Rob Mercer tem investigado o Fenômeno UFO em Dayton, Ohio, há muitos anos, sendo um colaborador de longa data do conhecido site The Black Vault. Ele reside em Springfield, cidade a 20 minutos da conhecida Base da Força Aérea Wright Patterson, uma das mais importantes no que concerne a história da Ufologia Mundial. A literatura ufológica registra que essa foi a base escolhida para receber os destroços do UFO que caiu em Roswell em 1947, sendo esta também a base onde se localizaria o famoso Hangar 18. Finalmente, Wright Patterson foi a base do Projeto Blue Book da Força Aérea norte-americana (USAF), de 1952 a 1969.
O pesquisador Rob Mercer realizou ao longo de muitos anos vários trabalhos nas casas da área de Dayton, e teve contato com muitas pessoas que trabalhavam na base, e que também tinham interesse na questão ufológica. Dessa maneira pôde obter, ao longo do tempo, vários itens, documentação e livros relacionados ao tema, que descendentes desses militares já não tinham interesse em manter. Nos últimos anos Mercer tem buscado itens relacionados à Ufologia no site de anúncios gratuitos Craiglist, e descobriu um anúncio de vários materiais que foram de propriedade de um capitão da USAF que trabalhou no Blue Book. Os itens estavam à disposição em Fairborn, Ohio, que abriga uma porção da base de Wright Patterson. Mercer se deslocou até lá e analisou o material, terminando por adquiri-lo após se convencer de sua autenticidade.
Analisando a documentação um nome foi encontrado, aparecendo em muitos dos arquivos. Rob Mercer descobriu que o militar era residente em Dayton, localizou uma antiga casa que fora vendida poucos meses antes, e depois de mais consultas o pesquisador conseguiu entrar em contato com o militar, agora reformado. Terminaram por ter uma longa conversa, na qual o oficial comentou como era fã de ficção científica na juventude, sua entrada na Força Aérea e designação para o Blue Book. Ele afirmou ter o desejo de provar que a Terra estava sendo visitada por civilizações extraterrestres, mas terminou por se convencer que quase tudo que o projeto investigava se resumia a enganos e fraudes. O militar comentou que era o caso de muitas farsas evidentes e fotos forjadas que o projeto recebia, mais o volume de papéis que deveria ser analisado para casa caso. Além disso comentou que, por volta do final dos anos 60, o Projeto Blue Book tinha uma grande carência de pessoal e recursos.
ARQUIVOS INÉDITOS FINALMENTE DISPONÍVEIS
O militar contou que entre suas obrigações havia apresentações para pessoal da Força Aérea e investigar avistamentos, além de organizar os arquivos. O projeto nunca teve um bom relacionamento com a imprensa, e frequentemente seus oficiais recebiam requerimentos de casos específicos. O militar buscou tornar o processo mais simples, copiando arquivos e os organizando em livros. Quando o Blue Book foi encerrado no início de 1970 ele desclassificou todos os arquivos, menos aqueles envolvendo a Marinha já que havia informações estratégicas neste. O oficial enviou os arquivos para a Base Maxwell da Força Aérea. Após se convencer do interesse de Mercer o militar lhe entregou mais quatro caixas contendo livros, fotos, arquivos, memorandos, regras e regulamentos além de outros itens, tudo desclassificado. Alguns dos arquivos eram originais, outros cópias produzidas para a imprensa, e a maioria deveria ter sido jogada no lixo ao final do projeto, mas o oficial os manteve como recordação.
Confira os documentos do Projeto Blue Book no site The Black Vault
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.