obtenção do elemento faltante. Ainda assim, segue de maneira crescente a investigação científica da questão, como comprovam as ações oficiais, no Uruguai, da entidade oficial Comisión Receptadora y Investigadora de Denuncias de Objectos Voladores No Identificados (Cridovni) e sua congênere civil Centro Regional Investigador de Fenómenos Aeroespaciales y Terrestres (CRIFAT).
Coronel Julio Chamorro (Peru)
O coronel Julio Chamorro é oficial da reserva da Força Aérea Peruana, especialista em interceptação aérea e fundador da entidade oficial de pesquisa ufológica do governo peruano, a OIFAA [Oficina de Investigación de Fenómenos Anómalos Aeroespaciales]. Descreve a criação da entidade sob inspiração do e
x-presidente Alberto Fujimori, que teve um avistamento nos anos 90 em Iquique, determinando a formação do organismo de investigação. Chamorro também afirma que alguns dos casos mais importantes ocorreram na própria capital, Lima, além de bases militares como La Joya, em Arequipa.
Tema: A Cosmovisão do Homem Andino Indica que Estamos Próximos do Contato
Os habitantes das comunidades que vivem na Cordilheira dos Andes têm uma relação muito próxima com o cosmos e guardam informações valiosas sobre nosso passado e futuro. Sua rica cultura registra que o homem terrestre já conviveu com outras espécies cósmicas na Antiguidade e nos dá sinais claros de que estamos prestes a restabelecer contato com elas. Assim, torna-se urgente alertar a humanidade para a realidade de que vivemos uma contagem regressiva para o contato definitivo com inteligências superiores, restando saber se vêm em paz e como agiremos neste processo.
Coronel Antonio Celente Videira (Rio de Janeiro)
O coronel Antonio Celente está na Reserva da Força Aérea Brasileira, membro do corpo permanente da Escola Superior de Guerra [ESG], do Instituto de Geografia e História Militar Brasileira [IGHMB], articulista da revista Idéias em Destaque do Incaer [Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica], e conselheiro especial da Revista UFO. Tem realizado um ativo trabalho apresentando conferências a respeito da Ufologia e da fascinante história do Sioani por todo o Brasil, inclusive em instituições militares. Também defende a criação de um Novo Sioani, onde os militares teriam participação ao lado de pesquisadores civis, nos moldes de instituições similares que existem em países vizinhos.
Tema: Um Novo Sistema de Investigação de Objetos Voadores Anômalos
O objetivo deste trabalho é fazer uma correlação da conjuntura mundial, em termos de inovação, com as atividades das principais agências de pesquisas ufológicas de vários países. A proposta leva em consideração as tentativas de investigação do Fenômeno UFO por militares brasileiros nas décadas de 60 e 70, por meio do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), e as necessárias ações prospectivas para solidificar o estudo a nível oficial no país, com vistas a restabelecer a entidade no presente.
A expectativa entre pesquisadores e entusiastas da Ufologia brasileira e mundial cresce com a aproximação do I UFOZ ou IV Fórum Mundial de Ufologia, de 06 a 09 de dezembro em Foz do Iguaçu. Lembramos que, devido à grande procura, a Vigília Astronômica Internacional será agora em duas noites, em 07 e 08 de dezembro. Para as conferências do I UFOZ restam poucas vagas, e as inscrições pode ser feitas no site do evento.
Mais informações e inscrições em: www.ufoz.com.br
Fórum Mundial de Ufologia recebe 18 novos membros em seu programa, do Brasil e outros 5 países