Para aqueles que são da geração de Jornada nas Estrelas, o saudoso seriado dos anos 60, o espaço é a fronteira final. Mas para aqueles que buscam, científica e psiquicamente, a verdade sobre a existência de vida inteligente e evoluída além da Terra, o espaço é a fronteira inicial. Porém, o objetivo disso deve estar muito além de apenas obter evidências da existência de tais inteligências. Precisamos estabelecer contato com elas para troca de conhecimento, intercâmbio de culturas e de ideias. Enfim, para estabelecimento de vias de cooperação e reciprocidade.
Provas já temos em volume incontestável, não apenas de sua existência, mas também das constantes visitas desses seres ao nosso planeta. São registros arqueológicos de artefatos feitos com tecnologias além das disponíveis na época, assim como milhões de fotos e milhares de horas de filmagens de naves. Isso sem falarmos nos círculos nas plantações feitos em tempo curtíssimo e sem destruir as plantas, as imagens de edificações na Lua e em Marte, ocultadas pela NASA — como aquelas descobertas em mais um trabalho excelente de pesquisa de Marco Petit [Veja edições UFO 140 e 145] — e muitas outras evidências. Mas nos falta, ainda, o contato direto com essas inteligências. Sabemos de fatos envolvendo seres extraterrestres, como os daÁrea 51 e de Varginha, por exemplo,mas carecemos de mais comprovações. Comprovações em tempo real, na terceira dimensão.
Temos inúmeros relatos de humanos de todas as idades que se dizem abduzidos, cujas experiências, em sua maioria traumáticas, são trazidas à luz da consciência por terapias que têm na hipnose a principal ferramenta. Relatos que descrevem criaturas humanoides com diferentes aparências, algumas agressivas, outras observadoras e outras ainda bondosas. Muitos desses casos são experiências em que os abduzidos se veem deitados em mesas metálicas, cercados por seus abdutores. Os que passam por isso nos falam de procedimentos a que são submetidos, muitas vezes dolorosos. Mas por quê? O que “eles” querem? O que fazem conosco? Precisamos dessas respostas e parece que são justamente “eles”, os seres extraterrestres, que nos querem dá-las.
Aliás, um dos objetivos de institutos de pesquisas avançadas é estudar todas as vertentes do Fenômeno UFO e estabelecer sólidas bases para o contato. Sem preconceitos, sem dogmas restritivos e de forma absoluta. Enfim, a busca de um horizonte infinito, como infinito é o espaço. Uma dessas possibilidades está no contato psíquico com nossos visitantes extraterrestres, que sabemos serem provenientes de planetas não mais com vida como a nossa, manifesta em três dimensões, mas em múltiplos planos, muitas vezes sem que tenham corpos físicos densos, como os nossos.
E, curiosamente, em alguns contatos já mantidos com extraterrestres, eles demonstraram atuar diretamente em processos de cura e de melhoria de doenças de seres humanos e de animais de nosso planeta, numa clara demonstração de que desejam estabelecer uma base amistosa de relacionamento conosco. E até mais do que isso, seus atos indicam que podem nos ajudar a melhorar nossa qualidade de vida, se aceitarmos a “parceria” que nos oferecem para, juntos, encontrarmos as soluções de que necessitamos, tanto como indivíduos quanto coletivamente, o conjunto de toda a humanidade. Uma dessas ofertas está na área das curas de nossas enfermidades, tanto físicas quanto emocionais. Já sabemos que os ETs apresentam uma forma singular de promover tais curas, que difere das técnicas da medicina ocidental e das orientais, e também é distinta de técnicas utilizadas pelas equipes de medicina do plano espiritual terrestre — aquelas tradicionalmente realizadas com a ajuda de médiuns e em centros espíritas e instituições do gênero.
ETs podem curar
A comparação dos métodos acima nos fornece uma visão interessante e uma maneira prática para entendermos a resolução de problemas por raças mais desenvolvidas do que a nossa. A simplicidade pauta o trabalho dos extraterrestres. Antes, porém, precisamos compreender os diferentes conceitos de doença para os lados deste triângulo, como ela é vista pela medicina material, espiritual e extraterrestre. Somos uma raça imersa em problemas existenciais intensos. Sofremos de medos variados, de excesso de apego, de depressão, de arroubos de orgulho e ego e acumulamos mágoas com uma facilidade assustadora. Enfim, uma miríade desentimentos confusos sobre nós mesmos e sobre quais caminhos queremos ou devemos seguir em nossas vidas. Essa instabilidade emocional provoca doenças. Para a medicina ocidental, hoje com grande evolução tecnológica, a doença representa uma perda, parcial ou total, da função de determinado órgão ou sistema — um conjunto de órgãos com mesma atividade, como, por exemplo, o sistema nervoso e o aparelho digestivo —, ou a alteração da forma de determinado órgão. Para essa medicina, o fator psicológico existe, mas o foco, de modo geral, está no corpo e não na mente. Creio que, num futuro não muito distante, teremos respostas genéticas para a maioria das doenças. Aí, então, pode ser que o fator emocional esteja mais bem compreendido do que é hoje.
Já para a medicina dita espiritual, a doença é a materialização de desajustes que estão presentes no perispírito. Para entendermos o que é perispírito, devemos considerar que somos uma forma de “energia inteligente” e cheia de vontade, denominada espírito. E este está, de certa forma, contido numa matéria quintessenciada, chamada de perispírito, que é a matriz do corpo físico e sede de nossa “memória cósmica”, ou seja, onde estão nossos bancos de dados existenciais, desta e de nossas encarnações anteriores. O corpo espiritual encontra-se naquilo que os espíritas chamam de quarta dimensão. Já o corpo físico é formado a partir dele, sendo seu retrato fiel e está nas três dimensões conhecidas, ou, genericamente, na terceira dimensão. Para que as duas formas possam se “comunicar” é preciso que exista um “tradutor”, que é denominado duplo etéreo e é formado pelo corpo físico, que contém os chacras e desaparece cerca de 30 dias após a morte do indivíduo.
Quando cometemos erros em relação à Lei da Fraternidade, quer seja contra nós no âmbito físico — por exemplo, se abusamos do álcool, lesionando o fígado — ou emocional — exercendo ódio contr
a o próximo —, desvitalizamos os órgãos envolvidos no perispírito, que passam a se apresentar em cores esmaecidas, ou ele se torna totalmente escuro. Erros cometidos contra outros seres geram o mesmo mecanismo de desvitalização energética. Assim, o corpo gerado a partir do perispírito lesado não apresenta todos os órgãos sadios, podendo nascer com anomalias congênitas, como as doenças cardíacas, ou com enfermidades que irão se manifestar quando o relógio biológico genético assim determinar, tais como hipertensão arterial, asma ou artrite reumatoide. Ou seja, ações imaturas geram “cicatrizes” no perispírito, que acabam por se cristalizar no corpo físico, como forma de depuração da matriz.
Quantum energético
Já para os extraterrestres, segundo a entidade Shellyana, que se apresenta como proveniente das Plêiades e atua junto a alguns médiuns, tudo se resume ao que chamamos de “quantum energético”. Estabelecemos um trabalho com este e outros seres há alguns anos, concentrado na instituição Casa do Consolador, em São Paulo, que tem sido profícuo na cura de enfermidade daqueles que nos procuram [Veja entrevista da seção Diálogo Aberto da edição UFO 145]. Shellyana nos explica que, para as civilizações mais avançadas que nos visitam, evolução significa quantum energético. Quanto maior quantum tem um ser, mais distância existe entre os átomos que o compõem, porque a inteligência que os comanda tem capacidade de controle sobre uma região maior no espaço. Da mesma forma como o número de peças num quebra-cabeça pode aumentar à medida que aumenta a capacidade de quem o monta.
Quando evoluímos, aumenta o nosso quantum, e quando atingimos um limiar adequado, damos o “salto quântico” para o próximo nível de existência na trajetória cósmica de cada um. Em contrapartida, quanto menor for a energia quântica de um ser, mais próximos precisam estar seus átomos, moléculas e células, gerando corpos mais densos, quer sejam quadri ou tridimensionais. Como conclusão, a doença só se estabelece quando os átomos estão próximos entre si. Naturalmente, ela nos abate porque não nos sentimos bem, acabamos tendo limitações causadas por ela, que mudam a nossa rotina. Sabemos também que o humor tem imensa influência sobre nosso quadro clínico. A depressão é um fator a ser combatido quando tratamos de pacientes com câncer, por exemplo, porque sabemos que este estado de espírito concorre para acelerar a enfermidade.
Podemos explicar isso pela síntese de determinadas substâncias que atuam em nosso sistema imunológico ou de defesa, quer potencializando-o ou inibindo-o, como na presença de quadros depressivos. Logo, a mente interfere em processos orgânicos e vice-versa. Isso nossa ciência aceita como verdade pelas evidências que temos. E aqui cabe uma consideração: se as doenças são provenientes de desajustes cometidos, por que os animais também ficam doentes? Se os vemos como seres irracionais — conceito totalmente obsoleto hoje —, como exercem escolhas? Se os vemos como seres sem sentimentos — idem —, como podem apresentar sentimentos como depressão, tristeza, alegria, medo e até mesmo raiva? Talvez, a evolução das espécies não seja tão linear como imaginamos. E, certamente, precisamos ver nos animais seres com sentimentos, logicamente não tão complexos quanto os nossos, mas ainda assim reais. Há muitas doenças emocionais neles, emoções simples e verdadeiras.
Espíritos que chamamos de “seres de luz” atuando neste planeta, em equipes médicas como a do doutor Bezerra de Menezes e do doutor Espanhol — que coordena a equipe de medicina espiritual da Casa do Consolador e tem grande integração com a Shellyana, e vice-versa —, trabalham assistindo quem procura sua ajuda, atuando diretamente no corpo energético que chamamos de perispírito. A forma como essas equipes operam varia muito, indo desde a simples aposição das mãos sobre os enfermos até a utilização de instrumentos, como fazia o doutor Fritz, através de diversos médiuns, atuando diretamente no corpo físico. Mas essa modalidade de cirurgia espiritual é exceção, não regra. A regra é a ação no corpo perispiritual, sem interferência mecânica ou instrumental, apenas “energéticas”, digamos assim.
Fator Kharma na equação
Contudo, a limitação desses seres de luz está exatamente naquilo que quem é da área define como “Fator Kharma”, ou seja, o quanto nos permitimos sermos ajudados. Infelizmente, consciente ou inconscientemente, carregamos muita culpa e criamos mecanismos para resgatarmos erros que cometemos, ou até mesmo punirmos pessoas que nos machucam. Isso impede ou atrapalha as curas. Cito o exemplo de uma paciente minha que, há anos, procurou-me por sentir dores abdominais intensas e foi diagnosticada como tendo uma grande úlcera no estômago, que fechava parte da saída do alimento para o duodeno. Eu e minha equipe médica — convencional — optamos pela cirurgia, que retirou uma parte do estômago da senhora. Três anos depois, ela retornou com dores em outra parte do abdômen.
Fiz um tratamento fitoterápico, que melhorou em 30% a minha situação. Aí passei pela cirurgia transdimensional e, após a primeira delas, tive grande melhora. Com isso, estou mais dinâmica e minha autoestima se elevou muito
Desta vez, tinha cálculos na vesícula biliar. Fizemos nova cirurgia para retirar o saquinho de pedras. Quando a vi entrar novamente no consultório, um ano depois, já esperei o pior, e lá estava um câncer de intestino em seu corpo. Durante o tratamento, conversamos muito sobre a mágoa que ela tinha do marido, que a tinha abandonado. Por isso, o tratamento se arrastou por algum tempo, e a mágoa nunca a deixou. A paciente acabou falecendo com várias metástases pelo corpo, sem nunca ter respondido aos esquemas de tratamento que um colega oncologista prescreveu. Nesse período, o ex-marido manteve-se ao seu lado, juntamente com suas filhas, e ela dizia estar feliz porque ele tinha voltado. Mas já era tarde para uma reversão em seu quadro, agravado pela mágoa guardada por tanto tempo.
Tridimensionalidade
Quando observamos cirurgias espirituais, notamos que os médicos que agem neste campo utilizam instrumentos e técnicas muito parecidas com as que usamos na medicina convencional, aquela “tridimensional”, num paralelo fascinante, mas com um alcance maio
r. Ou seja, também no plano espiritual os tratamentos necessitam de uma sistemática, de instrumentação e de técnicas claras, evidentemente não físicas, como nossos remédios, gazes e bisturis, mas ainda assim organizadas e eficazes. Os resultados são bastante interessantes, e o percentual de cura e de melhora, consideráveis. Como relata o empresário Jacob Kosminsky, 78 anos, a respeito do caso de sua filha, Anna. “Há anos ela começou a apresentar dores e febre, ficando bem doente. Depois de vários exames, nosso médico encontrou um nódulo entre o pulmão e o coração dela. Pediu que a internássemos num dos grandes hospitais de São Paulo. Em nosso desespero, acabamos por buscar também ajuda no meio espírita e uma cirurgia espiritual foi feita em nossa filha pelo doutor Espanhol”.
Kosminsky diz que a cirurgia para extração do nódulo estava marcada para o dia seguinte, e que a filha já estava internada no referido hospital, mesmo tendo já passado pelo tratamento espiritual. “Pedimos que a tomografia fosse refeita e o cirurgião, professor de uma grande faculdade, atendeu nosso pedido. Mais tarde, nos disse que já estava com o bisturi na mão quando o resultado da nova tomografia chegou e mostrou que o nódulo desaparecera”. A operação foi cancelada. Anna foi submetida a novos exames, mas não sentia mais febre ou dor, apenas bem-estar. “Bem, ela recebeu alta, e nosso médico disse que estava completamente curada”, finalizou o empresário. Casos como esse não são frequentes, e podemos até encontrar explicações convencionais para eles, como no episódio de Anna, que tinha um gânglio linfático. Mas que gânglio inflamado desaparece em 24 horas, justamente após uma intervenção espiritual?
Cirurgias bem-sucedidas
Também podemos dizer que a paciente foi acometida de uma forte autossugestão positiva, que a teria ajudado no processo de cura. Mas ela nem sequer acreditava em processos espirituais e estava em condição emocional depressiva e angustiosa. Enfim, também podemos sugerir que uma energia além da nossa compreensão, a partir do tratamento espiritual empreendido na paciente, atuou em seu problema físico e o desfez. Essa não é, em hipótese alguma, uma tese descabida, e sim uma situação vivida por muitas pessoas.
José Gomes Ferreira é um caso. Ele apresentava doença pulmonar obstrutiva crônica em grau moderado, ou seja, tinha dificuldade para respirar, com infecções pulmonares e descompensações frequentes. Seus exames de função pulmonar indicavam progressiva deterioração do órgão, bem como as gasometrias [Exames que medem a quantidade de oxigênio e gás carbônico no sangue]. Uma broncoscopia a que foi submetido [Exame endoscópico através da laringe, traqueia e brônquios] não revelou tumores e a tomografia confirmou o quadro enfisematoso. Simplesmente, os pulmões de Ferreira estavam inflados e não liberavam todo o ar inspirado, acumulando gás carbônico. A medicação prescrita ao paciente não surtia mais efeito e ele se tornou dependente de um cilindro de oxigênio para manter a respiração adequada, perdendo muita qualidade de vida. Ferreira foi, então, submetido a uma cirurgia espiritual. Nas semanas que se seguiram ao procedimento, sua oxigenação foi melhorando gradativamente, até que passou a ser independente do cilindro.
Ultrassonografia vaginal
Na sua formatura, numa faculdade da terceira idade, Ferreira chegou a dançar com a esposa. Novos exames de função pulmonar mostraram um quadro melhor, que se estabilizou por mais de três anos, tempo em que cantou com sua bela voz de barítono. Ele acreditava na possibilidade dos tratamentos extrafísicos — como também são chamadas as cirurgias espirituais —, além da medicina convencional. Mas como explicar a melhoria de sua função pulmonar, se seu quadro era crônico e grave, estando o paciente já dependente de oxigênio? Poderíamos dizer que foi ação de sua força mental que o curou, já que ele acreditava nos tratamentos espirituais? Sim, mas será que somente esse foi o fator que o livrou da doença, a ponto de ele dispensar o uso do cilindro de oxigênio? Certamente, não. Uma força muito mais poderosa atuou em seu caso e promoveu ou ajudou a promover sua cura.
Outro caso interessante é o de Adriana Doralice de Carvalho, 30 anos. Ela começou a sentir cólicas muito fortes e dores em todo abdômen. Submetida a uma ultrassonografia transvaginal, descobriu que tinha um cisto no ovário direito, medindo 46 x 45 x 46 mm. O tratamento teria que ser cirúrgico, e foi marcada uma operação por seu ginecologista. Antes, por influência de seus sogros, resolveu fazer uma cirurgia espiritual com o doutor Espanhol, que atuou sobre ela em sua própria casa. Durante o procedimento, ela disse ter sentido uma dor mais forte, “como se alguma coisa estivesse mexendo dentro de mim”, declarou Adriana. No dia agendado por seu médico para a cirurgia, internou-se e foi operada.
Para sua surpresa, no pós-operatório, seu médico lhe disse que não havia cisto algum em seus ovários e que ele encontrara apenas uma pequena aderência intestinal. O profissional declarou não entender como a ultrassonografia pôde ter apontado um cisto com as dimensões descritas e ele não estar no local onde deveria. Ora, se fosse de pequenas dimensões, poderíamos dizer que se tratava do que chamamos de cisto funcional, que é normal e corriqueiro. Eles surgem da superficialização de um óvulo durante o ciclo menstrual, criando uma fragilização da parede do ovário, mas é pequeno e desaparece sozinho. Já o cisto de Adriana tinha dimensões que excluem a possibilidade de desaparecimento em tão curto espaço de tempo. Ou seja, seria mais uma coincidência que ela tenha sido curada, como nos casos anteriores, logo após um tratamento espiritual ou extrafísico?
Evolução após tratamento
Vejam
os o caso da menina Sofia [Nome fictício], que nasceu com Síndrome de Down e má-formação das artérias pulmonares. Essa é uma doença cardíaca congênita grave, porque provoca um regime de hipertensão pulmonar, levando à insuficiência respiratória, infecções de repetição e atraso no crescimento. Como ela era muito pequena, a cirurgia foi contraindicada e o risco de morte passou a ser um pesadelo para sua mãe. Por indicação de uma amiga, a pequena começou a ser atendida espiritualmente pelo doutor Espanhol, passando por quatro semanas de tratamento com cromoterapia, que estabilizaram seu quadro. Sofia sofreu quatro cirurgias espirituais, o que resultou numa notável evolução, a ponto de a má-formação cardíaca desaparecer, para espanto da excelente equipe cardíaca que a acompanhava.
Hoje, a menina tem 10 anos e leva uma vida normal, permanecendo downiana. Há casos de curas espirituais registrados também em animais. Em 2000, uma cadela carinhosamente chamada de Lucy, de 12 anos, começou a emagrecer, e um caroço, de crescimento muito rápido, apareceu na lateral de seu corpo. Os exames feitos mostraram que se tratava de um tumor. Na cirurgia a que foi submetida, o veterinário encontrou uma extensa tumoração que se prolongava para dentro do abdômen do animal e era inoperável. Ele tirou o que pode — cerca de 15%, segundo ele — e mandou a peça para um exame de biopsia. O diagnóstico não poderia ser pior: rabdomiossarcoma, ou seja, câncer do tecido muscular, muito agressivo e crescendo rapidamente. O veterinário aconselhou que Lucy fosse sacrificada por causa do sofrimento que já estava suportando, mas optou-se por não fazê-lo. Em vez disso, ela foi operada diversas vezes pelo doutor Espanhol. Lucy viveu feliz, sem dores, com ganho de peso e comendo tudo o que tinha vontade até morrer por problemas cardíacos, em 2006.
A diferença entre a cirurgia espiritual e a transdimensional é que a primeira é indolor e na que é feita por extraterrestres existe muita sensibilidade no local. Passei por um tratamento realizado pela Shellyana, que colocou uma ‘gaiola’ na minha coluna, resolvendo o problema
Como vemos, não apenas seres humanos podem ser tratados através da medicina espiritual, mas até mesmo animais podem ser curados por este método. Esse também é o caso da cadela Nenê, de sete anos, que começou a apresentar dores e dificuldade para evacuar. Ao examiná-la, o veterinário diagnosticou uma polipose e diversos pequenos tumores saindo de seu ânus, e recomendou o sacrifício da cadelinha, porque estava em sofrimento. Sua dona não aceitou a sugestão e Nenê foi submetida a cirurgias espirituais com o doutor Espanhol por dois meses. Até hoje, seis anos depois, o animal goza de saúde, tem função intestinal normal e os pólipos desapareceram. Não podemos dizer que essas duas cadelas tenham fator psicológico como preponderante na cura de suas doenças. E elas não receberam medicação nem tratamentos posteriores aos citados, por veterinários. Como se dá, então, o processo das cirurgias realizadas pelos chamados seres de luz, as cirurgias espirituais?
Utilizando instrumentos semelhantes aos que temos na fisicalidade, emissões de raios laser e técnicas cirúrgicas similares às nossas, as equipes de cirurgia espiritual atuam sobre as “cicatrizes perispirituais”, erradicando-as ou reduzindo-as em busca da cura do corpo espiritual do paciente — quando se dá a cura no perispírito, esta acaba por se refletir no corpo físico. O doutor Espanhol nos ensina que a cura espiritual instantânea pode ser momentânea, enquanto que a cura espiritual progressiva é definitiva. Isso porque o tempo nos ajuda a refletir e a corrigir certas ações que nos predispõem a doenças.
Cirurgias com auxílio de ETs
Existem diferenças notáveis, tanto técnicas quanto nas sensações dos pacientes, entre as cirurgias espirituais e aquelas que chamamos de “transdimensionais”, que são realizadas por seres extraterrestres. Um caso em que essa distinção se verifica é o da senhora Carmem Caruso, 60 anos, que se submeteu aos dois tipos de procedimentos. “A diferença entre a cirurgia espiritual e a transdimensional é que a primeira é indolor e na que é feita por extraterrestres existe muita sensibilidade no local”. Ela disse que tinha artrose nos polegares e inflamação no calcanhar, e foi operada pelo doutor Espanhol, tendo grande melhora nos polegares e cura completa no calcanhar. Mas um dia, ao sentar, sentiu uma dor muito forte em sua coluna lombar. “Passei por um tratamento realizado pela Shellyana, que colocou uma ‘gaiola’ na minha coluna, resolvendo o problema”, declarou.
Múltiplos tratamentos cirúrgicos
A senhora Alegra Kosminsky, 70 anos, frequentadora e voluntária na Casa do Consolador, também passou pelos dois tipos de cirurgias. Primeiro, foi operada de um grande cisto no ovário pelo doutor Espanhol. O caso dela tinha indicação de cirurgia física, mas ela preferiu, antes, ser submetida ao procedimento espiritual, já que sua filha Anna havia sido bem-sucedida com o mesmo tratamento [Veja caso acima]. Alegra conta que sentiu movimentos em seu abdômen e o cisto reduziu de tamanho, como comprovaram ultrassonografias e tomografias, a ponto de seu médico dizer que ela não precisava mais da intervenção cirúrgica. Há pouco, Alegra sofreu uma queda e fraturou duas costelas. O ortopedista que a atendeu explicou que não adiantava enfaixar, porque somente o tempo curaria as fraturas, e pediu a ela que não fizesse esforço por um bom tempo. A paciente se submeteu a um tratamento com a pleiadiana Shellyana e relata ter sentido “mexerem nas minhas costelas” e que depois sentiu “uma queimação muito forte, como se cauterizassem alguma coisa dentro de mim”. Alegra ainda ficou alguns dias com dor, mas esta cessou completamente em curtíssimo tempo. Na radiografia de controle que realizou, não existiam mais sinais de fraturas e o médico brincou com ela, dizendo-lhe que tinha ossos de jovem.
Outra paciente também recebeu tratamento extraterrestre. A senhora Rosana [Nome fictício], 60 anos e mãe de um ginecologista, foi à Casa do Consolador em busca de ajuda para um tumor de mama classificado como lesão suspeita pela mamografia — pelo método de classificação médica Birads IV, tinha lesão sugestiva de malignidade. Rosana sofreu uma cirurgia espiritual, deixando de apresentar expurgo de secreção pelo mamilo. Logo depois, passou pela cirurgia transdimensional. Na semana seguinte, foi feita nova mamografia, que mostrava, agora, um pequeno nódulo de características benignas — pelo método de classificação médica Birads II, sugestivo de benignidade. Seu filho faz controle constante no estado da mãe, não encontrando qualquer mudança em seu quadro clínico. Segundo Rosana, a cirurgia transdimensional foi “um fogareiro aceso”.
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