O History Channel, havendo providenciado a vinda de Giorgio Tsoukalos ao Brasil para promover a nova temporada de Alienígenas do Passado, sua série de enorme sucesso, convidou a Revista UFO para participar do debate realizado com ele, no espaço Villagio JK na Vila Olímpia. O editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, foi o mediador do evento que ainda teve a participação de Thiago L. Ticchetti, Toni Inajar Kurowski, Brien Foerster e André de Pierre. Após a entrada e apresentação de todos no palco Giorgio, respondendo a uma pergunta de Gevaerd, afirmou que sua avó foi uma influência fundamental para que ele se dedicasse aos mistérios do passado, já que costumava ler para ele o livro Eram os Deuses Astronautas? de Erich von Däniken, e Atlantis de Edgar Cayce. Quando adolescente ele redescobriu esses livros e iniciou a trajetória que o tornou uma celebridade mundial.
Gevaerd, em determinado momento, perguntou o que Giorgio gostaria de destacar, como os locais que mais chamam sua atenção e dos quais mais ele gosta de falar. O astro de Alienígenas do Passado destacou uma descoberta feita na Amazônia, de megálitos que apresentam grande semelhança com Stonehenge, na Inglaterra. Do Brasil Tsoukalos destacou a Pedra do Ingá, no Piauí, coberta com inúmeros caracteres ainda não decifrados. Ele ainda apontou que os arqueólogos não sabem ainda qual foi a cultura responsável pela Pedra do Ingá, e que muitos dos desenhos que podem ser vistos nela se assemelham a alienígenas. Sobre o local que mais aponta para visitas extraterrestres no passado Tsoukalos destacou Puma Punku, próximo ao Lago Titicaca na Bolívia, parte do sítio arqueológico de Tiahuanaco.
As pedras que compõe as muralhas, feitas de arenito vermelho e algumas com 75 toneladas, cujo transporte sem alta tecnologia a mais de 3.500 m de altitude seria impraticável. Outra pedra utilizada é o andesito, pedra vulcânica extremamente dura, cujo corte não seria possível com as ferramentas encontradas no local, de ferro e cobre. A seguir cada um dos participantes falou sobre seu trabalho e fez uma pergunta a Tsoukalos, sendo o primeiro André de Pierre. Ele mencionou o caminho de Peabiru, que cruza boa parte do Brasil e foi construído por um gigante chamado Sumé, que civilizou os indígenas. De Pierre perguntou o que Giorgio poderia falar a respeito. Tsoukalos confessou não conhecer o enigma de Peabiru, mas incentivou o estudo desse e outros enigmas, relatando que há casos semelhantes em outros lugares.
DEBATE SOBRE A PRESENÇA ALIENÍGENA NO REMOTO PASSADO
Depois falou Brien Foerster, que questionou a respeito dos crânios alongados encontrados em Nazca. Giorgio respondeu mencionando a tradição de muitos povos de enfaixar cabeças de crianças recém-nascidas para produzir esses formatos. Ele disse que os nativos afirmam fazer isso para imitar os deuses, porém afirmou que existem alguns que podem ser apontados como alienígenas. Thiago Ticchetti, coeditor da Revista UFO e presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos, questionou Tsoukalos a respeito da construção das pirâmides e como os egípcios conseguiam iluminar seu interior, que não mostra vestígios da presença de tochas.
Ele respondeu lembrando-se de uma gravação pelo History na Câmara do Rei na Grande Pirâmide em 2001, quando as luzes usadas falharam. Giorgio conta que tentou acender seu isqueiro, porém foi difícil acendê-lo, mostrando conforme Tsoukalos a pouca quantidade de oxigênio dentro da Grande Pirâmide. Ele devolveu perguntando se os antigos já conheciam a luz elétrica, comentando sobre vários objetos antigos que poderiam ser pilhas. Giorgio aproveitou para comentar a acusação de que a teoria dos antigos astronautas acaba por diminuir os feitos da humanidade, e disse que somos uma espécie que já fez realizações fantásticas, graças a educação e aos professores. Tsoukalos acrescentou que essa teoria aponta que nossos professores podem ter sido os extraterrestres, há muito tempo, lembrando dos antigos mitos.
Também coeditor da Revista UFO, Toni Inajar Kurowski retomou o assunto da Pedra do Ingá, analisada por um arqueólogo italiano chamado Gabriele Baraldi, que chegou à conclusão de que muitas inscrições se assemelham aos símbolos da Ilha de Páscoa e também ao alfabeto hitita, povo que habitou a atual Turquia. Toni comentou que as inscrições parecem ter sido moldadas por um processo que tornou a pedra macia, e que o idioma dos índios Tupi seria aparentado com o hitita. Estudioso da Atlântida, Baraldi relacionou a Pedra do Ingá ao desaparecimento dessa civilização, cujos sobreviventes teriam migrado para o Brasil. Sobre esse tema Giorgio afirmou que era a primeira vez que ouvia o tema, e afirmou que há muitos exemplos de similaridades entre idiomas e escritas de povos antigos por todo o globo. Ele exemplificou mencionando artefatos encontrados em Tiahuanaco, que exibem símbolos muito semelhantes aos encontrados na antiga Suméria. O debate se prolongou sobre diversos outros assuntos e pode ser conferido nos links abaixo. Já a nova temporada de Alienígenas do Passado estreia na quarta-feira, 30 de agosto, às 22h40.
Confira como foi o debate neste link
Assista ao debate de Giorgio Tsoukalos e a Revista UFO clicando aqui
Confira o site do The History Channel
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Saiba mais:
Livro: Cataclismo
DVD: Pacote Completo – Extraterrestres no Passado III
Esta é a versão nacional da terceira temporada de Extraterrestres no Passado, agora com 16 episódios. A série, contendo 350 minutos de duração, apresenta as provas definitivas de que seres extraterrestres provenientes de várias origens estiveram em nosso planeta na Antiguidade e interagiram com nossos antepassados, mudando drasticamente o rumo da humanidade. Na terceira temporada de Extraterrestres no Passado, do History Channel, você verá abundantes evidências que apoiam esta afirmação e quais foram as consequências da convivência de nossa espécie com alienígenas. Os episódios são oferecidos com legendas em português, em um pacote com 4 discos em 2 estojos (cases), acomodados em um box luxuoso.